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ESTRAÇÃO DE AMIDOS DE FONTES VEGETAIS

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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR
CURSO DE QUIMICA INDUSTRIAL – SEDE
 
ANDERSON EDUARDO DA SILVA RA: 00169123
ÉLITON THOMAZ SOARES RA: 00166082
ERICKSON GILLIE RA: 01048235
RAFAELI CORDEIRO DE ALMEIDA RA: 00170273
	
ESTRAÇÃO DE AMIDOS DE FONTES VEGETAIS
Umuarama
2016
PR
INTRODUÇÃO
 Segundo a Alim. Nutr (2009), o amido de mandioca (Manihot esculenta) tem sido estudado devido à sua importância socioeconômica. 
 A extração do amido da mandioca é uma maneira de conservar as características nutricionais da raiz, pois se trata de um produto em pó, portanto apresenta baixa atividade de água e assim longo período de estocagem. Além de sua relevância nutricional, o amido da mandioca pode ser utilizado em diversos outros setores econômicos, tais como siderurgia, metalurgia, indústria têxtil, indústria de papel, além das indústrias farmacêuticas e de alimentos. 
 O amido é um polissacarídeo produzido em grande quantidade nas folhas dos vegetais e é a fonte de carboidrato mais comum na alimentação humana, representando 90% dos carboidratos na dieta, entre as principais fontes estão batatas, ervilhas, feijões arroz e milho. Está presente também em raízes, frutos, tubérculos e sementes, com função armazenadora de energia. 
 Ele é formado por dois polissacarídeos: amilose e amilopectina, que são constituídos de moléculas de alfa-glicose, mas são ligeiramente diferentes. A amilose corresponde a um polímero de cadeia normal com mais de 1000 moléculas de alfa-glicose unidas por meio de uma ligação alfa-1,4-glicosidica e está presente na proporção de 20 a 30% e a amilopectina corresponde aos demais 70 a 80% do amido e é constituída por cadeias longas e ramificadas, contem até 106 resíduos de glicose, o que as colocam entre as maiores moléculas presentes na natureza.
 A fécula de mandioca é constituída, em média, por 18% de amilose e 82% de amilopectina. A amilose é uma molécula essencialmente linear formada por unidades de glicose ligadas em α-1,4, e apresenta pequeno número de ramificações, enquanto a amilopectina é uma molécula altamente ramificada, também composta de unidades de glicose ligadas em α-1,4, mas com 5 a 6% de ligações em α-1,6, nos pontos de ramificação (Cereda e Vilpoux, 2003).
 OBJETIVO
Determinar experimentalmente a utilização da técnica de extração de amido em tubérculos e calcular o seu rendimento percentual.
 MATERIAIS
 
 Amostras:
 • 100g de Mandioca (“Manihot esculenta”); • Água (H2O).
Equipamentos:
• Balança semi - analítica; • Estufa de aquecimento; • Liquidificador.
Vidraria e Aparatos:
• Bacia; • Béquer; • Faca; • Peneira; • Pano de algodão.
 
METODOS
Primeiramente se pesou em balança semi - analítica cerca de 100g de mandioca (“Manihot esculenta”). Logo mais quando já pesado a amostra, com o auxílio de uma faca se foi cortado em pequenos pedaços e se misturou a 100 ml de água (H2O), levando-se ao liquidificador. 
Com uma peneira e um pano de algodão se peneirou e filtrou-se a solução de água mais mandioca obtidas através da liquidificação, os resíduos de característica de pequenos grãos insolúveis foram retornados ao liquidificador onde se adicionou-se mais 100 ml de agua (H2O), e repetiu-se o processo de liquidificação e filtração por pelos menos duas vezes mais.
Em sequência, colocou-se o material do liquidificador em uma bacia de plástico. Deixou-se o resíduo filtrado em repouso, até que se começa a se decantar, descartou-se o liquido e eliminou-se o sobrenadante lavando-o duas vezes com água (H2O) .
Colocou-se o amido obtido em uma placa de vidro relógio e levou-se para secar em estufa a 50°C por cerca de 12 horas.
Depois de seco o material pulverizado e armazenado em um béquer.
Finalmente determinou-se o peso do amido e calculou-se o rendimento percentual em relação à matéria integral da mandioca.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Segundo Suframa (2003), o amido ou fécula é branco, insípido, insolúvel em água fria e, de acordo com sua acidez, pode ser classificado como doce ou azedo.
 Sua utilização é diversificada, podendo ser usado em torno de 1.000 produtos acabados em nível de consumidor, dividindo-se para fins agroalimentar, papeleiro e químico. A quantidade e qualidade do amido varia-se de diversas formas desde do tipo de mandioca utilizada, da área plantada, da região e clima até o método de extração.
 O valor da amostra em gramas foi equivalente a 20,14g de amido.
Calculo de rendimento percentual (%):
100g amostra utilizada ---------------------100%
20,15g de amido obtido --------------------x%
X%= 20,15%.
Os resultados que se obtiveram foram consideráveis mais não foram precisos segundo o professor° Orlando Takemura, ressalta que deveria-se ter se obtido um valor acima de 30% de amido de mandioca pois houveram-se controvérsias relevantes a procedimento abordado, segundo aos resultados obtidos pelos alunos, se foi observado a obtenção de 20,15%, de amido extraído da amostra de mandioca. 
CONCLUSÃO
Por meio de práticas laboratórios se observou e compreendeu o método de extração do amido de fontes vegetais ao se analisar a amostra de tubérculo de mandioca (Manihot esculenta). 
REFERÊNCIAS
Alim. Nutr. = Braz. J. Food Nutr, Araraquara, v. 24, n. 3, p. 255-370, jul. /set. 2009. ISSN 0103-4235 ... Faculdade de Ciências Farmacêuticas – Brazilian Journal of Food and Nutrition, UNESP.
 CEREDA, M.P.; VILPOUX, O.F. Tecnologia, uso e potencialidades de tuberosas amiláceas latino americanas. Série: Cultura de tuberosas amiláceas latino americanas. v. 3, São Paulo: Fundação Cargill, 2003. 711 p.
SUFRAMA, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Potencialidades - Estudo de Viabilidade Econômica, Amido de Mandioca-Vol. 2. Manaus, Jul,2003. Disponível em: <http://www.suframa.gov.br/publicacoes/proj_pot_regionais/amido.pdf>. Acesso em: 01 ago. 2016.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz, Métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 3° ed. São Paulo: SP.IMESP, v. 1, 1985. 533p

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