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Objetiva História Medieval

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Objetiva . História Medieval. Questão 1/10 - História Medieval
Observe o seguinte trecho de texto:
“A violência obedece, então, em todas as categorias sociais, a um encadeamento lógico dos fatos. Aquele que conduz da injúria ao gesto injurioso, dos golpes e feridas à morte. Certamente, as circunstâncias exteriores podem favorecer seu desdobramento, quer se trate das tensões ligadas à guerra ou à festa, dos efeitos da embriaguez ou do jogo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GAUVARD, Claude. Violência. In: LE GOFF, J.; SCHMITT, J. C. (Orgs.). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. 2 v. Bauru/SP: EDUSC, 2002. v. 2. p. 612. 
De acordo com o texto-base Sociedade urbana e conflitos sociais na Idade Média, a violência urbana não é algo exclusivo de nossos dias, ela esteve presente em todas as épocas, de diferentes formas e por diferentes motivos. Referente à violência nas cidades medievais, considere as seguintes afirmativas:
I. A presença de ruas largas e a manutenção da ordem favoreciam o crime na cidade medieval.
II. A taverna era um local privilegiado para o surgimento de conflitos, sendo a bebedeira muitas vezes a causadora das brigas.
III. A violência na cidade medieval era ocasionada não só por problemas ligados à miséria e marginalidade, mas também pelo fator da honra e sua reparação.
IV. Em momentos de crise e escassez de renda, trabalhadores urbanos poderiam se render à execução de crimes, como furtos e roubos. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	II e III
	
	C
	I, III e IV
	
	D
	II, III e IV
Você acertou!
As afirmativas II e III são verdadeiras, pois: “Essa violência não pode ser explicada somente através da miséria e a marginalidade”. A sociedade medieval é uma ‘sociedade da honra’ [...]. A perpetuação da violência está ligada também à marginalidade [...]. Pode-se supor que uma conjuntura de crise e escassez de rendimento forçassem os trabalhadores a fazer parte das estatísticas criminais [...]. Outro local privilegiado para o desenvolvimento da violência era a taverna. As bebedeiras quase sempre terminavam em brigas e golpes sujos desferidos na escuridão das ruas estreitas ”. A afirmativa I é falsa, pois: “O próprio ambiente urbano favorecia o desenvolvimento de atos criminosos e violentos. A desordem e a estreiteza da rua medieval a transformavam em um ambiente propício ao crime e às emboscadas” (Sociedade urbana e conflitos sociais na Idade Média, p. 650).
	
	E
	II e IV
Questão 2/10 - História Medieval
Considere o seguinte excerto:
“A comunidade urbana, o senhor ou o príncipe urbanizados criam uma certa imagem da cidade. Cada vez mais, eles atuam sobre ela, modelam-na. O urbanismo medieval, que caminha lentamente, segue em quatro direções: a limpeza, a segurança, a regularidade e a beleza”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://goo.gl/2oTue2>. Acesso em: 10 ago. 2016. 
De acordo com o que estudamos no texto-base Sociedade urbana e conflitos sociais na Idade Média, a cidade medieval oscilou entre a imagem da “cidade ideal” e da “cidade real”, ou seja, entre o idealizado e o vivido por seus habitantes. Conforme essa perspectiva, assinale a resposta correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O ócio era um valor exaltado na cidade medieval ideal e prezado pelas autoridades urbanas.
	
	B
	A cidade medieval se concretizou como um espaço de harmonia e ordem urbana.
	
	C
	O urbanismo medieval passou a se preocupar cada vez mais com a beleza da cidade e menos com a limpeza e higiene urbanas.
	
	D
	O governo justo, idealizado para a cidade medieval, encontrava reflexo na realidade vivida e praticada pelas autoridades políticas urbanas no período.
	
	E
	O ideal de civilidade e harmonia que representava a cidade medieval contrastou com a violência das relações reais do cotidiano urbano.
Você acertou!
“O ideal de civilidade retrata a cidade ideal, que se apresenta como o oposto da imagem da cidade real, onde mendigos e pobres rompem com a harmonia desejada. Na Idade Média, a cidade simboliza sobretudo esse espaço de conflitos, em que o ideal de civilidade contrasta com a violência das relações cotidianas” (Sociedade urbana e conflitos sociais na Idade Média, p. 653).
Questão 3/10 - História Medieval
Leia a citação abaixo:
“O citadino é um homem acostumado com a diversidade e a mudança. Ele vive no meio de vizinhos e amigos, numa ‘privacidade alargada’ [...]. A cidade elaborou, sobretudo, uma cultura comunitária, feita para as novas coletividades urbanas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOFF, Jacques. Cidade. In: LE GOFF, J.; SCHMITT, J. C. (Orgs.). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. 2 v. Bauru/SP: EDUSC, 2002. v. 1. p. 231. 
O trecho referido faz menção às sociabilidades e formas de convivência dos homens que habitavam a cidade medieval. Nesse sentido, de acordo com o texto-base Sociedade urbana e conflitos sociais na Idade Média, considere as seguintes afirmações, marcando V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) Espaços como o mercado, a taberna, a igreja e até mesmo o cemitério promoviam o convívio e a solidariedade entre os habitantes da cidade.
II. ( ) Confrarias em bairros surgiam como forma de estabelecer regras de convivência e fazer frente aos perigos urbanos.
III. ( ) A responsabilidade pela segurança da cidade era das autoridades judiciárias e militares, ficando os citadinos e corporações à parte dessas questões.
IV. ( ) Nas confrarias surgia uma solidariedade urbana, seus membros tinham a função de pacificar conflitos, chegando a expulsar aqueles que proclamavam a desordem. 
A seguir, assinale a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – F
	
	B
	V – F – F – V
	
	C
	V – V – F – V
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras, pois: “É no sentindo de estabelecer regras de convivência e de fazer face aos perigos da cidade que surgiram as confrarias de bairros. As confrarias desenvolvem uma solidariedade urbana, um comportamento ditado por regras pacificadoras e seus membros têm a função de pacificar conflitos, expulsando aqueles que proclamam a desordem”.
A afirmativa III é falsa, pois: “a responsabilidade era não só das autoridades judiciárias e militares, mas também dos próprios citadinos. De fato, as corporações de ofício deviam fornecer regularmente um contingente para a vigilância noturna, devendo participar da defesa e segurança da cidade” (Sociedade urbana e conflitos sociais na Idade Média, p. 651).
	
	D
	F – V – V – V
	
	E
	F – V – V – F
Questão 4/10 - História Medieval
Considere a afirmativa a seguir:
“A Idade Média, entre os séculos VIII e XV, é o período durante o qual o trabalho [...] tomou forma na realidade material e social, bem como na consciência dos intelectuais e dos próprios trabalhadores”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOFF, Jacques. Trabalho. In: LE GOFF, J.; SCHMITT, J. C. (Orgs.). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. 2 v. Bauru/SP: EDUSC, 2002. v. 2. p. 560. 
De acordo com o texto-base Sociedade urbana e conflitos sociais na Idade Média, a respeito das condições práticas e do imaginário sobre o trabalho ao longo da Idade Média, pode-se afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A sociedade medieval tinha para com os pobres inválidos (doentes e velhos, essencialmente) uma atitude de abandono e um sentimento de desprezo.
	
	B
	Os chamados “pobres válidos”, pessoas que tinham condições de trabalhar, mas não o faziam, eram atendidos nas cidades através do acolhimento e ações caridosas.
	
	C
	Os ociosos encontravam lugar nas cidades, podendo viver com tranquilidade nesse espaço.
	
	D
	Ao mesmo tempo em que integrava as categorias sociais na cidade, o trabalho também poderia excluire marginalizar, pois o pobre sem trabalho era visto como ladrão em potencial.
Você acertou!
“os ociosos não têm lugar na cidade. [...] essa atitude para com os que não trabalham está relacionada com uma ‘ideologia do trabalho’. O trabalho integra diversas categorias sociais, mas também exclui e se transforma em um critério de marginalização. [...] A assimilação do mundo da miséria ao do crime transforma o pobre em um ladrão em potencial na cidade medieval” (Sociedade urbana e conflitos sociais na Idade Média, p. 651).
	
	E
	A ideologia de valorização do trabalho na Idade Média surgiu no campo e depois foi conduzida para as cidades, chegando por fim ao mercado urbano.  
Questão 5/10 - História Medieval
Leia a passagem de texto a seguir:
“O castelo dos séculos XI e XII foi chamado de ‘românico’ [...]. Na verdade, constatamos a existência de uma variedade bem grande, que podemos reduzir a três tipos: o castelo com torreão maciço [...]; a muralha regular e sem torreão [...]; enfim, o castelo onde um torreão, reduzido, é cercado por várias muralhas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ERLANDE-BRANDENBURG, Alain. Castelo. In: LE GOFF, J.; SCHMITT, J. C. (Orgs.). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. 2 v. Bauru/SP: EDUSC, 2002. v. 1. p. 161. 
O trecho acima se refere aos castelos com características de fortaleza da Idade Média Central. De acordo com o texto-base História Medieval no ensino fundamental: relato de experiência em uma escola pública do distrito de Mosqueiro (Pará – Brasil), pode-se afirmar sobre os castelos, moradas e modos de viver da nobreza nesse período:
Nota: 10.0
	
	A
	No castelo, os móveis eram abundantes, havendo uma preocupação em fixá-los de acordo com cada ambiente.
	
	B
	O castelo era um símbolo de prestígio e segurança. Suas torres demonstravam uma preocupação com a defesa.
Você acertou!
“O castelo era signo de segurança e prestígio. No século XI erguem-se as torres e predomina a preocupação com a defesa” (História Medieval no ensino fundamental, p. 328).
	
	C
	As construções destinadas à moradia dos nobres se localizavam fora das muralhas dos castelos.
	
	D
	Os nobres fixavam sua residência num castelo durante toda a vida, sendo a itinerância ou deslocamentos pouco frequentes ou mesmo inexistentes.
	
	E
	Móveis como as arcas e baús demonstravam que o luxo estava ausente da vida dos nobres.
Questão 6/10 - História Medieval
Observe o seguinte extrato de texto:
“O homem medieval viajou muito mais do que aquilo que se supunha. [...] conhecemos como percorreu os caminhos internos e externos da cristandade ocidental, trocando experiências, técnicas, conhecimentos e ideias que [...] contribuíram para a progressiva afirmação de uma civilização com características e valores bem distintos e diferenciados dos que foram próprios das que com ela coexistiram no tempo e no espaço”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LOPES, Paulo. Os livros de viagens medievais. Medievalista on line, n. 2, ano 2, 2006, p. 3. Disponível em: <http://www.fcsh.unl.pt/iem/medievalista>. Acesso em: 20 jun. 2016. 
De acordo com o texto-base A viagem e suas narrativas no Islã medieval, a viagem, seus tipos e os motivos para viajar variaram entre o Ocidente e o Oriente medieval. Nesse sentido, considere as afirmativas a seguir:
I. Viajantes cristãos, como Marco Polo, propuseram-se em suas viagens a conhecer o “Outro”, inclusive como forma definir sua própria civilização.
II. A proposta da viagem para conhecer o “Outro” desinteressava aos muçulmanos, pois acreditavam que os “infiéis” eram inferiores culturalmente.
III. O fim da unidade política no Islã fez com que os muçulmanos parassem de viajar dentro do mundo muçulmano e voltassem seus olhos para o mundo cristão.
IV. As viagens para fora do Islã eram recomendadas pela doutrina islâmica, pois se considerava que o maior conhecimento seria obtido externamente. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e IV
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	II e III
	
	D
	I e II
Você acertou!
Estão corretas apenas as afirmativas I e II. Na Cristandade, a viagem era uma forma de conhecer o “Outro”, até para ajudar a definir a própria singularidade. No Islã, em vez de depender de uma hermenêutica do outro, eles se reportariam antes a uma construção exegética do mesmo. Os muçulmanos não saíam ao encontro do “outro”. Possivelmente sabiam que no mundo dos “infiéis”, muito menos sofisticado culturalmente, não encontrariam o conhecimento que procuravam” (A viagem e suas narrativas no Islã medieval, p. 5). As afirmativas III e IV são falsas, pois mesmo em tempos de paz, as relações com o mundo dos infiéis não eram incentivadas. Em meados do século X, quando a unidade política do califado tinha sido substituída por vários polos de poder, surge a viagem no interior do Islã como tema literário. Politicamente divididas, as terras muçulmanas continuavam a ocupar a maior parte do mundo conhecido e estavam separadas do resto (A viagem e suas narrativas no Islã medieval, p. 6,7).
	
	E
	I, II e IV
Questão 7/10 - História Medieval
Observe a seguinte imagem: 
Após esta avaliação, caso queira observar detalhadamente a imagem, ela está disponível em: Edição 2016 do Mercado Medieval de Óbidos, Portugal. <http://mercadomedievalobidos.pt/galeria-2016/>. Acesso em: 20/07/2016.  
A foto acima foi tirada na edição de 2016 da festa “Mercado Medieval de Óbidos”, evento realizado anualmente na cidade de Óbidos, Portugal, e que pretende reproduzir o modo como os homens e mulheres medievais festejavam. De acordo com o texto-base História Medieval no ensino fundamental: relato de experiência em uma escola pública do distrito de Mosqueiro (Pará – Brasil), a respeito do lazer, festas, teatro e comemorações na Idade Média, analise as afirmações a seguir:
I. As festas faziam os homens medievais esquecerem-se das calamidades violências e perigos da vida.
II. A música, o teatro e a dança eram lazeres restritos à nobreza medieval.
III. O lazer fazia parte do cotidiano medieval, fazendo-se presente nas muitas festas previstas no calendário ao longo do ano.
IV. O teatro medieval, integrando temáticas da religião cristã, teria nascido de temas do teatro antigo e de tradições folclóricas locais. 
São corretas apenas as afirmações:
Nota: 0.0
	
	A
	I, III e IV
I, III e IV são corretas, pois: “O lazer estava presente no cotidiano das pessoas da Idade Média. Hilário Franco Júnior [...] aponta que ‘o lazer medieval por excelência estava nas muitas festas do calendário’ [...]. Dentre as comemorações juninas, a principal era a de São João Batista, no dia 24. Dessas festas nasceu o teatro medieval, que se utilizava de temas do teatro antigo e de tradições folclóricas locais. [...]. Os homens da Idade Média ‘esqueciam-se das calamidades, das violências, dos perigos, encontrando segurança e abandonavam-se a esta música que envolvia sua cultura’”.
A afirmativa II é incorreta, pois: “Já no outono, [...] os camponeses pagavam suas obrigações anuais ao senhor da terra e, com a participação deste, celebravam a etapa mais dura dos trabalhos no campo [...]. Le Goff [...] afirma que a música, o canto e a dança estavam presentes em todas as classes sociais [...]” (História Medieval no ensino fundamental, p. 330).
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	I, II e III
	
	D
	I e II
	
	E
	I e IV
Questão 8/10 - História Medieval
Leia a passagem de texto a seguir:
“A absorção de uma área tão grande num único Império acabou criando uma unidade econômica importante não só pelo seu tamanho, mas porque ligava duas grandes bacias marítimas do mundo civilizado, as do Mediterrâneo e do Oceano Índico. A movimentação de exércitos, mercadores, artesãos, estudiosos e peregrinos entre elas tornou-se mais fácil, e também a de ideias, estilos e técnicas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponívelem: HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 71. 
De acordo com o texto-base A viagem e suas narrativas no Islã medieval, havia basicamente quatro tipos de viagens empreendidas e narradas pelos homens no Islã até o século X. Relacione corretamente os tipos de viagens numeradas com suas respectivas descrições: 
Comércio
Diplomacia
Peregrinação
Curiosidade 
(    ) Visitas de embaixadores ou outros funcionários de um território a outro.
(   ) Viagem por motivos pessoais, geralmente para autoconhecimento e busca por saber.
(   ) Viagem a lugares sagrados do Islã.
(   ) Viagem por motivos econômicos e de trocas, realizadas essencialmente por mercadores e marinheiros. 
Agora, assinale a alternativa com a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 4 – 3 – 1
Você acertou!
“É possível distinguir pelo menos quatro tipos de viagens nas narrativas da época anterior ao século X em função de suas motivações e protagonistas: testemunhos deixados por mercadores e marinheiros (entre os temas abordados, o comércio é o mais destacado); relatos de funcionários, entre eles embaixadores; memórias de peregrinos, e, finalmente, todos aqueles relatos que – não se encaixando em nenhuma dessas categorias – correspondiam a viagens por motivos pessoais ou pela curiosidade da própria viagem” (A viagem e suas narrativas no Islã medieval, p. 6).
	
	B
	1 – 3 – 4 – 2
	
	C
	3 – 2 – 1 – 4
	
	D
	2 – 3 – 4 – 1
	
	E
	4 – 2 – 1 – 3
Questão 9/10 - História Medieval
Leia o fragmento de texto abaixo:
“Temos sempre que considerar que as influências das diferentes escolas de pensamento atravessaram rapidamente terras e mares, durante o período medieval, nas bagagens de peregrinos, viajantes e comerciantes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  MACEDO, Cecilia Cintra Cavaleiro de. Influência Ismaili nos Batinis de Al-Andalus. REVER, Revista de Estudos da Religião, São Paulo, v. 8, n. 1, março 2008, p. 142-166. 
De acordo com o texto-base A viagem e suas narrativas no Islã medieval, o Islã medieval estabeleceu uma relação direta entre viagem, religião e saber. A respeito dessa relação, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) Nos primeiros séculos do Islã, a viagem foi importante inclusive para a formação da doutrina religiosa.
II. (  ) Com o tempo, os materiais compilados nas viagens seriam agrupados e codificados, formando a base da tradição islâmica, conhecida como Suna.
III. ( ) A viagem pode ser considerada um fator desagregador da história do Islã medieval, visto a dispersão dos sábios pelo mundo islâmico.
IV. ( ) No sentido da peregrinação religiosa, também se viajava para visitar túmulos de homens ou mulheres que em vida tinham se destacado por sua caridade ou religiosidade. 
A seguir, marque a alternativa com a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – F
	
	B
	V – V – F – V
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras, pois “a viagem desempenhou uma função de destaque nos primeiros séculos do islamismo na formação da doutrina. [...] Especialistas foram encarregados de reunir, em todos os domínios do Islã, o maior número possível de testemunhos e de perenizá-los através da escrita. [...] essas recopilações passaram a formar um saber tradicional, a Suna” (A viagem e suas narrativas no Islã medieval, p. 2,3). A afirmativa IV também é verdadeira: “Na religiosidade popular muçulmana do Medievo, a visita individual ou coletiva (no marco da peregrinação) aos túmulos de homens ou mulheres que em vida tinham se destacado por suas atividades filantrópicas ou por sua religiosidade” (A viagem e suas narrativas no Islã medieval, p. 13). A afirmativa III é falsa, pois “A viagem pode ser considerada um tema que unificou a história do Islã medieval” (A viagem e suas narrativas no Islã medieval, p. 4). Além disso, “Poucos povos tiveram, na história, uma oportunidade semelhante de percorrer distâncias tão grandes, mantendo-se sempre dentro de um mesmo contexto cultural (A viagem e suas narrativas no Islã medieval, p. 5).
	
	C
	V – F – F – V
	
	D
	F – V – V – V
	
	E
	F – V – V – F
Questão 10/10 - História Medieval
Considere o seguinte extrato de texto:
“Embora a prática de composição e de declamação oral de poesia possa ter continuado, começaram a escrever-se obras literárias, e a partir do início do século IX, a circulação de obras escritas foi ajudada pela introdução do papel”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 79. 
De acordo com o texto-base A viagem e suas narrativas no Islã medieval, pode-se afirmar sobre a relação entre escrita e oralidade nesse mundo que:
Nota: 10.0
	
	A
	A escrita era muito mais presente no mundo cristão do que na sociedade islâmica.
	
	B
	Apesar de a escrita ter grande autoridade, pelo menos durante um bom tempo, o livro não substituiu a figura do mestre no Islã.
Você acertou!
“Na transmissão do saber, poderia o livro substituir o mestre? [...] A resposta foi: Não. Durante um longo período, pelo menos até o século X, a supremacia incontestável correspondeu ao mestre” (A viagem e suas narrativas no Islã medieval, p. 4). 
	
	C
	O Islã conferia pouca importância ao registro escrito.
	
	D
	Por volta do século XIV, a oralidade predominou sobre a escrita no mundo islâmico.
	
	E
	A tradição islâmica reunida pelos viajantes do Islã, resumida no saber da Suna, era de caráter oral, pois sua escrita dificultaria a preservação.

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