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Doenças Sexualmente
Transmissíveis
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Doenças Sexualmente Transmissíveis
Agentes etiológicos 
Bactérias
Vírus
Protozoários
Ectoparasitas
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Agentes bacterianos de doenças sexualmente transmissíveis
Gonorréia: Neisseria gonorrhoeae
Uretrites e Cervicites não gonocócicas: 	Chlamydia trachomatis
Linfogranuloma venéreo: C. trachomatis
Cancro mole ou cancróide: Haemophilus ducreyi
Sífilis: Treponema pallidum
Granuloma inguinal ou donovanose: 	Calymmatobacterium granulomatis
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Síndromes clínicos
Uretrites e cervicites 
Lesões Genitais 
	Uretrites e Cervicites - especificas ou gonocócicas - inespecíficas ou não gonocócicas
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Cocos Gram-negativos.
Ocorrem isoladamente ou aos pares.
Habitat natural: membranas mucosas dos tratos respiratório e genital.
Encontrados no interior ou associados a células polimorfonucleares.
Neisseria gonorrhoeae
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Neisseria gonorrhoea with pili extending from their surfaces. Courtesy Chuen-mo To and C. C. Brinton Jr., University of Pittsburgh.)
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Interação parasita-hospedeiro
Fatôres de virulência de N. gonorrhoeae
Fimbrias ou Pili: pilina
Proteínas da parede bacteriana: POR, OPA e Rmp
Lipooligossacaride (LOS): Impede a fagocitose 	- Ação de dano tissular - Inflamção.
Protease ativa sobre IgA: - cliva e inativa a IgA.
Fbp: Captação de ferro
Plasmídios: b-lactamase (conjugação)
Variação antigênica: mecanismo de defesa. 	- pilina, OPA, LOS.
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Manifestações clínicas
Sintomatologia
Uretra e endocérvice - locais comuns de infecção no homem e na mulher respectivamente. Gonorréia
Atacam as células epiteliais do trato genitourinário. Inflamação e fibrose.
Incubação: 2-6 dias.
Corrimento volumoso, cor amarelo intenso, ardor ao urinar.
Não há imunidade protetora.
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Gonorréia - Manifestações clínicas
Homem
uretra
corrimento purulento
disúria
assintomáticos
infecções ascendentes - prostatite - epididimite	
Mulher
endocérvice
corrimento mucopurulento
disúria
até 50% assintomáticos
infecções ascendentes - doença inflamatória pélvica - esterilidade - gravidez ectópica
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Especificidade do teste da secreção
- em homens: >98%. - em mulheres: 50-70% - cultura
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Uretrites e cervicites não específicas
Chlamydia trachomatis
Gardnerella vaginalis
Ureaplasma urealyticum
Mobiluncus sp.
Staphylococcus aureus
Escherichia coli
Moraxella urethralis
Mycolplasma hominis
Uretrites não gonocócicas
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Ciclo de vida de Chlamydiaceae
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Infecções por C. trachomatis
 Doenças sexualmente transmissíveis - uretrite não-gonocócica - cervicite, salpingite, DIP - linfogranuloma venéreo
Infecções em recém-nascidos – (50-70%) - conjuntivite (30-50%) – 5 a 10 dias infecção nasofaríngea (50% dos casos)
	 pneumonia – (30% dos casos) – 2 a 3 semanas
Síndrome de Reiter - uretrite, conjuntivite, poliartrite, lesões mucocutâneas
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Uretrites e Cervicites por C. trachomatis
Incubação: 10-20 dias.
50% homens e 70% mulheres não apresentam sintomas.
Inflamação da uretra com pús e dor para urinar. Sintomas mais brandos ou mesmo ausentes em mulheres.
Secreção mucopurulenta.
Piúria estéril.
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Uretrite por C. trachomatis
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Cervicites caudas por C. trachomatis
Fonte: Silva, 1997
	Ligação a células do sistema genital feminino
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Sorotipos: D a K
Fonte: www.urologia.com.br
Fonte: www.aids.gov.br
Uretrites e cervicites por C. trachomatis
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Complicações
DIP
Salpingite
Gravidez ectópica
Infertilidade
Complicações
Prostatite
Epididimite
Infertilidade
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Coleta de material do endocérvice
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Cultivo in vitro de C. trachomatis
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Uretrites e Cervicites
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Características clínicas de uretrites gonocócicas e não-gonocócicas
Clínica�
Gonocócica�
Não Gonocócica�
�
Incubação�
2-8 dias�
10-20 dias�
�
Sintomas�
abrupto�
gradual�
�
Disúria�
positivo�
variável�
�
Secreção�
branco, purulento�
branco, claro�
�
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Doenças apresentando
lesões genitais
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Adenopatia satélite. Múltiplos gânglios inflamados. 
Principalmente unilateral.
Inchamento da virilha. Sinal do sulco. 
Supuração em “chuveiro”. Pequenas úlceras. 
Febre, mal estar, cefaléia, dores articulares e musculares. Proctite granulomatosa.
Linfogranuloma venéreo
C. trachomatis serovars L1, L2, L2a e L3
Incubação 7-15 dias.
Lesão inicial pequena e indolor. Despercebida.
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C. trachomatis
Linfogranuloma Venéreo (LGV)
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Linfogranuloma venéreo
Sinal do Sulco
Ligamento inguinal
Linfonodos inguinal e femoral
Sinal do Sulco 
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Sinal do Sulco 
Sinal do Sulco
Ligamento inguinal
Linfonodos inguinal e femoral
Linfogranuloma venéreo
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Cancro Mole ou Cancróide
Haemophilus ducreyi
Bastonetes Gram-negativos, pleomórficos, cocobacilares (estreptobacilos).
Imóveis, não capsulados e não esporulados.
Exigentes quanto ao crescimento
Intra ou extracelulares
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Cancróide
Incubação: 3-5 dias
Organismo penetra por um sítio traumatizado.
Lesão dolorosa, propagação acerelada. Auto-inoculável.
Lesões múltiplas, recobertas de exsudato purulento e restos de tecidos necrosados. 
A lesão não cicatriza espontaneamente.
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Cancro Mole - Cancróide
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Cancróide
Adenopatia - inflamação dos linfonodos inguinais - Tamanho médio, unilateral, dolorosa, aderente aos tecidos vizinhos.
	- Supuração em 50% dos casos.
Bubão
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Cancro Mole - Cancróide
Linfoadenite
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Haemophilus ducrey
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Herpes genital
 Herpes simplex tipo 2
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Herpes genital
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Sintomatologia
Infecções em membranas mucosas - lesão é precedida de ardor.
Lesões no local da infecção: 1-2 dias - úlceras eritematosas com base edemaciada.
Múltiplas e pequenas vesículas doloridas. - linfoadenopatia.
Vesículas contem líquido seroso. Infecções secundárias.
Herpes simplex tipo 2
Herpesvirus - DNA de fita dupla.
Latência e persistência no hospedeiro.
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Úlceras em superfícies secas curam mais rápido. - cura em homens - 9 dias. Mulheres - até 21 dias. - em superfícies úmidas são mais lentas.
Recorrências: menstruação, febre, exposição ao sol e stress emocional.
Transmissão - Indivíduos assintomáticos liberando o vírus. - Contato direto com indivíduos com evidência clínica da doença. Secreções dos locais infectados.
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Sífilis 
Treponema pallidum
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Treponema pallidum
Treponema: “filamento rotatório”.
Bastonetes helicoidais Gram-negativos.
Espiralado. Contém 4 a 14 espiras.
Movimento rotatório em torno de seu eixo longitudinal e de propulsão em líquidos densos.
Microscopia campo escuro
Microscopia eletrônica
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Treponema pallidum
Três flagelos periplásmicos em cada extremidade
Tempo de geração – 30h
Microaerofílico
Hialuronidase
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Sífilis
Doença de vasos sanguíneos e áreas perivasculares.
Contato sexual direto com individuos apresentando lesão sifilítica primária ou secundária ativa.
Orgãos genitais, vagina, endocérvice e pênis, são os locais usuais de inoculação.
Transmissão transplacentária para o feto. 
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Transmissão pela placenta
Treponema pallidum
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Sífilis
Dividida em 3 períodos 
Primário - Recente - Cancro duro. Lesão ulcerosa. Inoculação do Treponema pallidum.
Secundário - Recente - Generalização do microrganismo. Erupção macular ou papular (roseolas sifilíticas).
Terciário - Tardia - Localização do T. pallidum nas vísceras. Sífilis cardivascular e neurosífilis.
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Sífilis recente primária
Lesão ulcerosa recoberta por um exsudato límpido seroso não purulento
Contato com lesão sifilítica
- Cancro duro: lesão local penetração e multiplicação do microrganismo - Período de incubação: 30 dias.
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Sífilis primária
Adenopatias inguinais bilaterais - 5-7 dias após o início da lesão ulcerosa. Dificilmente supuram.
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Sífilis primária
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Sífilis recente secundária
Generalização.Após 2-10 semanas do aparecimento do cancro duro.
Febre, linfoadenopatia generalizada.
Roseolas sifilíticas são ricas em treponemas. Altamente contagioso.
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Sífilis secundária
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Sífilis secundária
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Sífilis terciária
2-20 anos depois.
Desde lesões cutâneas de evolução benigna até lesões neurológicas, cardiovasculares e aquelas acometendo outros orgãos.
 Quanto mais tardias as lesões, mais destrutivas.
 Micro-organismos são raros.
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Sífilis Congênita
Dentes de Huchtinson
Passagem do T. pallidum pela placenta.
Sífilis congênita precoce Sifilis congênita tardia 
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Diagnóstico laboratorial
Treponema pallidum
Material do fundo ou dos lados da lesão ulcerosa.
Não se cora com os corantes de anilina.
Exame microscópico de campo escuro. - Método sensível
Passível de erro. Material de lesões orais onde são encontradas muitas espiroquetas.
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Testes sorológicos
Testes não-treponêmicos
Detecta a presença de reagina.
VDRL - antígeno de cardiolipina - floculação.
RPR - cardiolipina e particulas de carbono - aglutinação.
Testes treponêmicos
FTA-ABS - Imunofluorescência

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