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Manual de Práticas Recomendadas - Coordenação Modular: Caderno 2 - Vedações

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Manual de práticas
Recomendadas
Coordenação Modular
Caderno 2 – Vedações
EquipE
Sérgio R. Leusin
de Amorim, Supervisor
Silke Kapp, Colaboradora
Christine Fontenele
Eksterman, Autora
Ramon Miranda
Chaves, Estagiário
MiNuTA30/12/2010
 AMORIM, Sergio R. Leusin de.
Manual de Práticas Recomendadas - Coordenação Modular: 
Caderno 2 - Revestimentos/ Sergio Roberto Leusin de Amorim; 
Silke Kapp; Christine Fontenele Eksterman – Rio de Janeiro, 
2010.
25p.
 
 
 1. Coordenação Modular. 2. Vedações Verticais. 
3. Projeto. 4. Construção. 
 I. Título.
Editora 
CDU - xxxxx 
EquipE:
Sérgio R. Leusin de Amorim, Supervisor
Silke Kapp, Colaboradora
Christine Fontenele Eksterman, Autora
Ramon Miranda Chaves, Estagiário
3MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 
O Manual de Práticas Recomendadas de Coordenação 
Modular Aplicada ao Projeto de Revestimentos é uma inicia-
tiva do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior para a difusão da norma NBR 15.873/2010-
Coordenação Modular, parte do esforço de modernização da 
construção no Brasil, em conjunto com o Ministério das Cida-
des e a Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
Este caderno faz parte de um conjunto de cinco Manuais de 
Práticas Recomendadas de Coordenação Modular, cobrindo 
os seguintes temas: Habitação de Interesse Social, Vedações 
Verticais, Revestimentos, Coberturas e Esquadrias. O objetivo 
principal dos cadernos é habilitar e incentivar os fornecedo-
res, profi ssionais e construtores a trabalhar com a Coordena-
ção Modular de maneira corrente.
A coordenação modular é parte fundamental do proces-
so de desenvolvimento da interoperabilidade técnica e da 
construção industrializada aberta no país, sendo estratégica e 
essencial para que se criem as condições necessárias para que 
sejam alcançados os níveis de produtividade necessários para 
a sustentabilidade do crescimento econômico do setor.
 Apresentação
Para o desenvolvimento deste texto e das 
soluções que o exemplifi cam foram consulta-
dos especialistas e bibliografi a especializada. 
Entretanto, por se tratar de tema novo no mer-
cado nacional, ainda sem oferta de uma ampla 
gama de produtos conformes, sua aplicação 
em casos reais certamente vai resultar em um 
aprimoramento das propostas aqui apresenta-
das. Por isto os autores pedem a colaboração 
de todos os interessados no sentido de apon-
tarem possíveis incorreções ou sugestões de 
melhorias, através do endereço eletrônico 
contato@construirdesenvolvimento.com.br 
Nota dos Autores
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 4
Resumo
Este CADERNO apresenta as práticas a serem observadas no 
projeto e na fabricação de componentes de vedações verticais 
estruturais e não estruturais, bem como recomendações para sua 
inserção no projeto arquitetônico de edifi cações coordenadas 
modularmente. Ele compõe-se de breve introdução da norma de 
coordenação modular e seus princípios, e das formas de aplicação 
específi cas para os diferentes tipos de vedações. São tratadas as 
vedações estruturais em alvenaria e blocos cimentícios, e as em 
sistemas de estruturas independentes (concreto armado,metálicas), 
de chapas de gesso e cimentícias. 
5MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 
SUMÁRIO
Apresentação ......................................................................................................................................................... 3
Nota dos autores ................................................................................................................................................... 3
Resumo ................................................................................................................................................................... 4
Introdução .............................................................................................................................................................. 6
Princípios da Norma ............................................................................................................................................ 6
Vocabulário aplicado ............................................................................................................................................ 7
PRÁTICAS RECOMENDADAS PARA VEDAÇÕES VERTICAIS ................................................................ 9
1. TIPOS DE VEDAÇÕES .................................................................................................................................... 9
1.1 Vedações estruturais: Coordenação Modular ............................................................................................. 9
1.2 Coordenação Vertical ................................................................................................................................... 11
Alvenaria estrutural – componentes ................................................................................................................ 12
1.3 Vedações não-estruturais - Coordenação Modular .................................................................................. 16
1.3.1 Componentes de vedação vertical – não estruturais ............................................................................ 17
Blocos Cerâmicos não estruturais ..................................................................................................................... 17
Chapas de Gesso e Chapas Cimentícias .......................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS: ................................................................................................................................................... 22
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 6
Introdução
A coordenação modular é um instrumento de compati-
bilização de medidas para projeto e construção baseado no 
módulo único M de valor igual a 100mm . 
Assim, elementos e componentes da construção são localiza-
dos em planos de referência tridimensionais (Figura 1).
pRiNCÍpiOS DA NORMA
A norma de coordenação modular norteia-se por 6 princí-
pios1. São eles:
• 1. O valor do módulo básico M = 100mm
• 2. A defi nição do espaço de coordenação (quadro 1), que 
inclui, além do componente, suas folgas e tolerâncias, além do 
processo de instalação (ajustes de coordenação).
Figura 1 - planos de Referência tridimensionais
1A Norma 15.873/2010, vigente desde 1º de outubro de 2010, substitui as normas de 
Coordenação Modular brasileiras anteriores.
A Coordenação Modular (decimal) se baseia num único 
princípio fundamental: o espaço ocupado por um ele-
mento ou componente construtivo deve ter medidas 
múltiplas de 100mm nas três dimensões.
• 3. Defi nição das medidas de fabricação, ou medida nomi-
nal (ver quadro 2).
7MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 
Mc = Mn + Ac
Onde
Mc é a medida de coordenação do elemento ou componente;
Mn é a medida nominal;
Ac é o ajuste de coordenação
Mc = Mn - Ac
Onde
Mc é a medida de coordenação do elemento ou componente, 
determinada primeiro;
Mn é a medida nominal;
Ac é o ajuste de coordenação
quadro 1 - Medida de Coordenação (fonte: NBR 15.873/2010)2 Para uma visão mais detalhada dos princípios de coordenação modular veja o CA-
DERNO DE PRÁTICAS RECOMENDADAS DE COORDENAÇÃO MODULAR - Projeto 
em Habitação de Interesse Social, VOL 1 dessa série.
• 4. Posicionamento de elementos e componentes mo-
dulares
O posicionamento preferencial de elementos e compo-
nentes, atualmente3, é o alinhado com a malha (ver figura 
2). Isto permite uma legibilidade melhor da coordenação 
dos outros componentes. Os elementos e componentes 
podem, eventualmente, ter posicionamento em eixo, em 
ângulo ou de forma assimétrica em relação à malha, mas 
estes devem ser evitados e justificados quando necessários.
A interseção dos planos de referência modulares pode 
eventualmente dar lugar a espaços ou planos amodulares. 
Esses espaços serão essenciais no projeto e na construção 
para priorizar elementos e componentes a serem coordena-
dos modularmente.
• 5. Séries de Medidas Preferenciais ou Séries de Mul-
timódulos
Apresentam a possibilidade de reduzir a variedade de 
medidas praticadas por fabricantes e projetistas mediante 
o uso de séries de multimódulos, como, por exemplo, as 
séries n x 2M, n x 3M ou séries de incremento variado. 
• 6. Incrementos Submodulares
Nem todos os componentes podem ou necessitam apre-
sentar medidas sempre múltiplas do módulo. Pode haver 
também a necessidade de se utilizar incrementos submo-
dulares. Eles têm como valores normalizados M/2 (50mm), 
M/4 (25mm) e M/5(20mm).
De acordo com a norma este recurso dimensional só 
pode ser utilizado em alguns casos, basicamente para ajus-
tar a medida de coordenação decomponentes construtivos 
com medidas menores ou maiores que 1 M que precisem 
de incrementos menores que 1M. 
quadro 2 - Definição da medida nominal de fabricação (fonte: NBR 
15.873/2010)
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 8
A tolerância dimensional admi-
tida para cada tipo de componente 
é definida por norma técnica, e na 
ausência da definição por norma a 
função cabe ao próprio fabricante. 
As diretrizes de qualidade aplicadas 
à produção industrial – como por 
exemplo, a utilização da metodo-
logia Seis Sigma4, podem também 
auxiliar na definição e na redução 
das tolerâncias dimensionais.
VOCABuLÁRiO ApLiCADO 
Atualmente, a terminologia do conjunto de Normas para 
produtos para a construção está em revisão pela ABNT, 
visando uma homogeneidade na compreensão das regras 
Figura 2 - Vocabulário aplicado 4 Fonte: htt p://www.pdp.org.br
de coordenação modular entre fabricantes, projetistas e 
usuários finais (colocadores e compradores). Como suges-
tão, este caderno propõe, a partir do vocabulário da norma 
de coordenação modular, o seguinte vocabulário aplicado 
(Figura 2):
9MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 
 
 PRÁTICAS RECOMENDADAS 
PARA VEDAÇÕES VERTICAIS 
1. TipOS DE VEDAÇÕES 
Neste texto serão abordados os tipos de vedações verti-
cais mais comuns nos empreendimentos de HIS no Brasil. 
Eles podem ser estruturais ou ter a função apenas de ve-
dação. Para efeito de aplicação da coordenação modular 
há poucas diferenças, mas convém analisar separadamente 
cada grupo 
1.1 Vedações estruturais: 
Coordenação Modular
O primeiro passo para um projeto modularmente coor-
denado é a escolha da malha modular de referência. Se o 
projeto se inicia com o método construtivo já selecionado, 
em geral é mais simples a escolha da malha de referência, 
que é sempre múltipla de MxM (10cmx10cm). Cada siste-
ma construtivo costuma ter possibilidades dimensionais 
diferentes , resultando em séries e malhas de referencia 
modular otimizadas , sendo usuais malhas de 20x20cm 
ou 40x40cm. Quanto maior a dimensão da malha básica, 
menos flexibilidade de soluções ela terá. Por outro lado a 
malha básica deve ser articulada com um sistema estru-
tural, este sim com vãos maiores. Ou seja, é comum haver 
mais de uma malha de referência em um mesmo projeto.
O segundo passo é a marcação inicial das paredes na ma-
lha modular – em geral alinhadas com a malha modular pelo 
mesmo lado (Figura 3). 
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 10
Figura 3 - Malha de referência e marcação inicial de estrutura portante – malha de 40x40cm
Projetos de alvenaria estrutural são aplicados no Brasil há 
muitos anos e são modulares por natureza. O que a coorde-
nação modular via contribuir neste caso é com uma melhor 
articulação deste sistema com os demais componentes. Além 
disso, a terminologia adotada até 
agora nestes projetos apresenta 
algumas diferenças em relação aos 
conceitos apresentados pela Norma 
de coordenação.
11MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 
Em terceiro lugar, são inseridos os ele-
mentos com os quais haverá interface das 
vedações (vãos de esquadrias, paginação 
de piso, estrutura de cobertura).
E, por fim, são marcados os ele-
mentos que poderão necessitar de 
alteração dos componentes de vedação 
– instalações sanitárias e elétricas, por 
exemplo. 
1.2 COORDENAÇÃO VERTiCAL
Vale ressaltar que a coordenação 
modular vertical, de acordo com as 
normas da ISO, dependem da forma 
como a coordenação vertical é tratada 
no projeto.
A norma ISO 6512/1982 estabelece 
que deve-se compreender, na coorde-
nação modular de alturas, as alturas 
da seguinte maneira: 
• A menos que as espessuras da laje 
e do piso sejam modulares, as alturas de 
pé-direito e de piso a piso não podem 
ambas ser modulares;
• A norma internacional prioriza, 
para edifícios de mais de um andar, a 
altura modular de piso a piso em detri-
mento da altura de pé-direito.
Figura 4 - Coordenação Vertical
• A norma internacional admite a priorização da altura modu-
lar do pé-direito em casos de edifi cações de um pavimento.
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 12
ALVENARiA ESTRuTuRAL – COMpONENTES
Os blocos estruturais podem ser de concreto, cerâmicos ou 
sílico-calcáreos. Estes últimos hoje em dia são raros no mercado 
nacional e por isso não foram considerados neste estudo.
Blocos de Concreto são regidos pela NBR 6136:2007. As 
dimensões defi nidas pela norma dão origem a duas famílias 
de blocos estruturais, a de M15 de largura e a de M20 de lar-
gura. Ambas são produzidas com medidas nominais de 1cm 
a menos para incluir nas medidas de coordenação os ajustes e 
folgas e a espessura do acabamento em gesso (0,5cm).
Medidas:
14x19x4cm 14x19x9cm 14x19x14cm
14x19x19cm 14x19x29cm 14x19x34cm
14x19x39cm 19x19x19cm 19x19x39cm
14x19x39cm 14x19x54cm
Tabela 1 - Medidas praticadas, de blocos de concreto, por fabricante no Rio de Janeiro e certifi cadas 
pela norma NBR 6136:2007
Os Blocos estruturais de cerâmica são regidos pela NBR 
15812-1:20105 e pela Portaria 127/2005 do INMETRO. 5 ABNT NBR 15812-1:2010 - Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos - Parte 1: Projetos
Medidas normalizadas para blocos de concreto são: 
Família 14 (ou M15) – dimensões nominais: Todos os 
blocos têm largura de 14cm e altura de 19cm, com com-
primentos de 19 e 39cm. Outras dimensões são fabricadas 
como blocos complementares, como 4, 9, 14, 34, etc.
Na família 19 (ou M20) as dimensões são 19cm em altu-
ra e 19cm na largura, podendo ser fabricados com compri-
mentos de 19 ou 39cm. Nos blocos de 19cm de largura não 
são admitidos os blocos de 4cm.
13MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕESOs blocos de largura 11,5 são remanescentes da coor-
denação octamétrica (módulo básico = 1m/8 = 12,5cm), 
defendida pelo arquiteto Ernst Neufert Há várias décadas 
e utilizada sobretudo na Alemanha, antes do predomínio 
Dimensões Nominais do Bloco cerâmico estrutural
Largura (cm) Altura (cm)
Comprimento (cm)
Comprimento 
do bloco
Comprimento do
 ½ bloco Amarração L Amarração T
11,5
11,5 24 11,5 36,5
19
24 11,5
29 14 26,5 41,5
39 19 31,5 51,5
14 19
29 14 44
39 19 34 54
19 19
29 14 34 49
39 19 59
Tabela 2 - Dimensões nominais do Bloco cerâmico estrutural (fonte: iNMETRO)
A portaria 127:2005 do Inmetro define as seguintes di-
mensões para blocos de cerâmica estruturais:
da coordenação modular decimal. Seus componentes são 
coordenados entre si, mas, tendo em vista o módulo bási-
co acordado internacionalmente em 10cm, não podem ser 
denominados modulares. 
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 14
Já existem no mercado diversos componentes de alve-
naria estrutural para sua perfeita compatibilização com a 
coordenação modular. Por exemplo, os blocos “J” e compen-
sadores para a espessura das lajes. 
Os blocos tipo “U” são utilizados como compensadores nas 
espessuras das lajes, e na fabricação de vergas e contravergas 
para a instalação de esquadrias.
A família 15 (largura de coordenação = 15cm) adota um 
incremento submodular de 50 mm e considera 15 cm como 
a medida de coordenação modular, incluindo revestimen-
tos, Ela pode ser facilmente integrada à edificações coor-
denadas modularmente, desde que os respectivos projetos de 
alvenaria operem com conjuntos pares em todas as dimensões 
afetadas por essa medida ou que sejam providos componen-
tes de compensação. A mesma família 15, quando utilizada 
com bloco básico de comprimento de coordenação de 40cm, 
apresenta o inconveniente de não ter largura e comprimento 
coordenados entre si, exigindo a introdução de uma maior 
quantidade de componentes de compensação.
Figura 5 - Blocos compensadores - Bloco BJ e Bloco Bu (fonte:ABCp)6
6 Embora estes blocos estejam representando blocos de concreto, as mesmas famílias 
de blocos compensadores são encontradas com blocos cerâmicos.
Figura 5 - Blocos compensadores - Bloco BJ e Bloco Bu (fonte:ABCp)Figura 5 - Blocos compensadores - Bloco BJ e Bloco Bu (fonte:ABCp)6
15MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 
Figura 6 - Bloco complementar para coordenação horizontal
A utilização de incrementos 
submodulares é utilizada na 
coordenação horizontal so-
bretudo para ajustar a família 
M-15 aos princípios da coor-
denação modular. A Figura 
6 apresenta um exemplo de 
utilização de um bloco comple-
mentar submodular de 5 cm 
para o ajuste das dimensões à 
malha modular.
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 16
1.3 VEDAÇÕES NÃO-ESTRuTuRAiS 
 COORDENAÇÃO MODuLAR 
Para vedações não estruturais, os passos são os mesmos da 
alvenaria estrutural : 
• Decide-se a malha de referência e 
insere-se a estrutura básica;
• A vedação vertical sem função 
estrutural é inserida alinhada com a 
malha modular;
• Inserem-se os elementos com os 
quais haverá interface das vedações 
(vãos de esquadrias, paginação de 
piso, estrutura de cobertura)
• Marcam-se os elementos que 
poderão necessitar de alteração dos 
componentes de vedação – instalações 
sanitárias e elétricas, por exemplo. 
A marcação das vedações não 
estruturais, novamente, vai depen-
der do tipo escolhido e da maneira 
como este trabalha em relação aos 
outros componentes.
A estrutura pode estar agregada 
ou separada das paredes de veda-
ção, mas deve sempre estar ali-
nhada e coordenada com a malha 
modular . Figura 7 - Estrutura independente na malha de 40x40cmFigura 7 - Estrutura independente na malha de 40x40cm
17MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 
1.3.1 Componentes de 
vedação vertical – não estruturais
A vedação vertical usualmente é realizada 
com blocos cerâmicos sem função estrutural (ti-
jolos furados), ou com chapas prontas de gesso 
ou cimentícias.
BLOCOS CERÂMiCOS 
NÃO ESTRuTuRAiS
 Já existem normalização e diretrizes metroló-
gicas que determinam as dimensões para os blo-
cos cerâmicos de vedação. Contudo, ainda existe 
um grande número de fabricantes que utiliza 
métodos artesanais e pouco precisos na fabrica-
ção dos tijolos cerâmicos, gerando blocos com 
grande diversidade dimensional e inundando o 
mercado com produtos não normalizados. 
As dimensões definidas pelo INMETRO são: 
Dimensões Nominais do Bloco Cerâmico de Vedação
Largura (cm) Altura (cm) Comprimento (cm)
9
Do bloco Do meio bloco
9
19 9
24 11,5
14
19 9
24 11,5
29 14
19
19 9
24 11,5
29 14
39 19
11,5
11,5 24 11,5
14 24 11,5
19
19 9
24 11,5
29 14
39 19
14 19
19 9
24 11,5
29 14
39 19
19 19
19 9
24 11,5
29 14
39 19
24 24
24 11,5
29 14
39 19
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 18
Os blocos de cerâmica de vedação norma-
lizados são fabricados no mercado de acor-
do com as seguintes famílias: 9 (M10), 11,5 
(M12,5), 14 (M15), 19 (M20) e 24 (M25). A famí-
lia de 12,5, assim como nos blocos estruturais, 
é remanescente da coordenação octamétrica 
preconizada por Neufert e não serão considera-
dos nesta análise8. 
CHApAS DE GESSO E 
CHApAS CiMENTÍCiAS
As chapas de gesso encontradas no mercado 
nacional hoje são passíveis de serem coordena-
das modularmente. Elas são comercializadas 
em larguras de 6 e 12 módulos e alturas entre 
18 e 36 módulos, e as dimensões de coordena-
ção coincidem com as dimensões nominais, por 
não haver necessidade de juntas de argamassa 
(o acabamento é feito com papel colado).
Deve ser considerado que a espessura das 
chapas de gesso não é modular.
A marcação dos sistemas de chapas de gesso acartonado 
(dry-wall) em projetos coordenados modularmente é de-
monstrada na figura 8:
8 Poderiam ser considerados através da utilização de conjuntos mo-
dulares. Mas com a abundância de soluções coordenáveis encontrada, 
não há necessidade de incluí-los nessa análise. Figura 8 - Fixação das placas de dry-wall
19MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 
As chapas são fi xadas sobre montantes metálicos a cada 6 
ou 4 módulos, independentes da estrutura do prédio.
Figura 9 - Coordenação dos montantes - muda no encontro com a estrutura
No encontro da parede de gesso com outros elementos 
da construção, a coordenação dos montantes é limítrofe. No 
meio da chapa ou entre duas chapas, a coordenação do mon-
tante é axial.
O plano de referencia de coordenação está hora na face, 
hora no eixo do montante.
As placas de gesso são facilmente coordenadas em altura 
porque podem ser cortadas em tamanhos predefi nidos, e 
porque vem em tamanhos modulares de 18 e 36 módulos.
Figura 10 - planos de Referência Dry-Wall
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 20
Recomendação impor-
tante: Ao coordenar esqua-
drias com placas de gesso, 
não se deve coincidir o vão 
das janelas e portas com os 
montantes das placas de 
gesso. Isso gera trincas nas 
placas, com o trabalho dos 
materiais das esquadrias. 
Deve-se marcar e cortar as 
esquadriasfora do montan-
te das placas de gesso. Ou 
seja os planos de referência 
de esquadrias seguem uma 
malha modular diferente 
dos planos de referencia dos 
montantes (Figura 11).
Figura 11- instalação de esquadria em parede de gesso
21MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 
LARGURA COMPRIMENTO
de coordenação (cm) modular de coordenação (cm) modular
60 6M 
180 a 360 18M a 36M
120 12M
120 12M 
180 18M
200 20M
250 25M
360 36M
Tabela 3 - painéis de gesso: medidas recorrentes (fonte: catálogos de fabricantes)
A consulta preliminar evidenciou que os três principais 
fabricantes de drywall no Brasil já produzem componentes 
coordenados modularmente, nos seguintes tamanhos:
MANuAL DE pRÁTiCAS RECOMENDADAS COORDENAÇÃO MODuLAR - CADERNO 2 - VEDAÇÕES 22
Referências:
ABNT, NBR 15.873/2010 – Coordenação Modular
ABNT, NBR 13531/1995 – Elaboração de Projetos de Edi-
ficações – Atividades Técnicas
ABNT, NBR 13.816/1997 – Placas cerâmicas para revesti-
mento – Terminologia
ABNT, NBR 13.817/1997 – Placas cerâmicas para revesti-
mento - Classificação
ABNT, NBR 13.818/1997 – Placas cerâmicas para reves-
timento – Especificação e método e ensaio.
ABNT, NBR 13753/1997 – Revestimento de piso interno 
ou externo com placa cerâmica e com utilização de arga-
massa colante – Procedimento.
ABNT, NBR 13754/1996 – Revestimento de paredes in-
ternas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa 
colante – Procedimento.
ABNT, NBR 13755/1996 – Revestimento de paredes ex-
ternas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de 
argamassa colante – Procedimento. 
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para maiores informações, esclarecimentos de 
dúvidas ou acesso a protótipos, envie um email 
para 
contato@construirdesenvolvimento.com.br
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