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CONCRETO E ARGAMASSA

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FACULDADE DE IPORÁ 
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 
CIENCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS 
ENG. NEI RANDER BORGES SILVA 
ENG.ª NEIRIANE BORGES LEITE SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCRETO E ARGAMASSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPORÁ/GO 
2016 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 – CONCRETO ......................................................................................................................... 2 
1.1 - Propriedade .................................................................................................................... 2 
1.2 - Tipos de concreto ........................................................................................................... 2 
1.3 - Exsudação ...................................................................................................................... 6 
1.4 – Cura ............................................................................................................................... 7 
2 – ARGAMASSA ..................................................................................................................... 9 
2.1 – Conceito de Argamassa ................................................................................................. 9 
2.2 – Principais Aplicações .................................................................................................... 9 
2.3 Tipos de Argamassa ......................................................................................................... 9 
2.3.1 – Tipo AC-I ou (AC1) ............................................................................................. 10 
2.3.2 – Tipo AC-II ou (AC2) ............................................................................................ 10 
2.3.3 – Tipo AC-III ou (AC3)........................................................................................... 11 
2.4 – Tipos de argamassas colantes ...................................................................................... 11 
2.5 – Passo a Passo da aplicação da argamassa .................................................................... 11 
2.5.1 – Materiais necessários para aplicação no piso ....................................................... 11 
2.5.2 - Condições para início da aplicação de argamassa em pisos ...................................... 12 
2.5.3 – Aplicação da argamassa em pisos ........................................................................ 12 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 14 
 
 
 
2 
 
_______________ 
¹Eng. Nei Rander Borges Silva. Engenheiro Civil pela Faculdade de Iporá. E-mail: eng.neirander@gmail.com 
²Eng.ª Neiriane Borges Leite Silva. Engenheira Civil pela Faculdade de Iporá. E-mail: neiryane94@hotmail.com 
1 – CONCRETO 
 
Conglomerado artificial obtido pelo endurecimento de mistura conveniente de um 
aglomerante hidráulico, água, agregados e, eventualmente, adições. 
 
1.1 - Propriedade 
 
Fresco: trabalhabilidade, consistência, segregação, exsudação, compacidade, massa 
específica, ar incorporado. 
Endurecido: compacidade, resistência mecânica, elasticidade, retração, fluência, dura-
bilidade, massa específica, propriedades térmicas, absorção, permeabilidade, difusão. 
O controle de qualidade e na seleção de materiais, na dosagem do traço e percentual 
dos constituintes e na produção: mistura, transporte, lançamento, adensamento, cura e des-
molde. 
 
1.2 - Tipos de concreto 
 
Concreto convencional - Utilizado na maioria das obras civis, deve ser lançado nas 
fôrmas por método convencional (carrinhos de mão, gericas, gruas, etc.) O concreto convenci-
onal é de consistência seca e a sua resistência varia de 5,0 em 5,0MPa, a partir de 10,0 até 
40,0MPa. É aplicado em obras civis, industriais e em peças pré-moldadas. As vantagens são: 
aumento da durabilidade e qualidade final da obra, redução dos custos da obra e redução no 
tempo de execução. 
Concreto de Alto Desempenho - Normalmente elaborado com adições minerais tipo 
sílica ativa e metacaulim e aditivos superplastificantes. Os concretos assim obtidos possuem 
excelentes propriedades. É aplicado em obras civis especiais, hidráulicas em geral e em recu-
perações. As vantagens são: aumento da durabilidade e vida útil das obras; redução dos custos 
da obra e melhor aproveitamento das áreas disponíveis para construção. 
Concreto Bombeável - Utilizado na maioria das obras civis. A sua dosagem é apropri-
ada para utilização em bombas de concreto, evitando segregação e perdas de material. Sua re-
sistência varia de 5,0 em 5,0MPa, a partir de 10,0 até 40,0MPa. É aplicado em obras civis em 
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¹Eng. Nei Rander Borges Silva. Engenheiro Civil pela Faculdade de Iporá. E-mail: eng.neirander@gmail.com 
²Eng.ª Neiriane Borges Leite Silva. Engenheira Civil pela Faculdade de Iporá. E-mail: neiryane94@hotmail.com 
geral, obras industriais e peças pré-moldadas. As vantagens são: aumento da durabilidade e 
qualidade final da obra; redução dos custos da obra e redução no tempo de execução. 
Concreto de Alta Resistência inicial - O concreto de alta resistência inicial, como o 
nome já diz é aquele que tem a característica de atingir grande resistência, com pouca idade, 
podendo dar mais velocidade à obra ou ser utilizado para atender situações emergenciais. Sua 
aplicação pode ser necessária em indústrias de pré-moldados, em estruturas convencionais ou 
protendidas, na fabricação de tubos e artefatos de concreto, entre outras. O aumento na veloci-
dade das obras que este concreto pode gerar traz consigo a redução dos custos com funcionários, 
com alugueis de formas, equipamentos e diversos outros ganhos de produtividade. A alta resis-
tência inicial é fruto de uma dosagem racional do concreto, feita com base nas características 
específicas de cada obra. Portanto, a obra deve fornecer o maior número de informações possí-
veis para a elaboração do traço, que pode exigir aditivos especiais, tipos específicos de cimento 
e adições. 
Concreto de Pavimento Rígido - O principal requisito exigido para esse concreto é a 
resistência à tração na flexão e ao desgaste superficial. Trata-se de um concreto de fácil lança-
mento e execução. É aplicado em estradas e vias urbanas. As vantagens são: maior durabilidade; 
redução dos custos de manutenção e maior luminosidade. 
Concreto Pesado - A característica principal desse tipo de concreto é a sua alta densi-
dade que varia entre 2800 e 4500 kg/m³, obtida com a utilização de agregados especiais, nor-
malmente a hematita. É aplicado como contra peso em gasodutos, hospitais e usinas nucleares. 
Pode ser citada a vantagem de ser isolante radioativo. 
Concreto Projetado – Concreto que é lançado por equipamentos especiais e em velo-
cidade sobre uma superfície, proporcionando a compactação e a aderência do mesmo a esta 
superfície. São utilizados para revestimentos de túneis, paredes, pilares, contenção de encostas, 
etc. Este Concreto pode ser projetado por via-seca ou via-úmida, alterando desta forma a espe-
cificação do equipamento de aplicação e do traço que será utilizado. 
Concreto Leve Estrutural – Os concretos leves são reconhecidos pelo seu reduzido 
peso específico e elevada capacidade de isolamento térmico e acústico Enquanto os concretos 
normais têm sua densidade variando entre 2300 e 2500 kg/m³, os leves chegam a atingir densi-
dades próximas a 500 kg/m³. Cabe lembrar que a diminuição da densidade afeta diretamente a 
resistência do concreto. Os concretos leves mais utilizados são os celulares,os sem finos e os 
produzidos com agregados leves, como isopor, vermiculita e argila expandida. Sua aplicação 
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¹Eng. Nei Rander Borges Silva. Engenheiro Civil pela Faculdade de Iporá. E-mail: eng.neirander@gmail.com 
²Eng.ª Neiriane Borges Leite Silva. Engenheira Civil pela Faculdade de Iporá. E-mail: neiryane94@hotmail.com 
está voltada para procurar atender exigências específicas de algumas obras e também para en-
chimento de lajes, fabricação de blocos, regularização de superfícies, envelopamento de tubu-
lações, entre outras. 
Concreto Leve - A densidade desse concreto varia de 400 a 1800kg/m³. Os tipos mais 
comuns são o concreto celular espumoso, concreto com isopor e concreto com argila expandida. 
É aplicado em: enchimento e regularização de lajes, pisos e elementos de vedação. As vanta-
gens são: redução de peso próprio e isolante termo acústico. 
Concreto Fluido - Indicados para concretagens de peças densamente armadas, estrutu-
ras pré-moldadas, fôrmas em alto relevo, fachadas em concreto aparente, painéis arquitetônicos, 
lajes, vigas etc. Este concreto, com grande variedade de aplicações é obtido pela ação de aditi-
vos superplastificantes, que proporcionam maior facilidade de bombeamento, excelente homo-
geneidade, resistência e durabilidade. Sua característica é de fluir com facilidade dentro das 
formas, passando pelas armaduras e preenchendo os espaços sob o efeito de seu próprio peso, 
sem o uso de equipamento de vibração. Para lajes e calçadas, por exemplo, ele se auto nivela, 
eliminando a utilização de vibradores e diminuindo o número de funcionários envolvidos nas 
concretagens. 
Concreto Rolado - É utilizado em pavimentações urbanas, como sub-base de pavimen-
tos e barragens de grande porte. Seu acabamento não é tão bom quanto aos concretos utilizados 
em pisos Industriais ou na Pavimentação de pistas de aeroportos e rodovias, por isso ele é mais 
utilizado como sub-base. 
Concreto Colorido - Concreto normal adicionado de pigmentos especiais, os quais 
conferem ao concreto várias cores com diferentes tonalidades, a saber: amarela, azul, vermelha, 
verde, marrom e preta. É aplicado em pisos, calçadas e fachadas. As vantagens são: elimina 
pintura e pode ser usado como marcador de áreas específicas. 
Concreto Resfriado com gelo - Trata-se de um concreto, cuja quantidade de água é 
parcialmente substituída por gelo, para atender a condições específicas de projeto, por exemplo 
a retração térmica. É aplicado em paredes espessas e grandes blocos de fundação. A vantagem 
é a redução da fissuração de origem térmica. 
Concreto Auto adensável - É o concreto do futuro. Trata-se de um concreto de elevada 
plasticidade. Em alguns casos, pode ter a sua reologia controlada com a utilização de aditivos 
de última geração. É aplicado em Fundações especiais tipo hélice contínua e paredes diafragma; 
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peças delgadas e peças densamente armadas. As vantagens são: Maior durabilidade e fácil apli-
cação. Dispensa a utilização total ou parcial de vibradores; redução dos custos com mão de obra 
e energia e maior produtividade no lançamento. 
Concreto com adição de fibras - Normalmente elaborado com fibras de nylon, polipro-
pileno e aço, dependendo das condições de projeto. Os concretos assim obtidos inibem os efei-
tos da fissuração por retração. Obras civis especiais e pisos industriais. As vantagens são: au-
menta a durabilidade das obras quanto a abrasão e desgaste superficial; melhora a resistência à 
tração do concreto e pode ser utilizado em pistas de aeroportos. 
Concreto Impermeável - Trata-se de um concreto com a relação água- cimento limi-
tada, normalmente menor ou igual a 0,55; e dosado com um cimento apropriado, tipo Portland 
de alto – forno ou pozolânico. É aplicado em obras hidráulicas em geral, estações de tratamento 
d’água e esgoto e Barragens. As vantagens são: aumento da durabilidade da obra e redução dos 
custos de manutenção da obra. 
 
 Concreto Fresco 
 Concreto antes da pega Depende: 
 Relação água/cimento 
 Relação pasta/agregado (traço) 
 Pasta: 
 Envolvimento dos agregados 
 Preenchimento de vazios intergranulares. 
 Propriedades 
 Trabalhidade 
 
É a propriedade do concreto fresco que identifica sua maior ou menor aptidão para ser 
empregado com determinada finalidade, sem perder sua homogeneidade. Seus fatores de in-
fluência são os: 
Intrínsecos: atrito interno, coesão, viscosidade. 
Extrínsecos: dimensões das peças, quantidade e disposição de armaduras, equipamen-
tos... 
A consistência e a função da quantidade de água e a resistência a deformação. 
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A compacidade e a função da quantidade de vazios, e está relacionada com o adensa-
mento. 
O travamento e da quantidade de finos, da continuidade dos grãos e está relacionada 
com a manutenção da homogeneidade. 
Os métodos de medidas são através da deformação causada a uma massa de concreto 
fresco, pela aplicação de uma força, através da medida do esforço necessário para causar uma 
deformação. 
Todos os métodos de ensaio avaliam alguma propriedade correlata e não a trabalhabi-
lidade em si! 
Segregação é a separação dos constituintes, antes do início da pega. 
Causas: 
 
 Diferença de densidade: Argamassa = 2,2 
 Agregados graúdos = 2,7 
 Excesso de água 
 Excesso de vibração / adensamento 
 Falta de cuidado no lançamento. 
 
O cuidado no lançamento está na molhagem das formas, camadas horizontais com 
espessura uniforme, cuidados especais com a altura, que deve ser maior que 2,5, adensamento 
da camada antes do lançamento da próxima, lançamento da próxima quando a primeira ainda 
estiver plástica e evitar juntas de concretagem, que levam ao favorecimento de planos de fratura. 
E o adensamento com o vibrador de 5 a 30 segundos e movimentos lentos. 
 
1.3 - Exsudação 
 
É o excesso de água na mistura que provoca migração de finos, formando nata de 
cimento na parte superior, causando consequências como: fissuras na parte superior do con-
creto. E a correção é aumentar o teor de finos e utilizar aditivos plastificantes. Se for executar 
camada superior, deve-se retirar as fissuras provenientes da exsudação sob pena de perda da 
aderência! 
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²Eng.ª Neiriane Borges Leite Silva. Engenheira Civil pela Faculdade de Iporá. E-mail: neiryane94@hotmail.com 
O excesso de água causa a exsudação e a formação de poros, surgindo canais capilares 
e ar aprisionado (bolhas). Causando consequências como a permeabilidade e a durabilidade. Há 
que se encontrar um ponto ótimo, pois é necessário usar mais água que o necessário para as 
reações químicas, para se ter trabalhabilidade, ou seja, poros são inevitáveis! 
O ar aprisionado e residual do adensamento e é aproximadamente 1,4% e indesejável. 
O incorporado é intencionalmente provocado com uso de aditivos, distribuição homogênea, 
percentual aproximado de 5 a 6% e em concretos leves. 
A compacidade é o grau de adensamento de concreto, onde a relação entre massa es-
pecifica aparente e massa especifica teórica, número de poros totais e maior que 0,8 indica 
concreto fortemente adensado.Possui relação direta com a resistência mecânica! 
Quando o concreto está leve sua massa específica e menor que 1,8kg/dm³, quando está 
normal ele e 2,2 a 2,5 kg/dm³ e quando está pesado 3,2 a 3,5 kg/dm³. E sua massa especifica 
teórica é considerado Vv = Zero. Para concreto armado, massa específica teórica igual a 7,85 
kg / dm³. 
 
1.4 – Cura 
 
Para a cura úmida deve manter umidade dias após a concretagem, a água é indispen-
sável às reações químicas que ocorrem durante o endurecimento, e os objetivos são impedir a 
perda precoce de umidade e controlar a temperatura. A velocidade do endurecimento e em fun-
ção da temperatura. Evitar sol e vento. E é usual sacos de cimento, serragem, lonas, sacos de 
estopa, areia... 
Mas deve ter um cuidado maior, pois pode haver contaminação, através de agregados, 
água, equipamentos, ferramentas e mão de obra. Pelos agregados são os torrões de argila, ma-
teriais pulverulentos, materiais carbonosos, resíduos orgânicos, lascas de madeiras e resíduos 
plásticos. Pela água a contaminação é a matéria orgânica, resíduos sólidos, sulfatos, cloretos e 
açúcar. 
Existe os aditivos que são produtos que adicionados em pequenas quantidades a con-
cretos de cimentos Portland modificam algumas de suas propriedades, no sentido de melhor 
adequá-la a determinadas condições. São eles P plastificantes, R retardador, A acelerador, PR 
plastificante retardador, PA plastificante acelerador, SP superplastificante, SPR superplastifi-
cante retardador, SPA superplastificante acelerador e IAR incorporador de ar. 
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O seu uso é em análise de custo benefício (curto e longo prazo), pequena proporção 
em relação ao cimento, importância da homogeneização e dissolução na água de amassamento. 
Outros aditivos são os impermeabilizantes que é indicado para a impermeabilização 
de subsolos, cortinas, poços de elevadores, muros de arrimo, reservatório, estruturas sujeitas a 
infiltração de lençol freático, etc. E os expansores que provoca ligeira expansão ainda no estado 
fresco durante a pega (3 a 8% do volume dependendo do produto e da marca), aumentando a 
aderência e a impermeabilidade. 
A pega acontece quando adiciona água a um aglomerante hidráulico, depois de certo 
tempo, começam a ocorrer reações químicas de hidratação, que dão origem a formação de com-
postos, que aos poucos, vão fazendo com que a pasta perca sua fluidez, até que deixa de ser 
deformável para pequenas cargas e se torne rígida. 
O início da pega e contado a partir do lançamento da água no aglomerante, até ao início 
das reações químicas com os compostos do aglomerado. Esse fenômeno é caracterizado pelo 
aumento brusco da viscosidade e pela elevação da temperatura da pasta. 
Com os cimentos brasileiro o início da pega com o cimento normal o tempo é maior 
que sessenta minutos, o cimento de pega semi rápida o tempo é de trinta minutos e o cimento 
de pega rápida o tempo é menor que trinta minutos. 
E o fim da pega é quando a pasta se solidifica completamente, não significando, entre-
tanto, que ela tenha adquirido toda sua resistência, o que só será conseguido após anos. 
 
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2 – ARGAMASSA 
2.1 – Conceito de Argamassa 
 
Argamassa é uma mistura composta basicamente por cimento, areia, cal hidratada e 
água, mas conforme a influência de características regionais, outros materiais têm sido utiliza-
dos na sua composição, como o saibro, o barro e o caulim, entre outros. 
 
2.2 – Principais Aplicações 
 
Existem vários tipos de situações que podem receber argamassa, dentre elas temos o 
assentamento de tijolos, blocos, azulejos, cerâmicas, tacos, ladrilhos e etc. também é usada em 
revestimento de paredes, pisos e tetos, impermeabilização. Em alguns casos também pode ser 
usado em regularização de superfícies como buracos, ondulação e até desníveis entre outros. 
A tecnologia das argamassas tem se desenvolvido bastante, colocando à disposição do 
mercado o produto ideal para cada aplicação. No momento de construir é sempre bom consultar 
as opções, verificar os custos e os benefícios de cada uma destas soluções. 
É bom lembrar, neste caso, que a mistura de cimento e água gera uma série de reações 
químicas durante o processo de pega e endurecimento. Elementos existentes em materiais de 
origem duvidosa podem interferir nestas reações, prejudicando a argamassa no momento da 
aplicação, do acabamento ou quanto a sua resistência. 
 
2.3 Tipos de Argamassa 
 
Existem três tipos de argamassa disponíveis no mercado atualmente e são denomina-
das AC-I, AC-II e AC-III. Cada tipo de argamassa servirá para um determinado serviço e a 
escolha do melhor tipo a ser utilizado influenciará no desempenho e na qualidade. Em uma obra 
de construção ou reforma, é comum surgir dúvidas quanto ao tipo de argamassa a ser utilizado. 
Muitas das vezes a pessoa responsável pela obra não tem conhecimento sobre as propriedades 
da argamassa e acabam aceitando dicas de vendedores e fornecedores. Um escolha errada do 
tipo de argamassa pode acarretar problemas futuros como, por exemplo, desplacamento de uma 
peça cerâmica ocasionando retrabalhos e gastos adicionais. 
 
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2.3.1 – Tipo AC-I ou (AC1) 
 
A argamassa AC-I é comumente utilizada para o assentamento de revestimentos e pi-
sos cerâmicos em ambientes internos. Podem ser utilizadas tanto em áreas secas como em áreas 
molhadas como banheiros e cozinhas. 
 
 
FIGURA 1: Argamassa AC1 
 
2.3.2 – Tipo AC-II ou (AC2) 
 
A argamassa AC-II pode ser utilizada tanto em ambientes internos quanto ambientes 
externos. As propriedades da argamassa AC-II permitem o uso em áreas externas pois tem a 
capacidade de absorver as variações de temperatura, umidade e ação do vento dos revestimentos 
cerâmicos e de pisos. Deste modo, a AC-II pode ser utilizada para revestimento externo de 
paredes e fachadas, pisos em áreas externas, assentamento de revestimento de piscinas de água 
fria e pisos cerâmicos industriais ou de área pública. 
 
 
FIGURA 2: Argamassa AC2 
 
 
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2.3.3 – Tipo AC-III ou (AC3) 
 
A argamassa AC-III é a mais aderente dentre os três tipos de argamassa. Por isso, a 
AC-III é indicada para assentamento de revestimentos cerâmicos em fachadas onde o risco de 
acidentes por queda das peças é maior, assentamento de revestimento em piscinas de água 
quente e sauna e para assentamento de revestimentos de placas grandes, maiores do que 
60x60cm. 
 
 
FIGURA 3: Argamassa AC3 
 
 
2.4 – Tipos de argamassas colantes 
 
AC-I É indicada para o assentamento de revestimentos e pisos cerâmicos em ambien-
tes internos. Podem ser utilizados tanto em áreas molhadas como banheiros e cozinhas. 
AC-II, indicada para revestimentos externos de paredes e fachadas, pisos em áreasexternas, assentamento de revestimentos de piscinas de água e pisos cerâmicos industriais ou 
de área pública. 
AC-II É indicada para assentamento de revestimentos cerâmicos em fachadas, assen-
tamento de revestimento em piscinas de água quente e sauna e para assentamento de revesti-
mento de placas grandes, maiores do que 60x60 cm. 
 
2.5 – Passo a Passo da aplicação da argamassa 
2.5.1 – Materiais necessários para aplicação no piso 
 
Nos pisos, os materiais necessários para o assentamento da argamassa são: Cerâmica, 
porcelanato ou outro tipo de piso, argamassa, desempenadeiras, colher de pedreiro, estopa. 
 
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2.5.2 - Condições para início da aplicação de argamassa em pisos 
 
Os níveis de referência do piso devem estar definidos e o contrapiso deve estar curado 
no mínimo 14 dias. 
 
2.5.3 – Aplicação da argamassa em pisos 
 
1. Verificar as condições dos dentes da desempenadeira. Estes deve estar em bom estado de 
conservação. 
2. Conferir a planeza do piso onde a argamassa será aplicada. A superfície do contrapiso 
deve estar limpa e sem qualquer tipo de material que possa prejudicar a aplicação da ar-
gamassa sobre o piso 
3. Com o lado liso da desempenadeira, aplicar uma camada de argamassa colante sobre toda 
a área do piso. 
4. Em seguida, passar o lado dentado da desempenadeira a uma inclinação de 60° da base, 
formando cordoes e sulcos paralelos, conforme a figura. 
 
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FIGURA 4: Imagem Ilustrativa. 
 
5. A argamassa nunca deve ser aplicada pelo processo de pingo pois pode ocasionar na for-
mação de regiões ocas no piso assentado. 
 
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REFERÊNCIAS 
 
DESCONHECIDO. Como aplicar argamassa em pisos passo a passo. Disponível em: 
http://www.escolaengenharia.com.br. Acessado em 29/11/2016. 
DESCONHECIDO. Argamassa. Disponível em: http://www.portaldoconcreto.com.br. Aces-
sado em 29/11/2016. 
DESCONHECIDO. Tipos de argamassa – AC-I, AC-II e AC-III. Disponível em: http://www.es-
colaengenharia.com.br. Acessado em 29/11/2016. 
DESCONHECIDO. Concreto. Disponível em: http://www.portaldoconcreto.com.br. Acessado 
em 30/11/2016. 
REDIMIX. Tipos de Concreto. Disponível em: http://www.redimix.com.br. Acessado em 
30/11/2016. 
DESCONHECIDO. Consistência do Concreto. Disponível em: http://www.portaldocon-
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