Automedicação Responsável e Atenção Farmacêutica

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Introdução a Assistência Farmacêutica
Profa. Tereza Cristina Leitão, M.Sc.
Aula 10
Automedicação Responsável e Atenção Farmacêutica
 A OMS – Autocuidado: 
Definição: Forma da População em estabelecer e manter a própria saúde, prevenir e lidar com a doença.
Conceito amplo – envolve: higiene estilo de vida e automedicação responsável
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 Automedicação Responsável:
Ação de tratar seus próprios sintomas e males menores com medicamentos aprovados pelas autoridades sanitárias e disponíveis sem a prescrição ou receita médica devido à sua segurança e eficácia, tendo instruções para consumo.
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 Males Menores - cefaleia, azia, febre, tosse, constipação, aftas, dores de garganta, assaduras, hemorroidas e congestão nasal.
Busca pela Farmácia/Drogaria – porta de entrada ao medicamento; farmacêutico – referência saúde.
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 Regras para a Automedicação Responsável:
Cuidar apenas de pequenos males ou sintomas menores, já diagnosticados ou conhecidos.
Ler as instruções, antes do uso.
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Escolher somente medicamentos isentos de prescrição médica, com a ajuda de um Farmacêutico.
Parar de tomar o medicamento se os sintomas persistirem. Neste caso, o Médico deverá ser consultado.
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 Benefícios Automedicação:
Diminuição dos custos para o sistema de saúde.
Diminuição de custos aos usuários.
Conforto para os usuários.
Melhor qualidade de vida. 
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 MIPs – Medicamentos Isentos de Prescrição:
Aprovados pela ANVISA para tratar sintomas e males menores.
Disponíveis com ou sem prescrição.
Também conhecidos como OTC(over-the-counter)
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 RDC da ANVISA 138/2003:
Não apresentam faixas vermelhas ou pretas na embalagem.
GITE - Lista de grupos e indicações terapêuticas 		Medicamento é considerado um MIP.
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 Papel do Farmacêutico na Automedicação Responsável:
Garantir a segurança do uso de medicamentos – ao orientar corretamente aos pacientes.
Atestar que o método seja seguro e apropriado.
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Encaminhar o paciente ao Médico - caso o MIP não seja seguro/adequado.
Informar situações de Reação Adversa ao médico do usuário, ao fabricante e tb à ANVISA.
Farmacêutico manter-se sempre atualizado.
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Cuidados na Dispensação dos MIPs:
Ato farmacêutico.
Orientação adequada ao paciente – informações atualizadas - minimizar os riscos relativos aos medicamentos.
Contactar qdo necessário o prescritor.
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Zelar pelo Cumprimento do Regime Posológico.
Orientar sobre interações com alimentos e/ou outros medicamentos.
Orientar sobre armazenamento adequado.
Estar sempre disponível ao paciente
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 Atenção Farmacêutica - Definição:
 Modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e corresponsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. (OPAS, 2002)
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 Macrocomponentes da Atenção Farmacêutica (Consenso Brasileiro,2002):
Educação em Saúde – promover URM.
Orientação Farmacêutica.
Dispensação.
Atendimento Farmacêutico.
Acompanhamento/Seguimento farmacoterápico.
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Registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos desfechos.
A atenção farmacêutica está associada a interação do profissional-paciente, no que se refere a:
Serviços de dispensação, bem como a gestão clínica do medicamento.
Serviços clínicos voltados à melhoria dos resultados terapêuticos para um paciente individual, ocorrendo por meio da interação direta profissional-paciente e em colaboração com a equipe de saúde.
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Serviços clínicos voltados à melhoria dos resultados terapêuticos para um paciente individual.
Serviços farmacêuticos – acompanhamento da PA, medição de glicemia, entre outros.
Orientação quanto a Posologia, modo de administração, e dúvidas do paciente.
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Acompanhamento ou Seguimento Farmacoterápico: Processo individualizado em que o Farmacêutico se responsabiliza com o Paciente nas ações relacionadas aos medicamentos, visando:
Detecção, prevenção e resolução de problemas relacionados com a medicação (PRM).
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Sistematização dos PRMs de forma continuada e documentada, em colaboração com o próprio paciente e com os demais profissionais do sistema de saúde, com o fim de alcançar resultados concretos que melhorem a qualidade de vida do paciente.
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 Marco Legal:
Resolução do CFF 357/2001 - Aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia e Drogarias.
RDC da ANVISA 44/2009 - Boas Práticas de Farmácia e Drogarias; incluindo Serviços Farmacêuticos e Atenção Farmacêutica. 
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Introdução a Assistência Farmacêutica
Profa. Tereza Cristina Leitão, M.Sc.
Atividade
ATIVIDADE
 Pesquise no site da Anvisa a RDC 138/2003 e leia todos os medicamentos isentos de Registro e as indicações terapêuticas.
Pesquise na RDC da ANVISA 44/2009 os Anexos Relativos a Serviços e Orientação Farmacêuticas.
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