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Psicanálise de Sigmund Freud

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Psicanálise
Sigmund Freud – (1856-1939)
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Sigmund Freud – (1856-1939)
	Biografia (FADIMAN; FRAGER, 1986, SCHULTZ; SCHULTZ, 2004).
Formou-se em Medicina na Universidade de Viena em 1881.
Especializou-se em Psiquiatria e ministrava aulas de Neuropatologia.
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Na residência médica foi trabalhar com Jean Charcot (1867-1936)que tratava a histeria com hipnose.
Retornou a Viena e voltou a clinicar: eliminação do sintoma de distúrbios nervosos pela sugestão hipnótica. 
Parceria com Josef Breuer 
(1842-1925).
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A primeira Teoria sobre a estrutura do aparelho Psíquico
Em 1900 Freud publicou “A interpretação dos sonhos” onde os desejos inconscientes encontravam um caminho para atingir a superfície.
Inconsciente:”conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”. Conteúdos reprimidos. É regido por leis próprias do funcionamento. É atemporal, não existem noções de passado e futuro.
Pré-consciente: sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis á consciência.
Consciente:sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo informações exteriores e interiores.
*
Segunda Teoria do Aparelho Psíquico (FADIMAN; FRAGER, 1986, SCHULTZ; SCHULTZ, 2004)
Id: reservatório de energia do indivíduo. É onde se localizam as pulsões de vida e morte. É regido pelo princípio do prazer – satisfação imediata das necessidades. As características do inconsciente são atribuídas ao id.
Ego: estabelece o equilíbrio entre o id e o superego. É regido pelo princípio da realidade.
Superego:origina-se no complexo de Édipo, onde é internalizado as proibições, os limites e a autoridade. É a moral. Refere-se a exigências culturais e sociais.
*
*
Dinâmica da psique
Id
Ego
Superego
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Mecanismos de defesa 
	1 Projeção
	indivíduo projeta algo de si no mundo externo e não percebe que aquilo foi projetado como algo seu que considera indesejável.
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 2 Racionalização
	O indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que justifica os estados “deformados” da consciência, é uma defesa que justifica as outras. 
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Formação reativa
O ego deseja afastar o desejo que vai em determinada direção e para isto, o indivíduo adota uma atitude oposta a esse desejo.
Exemplo:desejos sexuais intensos podem ser transformados em comportamentos pudorosos intensos.
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 4 Recalque
O indivíduo “não vê”, “não ouve” o que ocorre.
Exemplo: ao ler uma página de um livro não lê o que realmente está escrito.
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5 Regressão
o indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento.
Exemplo:uma pessoa que lida com situações difíceis, mas ao ver uma barata perde-se aos gritos.
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6 Deslocamento 
Substituição propositada e inconsciente de um objeto por outro, no interesse de resolver um conflito. Embora o objeto tenha sido mudado, a natureza instintual do impulso e sua finalidade permanecem inalteradas.
O aluno com vontade de ir embora da aula, quer levantar-se e sair, entretanto, acaba deslocando tal impulso para seu estojo de canetas que cai ao chão, fazendo muito barulho.
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7 Negação 
Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego.
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8 Sublimação defesa ou culturalização?
“Uma pulsão é dita sublimada quando deriva para um alvo não- sexual” ( KUPFER,1989, p. 42).
Essa energia se reflete na humanidade como desenvolvimento da cultura. 
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Estágios Psicossexuais
	
	Ênfase sobre o papel da sexualidade nas perturbações da personalidade. Libido é a energia afetiva original, voltada para a obtenção do prazer, sendo por isso definida como energia sexual.
	A sexualidade abarca a evolução de todas as ligações afetivas desde o nascimento até a vida adulta. “Cada organização da libido está apoiada numa zona erógena corporal que caracteriza uma fase do desenvolvimento” .
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Fase Oral (nascimento aos 12-18 meses)
A principal fonte de prazer do bebê envolve atividades ligadas a boca (sugar, alimentar-se).
Fixação: O bebê em que suas necessidades orais não sejam satisfeitas, pode quando adulto desenvolver hábito de roer as unhas.
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	No primeiro ano de vida a criança recebe seu prazer pela sucção. Um bebê cuja necessidade sugar seja satisfeita e que obtenha sensações agradáveis que acompanham a satisfação da fome, desenvolve confiança no ambiente como uma fonte de satisfação de necessidades. Os que sejam frustrados na satisfação desta necessidade podem continuar a procurar prazer pelo uso da boca. Freud por postularia que fumar, comer excessivamente e roer unhas podem ser comportamentos cujas origens devem ser encontradas na falta inicial da gratificação oral.
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Fase Anal ( 12-18 meses aos 3 anos)
	
	Centro das experiências agradáveis se fixa na região anal do corpo. A criança obtém prazer na capacidade de controlar os movimentos intestinais e a bexiga. Grande parte deste prazer deriva da resposta dos pais a nova habilidade adquirida pela criança; as pessoas frustradas em sua busca de prazer, durante a fase anal do desenvolvimento podem continuar a procurá-lo pelo controle de seu próprio comportamento ou do comportamento dos outros. Julga-se que sejam compulsivas e/ou dominadoras.
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Fase Fálica ( 3 a 6 anos)
	Durante a fase fálica do desenvolvimento, a fonte de prazer da criança centra-se na genitália; e de acordo com Freud os interesses da criança focalizam o prazer sexual. Durante este período de desenvolvimento há enfoque exagerado na mãe como objeto de amor, tanto por parte das meninas como dos meninos. As frustrações que nascem deste relacionamento mãe - filho são considerados pelos psicanalistas como as pedras fundamentais da identificação de papeis do sexo e do desenvolvimento moral.
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Complexo de Édipo- domínio público
“Colorações afetivo-sexuais das crianças em relação a seus pais” (KUPFER, 2001, p. 65).
	
	Édipo, filho de Jocasta e de Laio, rei de Tebas, foi abandonado ao nascer sobre o monte Citerón....
 (FREUD, A interpretação dos sonhos, p. 506).
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Fase latência (6 anos a puberdade)
 Época relativamente calma. Os conflitos intensos da fase fálica do desenvolvimento são seguidos entre os cinco e os 12 anos de idade, por período de calma em que são recalcadas as necessidades intensas de prazer. É durante o período de latência que a criança adquire as habilidades e crença altamente valoradas que lhe permitirão adaptar-se a sociedade.
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Fase Genital (puberdade até a fase adulta)
	Quando surge a adolescência novamente surge o impulso sexual. Todavia, durante a adolescência o objeto de satisfação da necessidade não é a mãe e sim os outros da sociedade. O período genital prenuncia o desenvolvimento de relacionamentos heterossexuais adultos.
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contribuições para o trabalho do educador
	alcançam domínios provavelmente não postulados por seu mentor. O exemplo disso destaca-se no processo educativo, em que se pode aludir os estudos da transferência, mecanismos de defesa e as próprias fases do desenvolvimento psicossexual descritas por ele com base nos estudos do processo do inconsciente e nos estudos das zonas evolutivas do desenvolvimento psicossexual (oral, anal, fálica, latência e genital) (FADIMAN; FRAGER, 1986, KUPFER, 2001).
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Transferência
 “ São reedições dos impulsos e fantasias despertadas e tornadas conscientes durante o desenvolvimento da análise e que trazem como singularidade característica a substituição de uma pessoa anterior pela pessoa do médico” ( KUPFER, 2001, p. 88).
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	As descobertas da psicanálise sobre o desenvolvimento infantil acentuaram a sexualidade em suas manifestações físicas e mentais e outros componentes inconscientes como determinantes do comportamento e de profunda importância para a determinação dos laços afetivos nos adultos. (KUPFER, 2001, FRIEDMAN; SCHUSTACK, 2004, SCHULTZ; SCHULTZ, 2004).
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As manifestaçãoinconscientes são comuns ocorrer entre alunos e professores, determinando muito do interesse do aluno para a disciplina realizada; o narcisismo; as tendências perversas que se manifestam nos estágios pré-edipianos; o erotismo das zonas erógenas do desenvolvimento psicossexual – oral, anal e fálica - irão determinar os traços da personalidade de cada um (KUPFER, 2001, FRIEDMAN; SCHUSTACK, 2004).
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Freud... “revolucionou o pensamento, as vidas e a imaginação de uma era [...] difícil nomear alguém da história das idéias “cuja influência fosse tão imediata, tão vasta e tão profunda” (FADIMAN; FRAGER, 1986, p. 3).
 
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REFERÊNCIAS
BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986.
FERREIRA, B. W. et al. Psicologia e educação: desenvolvimento humano infância. 2.ed. V.1. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.
FREUD, S. Obras completas.Totem e tabu e outros trabalhos. V. XIII (1913-1914) Rio de janeiro: Imago, 1974.
FRIEDMAN, Howard S.; SCHUSTACK, Miriam W. Teorias da personalidade: da teoria clássica à pesquisa moderna. 2.ed.São Paulo, SP : Prentice Hall , 2004.
HALL, Calvin S.; LINDZEY, Gardner; CAMPBELL, John B. Teorias da personalidade. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
KUPFER, Maria Cristina. Freud e a educação: o mestre do impossível. 3.ed. São Paulo: Scipione, 2001.
SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da personalidade. São Paulo, SP: Thomson, 2004.
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