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Semana 6

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CURSO DE DIREITO 
Disciplina: 
Introdução ao Estudo do direito 
SEMESTRE 
2° 
Turma: 
2001 
Turno: 
Vespertino 
Data da entrega: 
04/11/2016 
Professor(a): 
CLAUDIA CRISTINA VICTORINO LIMA 
Aula: 
6 
 
Aluno: 
JOSUÉ COUTINHO DE OLIVEIRA 
Matrícula: 
201607174201 
 
APLICAÇÃO : ARTICULAÇÃO TEÓRICA E PRÁTICA 
 
CASO CONCRETO 
 
O CASO DA UNIÃO HOMOAFETIVA 
 
Diz o art. 226, § 3° , da Constituição da República: "Para efeito da proteção do 
Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como 
entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". O art. 
1.723 do Código Civil, por sua vez, estabelece: "É reconhecida como entidade 
familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência 
pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de 
família". No julgamento sobre a matéria pelo STF (ADI 4277, Rel. Min. Ayres 
Britto), estabeleceu o STF interpretação conforme a Constituição do art. 
1.723 do Código Civil, vetando o preconceito e a discriminação e excluindo da 
exegese desse dispositivo qualquer significado que impeça o reconhecimento 
da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como 
família, idêntica à união estável heteroafetiva. 
 
Analise essa decisão do STF tendo em conta uma visão sistêmica do 
ordenamento jurídico brasileiro. 
 
O STF Adotou a teoria da "norma geral negativa" de Kelsen, segundo a qual o 
que não estiver juridicamente proibido, ou obrigado, está juridicamente 
permitido e segundo o STF, o direito à liberdade de orientação sexual é direta 
emanação do princípio da dignidade da pessoa humana, inclusive no sentido 
de se tratar de direito à auto-estima e à busca da felicidade. 
O STF deu ênfase ao § 2° do art. 5° da Constituição, reconhecendo direitos 
fundamentais não expressamente enunciados no texto, emergentes do regime 
e dos princípios adotados pela Carta. 
 
 
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1. Julgue os itens a seguir, relativos ao poder constituinte. 
 
I Historicamente, o poder constituinte originário representa a ocorrência de fato 
anormal no funcionamento das instituições estatais, geralmente associado a 
um processo violento, de natureza revolucionária, ou a um golpe de estado. 
 
II O poder constituinte originário é inicial, autônomo e incondicionado. 
 
III O poder constituinte originário retira o seu fundamento de validade de um 
diploma jurídico que lhe é superior e prévio. 
 
IV O poder de reforma é criado pelo poder constituinte originário, que lhe 
estabelece o procedimento a ser seguido e as limitações a serem observadas. 
 
V Quem tenta romper a ordem constitucional para instaurar outra e não obtém 
adesão ou sucesso na empreitada não exerce poder constituinte originário e 
pode vir a se submeter a processo criminal pela prática de crime. 
 
A quantidade de itens certos é igual a 
 
a) 1. 
b) 2. 
c) 3. 
d) 4. 
e) 5. 
 
Letra D - A quantidade de itens certos é igual a 4 (itens I, II, IV e V). 
 
2. Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o Direito como 
uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na obra O que é 
justiça?, "esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social 
designada como 'Direito' tenta ocasionar certa conduta dos homens, 
considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos 
como sanções no caso da conduta oposta". 
 
Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como 
 
a) uma ordem estatal facultativa. 
b) uma ordem axiológica que vincula a interioridade. 
c) um veículo de transformação social. 
d) uma ordem coercitiva. 
e) uma positivação da justiça natural. 
 
Letra – D

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