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1 Curso de Química Industrial UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL – CAMPUS SEDE ANDERSON EDUARDO DA SILVA RA: 00169123 ÉLITON THOMAZ SOARES RA: 00166082 DETERMINAÇÃO DE TEOR DE OBTENÇÃO DE CINZAS EM ALIMENTOS: Método de Determinação de cinzas secas Umuarama 2016 PR INTRODUÇÃO O método de determinação de cinzas secas consiste na queima de amostras em forno mufla utilizando-se de temperaturas entre 550-570ºC, por tempos pré-determinados, que se caracteriza como um processo lento. Quando não restar nenhum resíduo preto de matéria orgânica, a cinza estará pronta e o conjunto poderá ser retirado da mufla, e colocado num dessecador para resfriar e logo mais pesado quando atingir a temperatura ambiente. A diferença entre os pesos do conjunto e o peso do cadinho vazio dá a quantidade de cinzas da amostra (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2008). OBJETIVO Determinar as cinzas da amostra de farinha de milho, utilizando-se o método de determinação de cinzas secas. MATERIAIS AMOSTRA: • Farinha de milho previamente dessecada. EQUIPAMENTOS: • Estufa; • Balança Analítica; • Mufla. VIDRARIAS E APARATOS: • Cadinho; • Dessecador com sílica gel; • Espátula; • Pinça. METODOS Primeiramente pesou-se, em balança analítica o cadinho previamente identificado e tarado, com cerca de 1g de amostra de farinha de milho de coloração amarelada, previamente dessecada em estufa. Com a utilização da pinça metálica e espátula, adicionou-se a amostra ao cadinho de porcelana que por sua vez foi direcionado ao forno mufla, onde se incinerou por duas horas a matéria orgânica da amostra, a temperaturas elevadas em torno de 550°C. Esfriou-se o material em dessecador durante vinte minutos, até que se alcançasse a temperatura ambiente, e em seguida pesou-se a amostra em balança analítica. Para a obtenção de resultados mais precisos realizou-se o procedimento em pratica de duplicatas. RESULTADOS E DISCUSSÃO A determinação do teor de cinzas verifica a quantidade do resíduo inorgânico de característica acinzentada, que permanece após a queima de matéria orgânica de uma amostra. Na tabela 1 estão expressos os resultados das pesagens realizadas, assim como a quantidade de cinzas presentes na amostra de farinha de milho analisada pelo método de determinação de cinzas secas. Tabela 1 – Resultados da determinação de cinzas AMOSTRA N° 1 PESO (g) AMOSTRA N° 2 PESO (g) Cadinho vazio 12,7920g Cadinho vazio 12,7220g Amostra de farinha de milho 1,0177g Amostra de farinha de milho 1,0227g Cadinho + Amostra 13,8097g Cadinho + Amostra 13,7447g Resultados após incineração 13,8046g Resultados após incineração 13,7395g Fonte: Aula prática de Alimentos /Prof° Orlando Takemura 23/02/2016. *Baseando-se no valor de 11,12% de umidade, estimado em aula prática no dia 29/02/16. Os cálculos que se seguem mostram a quantidade obtida em relação ao teor de cinzas. Peso: (Cadinho N° 1 + Amostra N° 1) 13,8097g –13,8046g (Amostra / Mufla) = 0,0051g de cinzas. 1,0177------------100% 0,0051------------X1 0,5100=1,0177 X1 X1= 0,5100/1,0177 Teor de Cinzas X1= 0,5011% Peso: (Cadinho N° 2 + Amostra N° 2) 13,7447g – 13,7395g (Amostra / Mufla) = 0,0052g de cinzas. 1,0227------------100% 0,0052------------X2 0,5200=1,0227X2 X2 = 0,5200/1,0227 Teor de Cinzas X2= 0,5084% Cinzas X1 + cinzas X2 = 0,5011 + 0,5084 1,0095% Portanto a MÉDIA do peso da cinza 1,0095% 2 0,5048% Utilizando-se os dados da tabela acima se pode calcular o percentual de cinzas onde se obteve uma média de 0,5048%, determinado com base no método de determinação de cinzas secas, que se baseia na queima das amostras em mufla utilizando temperaturas de 550ºC a 570ºC por tempos pré-determinados. Os resultados encontrados estão de acordo com a legislação em vigor que regulamenta o percentual máximo de 0,5% para cinzas da farinha de milho amarela (UNICAMP, 2011). CONCLUSÃO Os resultados obtidos mostram que a amostra analisada apresenta 0,5048% de cinzas e, portanto, encontra-se de acordo com os padrões estabelecidos pela tabela brasileira de composição de alimentos, que estabelece valor máximo de 0,5% de teor percentual de cinzas para a farinha de milho. REFERÊNCIAS INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos Físico-químicos para Análise de Alimentos. Coordenadores: Zenebon, O.; Pascuet, N. S.; Tiglea, P. 4. ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008. 1020 p. ASCHERI, J.L.R.; NASCIMENTO, R.E; SPEHAR, C. Composição química comparativa de farinha instantânea de quinoa, arroz e milho. Rio de Janeiro: Embrapa, Comunicado Técnico, p.1-4, out., 2002. . NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ALIMENTAÇÃO. Tabela brasileira de composição de alimentos. 4. ed. Campinas: NEPA-UNICAMP, 2011.. Disponível em:<http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada>. Acesso em: 25 mar 2016. NITZKE, J. A.; THYS, R. C. Avaliação da Qualidade Tecnológica/Industrial da farinha de trigo, Processamento de Alimentos de origem vegetal. Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos – ICTA. Disponível em:< http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/avaliacao-farinha-trigo/1c.php >. Acesso em: 25 mar 2016.