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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS I-

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Série energia – geração, TranSmiSSão e DiSTribuição
INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS 
INDUSTRIAIS
volume 1
Série energia – geração, tranSmiSSão e diStribuição
INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS 
INDUSTRIAIS
volume 1
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – DIRET
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
Conselho Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente 
SENAI – Departamento Nacional
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor Geral
Gustavo Leal Sales Filho
Diretor de Operações
Série energia – geração, tranSmiSSão e diStribuição
INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS 
INDUSTRIAIS
volume 1
SENAI 
Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial 
Departamento Nacional
Sede 
Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto 
Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-9001 
Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
© 2018. SENAI – Departamento Nacional
© 2018. SENAI – Departamento Regional da Bahia
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, me-
cânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, 
por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela Equipe de Inovação e Tecnologias Educacionais do 
SENAI da Bahia, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada 
por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
SENAI Departamento Nacional 
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
SENAI Departamento Regional da Bahia 
Inovação e Tecnologias Educacionais – ITED
FICHA CATALOGRÁFICA
S491i
 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
 Instalações elétricas industriais / Serviço Nacional de Aprendizagem 
 Industrial, Departamento Nacional, Departamento Regional da Bahia. - 
 Brasília: SENAI/DN, 2018.
 154 p.: il. - (Série Energia - Geração, Transmissão e Distribuição).
 ISBN 978-855050293-9
 1. Instalações elétricas. 2. Acionamentos elétricos. 3. Aterramentos elétricos. 
 4. Condutores elétricosI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento 
 Regional da Bahia. II. Título. III. Série.
 CDU: 621.32
lista de ilustrações
Figura 1 - Condutores elétricos ...................................................................................................................................17
Figura 2 - Fio elétrico ......................................................................................................................................................18
Figura 3 - Barramento elétrico .....................................................................................................................................18
Figura 4 - Cabo elétrico .................................................................................................................................................19
Figura 5 - Painel elétrico com fios e cabos elétricos ............................................................................................20
Figura 6 - Exemplo de simbologia e padrão de cores .........................................................................................22
Figura 7 - Aplicações específicas de fios e cabos ..................................................................................................24
Figura 8 - Cabo elétrico com isolação .......................................................................................................................25
Figura 9 - Curto-circuito em painel elétrico ...........................................................................................................26
Figura 10 - Exemplo de consequência de um condutor mal colocado ........................................................27
Figura 11 - Exemplo de emenda malfeita ...............................................................................................................28
Figura 12 - Exemplo de emenda prolongada ........................................................................................................28
Figura 13 - Conectores ...................................................................................................................................................29
Figura 14 - Dispositivos de manobra e proteção ..................................................................................................33
Figura 15 - Tipos de botoeiras .....................................................................................................................................34
Figura 16 - Identificação dos terminais dos contatos NA e NF dos botões .................................................36
Figura 17 - Contator energizado e desenergizado ..............................................................................................37
Figura 18 - Partes de um contator ..............................................................................................................................39
Figura 19 - Critérios de escolha de um contator ...................................................................................................39
Figura 20 - Simbologia e norma de um contator de potência ........................................................................40
Figura 21 - Simbologia e norma de um contator auxiliar ..................................................................................40
Figura 22 - Contator ........................................................................................................................................................41
Figura 23 - Representação da identificação de um contator auxiliar ............................................................42
Figura 24 - Simbologia representando a bobina de um contator ..................................................................42
Figura 25 - Terminais de alimentação da bobina de um contator..................................................................43
Figura 26 - Estrutura simplificada de um relé ........................................................................................................46
Figura 27 - Sinalizadores ................................................................................................................................................48
Figura 28 - Simbologia luminosa e sonora .............................................................................................................49
Figura 29 - Sensores fim de curso de contato mecânico ...................................................................................50
Figura 30 - Chaves fim de curso para aplicações normais e para aplicações de segurança .................51
Figura 31 - Simbologia e identificação dos componentes de uma chave fim de curso .........................52
Figura 32 - Tipos de sensores .......................................................................................................................................53
Figura 33 - Simbologia genérica para sensores ....................................................................................................54
Figura 34 - Elementos de um relé sobrecorrente .................................................................................................56
Figura 35 - Simbologia aplicada para relés térmicos ..........................................................................................56
Figura 36 - Relé térmico ou de sobrecarga .............................................................................................................58
Figura 37 - Fusível NH e dispositivo para inserção e retirada ...........................................................................61Figura 38 - Fusível Diazed e partes que compõem o conjunto com o porta-fusível ...............................61
Figura 39 - Simbologia de fusível ...............................................................................................................................62
Figura 40 - Efeitos térmicos e magnéticos de um disjuntor .............................................................................64
Figura 41 - Sobrecorrente proteção térmica e curto-circuito proteção magnética .................................64
Figura 42 - Disjuntor DR .................................................................................................................................................66
Figura 43 - Disjuntor motor ..........................................................................................................................................67
Figura 44 - Simbologia e norma disjuntor motor .................................................................................................67
Figura 45 - Placa de um motor trifásico ...................................................................................................................72
Figura 46 - Curva da corrente de partida (pico) x tempo ..................................................................................73
Figura 47 - Diagrama de força e de comando de uma partida direta ...........................................................75
Figura 48 - Partida direta com reversão diagrama de força e de comando ................................................76
Figura 49 - Diagrama de potência estrela triângulo ............................................................................................79
Figura 50 - Fechamento em estrela ...........................................................................................................................80
Figura 51 - Fechamento em triângulo ......................................................................................................................80
Figura 52 - Diagrama de comando, partida estrela triângulo ..........................................................................81
Figura 53 - Circuito de potência estrela triângulo com reversão ....................................................................83
Figura 54 - Diagrama de comando estrela triângulo com reversão ..............................................................84
Figura 55 - Diagrama de potência partida série e paralelo ...............................................................................86
Figura 56 - Diagrama de comando da partida série e paralelo .......................................................................87
Figura 57 - Diagrama de potência e de comando da partida autotransformador ...................................89
Figura 58 - Diagrama de comando da partida autotransformador ...............................................................90
Figura 59 - Diagrama de potência e de comando da partida compensada com reversão ...................92
Figura 60 - Frenagem por contracorrente ...............................................................................................................95
Figura 61 - Frenagem por injeção CC ........................................................................................................................96
Figura 62 - Soft starter .....................................................................................................................................................98
Figura 63 - Esquema simplificado da ponte e do sistema de controle de um soft starter .....................99
Figura 64 - Conversor AC para DC que possui um inversor de frequência .............................................. 104
Figura 65 - Inversores de frequência ...................................................................................................................... 105
Figura 66 - Blocos do inversor de frequência ...................................................................................................... 106
Figura 67 - Circuito de um inversor de frequência ............................................................................................ 108
Figura 68 - Componentes de um sistema de aterramento ............................................................................ 116
Figura 69 - Estrutura geométrica de distribuição das hastes ........................................................................ 120
Figura 70 - Sistema TN ................................................................................................................................................. 121
Figura 71 - Sistema TN-C............................................................................................................................................. 121
Figura 72 - Sistema TN-C-S ......................................................................................................................................... 122
Figura 73 - Sistema TT ................................................................................................................................................. 123
Figura 74 - Sistema IT ................................................................................................................................................... 123
Figura 75 - Motores de indução trifásicos ............................................................................................................ 129
Figura 76 - Detalhes de um rotor gaiola de esquilo ......................................................................................... 130
Figura 77 - Rotor bobinado de um motor assíncrono ..................................................................................... 130
Figura 78 - Partes construtivas de um motor de indução trifásico ............................................................. 131
Figura 79 - Estator assíncrono .................................................................................................................................. 132
Figura 80 - Rotor ............................................................................................................................................................ 132
Figura 81 - Curva conjugado x Rotação ................................................................................................................ 134
Quadro 1 - Tabela padrão de cor para botoeiras ...................................................................................................35
Quadro 2 - Padrão para cores de sinalizadores ......................................................................................................47
Figura 82 - Plaqueta de identificação de motor de indução trifásico ........................................................ 135
Figura 83 - Ligações do motor monofásico de fase auxiliar .......................................................................... 137
Figura 84 - Ligação triângulo e estrela em motor com 6 terminais ............................................................ 138
Figura 85 - Esquemas de ligações de motor com 9 terminais ...................................................................... 139
Figura 86 - Ligações para os motores trifásicos de 12 terminais ................................................................. 140
Figura 87 - Esquema do bobinado de motor com enrolamentos separados ......................................... 141
Figura 88 - Esquema do bobinado do motor Dahlander ............................................................................... 142
Figura 89 - Esquema do bobinado do motor de tripla velocidade ............................................................. 142
Figura 90 - Perdas nos motores elétricos assíncronos ..................................................................................... 143
Sumário
1 Introdução ........................................................................................................................................................................132 Condutores elétricos industriais ...............................................................................................................................17
2.1 Aplicação conforme a norma da ABNT NBR 5410 ...........................................................................19
2.1.1 Padronização de cores nas instalações elétricas ...........................................................21
2.2 Tipos .................................................................................................................................................................23
2.3 Conexões ........................................................................................................................................................26
3 Dispositivos de manobra, sinalização e proteção ..............................................................................................33
3.1 Botoeiras .........................................................................................................................................................34
3.2 Contatores ......................................................................................................................................................37
3.3 Relés .................................................................................................................................................................45
3.4 Sinaleiras luminosas e sonoras ..............................................................................................................47
3.5 Comutador elétrico ou chave fim de curso ........................................................................................50
3.6 Sensores .........................................................................................................................................................52
3.7 Relés térmicos ou de sobrecarga ...........................................................................................................55
3.8 Fusíveis ............................................................................................................................................................59
3.9 Disjuntores termomagnéticos ................................................................................................................62
3.10 Disjuntor diferencial residual ................................................................................................................65
3.11 Disjuntor motor .........................................................................................................................................67
4 Acionamentos .................................................................................................................................................................71
4.1 Sistema de partida direta .........................................................................................................................73
4.2 Sistema de partida direta com reversão da rotação .......................................................................76
4.3 Sistemas de partidas indiretas ................................................................................................................78
4.4 Partida estrela triângulo sem reversão ................................................................................................78
4.5 Partida estrela triângulo com reversão ...............................................................................................83
4.6 Partida série e paralelo ..............................................................................................................................85
4.7 Partida compensadora ..............................................................................................................................88
4.8 Partida compensadora com reversão ..................................................................................................91
4.9 Frenagem por contracorrente e eletromecânica e por injeção de corrente contínua .......94
4.10 Frenagem por injeção de corrente contínua CC ............................................................................96
4.11 Acionamentos com chave soft starter ...............................................................................................98
4.12 Acionamento com inversor de frequência ................................................................................... 104
5 Aterramentos de instalações elétricas industriais .......................................................................................... 115
5.1 Aterramento de instalações elétricas industriais conforme a ABNT NBR 5410 ................ 118
5.2 Sistemas de aterramentos ..................................................................................................................... 120
5.3 Seccionamento automático ................................................................................................................. 125
6 Motor de indução (assíncrono) .............................................................................................................................. 129
6.1 Componentes ............................................................................................................................................ 131
6.2 Funcionamento ......................................................................................................................................... 133
6.3 Características ............................................................................................................................................ 134
6.4 Dimensionamento ................................................................................................................................... 135
6.5 Ligações dos motores assíncronos trifásicos.................................................................................. 136
6.5.1 Tipos de ligações .................................................................................................................... 137
6.6 Motores trifásicos de múltiplas velocidades .................................................................................. 141
6.7 Funcionamentos em vazio e em carga ............................................................................................. 143
Referências ........................................................................................................................................................................ 147
Minicurrículo do autor .................................................................................................................................................. 149
Índice .................................................................................................................................................................................. 151
Introdução
1
Prezado aluno,
É com grande satisfação que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) traz o 
livro didático de Instalações Elétricas Industriais, volume 1.
Esta unidade curricular está dividida em dois livros. No primeiro volume, aprenderemos 
sobre condutores, dispositivos diversos dos circuitos elétricos, formas e técnicas de aciona-
mentos elétricos, técnica de segurança dos sistemas de aterramentos e sobre os motores de 
indução que são, atualmente, a principal fonte de “força” para o funcionamento das máquinas 
e equipamentos que constituem o meio produtivo industrial.
Este livro tem como objetivo levar o aluno a desenvolver fundamentos técnicos dentro das 
aplicações das instalações elétricas das áreas industriais, sendo fundamentais por constituir 
elementos que fazem das máquinas e equipamentos o meio de produção de bens e produtos 
necessários e indispensáveis para a nossa vida, assim como desenvolver capacidades sociais, 
organizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundo do trabalho.
Neste primeiro volume iniciaremosos estudos compreendendo o que são condutores elé-
tricos, “os caminhos” que são percorridos pela eletricidade, desde a fonte de geração, até os 
elementos de atuação ou de produção de trabalho. Nos capítulos a seguir veremos as nor-
mas técnicas aplicadas às instalações elétricas de baixa tensão, regulamentadas pela ABNT, 
constituindo a área prática e técnica na sua aplicação. Conheceremos a funcionalidade dos 
dispositivos elétricos preparando as competências específicas para formação do técnico em 
eletrotécnica, uma vez que as ações de um profissional mal qualificado podem gerar impactos 
negativos e danos relacionados a sua própria saúde e segurança como também a de outros 
envolvidos que estão diretamente ou indiretamente ligados aos negócios da empresa. Além 
disso, vai aprender a interpretar a lógica de comandos elétricos, passando em cada dispositivo 
de manobra ou de proteção, que serão comandados em circuitos de força e de potência re-
gistrados e ligados às “cargas”, que são os elementos finais dos circuitos elétricos. Você vai se 
deparar com numeração, simbologias, diagramas e técnicas que ressaltam a importância do 
conhecimento e técnicas mais utilizadas pelos eletrotécnicos industriais.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I14
Por fim, esta unidade curricular servirá para você desenvolver as habilidades necessárias para tornar-se 
apto a enfrentar os desafios que são encontrados no dia a dia de quem trabalha na área industrial. Que-
remos que você se preocupe com sua qualidade de vida e com os resultados que uma perfeita instalação 
elétrica possa trazer a funcionalidade de máquinas, iluminação e outros fatores técnicos agregados ao seu 
conhecimento profissional. 
Os estudos desta unidade curricular lhe permitirão desenvolver: 
CAPACIDADES SOCIAIS, ORGANIZATIVAS E METODOLÓGICAS
a) Ter proatividade;
b) Ter responsabilidade;
c) Trabalhar em equipe;
d) Aplicar procedimentos técnicos;
e) Demonstrar organização;
f) Estabelecer prioridades;
g) Ter responsabilidade socioambiental;
h) Ter capacidade de análise;
i) Ter senso crítico;
j) Ter senso investigativo;
k) Ter visão sistêmica;
l) Manter-se atualizado tecnicamente;
m) Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas;
n) Cumprir normas e procedimentos;
o) Comunicar-se com clareza.
CAPACIDADES TÉCNICAS
a) Ajustar e parametrizar componentes dos sistemas elétricos;
b) Descartar resíduos em conformidade com as normas ambientais vigentes, considerando as esfe-
ras Municipal, Estadual e Federal;
c) Identificar e aplicar métodos e técnicas de instalação;
d) Identificar e aplicar técnicas de aterramento;
e) Identificar e efetuar sequência de operação;
 1 INTRODUÇÃO 15
f) Identificar normas regulamentadoras e técnicas;
g) Identificar os materiais, componentes, instrumentos, ferramentas e equipamentos;
h) Identificar sistemas elétricos;
i) Instalar circuitos elétricos conforme projeto;
j) Interpretar e montar diagramas elétricos;
k) Interpretar ordem de serviço;
l) Montar infraestrutura elétrica, conforme projeto;
m) Reconhecer princípios de eletricidade;
n) Reconhecer princípios de qualidade, segurança, saúde e meio ambiente;
o) Utilizar novas tecnologias.
Lembre-se de que você é o principal responsável por sua formação e isso inclui ações proativas, como:
a) Consultar seu professor-tutor sempre que tiver dúvida;
b) Não deixar as dúvidas para depois; 
c) Estabelecer um cronograma de estudo que você realmente cumpra;
d) Reservar um intervalo para quando o estudo se prolongar um pouco mais.
Será um grande e prazeroso desafio, que seguramente, ao se comprometer com o estudo, ter empe-
nho, força de vontade e dedicação, os resultados positivos certamente virão; e farão de você, aluno, um 
grande profissional!
Bons estudos!
Condutores elétricos industriais
2
Você já parou para pensar na função de um condutor elétrico e nas suas diversas utiliza-
ções?
A principal função de um condutor elétrico é conduzir determinado sinal ou transportar 
energia elétrica que pode ligar ou desligar uma válvula, ligar ou desligar um motor elétrico, li-
gar ou desligar alguma lâmpada ou iluminação, abrir ou fechar uma comporta, ou seja, acionar 
ou não diversos dispositivos de campo industrial1 para executar as mais diversas atividades. 
Figura 1 - Condutores elétricos
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Os condutores elétricos podem ser determinados por fios, cabos e barramentos, conforme 
veremos mais à frente. São encontrados em diferentes bitolas, ou seja, em diferentes calibres. 
Essas espessuras são definidas de acordo com as funções específicas que irão exercer em uma 
instalação elétrica. 
1Dispositivo de campo industrial: nível de chão de fábrica onde se encontra as máquinas e componentes da planta 
industrial.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I18
A depender da seção nominal (a medida da área da massa do condutor), a bitola é expressa em milíme-
tros quadrados (mm2). Os condutores elétricos deverão ser dimensionados de acordo com a necessidade 
do projeto elétrico ou instalação elétrica onde serão utilizados. Nesse contexto, as seções mais comuns 
que são utilizadas em instalações industriais ou residenciais, e que são normatizadas e comercializadas no 
Brasil, são as seguintes:
1,5 mm2 – 2,5 mm2 – 4,0 mm2 – 6,0 mm2 – 10,0 mm2 – 16,0 mm2 – 25,0 mm2
Os condutores podem ser rígidos ou flexíveis quanto ao seu manuseio, porém as características técnicas 
de resistividade e condutividade são as mesmas, sendo que os flexíveis são mais fáceis de manusear pelas 
tubulações, calhas e estruturas das instalações. 
Existem três tipos de condutores no mercado, são eles: barramento, fios e cabos. Vamos conhecer cada 
um deles:
a) Fio elétrico: é um condutor maciço, sólido, sendo constituído apenas por uma única via.
Figura 2 - Fio elétrico
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
b) Barramento: é um condutor maciço e sólido, com uma transversal retangular, muito utilizado na 
montagem de painéis elétricos.
Figura 3 - Barramento elétrico
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
c) Cabo elétrico: é um condutor formado por fios encordoados, podendo ser simples com diversos 
condutores isolados entre si.
 2 Condutores elétriCos industriais 19
Figura 4 - Cabo elétrico 
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Ao longo desse capítulo conheceremos um pouco mais sobre a aplicação dos condutores elétricos con-
forme a norma da ABNT NBR 5410, bem como os tipos e as conexões mais utilizadas na área industrial. 
Vamos lá?
2.1 aPliCaÇÃo ConForMe a norMa da aBnt nBr 5410
Vamos apresentar a você os principais detalhes da norma de instalações elétricas de baixa tensão que 
corresponde à ABNT NBR 5410.
O objetivo da ABNT NBR 5410 é estabelecer as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas 
de baixa tensão, a fim de garantir a segurança das pessoas e animais e o funcionamento adequado da ins-
talação elétrica, como também a conservação dos bens.
Devem satisfazer:
 - Proteção para choques elétricos;
 - Aterramento;
 - Dimensionamento correto para disjuntores e condutores;
 - Ensaios em instalações elétricas.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I20
Figura 5 - Painel elétrico com fios e cabos elétricos
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Salientamos que em nenhum momento podemos deixar de cumprir a ABNT NBR 5410. Além disso, é de 
extrema importância conhecer e seguir os seus fundamentos porque, caso contrário, estaremos impedin-
do a segurança das pessoas, como também o funcionamento correto da instalação no ambiente.
Acrescenta-se também, por exemplo, as normas da ABNT NBR 13534, ABNT NBR 13570 e ABNT NBR 
5418, como normas complementares à ABNT NBR 5410.
A ABNT NBR 5410 aplica-se em instalações elétricas de edificações para uso residencial, comercial, área 
industrial e serviços agrícolas, entre outras.
CURIOSIDADES
A ABNT NBR 5410 é utilizada também em áreas descobertas e externas, 
como locais de acampamentos, canteiros de obras, feiras, exposições e 
outras instalações temporárias.
(Fonte: ABNTNBR 5410, 2004, 2008).
Entretanto, vale destacar que essa norma não se aplica aos seguintes contextos:
 - Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas;
 - Redes públicas de distribuição de energia elétrica;
 - Instalações de proteção contra quedas diretas de raios;
 - Instalações em minas;
 - Instalações elétricas de tração;
 - Instalações elétricas de embarcações e aeronaves;
 - Instalações elétricas de veículos.
 2 Condutores elétriCos industriais 21
Ainda, na norma ABNT NBR 5410, encontramos citados nos itens a seguir os objetivos que se espera 
serem atingidos e que guardam relação direta com o dimensionamento e utilização correta de condutores:
4.1.1 Proteção contra choques elétricos: as pessoas e os animais devem ser protegidos 
contra choques elétricos.
4.1.2 Proteção contra efeitos térmicos: excluir qualquer risco de incêndio de materiais 
inflamáveis devido a temperaturas elevadas ou arcos elétricos.
4.1.3 Proteção contra sobre correntes: as pessoas e animais devem ser protegidos con-
tra os efeitos negativos de temperatura excessivos em que os condutores possam ser 
submetidos.
4.1.4 Circulação de correntes de falta ou corrente de curto circuito: em que os condu-
tores devem suportar essas correntes sem atingir temperaturas excessivas. (ABNT NBR 
5410, 2004, 2008).
A ABNT NBR 5410 é utilizada para baixas tensões, que correspondem a valores abaixo de 1.000 volts ou 
1 kV. 
Para as tensões iguais ou superiores a 1kV, existem algumas normas a serem utilizadas:
 - ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;
 - ABNT NBR 14039 - Instalações elétricas para média tensão de 1.0 kV a 36,2 kV;
 - ABNT NBR 5418 - Instalações elétricas em atmosferas explosivas;
 - ABNT NBR 13534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – Requisitos de 
segurança.
2.1.1 PADRONIZAÇÃO DE CORES NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Você já parou para analisar que as cores presentes nos fios e cabos das instalações elétricas possuem 
uma padronização e não são utilizadas ou aplicadas de modo aleatório?
Pois bem, para tal situação, a ABNT NBR 5410 determina que duas regras devam ser seguidas na escolha 
de cor dos fios e cabos.
Uma cor se refere ao condutor de neutro, que na maioria ou praticamente em todas as instalações 
elétricas deve ser azul claro. A outra cor diz respeito ao condutor de proteção identificado como terra, 
podendo ser verde e amarelo.
Apesar das indicações para obter vantagem e facilitar as instalações elétricas, nem todos os profissio-
nais seguem à determinação da ABNT NBR 5410 quanto à adoção das cores nos condutores ou por falta de 
conhecimento ou por desrespeito à norma, mesmo ela sendo obrigatória. 
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I22
As cores para instalações prediais seguem um padrão de cor propriamente dita e são utilizadas as se-
guintes:
a) Vermelha: condutores de fase;
b) Azul claro ou branco: neutro;
c) Verde ou verde amarelo: aterramento ou proteção;
d) Preto e demais cores: retorno de fase ou retorno de neutro.
Retorno
Fase
Neutro
Terra
TubulaçãoNeutro
Fase
Retorno
Proteção (terra)
Eletrodo embutido
na alvenaria
a) Simbologia b) Padrão de cores
Figura 6 - Exemplo de simbologia e padrão de cores
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Fios e cabos possuem a função fundamental de conduzir energia elétrica nas devidas instalações elétri-
cas industriais, residenciais, comerciais, etc. Entretanto, é de suma importância garantir a segurança dessas 
instalações respeitando a padronização de cores que identifica cada fio com sua respectiva função.
 FIQUE 
 ALERTA
Não devemos utilizar o cabo amarelo como fase quando o cabo de proteção for o 
verde amarelo (conhecido como ”brasileirinho”), pois pode haver confusão de cores e 
gerar um curto-circuito.
Já as cores para instalações industriais seguem um padrão diferente, sendo divididas por tipos de circui-
to, já que temos o circuito de força e o de comando. 
Não existe uma cor correta para diferenciar circuito de força do de comando, o importante mesmo é 
usar cores diferentes para os dois tipos. 
Por exemplo:
a) Vermelho ou preto: circuito de força;
b) Preto ou cinza: circuito de comando;
c) Azul claro ou branco: neutro no circuito de comando e de força;
d) Verde ou verde amarelo: aterramento ou proteção.
 2 Condutores elétriCos industriais 23
Ainda no ambiente industrial, quando tratamos dos chamados CCM (Central de Comando de Motores), 
normalmente os cabos de cor preta são utilizados para alimentação e distribuição dos circuitos de força. E 
quanto aos circuitos de comando e circuitos auxiliares (sinalização, por exemplo), usualmente segue-se o 
padrão europeu, onde esses circuitos são alimentados com tensões inferiores às de força (normalmente 24 
VCC) e o cabeamento utilizado para esse fim normalmente tem a cor azul escuro para o positivo (+); e para 
o negativo (-), utiliza-se um cabo azul escuro com uma faixa branca em toda sua extensão.
2.2 tiPos
Os condutores elétricos são de fundamental importância em qualquer circuito elétrico, seja residencial, 
comercial ou industrial, pois eles são responsáveis em levar a corrente elétrica que passa no circuito.
A corrente elétrica circula através da estrutura do condutor elétrico e faz com que esse se aqueça, ocor-
rendo a dissipação do calor, mais conhecido como efeito Joule, sendo muito difícil de ser evitado. Então, é 
preciso aperfeiçoá-lo através de uma seleção correta do tipo de condutor.
 SAIBA 
 MAIS
Para saber mais sobre a estrutura atômica de materiais condutores, semicondutores 
e isolantes, você pode consultar manuais de fabricantes de condutores elétricos e/ou 
buscar no seu navegador de internet a expressão fios condutores.
As características desses materiais, que são usados na fabricação e seção transversal, sempre atendem 
às condições mínimas para a utilização em um determinado tipo de circuito.
Nesse sentido, três fatores devem ser considerados na seleção de bitolas para ocorrer uma distribuição 
de força elétrica sem haver prejuízos ou danos a uma instalação elétrica:
a) O primeiro fator considerado é a perda da energia permitida. Esta perda representa a energia elé-
trica transformada em calor. O uso de condutores maiores reduz a resistência e, portanto, a perda;
b) O segundo fator corresponde à queda de voltagem que ocorre pela extensão ou pelo grande 
percurso até se chegar à carga, isso provoca variação na tensão e, consequentemente, faz reduzir 
a corrente diminuindo a potência;
c) Já o terceiro fator está relacionado à capacidade do condutor para conduzir corrente, ou seja, o 
condutor atinge em regime permanente de trabalho uma temperatura máxima devido ao calor 
dissipado ou irradiado.
Na indústria, os condutores mais utilizados normalmente são os de cobre ou alumínio, que podem ser 
isolados ou não, mas isso vai depender da aplicação de cada situação a depender do tipo de instalação 
elétrica.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I24
Vale ressaltar que alguns aspectos determinam a capacidade de corrente em um condutor e, portanto, 
é preciso levar em consideração itens como:
a) Tipo de instalação e quantidade de condutores carregados (caso de um quadro elétrico e de 
painéis);
b) Temperatura ambiente onde os condutores vão ficar expostos;
c) O tipo de instalação (aglomerada ou livre);
d) A temperatura interna que muitas vezes se torna desconhecida, se considerar para efeitos de 
um dimensionamento de 40°C exemplos, instalação de eletrocalhas (estrutura para acomodar e 
proteger fios e cabos) e alvenarias.
A imagem a seguir evidencia, de uma forma mais específica, onde devem ser aplicados os fios e os ca-
bos elétricos.
Fio
Cabo
Aplicações
São recomendados para
instalações internas �xas:
industriais, comerciais,
residenciais de luz e força,
com tensões de 450/750 V.
Aplicações
São recomendados para
instalações internas �xas:
industriais, comerciais,
residenciais de luz e força,
com tensões de 450/750 V.
Seção (mm2)
Seção (mm2)
1,5’’/ 2,5’’/ 4,0’’/ 6,0’’/10’’
2,5 | 4,0 | 6,0 | 10 | 16
25 | 35 | 50 | 70 | 95
120 | 150 | 185 | 240
Figura 7 - Aplicações específicas de fios e cabos
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Portanto, a escolha correta do material isolante que recobre um condutor elétrico é um item de extre-
ma importância para a segurança, a qualidade e o desempenho de uma instalação elétrica.
 2 Condutores elétriCos industriais 25
CABOS MÚLTIPLOS OU CABO PP
Cabos múltiplos ou cabo PP possuem esse nome por terem duas capas de PVC, uma por dentro da 
outra. É comum esse tipo de cabo ter dois ou mais condutores dentro, é flexível e bastante seguro por 
justamente possuir uma proteção a mais no fio.
São utilizados em instalações fixas, circuitos de comando, sinalização de equipamentos elétricos, subes-
tações, usinas geradoras e áreas industriais.
Figura 8 - Cabo elétrico com isolação
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Vejamos algumas das características desse tipo de condutor elétrico: 
a) Formado por fios de cobre eletrolítico;
b) Isolação em composto termoplástico à base de cloreto de polivinila (PVC/A);
c) Cobertura em composto termoplástico à base de cloreto de polivinila (PVC/ST1);
d) Muita resistência física, principalmente, para aplicações que exigem grande variações térmicas, 
trepidação, instabilidade mecânica, agitação e outros tipos de desgastes;
e) Possui flexibilidade ideal em aplicações como cobrir resistências elétricas diversas;
f) Muita resistência química, recomendável para uma grande diversidade de produtos químicos, 
por ser um material inerte;
g) Muita resistência térmica, pois suporta elevadas temperaturas, o que o torna ideal para trabalhos 
que exijam essa capacidade;
h) Robustez e durabilidade, o que acaba evitando gastos frequentes e desnecessários com reparos;
i) Facilidade de operação;
j) Possui acabamento seguro.
Sabemos que todo condutor elétrico percorrido por uma corrente aquece e que todos os materiais su-
portam, no máximo, determinados valores de temperatura. Quando acima dos percentuais estabelecidos, 
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I26
eles começam a perder suas propriedades físicas, químicas, mecânicas, elétricas, etc., sendo necessário 
estarmos sempre atentos a essas condições.
2.3 ConeXÕes
Situações mais comuns que podem estar sujeitas a acontecerem em uma instalação elétrica são os pon-
tos de aquecimentos ou pontos de conexões.
Um ponto real de aquecimento é quando ocorre um mau contato ao emendar um cabo a outro, ou 
também quando existe folga em um ponto de conexão entre um cabo e um terminal de um determinado 
dispositivo elétrico, através de um parafuso, podendo ocasionar danos à instalação elétrica. 
Se caso o ponto de conexão ficar mal apertado pelo parafuso ou ocorrer de uma emenda de um cabo 
malfeita for realizada em uma instalação elétrica, isso pode propiciar um aquecimento, que é considerado 
perda de energia, ou basicamente energia elétrica desperdiçada, sendo propício a acontecer um curto-
-circuito.
Figura 9 - Curto-circuito em painel elétrico
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Para evitar problemas como um curto-circuito nas instalações elétricas é necessário que, em caso de 
emendas, estas sejam realizadas de forma adequada, onde os parafusos estejam bem apertados e firmes 
em seus devidos contatos. Além disso, é importante a realização de manutenção preventiva para o reaper-
to em todos os pontos de conexões através de parafusos, para evitar o surgimento de problema futuros.
 2 Condutores elétriCos industriais 27
Figura 10 - Exemplo de consequência de um condutor mal colocado
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
No entanto, se temos dois condutores que estão conectados de maneira firme e adequados, ocorrerá a 
passagem de corrente elétrica com menor resistência possível, diminuindo assim possíveis danos entre os 
contatos da conexão.
 SAIBA 
 MAIS
Para saber mais sobre câmeras térmicas ou termográficas capazes de identificar pontos 
de aquecimento em um equipamento ou componente elétrico, antes de se tornar um 
possível defeito, procure no seu navegador da internet a palavra termografia.
Para evitar possíveis pontos de aquecimento sugere-se a utilização de terminais nos pontos de cone-
xão, conforme permissão da utilização desse objeto pela Norma, entretanto, deve-se estar atento se os 
terminais estão adequados ao tipo de ponto de conexão. O uso de um terminal adequado garantirá que 
o ponto de conexão fique firme, evitando possíveis folgas já que o cobre do condutor fica extremamente 
adequado ao terminal bem encaixado.
A seguir destacamos alguns pontos importantes para fundamentação da compreensão sobre conexões 
e suas características. 
EMENDAS
Em determinados tipos de projetos existe situações em que surge a necessidade de emendar dois fios 
de eletricidade; isso ocorre por diversos motivos, como um rompimento acidental, ou mesmo quando o 
mesmo não satisfaz ao projeto em execução; porém, deve ser realizada com muito cuidado para que essa 
emenda não fique folgada demais.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I28
Aquecimento
Figura 11 - Exemplo de emenda malfeita
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Para realização de emendas pode-se utilizar a técnica do tipo prolongamento, que consiste em unir 
condutores para prolongar os fios e para aumentar o comprimento do condutor. Comumente a emenda é 
realizada simplesmente trançando-se os fios, a partir da seguinte sequência:
a) 1º Passo: retire nas pontas dos condutores utilizando um canivete ou estilete a cobertura iso-
lante em PVC, ou se preferir utilize um alicate descascador de fios. Pratique sempre retirando a 
cobertura isolante em direção à ponta, com o cuidado de não danificar o condutor. 
Observação: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas 06 (seis) 
voltas em torno da ponta do outro condutor;
b) 2º Passo: retirando os restos do isolamento deixando o condutor limpo, se caso for detectado 
que o condutor apresente oxidação na região da emenda, raspe ou corte o condutor com as cos-
tas da lâmina, a fim de eliminar a oxidação; 
c) 3º Passo: faça a emenda dos condutores cruzando as pontas dos mesmos e, em seguida, torça 
uma sobre a outra em sentido oposto, cada ponta deve dar aproximadamente 06 (seis) voltas 
sobre o condutor, no mínimo.
A torção das pontas pode ser completa com ajuda de um alicate, as pontas devem ficar completamente 
enroladas e apertadas no condutor, evitando-se assim que estas pontas perfurem o isolamento;
d) 4º Passo: o isolamento da emenda deve ser iniciado pela extremidade mais satisfatória. Amarre 
a ponta da fita e, em seguida, dê três ou mais voltas sobre a mesma, continue enrolando a fita, de 
modo que cada volta se sobreponha à anterior. Continue enrolando a fita isolante sobre a camada 
isolante de PVC do condutor. A fita deve ir de um lado ao outro e retornar ao ponto de origem.
A execução de uma emenda adequada deve garantir que a camada isolante do condutor seja ultrapas-
sada por uns dois centímetros, corte a fita isolante.
Figura 12 - Exemplo de emenda prolongada
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
 2 Condutores elétriCos industriais 29
É necessário atender ao processo de realização da técnica, pois emendas feitas de maneira inadequada 
geram sobreaquecimento do fio e mau contato na instalação elétrica, além de perdas significativas no 
equipamento.
CONECTORES
Os conectores são dispositivos que desempenham a função de estabelecer uma ligação elétrica e me-
cânica entre dois ou mais condutores, ou um condutor a um borne de interruptores, tomadas, disjuntores, 
etc. Lembrando que são utilizados para condutores com seção transversal maiores que 10 mm².
Figura 13 - Conectores
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Geralmente, os conectores são conhecidos como machos e fêmeas. Os conectores machos são aqueles 
que apresentam rosca interna. A outra extremidade, onde ocorre a comunicação, precisa ser composta de 
conectores fêmea que são caracterizados por possuir rosca externa onde devem ser encaixados os conec-
tores machos.
Instalações elétrIcasIndustrIaIs volume I30
Casos e relatos
Intervenção inadequada na área de trabalho 
Em uma fábrica de cervejas, após uma parada para manutenção semanal, um equipamento passou 
a apresentar constantes desarmes do disjuntor, e consequentes paradas do equipamento e da linha 
de produção. O técnico Alex solicitou uma parada para intervenção e identificou que algumas co-
nexões estavam folgadas, ocasionando mau contato e falhas na alimentação. Ele fez o reaperto das 
conexões e liberou o equipamento para operar. Porém, após algumas horas de operação, no turno 
seguinte, as falhas voltaram a acontecer. Infelizmente, no ponto onde o mau contato estava aconte-
cendo, o cabo ficou danificado; e, ao invés de ser substituído, tinha sido feito apenas o reaperto da 
conexão.
No dia seguinte foi feita a substituição do cabo danificado (onde o técnico que executou o serviço 
teve a preocupação de usar um cabo da mesma bitola do original), e o equipamento voltou a operar 
sem apresentar falhas. Infelizmente, mesmo com o reparo do defeito, houve a perda de tempo e de 
produção, devido a uma intervenção inadequada.
É muito importante cumprir requisitos da norma que regulamenta as instalações elétricas industriais 
para manter o funcionamento do circuito em perfeitas condições, garantindo a segurança das pessoas e 
do próprio ambiente de trabalho.
A escolha do tipo de conector que será acoplado no condutor da instalação elétrica, na qual se está 
trabalhando, depende de vários fatores, principalmente a intensidade da tensão. Se você estiver lidando 
com baixa tensão ou alta tensão, deve-se utilizar conectores específicos. 
Vejamos algumas diferenças entre os conectores para baixa tensão (BT) e conectores de alta tensão 
(AT):
a) Conectores para BT: são conectores mais simples, já que são feitos para serem acoplados a con-
dutores para baixa tensão (tais condutores possuem uma menor seção transversal), são pequenos 
e não requerem muito de especialização para instalá-los;
b) Conectores para AT: são conectores mais robustos e mais rígidos na sua instalação, são espe-
cialmente projetados para suportar altas tensões e correntes.
Assim, chegamos ao final de nosso capítulo, mas, esperamos que não pare por aqui. Continue estudan-
do, pesquisando, consultando as Normas e se atualizando.
 2 Condutores elétriCos industriais 31
 reCaPitulando
Neste capítulo vimos que a função de um condutor elétrico é permitir a circulação da corrente elé-
trica nos circuitos; e a partir da Norma ABNT NBR 5410, são estabelecidas regras para instalações 
elétricas de baixa tensão. Vimos também que existe um padrão de cor a ser seguido, tanto para ins-
talações elétricas prediais como também para instalações industriais, existindo pequenas diferenças 
de cor entre essas duas instalações elétricas. 
Conforme aprendemos, existem 3 tipos de condutores elétricos que são: o fio, o barramento e o 
cabo. Além desses tipos e seus conceitos, conhecemos as características relacionadas a um tipo de 
cabo denominado como cabo PP.
Por fim, falamos sobre conexões e existem dois tipos de situações que podem gerar danos em uma 
instalação elétrica, são elas: os pontos de aquecimento que surgem da realização de uma emenda 
malfeita entre cabos ou um ponto de conexão folgado ou danificado.
Dispositivos de manobra, 
sinalização e proteção
3
Nos circuitos elétricos, os dispositivos de manobra e proteção são componentes que ser-
vem para interromper a circulação de corrente, num simples ato de desligá-los, ou mesmo para 
interromper uma situação crítica.
Essa circulação de corrente interrompida acontece quando a intensidade da corrente elétri-
ca obtém um valor maior que a especificada suportada pelo dispositivo, podendo ser situações 
de sobrecarga ou até mesmo curtos-circuitos.
É importante que esses dispositivos sejam aplicados conforme a norma da ABNT NBR 5410, 
que o representa, uma vez que a técnica sempre acompanha a evolução da tecnologia destes 
dispositivos, além de passar por revisões periodicamente, obtendo sempre novas publicações.
Figura 14 - Dispositivos de manobra e proteção
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018. 
Neste sentido, as normas que são determinadas através de símbolos gráficos e simbologias 
literais são utilizados para análise e interpretação do funcionamento de cada situação empre-
gada pelo dispositivo que irá desempenhar sua função em seus respectivos circuitos identifi-
cados em seu esquema de ligação.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I34
As normas buscam padronização justamente por serem necessárias, no caso de algumas partes e com-
ponentes elétricos, para permitir intercambialidade2, por exemplo, altura do eixo de motores, padrão de 
cores, de dimensões de cabos, etc.
Por isso, neste capítulo, vamos conhecer os dispositivos de manobra e proteção, que são utilizados 
para proteger, ligar e desligar cargas, como motores, atuadores elétricos e componentes dos circuitos de 
comando. Vamos começar?
3.1 BOTOEIRAS
Botoeiras são dispositivos de comando que têm como função estabelecer ou interromper a carga em 
um circuito de comando, sendo executados por um acionamento manual.
Elas são utilizadas em equipamentos de movimentação de cargas, tais como: pontes rolantes, pórticos 
e talhas, comandos remotos para portão, controle de bomba d’água, entre outras aplicações.
Figura 15 - Tipos de botoeiras
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Os acionamentos manuais são conhecidos como ligar ou dar a partida de um comando, desligar ou 
interromper alguma situação de emergência, alertar ou até mesmo iniciar um retorno após determinada 
parada do equipamento.
APLICAÇÃO CONFORME NORMA DA ABNT NBR 5410
Padrão de cores, lâmpadas de sinalização e botões de comando para circuitos e painéis seguem reco-
mendações internacionais IEC juntamente com o que recomenda a ABNT NBR 5410.
2 Intercambialidade: possibilidade de troca entre os elementos sem afetar no desenvolvimento da aplicação. 
 3 DISpOSITIvOS DE mAnOBRA, SInAlIzAçãO E pROTEçãO 35
Liga
Desliga
Rearme
Emergência
Teste de sinalização
Verde
Vermelha
Amarela
Vermelha
Preta
FUNÇÃO COR DA BOTOEIRA
Quadro 1 - Tabela padrão de cor para botoeiras
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Para facilitar sua execução de acordo com os esquemas de comandos elétricos, as botoeiras se apresen-
tam em diversos modelos para cada situação com diferentes funcionamentos.
CARACTERÍSTICAS
As botoeiras variam quanto às cores, formatos e aplicações, sendo que as cores seguem padrão confor-
me norma, variando de acordo com sua função.
As cores fundamentais para identificação das botoeiras são:
a) Verde/preto: ligar ou iniciar a partida de determinada carga ou comando;
b) Vermelho: desligar determinada carga ou comando ou alguma situação de emergência;
c) Amarelo: inverter o sentido, cancelar operação ou ainda condição de perigo;
d) Azul/branco: qualquer situação que não se aplicam as cores anteriores.
DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento das botoeiras é estipulado através de simbologias e desenhos conforme norma, 
sendo utilizado em circuitos de comando como forma de interpretar a lógica de acionamentos destes 
dispositivos.
Vamos apresentar alguns tipos de botoeiras e suas aplicações:
a) Chave seletora: possui duas ou mais posições, já que possui posições de ligar e desligar esse tipo 
de chave tem grande vantagem de necessitar em uma única chave essas posições;
b) Botoeira sem retenção: é um botão que a carga somente será acionada se for pressionado. Pos-
sui um contato normalmente fechado;
c) Botoeira de impulso duplo: é um contato que possui os dois botões de pulso juntos, também 
possui um contato normalmente fechado;
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I36
d) Botão cogumelo: é um botão muito comum quando queremos utilizá-lo em um circuito que 
somente será acionado em situação de emergência.
 SAIBA 
 MAIS
Embora a intercambialidade seja uma grande vantagem no uso desses materiais, devi-
do aos detalhes construtivos, é necessário consultar o manual do fabricante parasaber 
mais sobre as características de montagem e intercambialidade de botoeiras.
Podemos contar com as botoeiras quando necessitamos de alguns botões em um local remoto de uma 
máquina e não dispomos de um painel de comando, já que elas são caixas que acomodam vários botões. 
SIMBOLOGIA 
É importante saber os tipos de botões para ligar, desligar e de emergência, para saber utilizar os diagra-
mas. 
Muitos botões de comando são modulares, de modo que você pode montar a configuração de aciona-
dor, de contatos e de número de posições de acordo com sua necessidade. 
A figura a seguir demonstra a aplicação das normas de identificação dos terminais dos contatos NA 
(normalmente aberto) e NF (normalmente fechado).
(Ordem do contato)
1º 2º 3º 4º contato
Tipo do contato
NA: 13/14
 33/34
NF: 21/22
 41/42
13
14 22 34 42
21 33 41
S1
Figura 16 - Identificação dos terminais dos contatos NA e NF dos botões
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Na área industrial podem ser encontrados diversos tipos de botões para painel de comando presentes 
em máquinas ou equipamentos de movimento, por exemplo, pontes rolantes, talhas, etc.
 3 DISpOSITIvOS DE mAnOBRA, SInAlIzAçãO E pROTEçãO 37
3.2 COnTATORES
Existe uma grande quantidade de dispositivos e equipamentos que são utilizados para fazer o controle 
industrial em circuitos, sendo o contator um dos dispositivos mais simples usados na indústria.
O contator é um dispositivo eletromecânico que possui duas posições quando energizado e desener-
gizado. Seu funcionamento não é manual e pode estabelecer, conduzir e interromper correntes em condi-
ções normais do circuito.
Ele é constituído por uma bobina que, quando é energizada por uma corrente elétrica, cria um campo 
magnético no núcleo fixo que atrai o núcleo móvel, fazendo, assim, o circuito funcionar.
Quando a energização é interrompida, não havendo corrente elétrica, consequentemente, interrompe 
o campo magnético, provocando o retorno do núcleo móvel devido às molas existentes.
Ip
Ip
Ip
Mola
Contato móvel
Contato �xo
Núcleo móvel
Núcleo �xo
Bobina
Figura 17 - Contator energizado e desenergizado
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
O contator é formado por bobinas responsáveis pelo campo magnético que atrai o núcleo; pelo núcleo 
de ferro, que aciona o contato pelo movimento; pela mola, que é responsável por levar de volta o contato 
à posição de repouso e pelo próprio contato, que é acionado quando o núcleo de ferro está acoplado.
APLICAÇÃO CONFORME A NORMA
No Brasil, esses dispositivos, desde os seus componentes até a sua montagem, são elaborados confor-
me a norma da ABNT NBR IEC 60947-4-1, considerados como dispositivo de manobra e controle de baixa 
tensão.
Contatores instalados presentes em um comando elétrico para partidas de motores eletromecânicos 
são determinados conforme exigência da ABNT NBR 5410.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I38
Na área industrial, ele é muito utilizado em painéis elétricos no comando das máquinas.
CARACTERÍSTICAS
As principais partes dos contatores, como núcleo fixo, núcleo móvel, contatos fixos, contatos móveis e a 
bobina de alimentação, formam um contator que, quando utilizado, apresenta as seguintes características:
a) Ligação rápida e segura;
b) Controle de alta corrente por meio de baixa corrente;
c) Comando local e a distância;
d) Pode ser utilizado como chave de partida;
e) Protege efetivamente o operador;
f) Garante desligamento do motor em caso de sobrecarga.
Um exemplo bem simples de aplicação ocorre em sistemas de esteiras transportadoras. Para acionar-
mos os motores de cada trecho da esteira a distância, precisamos de um contator trifásico. 
Seu funcionamento se dá da seguinte forma: quando o usuário aperta um botão no painel de operação, 
a bobina do contator, que normalmente fica em um Centro de Controle de Motores (CCM), distante dos 
motores, é energizada, fechando seus contatos móveis, que enviam energia para ligar os motores trifási-
cos. 
DIMENSIONAMENTO
Os contatores são destinados para abrir e fechar circuitos elétricos. Esses dispositivos são acionados a 
distância através de comandos e, por isso, são dimensionados para esse tipo de função.
Um contator é construído e dimensionado para constituir uma bobina que produz um campo eletro-
magnético, que, juntamente com uma parte fixa, proporciona movimento a uma parte móvel. 
Os contatores são divididos e classificados em eletromecânicos e eletrônicos, ambos possuindo conta-
tos móveis.
Os eletromecânicos destacam-se mais quanto ao uso e podem ser divididos em dois tipos, sendo os 
contatores auxiliares que são utilizados para ligar e desligar circuitos de comando e sinalização, enquanto 
que os de potência são utilizados como chave de ligação e desligamento de motores.
O comando da bobina é feito por meio de uma botoeira com duas posições, que tem seus elementos 
ligados à bobina. 
A velocidade de fechamento dos contatos é uma junção da força proveniente da bobina e da força me-
cânica das molas de separação que atuam em sentido contrário. 
 3 DISpOSITIvOS DE mAnOBRA, SInAlIzAçãO E pROTEçãO 39
As molas de compressão são também as responsáveis pela velocidade de abertura do circuito, quando 
a alimentação da bobina se encerra.
Contato móvel
Contato �xo
Borne
Núcleo magnético
móvel
Núcleo magnético
�xo
Mola
Bobina
eletromagnética
Figura 18 - Partes de um contator
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Devem ser dimensionados considerando os seguintes critérios: categoria de emprego, corrente de car-
ga, tensão e frequência de manobra e número de contatos auxiliares.
 V 115 230 200 230 160 575
HP V3 1 1,5 1,5 3 3
F1
D
S
N
½
A1
A2 2 1
1 1 3 2 5 3 2 NC
4 2 6 3 4 7
MC0A301AT
MOD. 1
EC/EN 50947-4-1
VDE 0550
GB14048.4
hh.20A U.750V
Aex. Cont. Ith.15A
1ph 3ph
 V 115 230 230 400 500 690
kw 2,3 4,4 1,5 13 17 22,5
kw 0,37 0,75 1,5 2,2 3 3
1˜ 3˜AC1
AC3
Normas de países que
os contatores atendem
Corrente
máxima dos contatos
Categoria
de emprego
Siglas de países que
aprovam a utilização
Potência
mecânica
nominal
Potência
elétrica
nominal
Tensão
nominal
Número e
con�guração
dos contatos
Tipo e modelo
do dispositivo
Fabricante
Figura 19 - Critérios de escolha de um contator
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I40
Para executar a instalação é importante conhecer a identificação dos terminais dos contatos e da bobi-
na dos contatores indicada na NBR IEC 60947-4.
A identificação dos terminais das bobinas é representada por um código alfanumérico, ou seja, forma-
do por letras e números.
SIMBOLOGIA
A simbologia de um contator principal com bobina e contatos pode ser representada através da simbo-
logia contida na ABNT NBR 12523 e IEC 60617-7. Quanto a norma ABNT NBR 12523 cabe uma informação 
muito importante: ela foi cancelada pela ABNT, sem substituição, em 2012; mas continua sendo ampla-
mente utilizada, sem restrições, no ambiente elétrico industrial, até os dias atuais.
NBR 12523
IEC 60617-7
A
1 1 3 5
2 4 6
A
2
Figura 20 - Simbologia e norma de um contator de potência
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Esses contatos são identificados como normalmente abertos, chamados de NA, ou normalmente fecha-
dos, chamados de NF, assim como os relés.
NBR 12523
IEC 60617-7
A
1 13 21 33 41
14 22 34 42A
2
Figura 21 - Simbologia e norma de um contator auxiliar
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
A identificação é realizada por meio de letras maiúsculas nas bobinas com apenas um ou mais enrola-
mentos.
 3 DISpOSITIvOS DE mAnOBRA, SInAlIzAçãO E pROTEçãO 41
FUNCIONAMENTO
Para contatores alimentados com tensão alternada, as conexões devem ser feitas ligando uma fase no 
borne A1 e o neutro no A2 (para alimentação em 110 V); ou ligando uma fase em cada um dos terminais da 
bobina (bornes A1 e A2), no caso de alimentação com 220 V.
 Com a energização da bobina eletromagnética, o campo magnético criado atrai o núcleo móvel, que 
se desloca, “arrastando” consigoos contatos móveis. Então, acontece a alteração do estado dos contatos, 
quando aqueles que estão abertos se fecham e os que estão fechados se abrem.
CWME 150
Figura 22 - Contator
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Para executar a instalação é importante conhecer a identificação dos terminais dos contatos e da bobi-
na dos contatores, indicada na ABNT NBR IEC 60947-4.
IDENTIFICAÇÃO
Os contatores auxiliares, também chamados de contatores de comando, são utilizados apenas em cir-
cuitos elétricos de baixa potência, nos quais as correntes que circulam são no máximo de 10 A. Sua uti-
lização é muito importante para a realização da lógica de comando e nas manobras e acionamento de 
dispositivos diversos e sinalização. 
Os terminais da sua bobina são identificados da mesma forma que a dos contatores de força, seguindo 
a ABNT NBR IEC 60947-4. 
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I42
Observe a figura da sequência:
CAWN4
22E V1
B
14 NC 22 NC 32 NC 44 NC
13 NC 21 NC 31 NC 43 NC
5º 6º 7º 8º
5º 6º 7º 8º
Contatos NAs
normais
abertos
Contatos NAs
normais
abertos
Contatos NFs
normais
fechados
Contatos NFs
normais
fechados
Ordem do contato
1º 2º 3º 4º contato
13 21 33 41
14 22 34 42
KA1
tipo de contato
NA = 3 e 4
NF = 1 e 2{
Figura 23 - Representação da identificação de um contator auxiliar
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Podemos utilizar chaves ou botoeiras liga e desliga independentes para controlar a bobina do contator, 
obtendo uma maior versatilidade.
A bobina de um contator apenas será acionada havendo ddp (diferença de potencial) entre seus termi-
nais de contatos. Observe a simbologia utilizada para sua representação na figura seguinte. 
A1
A2
Figura 24 - Simbologia representando a bobina de um contator
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
 3 DISpOSITIvOS DE mAnOBRA, SInAlIzAçãO E pROTEçãO 43
A identificação dos terminais das bobinas é representada por um código alfanumérico, de acordo com 
a imagem a seguir.
A1
A2
A1 A2
Figura 25 - Terminais de alimentação da bobina de um contator
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
CASOS E RElATOS
A realização da troca do contator em um ambiente industrial
André, eletricista de plantão do turno da noite, depara-se com um possível defeito que provavel-
mente resultará em uma falha do equipamento na linha de produção.
André identificou um problema em um contator do painel elétrico da máquina usado para o coman-
do do motor da esteira transportadora e preencheu os dados em sua ordem de inspeção de rota, 
descrevendo o problema e, logo após, informando ao supervisor de produção Kleber sobre a situa-
ção, alertando-o sobre o defeito encontrado, solicitando permissão para intervir no problema que, 
consequentemente, resultará na interrupção da produção, parando o equipamento.
Kleber ouviu o relato do eletricista André e informou que no momento que a manutenção não deve-
ria ser realizada, pois a produção não deveria ser interrompida, e que ele deveria cumprir a progra-
mação para atender à demanda de produtos. 
André, percebendo que sua solicitação não foi atendida, procurou Thiago, seu supervisor de manu-
tenção, informando-o sobre o acontecido. 
Thiago, em seguida, procura o supervisor Kleber e explica que essa falha pode resultar em condições 
perigosas e até mesmo inseguras para os funcionários ou danos materiais significativos.
Sendo assim, Kleber concorda em interromper a produção e permite que o serviço de manutenção 
seja executado.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I44
Na identificação da falha, André teve que conferir se o defeito estava aparentemente no motor ou 
no próprio contator. Assim que localizou o motor na área através do TAG de identificação no painel 
elétrico referente ao motor, ele constatou o TAG e conferiu medições de tensões e correntes, mas 
não localizou o problema.
Em seguida, André verificou o dispositivo e, ao utilizar as medições de tensões, tanto na entrada 
quanto na saída do dispositivo, detectou que a saída estava ausente de fase, ou seja, uma medição 
de tensão sinalizando zero volt, indicando circuito aberto.
Para realizar a troca do contator, primeiramente, André desligou a fonte de alimentação do circuito 
e colocou um cadeado de segurança na seccionadora geral do painel, esse procedimento evita o 
risco de alguém ligar novamente o painel elétrico enquanto André estiver intervindo executando a 
manutenção.
Após esse procedimento aplicado, conferiu novamente com um multímetro a medição, verificando 
as tensões de alimentação em volts nos terminais A1 e A2 do contator, comprovando ausência total 
de tensão e corrente.
Logo após, identificou a sequência dos cabos que estão alimentando a tensão da bobina do contator 
nos terminais A1 e A2.
Depois, retirou os cabos respeitando a sequência que fez, desparafusando cada um deles e fazendo 
a isolação com a fita isolante.
Aplicou a técnica para desacoplar o dispositivo do barramento, desinstalando e retirando o contator 
danificado.
Assim, André substituiu o contator danificado por um outro em condições normais de operação.
A representação das simbologias e números de um contator são encontrados em esquemas ou diagra-
mas elétricos. 
Sem dúvidas, o contator de potência é um dos mais populares dispositivos de acionamento quando o 
assunto em questão é comandos elétricos.
 3 DISpOSITIvOS DE mAnOBRA, SInAlIzAçãO E pROTEçãO 45
3.3 RElÉS
Relés são dispositivos eletromecânicos de grande utilidade em circuitos de instalações elétricas por 
serem acessíveis e eficientes em qualquer projeto e, principalmente, por serem responsáveis por controlar 
o fluxo de corrente.
São utilizados para ligar ou desligar cargas elétricas, porém não com as mesmas exigências comparan-
do a um contator.
APLICAÇÃO CONFORME A NORMA
Sua aplicação se dá conforme a ABNT NBR 5410, que determina que toda instalação elétrica deve satis-
fazer a segurança para pessoas e garantir um excelente funcionamento, sendo assim, os relés de medição 
e sistemas de proteção.
DIMENSIONAMENTO
Os relés são como contatores auxiliares de menor potência. Seus contatos são produzidos com prata, 
níquel ou prata mais óxido de cádmio.
Os contatos apresentam configurações e são determinados em três grupos, classificados como: contato 
NA ou normalmente aberto; contato NF ou normalmente fechado; e contato comum ou central, também 
chamado de contato C.
SIMBOLOGIA
Um relé normalmente é especificado a depender da temperatura dos seus elementos térmicos e pela 
tensão que deve ser aplicada à sua bobina para que ele dispare e, sobretudo, a depender da corrente que 
seus contatos suportam conduzir.
Os relés podem ser encontrados em diversos setores, como na automação industrial, em máquinas e 
equipamentos em geral.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I46
3C
4 NA
Símbolo
+1
-2
3
4
1
2
Armadura
Contatos
Núcleo
Figura 26 - Estrutura simplificada de um relé
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Ao saber seu princípio de funcionamento e onde são utilizados, estes dispositivos podem também aju-
dar na segurança do equipamento.
IDENTIFICAÇÃO
De uma maneira geral, os relés são compostos por um eletroímã em forma de bobina e possuem uma 
armadura metálica que é atraída pelo campo magnético criado pelo eletroímã.
Tal qual os contatores, os relés também são dispositivos eletromagnéticos que dependem que a sua 
bobina seja alimentada com tensão (CA ou CC) para que os seus contatos mudem de posição.
Um dado importante a respeito dos relés é que numa infinidade de aplicações, ao invés de utilizar con-
tatos NA ou NF isoladamente, utilizam-se os contatos reversíveis, nos quais um contato base chamado de 
comum (C) permanece fechado com um NF e, ao energizarmos a bobina, ele se movimenta, rompendo 
essa união com o NF e se unido ao NA, fechando com esse.
TIPOS
Existem relés do tipo eletromagnéticos, de estado sólido ou digitais. Os relés podem funcionar confor-
me seus componentes e assumir, assim, diversos tipos construtivos, os eletromecânicos são tradicional-
mente mais utilizados. 
O número de contatospode variar, conforme o sistema de funcionamento de cada tipo, podendo ser 
construídos com princípio de atuação térmica, pneumática ou de impulso.
 3 DISpOSITIvOS DE mAnOBRA, SInAlIzAçãO E pROTEçãO 47
3.4 SInAlEIRAS lUmInOSAS E SOnORAS 
Sinaleiras são dispositivos desenvolvidos para sinalizar e monitorar determinadas situações em um am-
biente fabril, desde a parada de um equipamento como também o acompanhamento de variáveis em um 
controle de processo, podendo ter agregado a si, um sinal sonoro.
APLICAÇÃO CONFORME NORMA DA ABNT NBR 5410
Seguindo orientações da norma, a sinalização é a forma visual ou sonora de se chamar a atenção do 
operador para uma situação determinada em um circuito, máquina ou conjunto de máquinas, caracteriza-
-se por meio de buzinas e campainhas ou por sinalizadores luminosos com cores determinadas por nor-
mas. 
FUNÇÃO COR DO SINALIZADOR
Ligado
Desligado
Fuga para a terra
Sobrecarga
Intervalo de partida
Painel energizado
Defeito, umidade
Vermelho
Verde
Branca
Azul
Branca
Amarela
Quadro 2 - Padrão para cores de sinalizadores
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
As botoeiras e sinaleiras, e suas funcionalidades encontradas em painéis elétricos, possuem significados 
que somente pessoas capacitadas e autorizadas deverão utilizar em caso de acompanhamento ou manu-
tenção relacionados a instalações elétricas industriais.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I48
CARACTERÍSTICAS
A sinalização luminosa é a mais utilizada por ser de rápida identificação.
Figura 27 - Sinalizadores
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Os dispositivos de sinalização podem ser visuais ou sonoros, porém, o tipo visual é o mais utilizado para 
identificar emergências e falhas.
DIMENSIONAMENTO
Dispositivos de sinalização são componentes dimensionados para serem utilizados para indicar o esta-
do em que se encontra um painel de comando ou processo automatizado ou o estado de uma máquina.
IDENTIFICAÇÃO
Quando trabalhamos com eletricidade, o uso das cores tem uma grande importância, pois servem de 
orientação para finalidades, situações e estado de máquinas e equipamentos.
Existe uma padronização, que assim determina quanto ao uso das cores para sinalização em eletricida-
de:
a) Vermelho: indica máquina ou equipamento energizado e em operação. Representa uma condi-
ção de perigo;
b) Verde: indica que a máquina ou equipamento está na situação desligada e em condições de 
entrar em operação. É uma cor que significa segurança, ou seja, o equipamento se encontra em 
uma condição segura ou fora de operação;
c) Laranja: é a cor usada para indicar condição ou estado de falha ou crítico em máquinas e equi-
pamentos;
d) Amarelo: utilizada nas máquinas e equipamentos para representar uma situação ou condição 
que precisa de atenção. Indica um estado de alarme, condição de “aguardando” um comando ou 
sinal; porém, situações que não representam perigo. Dispositivo representado pela cor Amarela 
 3 DISpOSITIvOS DE mAnOBRA, SInAlIzAçãO E pROTEçãO 49
indica situação importante, porém sem perigo, bem como alarme de nível baixo ou máquina 
aguardando;
e) Branco: máquina ou equipamento em movimento. Também pode sinalizar que o comando está 
sob tensão (energizado);
f) Azul: indica que a máquina ou equipamento está sendo comandado remotamente ou em prepa-
ração (reposicionamento). 
SIMBOLOGIA
Os símbolos elétricos e cores utilizadas em um indicador luminoso, normalmente, seguem padroniza-
ção internacional da International Electrotechnical Commission (IEC), que significa Comissão Eletrotécnica 
Internacional, e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Sinaleiro luminoso
Sinaleiro sonoro
-H
-H -H -H
-H
A1
X1
X2
X1
X2
X1
X2
A2
A1
A2
π
Figura 28 - Simbologia luminosa e sonora
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
As instalações elétricas, ou de equipamentos que estão presentes na área industrial, devem possuir 
sinalização luminosa que indique seu estado de funcionamento ou condições e situações de falhas ou 
advertências.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I50
3.5 COmUTADOR ElÉTRICO OU CHAvE FIm DE CURSO
No ambiente industrial, tratando-se de instalações elétricas industriais, as chaves de fim de curso são 
dispositivos que são acionados pela força física, tornando-se um comutador elétrico.
APLICAÇÃO CONFORME NORMA DA ABNT NBR 5410
Conforme recomendação da Norma Regulamentadora nº 12 (NR-12), máquinas e equipamentos devem 
garantir a segurança das pessoas.
Conforme recomendação da ABNT NBR 5410, projetos ou instalações elétricas devem garantir o pleno 
funcionamento, como também garantir a segurança das pessoas.
CARACTERÍSTICAS
A depender do tipo de projeto, existe a necessidade de ter algum dispositivo que determine ou inter-
rompa o final de um processo ou determinada atividade física e este dispositivo é denominado chave de 
fim de curso.
Fim de curso
Figura 29 - Sensores fim de curso de contato mecânico
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
As chaves fim de curso são conhecidas também como micro switch e são dispositivos que funcionam 
como um dos comutadores elétricos mais requisitados no ambiente industrial por seu baixo custo peque-
no, sendo bastante aplicados em comandos elétricos, isso se deve ao fato de apresentarem durabilidade e 
uma infinidade de aplicações com diversos modelos que se adéquam perfeitamente a um projeto elétrico.
Elas possuem uma vida muito longa, sendo que em aplicações leves e médias costumam durar 1 milhão 
de ciclos; já nas pesadas, pode chegar a 10 milhões de ciclos.
 3 DISpOSITIvOS DE mAnOBRA, SInAlIzAçãO E pROTEçãO 51
DIMENSIONAMENTO
As chaves de fim de curso normalmente são produzidas contendo um contato normalmente fechado 
NF em sua grande parte, mas ainda existe outro contato normalmente aberto NA utilizado também. 
De modo geral, as chaves fim de curso possuem somente um tipo de contato, e, apesar de serem pe-
quenas, elas suportam correntes com alta grandeza, o que possibilita, por exemplo, o acionamento de 
motores.
Chaves �m de curso
Para aplicações de
segurança
Para aplicações
normais
Figura 30 - Chaves fim de curso para aplicações normais e para aplicações de segurança
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
As chaves de fim de curso podem ser dimensionadas para serem utilizadas em circuito de tempo, inver-
são de polaridade, mudanças de estados ou funções e acionamento biestável.
TIPOS
Composta basicamente por três elementos, sendo, design da caixa, contatos e atuadores, a depender 
do formato ou projeto ou grau de proteção que se refere o contato NF (normalmente fechado) ou NA (nor-
malmente aberto), sendo o melhor tipo de atuador pelo qual deverá ser utilizado.
Existem vários atuadores que possuem em sua estrutura hastes flexíveis, pinos arredondados, roletes, 
alavanca, que a depender do tipo de projeto, deverão ser escolhidos conforme sua real situação ao uso.
SIMBOLOGIA 
Saber escolher adequadamente este dispositivo proporciona um correto funcionamento, pois, se di-
mensionado de maneira errada, pode ocasionar que o circuito não funcione corretamente.
Instalações elétrIcas IndustrIaIs volume I52
A simbologia e identificação das partes destes dispositivos estão representados a seguir.
13
14 12
11
Símbolo
BornesBornes
Mola de reposiçãoContato NA
Rolete
mecânico
Acionamento Contato
NF
Figura 31 - Simbologia e identificação dos componentes de uma chave fim de curso
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
a) Roletes mecânicos: são indicados para obter determinado contato físico como forma de acionar 
ou desligar uma ação de movimento ou mudança de função;
b) Contatos elétricos: são responsáveis pela condução de corrente elétrica;
c) Molas: são responsáveis em armazenar energia de determinada parte física de funcionamento;
d) Bornes elétricos: são responsáveis pela fixação dos condutores.
3.6 SEnSORES 
Os sensores são dispositivos capazes de monitorar ou detectar o estado, posição ou condição momen-
tânea, ou propriedade de uma grandeza ou processo. Isto é, eles medem uma grandeza física, elétrica ou 
de posição (por

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