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Sem Filme Aula 11- 08 SEMINARIO xilogravura - dia 26-04

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SEMINÁRIO: XILOGRAVURA
SÉC. XIX -XX – BRASIL: surgimento e aplicação para fins comerciais e industriais (rótulos, etiquetas e objetos)
SÉC. XX - BRASIL / artistas modernos :Lasar Segall, Oswald Goeldi, Lívio Abramo, .
24) SÉC. XX – BRASIL / Gravura de Cordel (populares).
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OS INSTITUTOS FLORESTAIS
As madeiras preferidas dos xilógrafos europeus eram caras no Brasil. Eram vendidas no Rio de Janeiro a preços exorbitantes, razão pela qual se começou no Brasil pesquisas em institutos florestais, a procura de novas madeiras.
O Instituto Florestal de São Paulo se destacou com as pesquisas do xilógrafo alemão Adolf Kohler.
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Buris usados pelos alunos do Horto Florestal.
Gravura e matriz da Escola de Xilografia do Horto Florestal
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ADOLF KOHLER
Adolf Kohler (1882-1950)
 O professor Adolf Kohler nasceu na Alemanha, onde aprendeu seu ofício dentro da tradição de xilografia do século XIX. Em 1913 estabeleceu-se em Berlim, prestando serviços de xilografia ao comércio e gráficas em geral.
 Kohler chegou de 1927 em São Paulo, onde recebeu várias encomendas de casas comerciais, (principalmente da Casa Alemã que trabalhava com móveis, roupas e objetos para casa) para gravar as ilustrações de seus catálogos. 
 Foi contratado pelo Horto Florestal (em 1940) e assumiu o posto de professor de xilografia.
“Pintores são muitos, xilógrafos são raros”
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HORTO FLORESTAL DE SÃO PAULO
O Horto Florestal foi fundado em 1886. 
A escola de xilografia do Horto nasceu em 1940, já sob a direção de José Camargo Cabral, com a intenção de formar xilógrafos impressores. Ela funcionou até 1950.
Método didático: seguia princípios didáticos da gravura de interpretação. (cópia, reprodução, controle formal e temático). Todas as matrizes do Horto deveriam ser anônimas. Eram gravações de topo com buril.
Marcas do Serviço Florestal
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As Matrizes da Escola do Horto Florestal
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As gravuras da Escola do Horto Florestal 
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As gravuras da Escola do Horto Florestal
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A GRAVURA COMERCIAL
Recebeu destaque no Brasil nos anos de 1940. 
A xilografia comercial podia ser encontrada em etiquetas, rótulos de produtos e carimbos.
Revelavam precisão no traço limpo do buril, pleno domínio no corte da retícula.
Perdeu o prestígio com o advento dos processos heliográficos (fotográfico onde a imagem era feita com uma placa de estanho fotossensível).
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As gravuras comerciais da Escola do Horto Florestal
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As Gravuras do Horto mescladas à Gravações Contemporâneas
Foi realizado o levantamento e registro das matrizes, referentes à Escola de Xilografia do Horto onde foram encontradas e impressas 417 matrizes. Quinze artistas produziram xilogravuras criando um diálogo entre seus trabalhos atuais e essas imagens da década de 40.
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GRAVURAS MODERNISTAS EXPRESSIONISTAS
Lasar Segall (1891-1957)
Segall foi pintor, escultor, desenhista e gravador, trabalhando em madeira, metal e pedra. Segall pertenceu ao grupo expressionista “A Ponte” (Die Brücke. Deixou a Alemanha durante a II Guerra Mundial e passou a viver em São Paulo. Naturalizou-se brasileiro, tornou-se um dos grandes mestres do Modernismo. Suas xilogravuras muitas vezes falavam do cotidiano carioca, das mulheres do Mangue, dos negros e das favelas, do sofrimento dos judeus na guerra.
Muitas gravuras foram criadas por Lasar Segall entre 1913 e 1930. Segall acreditava que a gravura deveria reproduzir formas chapadas, com muitos contrastes entre o preto e o branco.
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MUSEU LASAR SEGALL
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Lasar Segall. Mulher do Mangue com natureza morta. (1927). Xilogravura
Subjetividade, distorções da realidade e formas exageradas são características típicas das gravuras expressionistas.
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Lasar Segall. Menino com lagartixas. Pintura à óleo s/tela, 1924.
Lasar Segall. Cabeça de negro, 1929. (xilogravura) 
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Lasar Segall Grupo do Mangue Xilogravura
Lasar Segall Família (aquarela), 1922.
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GRAVURAS MODERNISTAS EXPRESSIONISTAS 
Oswaldo Goeldi (1895-1961)
Nasceu no Brasil, mas viveu na Suíça entre 1901-19, entrando em contato com o expressionismo alemão.
Trabalhos expressionistas marcados por uma luz “sobrenatural”. Temas: o submundo da miséria, o mercado de peixes, a monotonia suburbana (com postes de luz que brilham solitários, a morte, urubus, mendigos).
 Atuou como ilustrador na revista ”Para Todos” e fez xilos, desenhos e ilustrações para o periódico ”O Malho”. Em 1941 colaborou regularmente no jornal ”A Manhã”. Na mesma década, realizou imagens para a revista ”Clima”.
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[SOLITÁRIO]
Ilustração para a revista Ilustração Brasileira, Rio de Janeiro. sem título, circa 1923, assinado bico-de-pena. Coleção André Buck
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Oswaldo Goeldi. [Abandono], sem título. (circa 1937). Xilogravura a cores onde as figuras aparecem vazadas na tinta. Em suas gravuras a superfície é predominantemente negra.
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Goeldi, Oswaldo. “Pescadores ”, 1950.  xilogravura. Acervo Banco Itaú S.A. (SP) 
Goeldi, Oswaldo. “Pescadores”, 1955. Do livro Oswaldo Goeldi: um auto retrato  xilogravura em cores. Fundação Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro, RJ) 
Goeldi, Oswaldo. “Perigos do mar”, 1950, xilogravura a cores, 5/7 Coleção Fundação Biblioteca Nacional, RJ.
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GRAVURAS MODERNISTAS EXPRESSIONISTAS 
Lívio Abramo (1903-1992)
Juntamente com Oswaldo Goeldi, começou a trabalhar a xilo em madeira de fio como forma artística. Ambos foram fundamentais na moderna xilogravura brasileira.
Iniciou-se na gravura em 1926 como autodidata. No início seus trabalhos tinham preocupação social. Para Abramo, as gravuras alemãs tinham linhas e cores estridentes que provocavam os conceitos tradicionais da arte, oferecendo uma visão tensa e angustiada do homem, reflexo do dia-a-dia da época.
Adotou vários estilos artísticos, porém, à partir da década de 40, aderiu ao abstrato geométrico.
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O artista sempre foi minucioso. Seus temas iniciais eram a paisagem e a gente paulistana. Registrava a cidade de São Paulo, os sintomas da industrialização na cidade grande, a imigração e a migração nordestina. Observava as expressões, os gestos e os sentimentos das pessoas. 
Lívio Abramo  "Paraguay" Xilogravura - 1966
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Lívio Abramo ."Operário" Xilogravura - 1935
Esta obra traduz a temática social. Com traços vigorosos e objetivos, contrastando o preto e o branco a fim de realçar a "expressão" e o "sentimento" da figura, Lívio Abramo retratou o proletário com a intenção de trazer à tona a força interior incansável do trabalhador. 
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Lívio Abramo. Campos do Jordão, São Paulo. (1948). Xilogravura
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GRAVURAS DE CORDEL (cordão)
A xilogravura chegou ao Brasil através da colonização portuguesa. Além desta técnica estar intimamente ligada à tradição cordelista brasileira, durante muito tempo a xilo foi também utilizada no Brasil para a confecção dos primeiros rótulos de cachaça, sabonetes e doces. Os primeiros poetas populares da literatura de cordel começaram a surgir a partir de 1750. Os europeus ficaram fascinados pela temática religiosa do artista popular, pois viam nele a reedição dos primeiros xilógrafos do período pré-imprensa.
"Os Dez réis do Governo", folheto raro do poeta Leandro Gomes de Barros, 1907
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Os primeiros cordéis brasileiros eram publicações de folhetos de versos de no máximo oito páginas, impressas em papel barato. Este tipo de publicação popularizou-se no período da inserção da indústria gráfica no sertão, isso por volta da década de 1960-70. A fotografia não conseguia penetrar no imaginário sertanejo e isso fez a xilogravura reinventar-se, transformando-se na técnica que melhor retratava o fantástico. 
"A Perna Cabeluda - Prenúncios da Besta-Fera", de Guaipuan Vieira. 
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A GRAVURA POPULAR
Corte vertical a canivete (ou faca, formão, estilete,...), formada por espaços chapados e traços de grande “pureza” em uma madeira macia.
Vendidas emfeiras populares no Nordeste brasileiro, acompanhados por versos. Estória fantásticas, casos de amor, príncipes e monstros. O poeta costume ser o ilustrador, o escritor, o vendedor e o próprio editor
“Leitores, cheguei de novo
Com mais um acontecimento, 
A história de uma mulher
Que no gesto enfurecido
Engoliu um par de tamancos
com ciúmes do marido.”
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Lampião com a Negra dum Peito Só", de José Costa Leite
"Um Mosquito no Motel", de José Costa Leite
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O CORDEL EM CARTAZES
Atualmente a xilogravura popular aparece em cartazes, capas de discos, ilustrações, folhetos educativos ou em estampas.
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O CORDEL ILUSTRANDO LIVROS
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SAMICO, que renovou a gravura brasileira ao aproximar a tradição nordestina da linguagem expressionista que aprendeu com os mestres Oswaldo Goeldi e Lívio Abramo – de quem foi aluno nos anos 1950, realizou xilogravuras na déc. 60 com influência do cordel.
DERLON, que tem se destacado no panorama do grafite por substituir a usual relação com o hip-hop pela citação à iconografia popular nordestina, imprime à estética do cordel uma qualidade própria da vida na cidade.
Exposição no Recife revela a presença da xilogravura popular na obra do gravador Gilvan Samico e do grafiteiro Derlon.”
O CORDEL E O GRAFITE
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GILVAN SAMICO (1928)
Interpreta um universo sertanejo e mítico, mistura o elementos do inconsciente e do consciente.
Sua fonte maior de pesquisa é o cordel. O que lhe interessa são as lendas e os elementos simbólicos religiosos (o peixe, a serpente). Usa sempre o simbolismo do bem e do mal, do claro e do escuro, do dia e da noite. São santos, monstros, diabos e estranhas aves de rapina que inventa e cria. 
Gilvan Samico, O Pecado (1964), xilogravura.
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GRAVURAS DE SAMICO
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Cordel Encantado foi uma telenovela brasileira produzida exibida pela Rede Globo para o horário das 18h, em 2011, em 143 capítulos. Inovadora, por ter como cenário o sertão brasileiro, a novela lembra um conto de fadas, um folhetim coerente e lógico e, ao mesmo tempo, fantástico", que mostra uma improvável ligação entre um reino fictício e o sertão brasileiro.
O CORDEL NA TELEVISÃO

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