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Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos ELETROTÉCNICA Curso de Engenharia Mecânica Centro Universitário Newton Paiva Aula 03 - Dispositivos Elétricos Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Painéis Elétricos: • Proteção do operador; • Propiciar uma lógica de comando; COMANDOS ELÉTRICOS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Seccionamento: só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutenção e verificação do circuito. • Proteção contra correntes de curto-circuito: destina-se a proteção dos condutores do circuito terminal. • Proteção contra correntes de sobrecarga: para proteger as bobinas do enrolamento do motor. • Dispositivos de manobra: destinam-se a ligar e desligar o motor de forma segura, ou seja, sem que haja o contato do operador no circuito de potência, onde circula a maior corrente. SEQUÊNCIA GENÉRICA Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Comutador: • Fornecem o contato elétrico deslizante • Atuam como chave de reversão (transferindo energia de uma porção do circuito para outro). • conduzem ao circuito a tensão total de operação. DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Interruptor: equipamento que funciona abrindo ou fechando circuitos elétricos. • Chaves, botoeiras, Push Bottons DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Contato Normalmente Aberto (NA): não há passagem de corrente elétrica na posição de repouso. Desta forma a carga não estará acionada. Figura (a). • Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente elétrica na posição de repouso. Desta forma a carga estará acionada. Figura (b) • Contato Seco: contato isolado galvanicamente através do qual o usuário final fornece um circuito externo. Não passa corrente por ele. CONTATOS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Botões; • Pedais; • Alavancas; • Chaves; • Microswitches (chaves de fim de curso); CONTATOS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Contatos NA em série: função “AND” ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS • Contatos NA em paralelo: função “OR” Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Contatos NF em série: função “NOR” ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Contatos NF em paralelo: função “NAND” ASSOCIAÇÃO DE CONTATOS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos CONTATOS: SIMBOLOGIA Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Chaves sem retenção ou impulso: É um dispositivo que só permanece acionado mediante aplicação de uma força externa. Cessada a força, o dispositivo volta à situação anterior. CHAVES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Chaves com retenção ou trava: É um dispositivo que uma vez acionado, seu retorno à situação anterior acontece somente através de um novo acionamento. CHAVES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Chaves de contatos múltiplos com ou sem retenção: Existem chaves com ou sem retenção de contatos múltiplos NA e NF. CHAVES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Chave seletora: É um dispositivo que possui duas ou mais posições podendo selecionar uma ou várias funções em um determinado processo. Este tipo de chave apresenta um ponto de contato comum (C) em relação aos demais contatos. CHAVES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos CHAVES: SIMBOLOGIA Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos CHAVES: SIMBOLOGIA Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos CHAVES: SIMBOLOGIA Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Elementos fundamentais de manobra de cargas elétricas; • Permitem a combinação de lógicas no comando, bem como a separação dos circuitos de potência e comando. • Energizando-se a bobina os contatos são levados para suas novas posições permanecendo enquanto houver alimentação da bobina. RELÉS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Circuito de comando: • Interface com o operador da máquina ou dispositivo; • Geralmente, baixas correntes e/ou baixas tensões. • Em um painel de comando, as botoeiras, sinaleiras e controladores diversos ficam no circuito de comando. • Circuito de Potência: • Onde se encontram as cargas a serem acionadas, tais como motores, resistências de aquecimento, entre outras. • Geralmente, altas correntes e/ou altas tensões. RELÉS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Dispositivo de manobra mecânica usado no comando de motores e na proteção contra sobrecorrente, quando acoplado a relés de sobrecarga. • Contatores: dispositivos de manobra mecânica, acionados eletromagneticamente, construídos para uma elevada frequência de operação. • Tipos: • Contatores para motores ou principais; • Contatores auxiliares; CONTATORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Quando você desliga uma lâmpada eletrônica em sua casa: a forte carga indutiva que ela representa causa faíscas nos contatos do interruptor. Essas faíscas também são a causa da rápida deterioração dos interruptores que, em pouco tempo, começam a falhar. • Para controlar correntes intensas é preciso usar interruptores que tenham características especiais como: • Alta velocidade de fechamento e abertura dos contatos • Grande superfície dos contatos CONTATORES: FUNCIONAMENTO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Quando você desliga uma lâmpada eletrônica em sua casa: a forte carga indutiva que ela representa causa faíscas nos contatos do interruptor. Essas faíscas também são a causa da rápida deterioração dos interruptores que, em pouco tempo, começam a falhar. • Para controlar correntes intensas é preciso usar interruptores que tenham características especiais como: • Alta velocidade de fechamento e abertura dos contatos • Grande superfície dos contatos CONTATORES: FUNCIONAMENTO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos CONTATORES: FUNCIONAMENTO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos CONTATORES: FUNCIONAMENTO • Uma bobina, operada por uma baixa tensão contínua ou alternada, move um conjunto de contatos mecânicos que têm as características exigidas para o controle de correntes intensas. • NA (normalmente abertos) e NF (normalmente fechados). • NA: quando a bobina do contator se encontra desenergizada, eles permanecem desligados. Quando a bobina é energizada, os contatos são ligados. • NF: quando a bobina se encontra desenergizada, os contatos permanecem fechados. Ao ser energizada, os contatos abrem o circuito externo. • Uma mola interna garante que a ação de abertura dos contatos seja muito rápida quando a bobina é desenergizada (evitando-se o arco). Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • As elevadas correntes que são drenadas pelos equipamentos industriais, principalmente os motores de alta potência impedem que interruptores comuns sejam usados para seu controle. • De fato, além de termos uma forte carga indutiva nesses motores, suas correntes iniciais podem alcançar valores de centenas ou milhares de ampères. O arco formado na abertura dos contatos, e o efeito de repique no fechamento poderiam distribuir de forma aleatória a corrente pela superfície desses contatos causando suaqueima em pouco tempo. CONTATORES: FUNCIONAMENTO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes chamados principais e auxiliares; • Maior robustez de construção; • Possibilidade de receberem relés de proteção e existência de câmara de extinção de arco voltaico; • Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo de contator; • Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada; CONTATORES PARA MOTORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • São usados para aumentar o número de contatos auxiliares dos contatores de motores, para comandar contatores de elevado consumo na bobina, para evitar repique e para sinalização. • Tamanho físico variável conforme o número de contatos; • Potência do eletroímã praticamente constante; • Corrente nominal de carga máxima de 10A para todos os contatos; • Ausência de necessidade de relé de proteção e de câmara de extinção. CONTATORES AUXILIARES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Terminais da bobina: Identificação por letras (“a1”-“a2” ou “a”-“b”); • Contatos principais: números unitários, de 1 a 6; • Letra L para terminais ligados a fonte; • Letra T para terminais ligados a carga; • Contatos auxiliares: identificação por dezenas; • Final 1 e 2 para contatos NF; • Final 3 e 4 para contatos NA; • Final 5 e 6 para contatos NF retardados na abertura; • Final 7 e 8 para contatos NA adiantados no fechamento CONTATORES: NORMA DIN EM 50011 Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Especificação: • Tensão nominal, Frequência e Corrente nominal; • Número mínimo de manobras; • Tensão nominal da bobina; • Número de contatos: NA e NF • Exemplo: Contator magnético tripolar para motor de 50cv/380V, tensão nominal de 500V, corrente nominal de 75A, número mínimo de 50000 manobras, com bobina para tensão de 220V, frequência de 60Hz, com contatos 2NA e 2 NF. CONTATORES: ESPECIFICAÇÃO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos CONTATORES: SIMBOLOGIA Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos ACIONAMENTO COM RETARDO NA INICIALIZAÇÃO • Time-on-Delay Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos ACIONAMENTO COM RETARDO NO DESLIGAMENTO • Time-off-Delay Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos ACIONAMENTO COM CONTATOR DE PULSOS • O número de pulsos deve ser uma variável de entrada, definida pelo usuário ou pela rede. Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Comando à distância; • Elevado número de manobras; • Grande vida útil mecânica; • Pequeno espaço para montagem; • Garantia de contato imediato; • Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para o contator. CONTATORES: VANTAGENS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos INVERSÃO DE LÓGICA Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos MEMORIZAÇÃO (SELO LÓGICO) Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • A durabilidade mecânica de um contator é o número mínimo de operações que o contator pode efetuar sem corrente de carga. É um valor da ordem de 10 a 15 milhões de operações e é um dado indicado no catálogo do fabricante. • A durabilidade elétrica de um contator é o número de operações que o contator pode executar, função da frequência de manobras e da categoria de emprego. Fornecido pelo fabricante através de gráficos de estimativa e nomograma. DURABILIDADE Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Os defeitos mecânicos são provenientes da própria construção do dispositivo, das condições de serviço e do envelhecimento do material. • Lubrificação deficiente; • Formação de ferrugem; • Temperaturas muito elevadas; • Molas inadequadas; • Trepidação no local da montagem. CONTATORES: DEFEITOS MECÂNICOS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • O princípio de funcionamento dos contatores é idêntico ao dos relés; • Dispositivo de manobra (mecânico) de operação não manual, que tem uma única posição de repouso e é capaz de estabelecer (ligar), conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, inclusive sobrecargas de funcionamento previstas. RELÉS X CONTATORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Dispositivo que tem por função a manobra de abertura ou desligamento dos condutores de uma instalação elétrica. • Finalidade: quando aberta, é a manutenção da instalação desligada. • Por norma, seu estado (ligada ou desligada) deve ser visível externamente com clareza e segurança. SECCIONADORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Esse dispositivo de comando é construído de modo a ser impossível que se ligue (feche) por vibrações ou choques mecânicos, só podendo portanto ser ligado ou desligado pelos meios apropriados para tais manobras. • No caso de chave seccionadora tripolar, esta deve garantir o desligamento simultâneo das três fases. SECCIONADORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos As seccionadoras podem ser construídas de modo a poder operar: • sob carga - então denominada interruptora. A chave é quem desligará a corrente do circuito, sendo por isso dotada de câmara de extinção do arco voltaico que se forma no desligamento e de abertura e fechamento auxiliados por molas para elevar a velocidade das operações. SECCIONADORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos As seccionadoras podem ser construídas de modo a poder operar: • sem carga – neste caso o desligamento da corrente se fará por outro dispositivo, um disjuntor, de modo que a chave só deverá ser aberta com o circuito já sem corrente. Neste caso a seccionadora pode ter uma chave NA auxiliar que deve desliga o disjuntor antes que a operação de abertura da chave seja completada. SECCIONADORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Especificação: • Tensão nominal; • Corrente nominal; • Corrente presumida de curto-circuito; • Fusível máximo admitido; • Acionamento (manual, rotativo ou motorizado); • Contatos auxiliares (se necessário); • Operação (em carga ou a vazio); • Vida mecânica mínima (se necessário); • Frequência nominal. • Exemplo: Chave seccionadora tripolar, comando simultâneo, abertura em carga, tensão nominal de 500V, corrente nominal de 250A, acionamento manual rotativo, sem contatos auxiliares. SECCIONADORES: ESPECIFICAÇÃO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos SECCIONADORES: SIMBOLOGIA Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Todos os condutores fase de uma instalação devem ser protegidos, por um ou mais dispositivos de seccionamento automático, contra sobrecorrentes (sobrecargas e curtos-circuitos). • Esses dispositivos devem interromper as sobrecorrentes antes que elas possam danificar, devido aos seus efeitos térmicos e mecânicos, a isolação, conexões e outros materiais próximos aos condutores. • Destaca-se que a proteção dos condutores realizada de acordo com este item não garante necessariamente a proteção dos equipamentos ligados a esses condutores. SECCIONAMENTO & PROTEÇÃO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • A detecção de sobrecorrentes deve ser prevista em todos os condutores fase e deve provocar o seccionamento do condutor em que a corrente for detectada, não precisando, necessariamente, provocar o seccionamento dos outros condutores fase. • Se o seccionamento de uma só fase puder causar danos (Ex. motores trifásicos), devem ser tomadas medidas apropriadas para a proteção destes. SECCIONAMENTO & PROTEÇÃOEletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Dispositivos unipolares montados lado a lado, apenas com suas alavancas de manobra acopladas, não são considerados dispositivos multipolares. SECCIONAMENTO & PROTEÇÃO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Fusível é um dispositivo de proteção contra sobrecorrente que consiste em um elemento fusível (elo) ou lâmina de liga metálica de baixo ponto de fusão que se funde, por efeito Joule, quando a intensidade de corrente elétrica superar, devido a uma sobrecarga ou um curto-circuito, o valor que poderia danificar o isolamento dos condutores ou danos em outros elementos do circuito. • Dispositivo fusível compreende todas as partes constituintes do dispositivo de proteção. FUSÍVEIS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • De acordo com a aplicação, a norma IEC 60269-2-1 (NBR 11841) utiliza duas letras para a especificação dos fusíveis. A primeira letra indica em que tipo de sobrecorrente o fusível irá atuar, e a segunda, que tipo de equipamento o fusível é indicado para proteger, conforme: Por exemplo: “aM” – Fusível para proteção de motores (atuação para curto) “gL/gG” – Fusível para proteção de cabos e uso geral (atuação para sobrecarga e curto) “aR” – Fusível para proteção de semicondutores (atuação para curto) FUSÍVEIS Primeira letra Minúscula a Fusível limitador de corrente, atuando somente na presença de curto-circuito g Fusível limitador de corrente, atuando na presença tanto de curto-circuito como de sobrecarga Segunda letra Maiúscula G Proteção de linha, uso geral M Proteção de circuitos motores L Proteção de linha Tr Proteção de transformadores R Proteção de semicondutores, ultrarrápidos S Proteção de semicondutores e linha (combinado) Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Existem diversos tipos de dispositivos fusíveis no mercado; podem-se destacar três tipos bastante usuais nas instalações: fusíveis cilíndricos, D e NH. FUSÍVEIS: TIPOS Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • São utilizados na proteção principalmente de máquinas e painéis, dispondo de modelos para as instalações em geral. Devidamente aplicados, podem ser instalados, sem riscos de toque acidental durante seu manuseio, em seccionadoras fusíveis padrão DIN. FUSÍVEIS CILÍNDRICOS (CARTUCHOS) Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • São utilizados na proteção principalmente de máquinas e painéis, dispondo de modelos para as instalações em geral. Devidamente aplicados, podem ser instalados, sem riscos de toque acidental durante seu manuseio, em seccionadoras fusíveis padrão DIN. • Os fusíveis cilíndricos possuem categorias de utilização gG e aM, com correntes nominais de 1 a 100 A. Disponíveis em três tamanhos diferentes e capazes de atuar em redes de tensão nominal até 500 VCA, apresentam alta capacidade de interrupção (100 kA) em um equipamento extremamente compacto. FUSÍVEIS CILÍNDRICOS (CARTUCHOS) Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos FUSÍVEIS CILÍNDRICOS Fusíveis cilíndricos categoria de utilização gG/aM Bases para fusíveis cilíndricos Dim. (mm) Corrente nominal (A) Dim. (mm) Corrente nominal (A) Dim. (mm) Corrente nominal (A) Dim. (mm) Corrente nominal (A) Número de polos Seção dos condutores (mm) 10 × 38 1 14 × 51 2 22 × 58 8 10 × 38 32 1 2,5 a 16 2 4 10 2 4 6 12 3 6 8 16 3 +N 8 10 20 14 × 51 50 1 2,5 a 25 10 12 25 2 12 16 32 3 16 20 40 3 + N 20 25 50 22 × 58 100 1 4 a 50 25 32 63 2 32 40 80 3 50 100 3 + N Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Os fusíveis D são utilizados na proteção de curto-circuito em instalações elétricas; são bastante seguros, permitindo o seu manuseio, sem riscos de choque acidental. A Figura abaixo mostra um fusível D com seus respectivos acessórios. O parafuso de ajuste, instalado entre a base e o fusível, impede a substituição do fusível por outro de valor superior de corrente. FUSÍVEIS TIPO D Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Os fusíveis tipo D possuem categoria de utilização gL/gG, e são encontrados em três tamanhos (DI, DII e DIII). Atendem as correntes nominais de 2 a 100 A. Os valores das correntes nominais dos fusíveis de tamanho DII e DIII, normalmente possuem as seguintes capacidades de interrupção: • até 20 A: 100 kA • de 25 a 63 A: 50 kA/70 kA FUSÍVEIS TIPO D Tamanho Corrente nominal (A) DII 2 4 6 10 16 20 25 DIII 35 50 63 Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Os fusíveis NH são aplicados na proteção de sobrecorrentes de curto- circuito em instalações elétricas industriais. Possuem categoria de utilização gL/gG, e são apresentados em seis tamanhos diferentes. Atendem correntes nominais de 6 a 1250 A. São fusíveis limitadores de corrente e possuem elevada capacidade de interrupção: 120 kA em até 690 VCA. FUSÍVEIS TIPO NH Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • O uso de punho saca fusível garante o manuseio seguro na montagem ou substituição dos fusíveis. Os fusíveis NH são encontrados numa ampla faixa de valores de energia de fusão e interrupção, facilitando a determinação da seletividade e coordenação de proteção. Atendem às normas IEC 60269 e NBR 11841. FUSÍVEIS TIPO NH Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos (a) Tensão de alimentação: baixa tensão ou alta tensão; (b) Característica de desligamento: efeito rápido ou retardado • Fusível de efeito rápido: destina destina-se a circuitos em que a variação da corrente entre a partida e o regime normal de funcionamento é pequena (ex.: cargas resistivas, cargas que funcionam com semicondutores); • Fusível de efeito retardado: destina-se a circuitos em que a corrente de partida é várias vezes superior à corrente nominal (ex.: motores). FUSÍVEIS: CARACTERIZAÇÃO Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos FUSÍVEIS: CURVA TEMPO X CORRENTE Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos FUSÍVEIS: CURVA TEMPO X CORRENTE Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Numa instalação elétrica residencial, comercial ou industrial, deve-se garantir o bom funcionamento do sistema em quaisquer condições de operação, protegendo as pessoas, os equipamentos e a rede elétrica contra acidentes provocados por alteração de correntes (sobrecorrentes ou curto-circuito). • Os disjuntores termomagnéticos em caixa moldada são construídos de modo a atender às exigências da norma NBR 5361:1998, através de um disparador térmico bimetálico de sobrecargas, ou de um disparador magnético de alta precisão. DISJUNTORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Proteção conta correntes de sobrecarga: para o dimensionamento de dispositivo de proteção contra correntes de sobrecarga, as seguintes condições devem ser satisfeitas: 1) IB ≤ IN 2) IN ≤ IZ 3) I2 ≤ 1,45 IZ DISJUNTORES em que: • IB = corrente de projeto do circuito; • IN = corrente nominal do dispositivo de proteção; • IZ = capacidade de condução de corrente de condutores vivos, de acordo com o tipo de instalação; • I2 = corrente convencional de atuação dos dispositivos de proteção em função de IN. Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Proteção conta correntes de curto-circuito: Devem ser previstos dispositivos de proteção para interromper toda corrente de curto-circuito nos condutores dos circuitos, antes que os efeitos térmicos e mecânicos dessacorrente possam tornar-se perigosos aos condutores e suas ligações. DISJUNTORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Para tanto, as características dos dispositivos de proteção contra curtos- circuitos devem atender às seguintes condições: a) Sua capacidade de interrupção deve ser, no mínimo, igual à corrente de curto-circuito presumida no ponto da instalação, ou seja: • Iint ≥ Icc onde • Iint = capacidade de interrupção do dispositivo de proteção; • Icc = corrente de curto-circuito presumida no ponto de aplicação do dispositivo de proteção. DISJUNTORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Um dispositivo com capacidade inferior é admitido, se outro dispositivo com capacidade de interrupção necessária for instalado a montante. Nesse caso, as características dos dois dispositivos devem ser coordenadas de tal forma que a energia que eles deixam passar não seja superior à que podem suportar, sem danos, o dispositivo situado a jusante e as linhas protegidas por esse dispositivo. • OBS: 1 )um componente estar a montante significa que ele está antes do outro em questão, mais perto da fonte de energia. 2) um componente estar a jusante significa que ele está depois do outro em questão, mais perto da carga final. DISJUNTORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos b) A integral de Joule que o dispositivo deixa passar deve ser inferior ou igual à integral de Joule necessária para aquecer o condutor, desde a temperatura máxima para o serviço contínuo até a temperatura limite de curto-circuito, indicado pela expressão seguinte: em que: • ∫ i2 dt = integral de Joule que o dispositivo deixa passar em (ampères)2 x s; • K2S2 = integral de Joule para aquecimento do condutor desde a temperatura máxima em serviço contínuo até a temperatura de curto-circuito, admitindo o aquecimento adiabático (sem troca de calor com o ambiente) DISJUNTORES t 2 2 2 0 i tdt k s Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • K = 115 para condutores de cobre com isolação de PVC; • K = 135 para condutores de cobre com isolação EPR e XLPE; • K = 74 para condutores de alumínio com isolação em PVC; • S = 87 para condutores de alumínio com isolação EPR ou XLPE; • S = seção em mm2. DISJUNTORES Eletrotécnica Prof. Ricardo Martins Ramos • Para curtos-circuitos de qualquer duração, em que a assimetria da corrente não seja significativa, e para curtos-circuitos assimétricos de duração 0,1s < t < 5s, pode-se escrever: • I2t < K2S2 onde • I = corrente de curto-circuito presumida, em A; • t = duração do curto-circuito em segundos. • OBS: A corrente nominal do dispositivo de proteção contra curtos-circuitos pode ser superior à capacidade de condução de corrente dos condutores do circuito. DISJUNTORES
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