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trabalho de citologia

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Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências Biológicas
Departamento de Histologia e Embriologia
Disciplina: Citologia
JUNÇÕES CELULARES
Fisioterapia 2015.2
Débora Ferreira: ______________________________________
Jiselly Lopes: _________________________________________
Karine Davino: _______________________________________
Maria Helena: ________________________________________
Vanessa Vasconcelos: _________________________________
Junções Celulares
As junções intercelulares são definidas como especializações da membrana plasmática que interconectam células vizinhas dentro de um tecido. As junções foram originalmente denominadas “barra terminal”, pois apareciam como uma série de pontos mais corados das membranas laterais de células adjacentes, imediatamente abaixo da superfície apical do epitélio intestinal, observado por microscopia de luz. 
JUNÇÃO DE OCLUSÃO
A junção de oclusão forma um cinturão ao redor da célula epitelial, com o qual as membranas laterais de células vizinhas estão em íntimo contato. Em alguns tipos celulares, entretanto, esse cinturão formado pela junção de oclusão é descontínuo, recebendo a denominação de “fasciae occludens”. A espessura da membrana na região dessa junção é, portanto, menor que a espessura total de duas unidades de membrana plasmática. Em criofraturas, a junção de oclusão constitui uma rede complexa de cordões anastomosantes e reentrâncias complementares em secções ultrafinas. As partículas protéicas integrais de membrana de células vizinhas se dispõem lado a lado, formando cordões de vedação que se entrelaçam e aderem firmemente entre si. A região C-terminal da ocludina voltada para o citoplasma interage diretamente com um complexo justaposto a face interna da membrana a qual é formado por três proteínas citoplasmáticas, a ZO-1, a ZO-2 e a ZO-3. Sabe-se que essa junção limita a difusão passiva de íons e pequenas moléculas através do espaço intercelular. Tem como função principal: barreira de difusão, manutenção da polaridade celular. A modulação da estrutura e função da junção de oclusão pode também ocorrer em certos processos fisiológicos. Em adição, a função de barreira desempenhada pela junção de oclusão pode estar comprometida em alguns estados patológicos.
JUNÇÃO ADERENTE
A junção aderente forma um cinturão que a região subapicial das células epiteliais, a junção aderente aparece como uma região especializada da membrana e é constituída essencialmente de F-Actina, localizada logo abaixo da junção de oclusão. A função primária sugerida para junção aderente é a de promover a adesão entre células vizinhas. Posteriormente foram denominadas moléculas de adesão celular ou CAM, e são classificados em dois grupos: 1- as pertencentes à super-famílias das Caderinas que dependem de Ca++ e 2- as pertencentes à superfamílias das Imunoglobinas (Igs) de receptores de adesão que não dependem desse cation. A principal atribuição funcional da junção aderente é promover uma firme adesão entre células vizinhas, o que é crucial para a formação e manutenção da arquitetura tecidual, também é importante para manter a polaridade celular, junto com o citoesqueleto participa da formação de domínios na membrana, é importante no reconhecimento celular. Esse reconhecimento celular mediado pelas caderinas é conhecido como cell sorting, e é fundamental no processo de organogênese. A adesão intercelular somente ocorre entre células que expressam subtipo idêntico de caderina.
DESMOSSOMOS
Os desmossomos foram o primeiro tipo de junções intercelulares a ser descoberto. Tem formato estrutural descontínuo, com forma de botão e distribuído pela membrana plasmática na região de contato intercelular. São visualizados ao ME como duas placas lineares e paralelas de 100 a 500 nm de comprimento, relativamente grossas e eletrondensas, que delimitam um espaço intercelular de aproximadamente 25 nm. São associados por filamentos intermediários do citoesqueleto, formando alças, que se inserem na placa desmossomal e retornam ao citoplasma. Esses filamentos formam uma rede que interconecta todos os desmossomos espalhados pela membrana plasmática e que envolve o núcleo da célula. A composição dos filamentos intermediários associados aos desmossomos depende do tipo celular. O desmossomo também contém moléculas de adesão dependentes de Ca+2, responsáveis pelo contato intercelular, e moléculas citoplasmáticas que interconectam essas moléculas de adesão ao citoesqueleto. 
AB
Aparência de um desmossomo observado por microscopia eletrônica de transmissão (A) e sua localização por imunofluorescência (B). Em B, células epiteliais em cultura (linhagem MDCK) foram incubadas com anticorpo que reconhece uma proteína desmossomal. A. Reproduzida do artigo de Joazeiro e Montes. J Anat. 1991;175:27, com autorização da Cambridge University Press.
JUNÇÃO CELULAR – MATRIZ
A célula interage com o meio extracelular através de moléculas de adesão inseridas na membrana plasmática por meio de junções representadas pela junção de adesão focal e hemidesmossomos. As junções célula-matriz constituem-se em estruturas altamente dinâmicas e reguláveis. Tem se consolidado a ideia de que as integrinas (moléculas de adesão associadas especificamente a essas junções) medeiam a transdução de sinais da matriz para o interior da célula e vice-versa.
HEMIDESMOSSOMO
O nome é derivado da sua semelhança ultra-estrutural com uma metade do desmossomo. Aparece como uma placa eletrodensa que medeia a adesão de células epiteliais com a sua membrana basal, conectando os filamentos intermediários do citoesqueleto com a matriz extracelular. Os hemidesmossomos, juntamente com os desmossomos, por ancorarem o citoesqueleto aos sítios de forte adesão, entre a célula e a matriz, e entre células, respectivamente, formam uma rede ao tecido, resistência frente a forças de estresses mecânico. O hemidesmossomo ocorre em células epiteliais, como os desmossomos, mas apresenta uma distribuição mais limitada que estes últimos. Eles são abundantes nas células basais da epiderme, mas também podem ser encontrados nas células da córnea, nas células do epitélio glandulares.
JUNÇÃO COMUNICANTE
A junção comunicante, também conhecida como nexus, é uma coleção de canais localizada na membrana plasmática que interliga o citoplasma de duas células adjacentes. Essa junção esta presente em quase todos os tipos celulares. Esse tipo de junção foi também denominada Gap Junction. A junção comunicante resulta da interação de dois conéxons, cada um inserido em uma das membranas das células vizinhas, com a formação de um canal hidrofílico que conecta os seus citoplasmas. Cada conexina apresenta um domínio intracelular o E3 e os extracelulares E1 e E2. As regiões extracelulares parecem importantes na regulção das junções comunicantes já que são locais de sítios de fosforilação por cinases. O canal intercelular da junção comunicante permite a passagem de íons. Células conectadas a junções comunicantes são acopladas elétrica e metabolicamente, mas mantém sua individualidade genética e estrutural.
JUNÇÃO DE ADESÃO FOCAL
Foram primeiramente descritas em estudos de microscopia eletrônica de células em cultura; notou-se que, em algumas regiões da superfície ventral da célula, a membrana plasmática se aproximava do substrato e, nesse local, havia ancoragem de feixes de microfilamentos do citoesqueleto, formando as fibras de estresse. Em condições in vivo, as junções de adesão focal podem estar em constante estado de ruptura e formação. Durante a movimentação, a célula estende uma porção “proximal” do seu corpo celular, a qual se adere firmemente ao substrato através de junções de adesão focal formadas de novo, e, sequencialmente, retrai a sua porção “distal” seguida de ruptura de junções de adesão focal antes aí localizadas. A adesão da célula à matriz constitui um fator permissivo paraa divisão celular e, ao mesmo tempo, inibidor da morte celular por apoptose. Quando as células perdem o contato com a sua matriz extracelular, elas morrem em vez de sobreviverem para proliferar e invadir outros tecidos. Entretanto, os fenômenos de proliferação e apoptose dependentes de ancoragem não são observados em células derivadas de tumores ou transformadas com vírus oncogênicos, as quais não entram em apoptose e, ainda, mantêm a propriedade de se dividirem mesmo na ausência de junções célula-matriz.
JUNÇÕES 
Junções:
Oclusão
Aderente
Demossomo
Celular – matriz
Hemidesmossomo
Comunicante
Adesão focal
Bibliografia: 
Livro “A Célula” de Hernandes F. Carvalho, capítulo 6 “junções celulares”, da página 92 à 109.
Google imagens: “junções celulares” acessado dia 23/09/15 às 11hrs

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