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AV2 PROVA D PENAL II .docx

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19/11/2016	BDQ: Prova Nacional Integrada
19/11/2016	BDQ: Prova Nacional Integrada
19/11/2016	BDQ: Prova Nacional Integrada
 	D
	Nome do(a) Aluno(a):______________________________________________________
	Matrícula:________________
	Disciplina: CCJ0032 / DIREITO PENAL II
	Data: ___ /___ /______
	Período: 2016 ­ 02 / AV2
	Turma: 3013
OBSERVAÇÕES:
Leia com atenção as questões antes de responder. As questões devem ser respondidas somente à caneta azul ou preta, na folha de respostas.
Será observada uma tolerância máxima de 30 minutos para a entrada dos alunos após o início da prova. Nesse período, nenhum aluno poderá deixar a sala. Terminada a prova, o aluno deverá entregar ao professor a folha de questões e a folha de respostas, devidamente identificadas.
É proibido o uso de equipamentos eletrônicos portáteis e consulta a materiais de qualquer natureza durante a realização da prova.
Questões objetivas e discursivas que envolvam operações algébricas devem possuir a memória de cálculo na folha de respostas.
Boa prova.
	1. Questão (Cód.:33114)	(sem.:4a)	_______ de 0,50
(Juiz de Direito/PR) Sobre a aplicação da pena (CP, arts. 59 a 76), assinale a alternativa INCORRETA:
Verifica­se a circunstância agravante da reincidência quando o agente comete novo crime, mesmo que a A condenação anterior já transitada em julgado seja no estrangeiro.
Segundo o entendimento majoritário, inclusive sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, a incidência B da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.
No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na Parte Especial do Código Penal, o juiz
C	 deve levar em consideração todos os aumentos e/ou diminuições, não podendo limitar­se à causa que mais aumente ou diminua a pena.
O rol das circunstâncias atenuantes não é taxativo, eis que o Código Penal expressamente admite outras
D
hipóteses, mesmo que não previstas em lei.
	2. Questão (Cód.:582002)	(sem.:7a)	_______ de 0,50
Com relação à pena de multa, assinale a opção correta.
Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor e, caso o condenado faleça sem pagá­la será transferida e executada contra seus sucessores
Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa deverá ser paga no prazo de dez dias e será convertida em pena privativa de liberdade caso o condenado não realize o pagamento.
É vedado o pagamento da pena de multa em parcelas mensais, dada a natureza jurídica de tal espécie de sanção.
Sobrevindo ao condenado doença mental, é suspensa a execução da pena de multa.
Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor, aplicando­se­
lhe as normas da legislação relativa à dívida ativa da fazenda pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição, incidindo, nesse caso, as normas do CP.
	3. Questão (Cód.:33118)	(sem.:5a)	_______ de 0,50
Com relação à aplicação da Pena é CORRETO afirmar que: (Juiz de Direito/ MG)
a circunstância atenuante pode reduzir a pena aquém do mínimo legal, assim como a agravante pode aumentá­la além do máximo cominado.
as circunstâncias atenuantes e agravantes devem ser levadas em consideração na fixação da penabase.
se o réu é primário e de bons antecedentes, a pena deve ser fixada no mínimo legal.
é possível considerar as circunstâncias que qualificam o homicídio com as que o tornam privilegiado, desde que sejam aquelas de natureza objetiva.
	4. Questão (Cód.:594664)	(sem.:11a)	_______ de 0,50
Assinale a alternativa INCORRETA sobre as medidas de segurança:
Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos.
O tempo de internação corresponde até a cessação da periculosidade do agente, podendo prolongar­se até o fim da vida do internado.
O prazo mínimo de internação é de 1 (um) a 3 (três) anos.
O internado será recolhido a estabelecimento dotado de características hospitalares e será submetido a tratamento.
Extinta a punibilidade do agente, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta.
Questão (Cód.:683031)	(sem.:2a)	_______ de 0,50
Assinale a alternativa na qual consta o princípio regente do Direito Penal brasileiro.
A
Ofensividade
B
Personalidade
C
Imediatidade
D
Individualização da pena
E
Dignidade da pessoa humana
 	 
Questão (Cód.:50654)	(sem.:10a)	_______ de 0,50
O indivíduo de personalidade e conduta social consideradas boas, condenado a pena privativa da liberdade não superior a dois anos e ao qual não seja indicada a mera substituição por qualquer das penas previstas no art. 44, do Código Penal faz jus a:
A
Suspensão condicional da execução da pena.
B
Penas restritivas de direito.
C
Suspensão condicional do processo;
D
Livramento condicional;
Questão (Cód.:594649)	(sem.:6a)	_______ de 1,50
Desatendo ao volante em razão de conduzir seu veículo falando ao telefone celular, Roberval deixa de observar o semáforo vermelho, invadindo a preferencial. Da sua conduta resultou a morte do condutor de outro veículo automotor, Clara. Do fato Roberval foi condenado à pena de dois anos de detenção pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor (art. 302, caput, CTB), sendo­lhe fixado o regime fechado para o início de cumprimento da pena privativa de liberdade tendo em vista tratar­se de réu reincidente (conforme certidão acostada aos autos). Inconformado com a decisão, Roberval contrata os seus serviços. Apresente fundamentadamente a principal tese defensiva que favoreceria Roberval no que concerne à espécie de pena aplicada.
Resposta: Tratando­se de crime apenado com pena de detenção não poderia o magistrado ter fixado o regime inicialmente fechado para o início de cumprimento da pena de privação de liberdade. Assim, tratando­se de réu reincidente, o regime seria o semiaberto, consoante o disposto no art. 33, § 2, b, do Código Penal e a Súmula n. 269, STJ.
Questão (Cód.:660040)	(sem.:9a)	_______ de 1,50
Fale sobre as espécies de Ação Penal, detalhando suas características principais:
Resposta: São espécies de Ação Penal: a pública (incondicionada ou condicionada) e a privada (propriamente dita, personalíssima e subsidiária da pública). A Ação Penal Pública incondicionada é aquela intentada pelo Ministério Público, através da denúncia, independendo da vontade de quem quer que seja, diferentemente da Ação Pública Condicionada, que apesar de também ser proposta pelo representante ministerial, por denúncia, vincula­se à representação da vítima, seu representante legal (a qual tem prazo decadencial de 6 meses) ou do Ministro da Justiça. Já a Ação Penal Privada propriamente dita será sempre proposta pela vítima, seu representante legal ou seus substitutos processuais, através da queixa­crime, assinada por Advogado com procuração que contenha narração sucinta do fato e da autoria, se possível. Esta queixa­crime também tem prazo decadencial de 6 meses. A Ação Penal Privada personalíssima identifica­se à propriamente dita, à exceção do legitimado ativo, que é exclusivamente a vítima, não é possível a substituição processual. E, por fim, a Ação Penal Privada subsidiária da pública é aquela a ser proposta nos mesmos moldes da privada propriamente dita, porém nos casos de crime de Ação Pública em que o Ministério Público manteve­se inerte. O direito a este tipo de Ação subsidiária surge tão logo escoado o prazo do MP para a denúncia e, repetindo, diante de sua inércia.
Questão (Cód.:216774)	(sem.:16a)	_______ de 2,00
Hercílio e Arnaldo, em unidade de desígnios e fortemente armados, no dia 15 de março de 2011, por volta das 23h, invadiram a residência de Hélio e Maria Rosa, na zona rural de Nova Iguaçu de Goiás, amarraram o casal e seus dois filhos, Vitória e Lélio, de 12 e 8 anos, cerceando sua liberdade pelo período de duas horas, causando­lhes extremo temor e traumas indeléveis. Durante o referido lapsotemporal, os agentes ?vasculharam? toda a casa e separaram alguns bens que a guarneciam (televisão, aparelho de som e alguns eletrodomésticos) para posterior subtração. Findo este prazo, levaram o casal à área externa da residência, com mãos e pés amarrados, os obrigaram a se ajoelhar no gramado e desferiram­lhes dois tiros pelas costas, tendo as vítimas morrido instantaneamente. Do feito, Hercílio e Arnaldo restaram denunciados e condenados pelos delitos de latrocínio consumado (roubo seguido de morte) em concurso formal de crimes. Inconformados com a decisão proferida, interpuseram apelação criminal com vistas à reforma do julgado e conseqüente descaracterização da incidência do art.70, do Código Penal, sob o argumento de que apenas ocorrera uma subtração patrimonial e a morte de duas vítimas, o que configuraria crime único de latrocínio e não concurso formal impróprio. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema ?concurso de crimes? responda de forma objetiva e fundamentada: A pretensão dos agentes é procedente?
Resposta: A questão versa sobre a caracterização do concurso formal imperfeito de crimes, previsto no art.70, parte final, do Código Penal, face à presença de pluralidade de desígnios em relação ao bem jurídico vida, haja vista a conduta ter recaído sobre vítimas distintas. Ainda que o discente não possua maturidade acadêmica acerca da análise do delito de latrocínio, a questão tem por objetivo demonstrar que os agentes atuaram com dolo em relação a cada homicídio perpetrado, o que afastaria a caracterização de um único delito de latrocínio. Desta forma, poderá o discente desenvolver sua resposta a partir da compreensão acerca da unidade e pluralidade de condutas, desígnios autônomos (vontade e consciência), bem como do sistema de aplicação de penas (cúmulo material e exasperação). No que concerne à classificação como concurso formal perfeito (ou próprio) de crimes, continua o citado autor: ?dá­se o concurso formal perfeito (ou próprio) quando existe unidade de desígnio?. (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro.v.1. 8 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, pp.475). Por fim, cabe transcrever ementa de decisão proferida pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça utilizada para fins de elaboração do presente caso concreto, in verbis: INFORMATIVO 494. STJ. QUINTA TURMA. CONCURSO FORMAL. LATROCÍNIO.
Questão (Cód.:216780)	(sem.:16a)	_______ de 2,00
Homem é flagrado usando apenas calcinhas em Maracaju, MS (Arquivo/Maracaju Speed)
Um homem de 28 anos, flagrado pela Polícia Militar usando apenas duas calcinhas pelas ruas de Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande, terá de doar R$ 300 ao Conselho da Comunidade pela prática do ato obsceno, ocorrida em julho. Segundo o acordo judicial assinado em 12 de dezembro, o pagamento será feito em três parcelas, a serem depositadas todo dia 30 a partir de janeiro de 2012. O acusado terá ainda de comprovar o depósito perante o cartório do fórum local. A medida foi solicitada pelo Ministério Público e aceita pela Defensoria Pública. Na madrugada de 31 de julho, o homem foi abordado pela polícia após denúncias de moradores. Agentes da PM constataram que o homem estava seminu e perambulando próximo a uma pizzaria. Questionado pelos agentes sobre o motivo, ele alegou que foi expulso da casa da namorada e que ela teria ficado com todas as suas roupas. O homem apresentava escoriações no joelho e no cotovelo e foi conduzido à delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos. Ele foi interrogado pelos responsáveis do plantão e, em seguida, foi liberado depois de assinar um termo circunstanciado de ocorrência. Ele só deixou a delegacia de Maracaju após conseguir uma bermuda emprestada. Ante a notícia de jornal acima descrita, com base nos estudos realizados sobre a Pena Criminal, responda de forma objetiva e fundamentada: a sanção imposta configura­se como pena alternativa ou substitutiva à pena privativa de liberdade? Diferencie as duas medidas a partir da análise de seus requisitos e das conseqüências no caso de seu descumprimento.
Resposta: A questão versa sobre a distinção entre medidas alternativas e medidas substitutivas às penas privativas de liberdade. As primeiras são aplicáveis às infrações penais de menor potencial ofensivo, consoante o disposto no art.61, da Lei
n.9099/1995, enquanto estas, às infrações penais de médio potencial ofensivo, art.44, do Código Penal. As infrações de menor potencial ofensivo são de competência para processo e julgamento do Juizado Especial Criminal, sendo sua caracterização aferida através da pena abstrata, diferentemente do que ocorre no caso das infrações penais de médio potencial ofensivo cuja pena analisada para fins de aplicação da substituição da pena privativa de liberdade é a pena concreta, já individualizada. Acerca do tema, esclarece Luiz Regis Prado que ?a pena substitutiva não se confunde com a pena alternativa. Esta última, na realidade, é espécie de pena originária que pode ser aplicada desde o início e de forma direta. Na pena substitutiva, deve o julgador aplicar necessariamente a pena originária correspondente, no caso, a privativa de liberdade, para, em seguida, substituí­la.? (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal. v.1. 9 ed. São Paulo:Revista dos Tribunais, 2010, pp 543)
	Campus:	
 	 	 
http://simulado.estacio.br/pni.asp#	1/5
http://simulado.estacio.br/pni.asp#	1/5
http://simulado.estacio.br/pni.asp#	5/5

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