Buscar

administracao geral item 4 arquivologia aula 04

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 04 
ARQUIVOLOGIA 
Professor: Lincoln Barros 
 
 
 
 
Tópicos da Aula 
 
 
1. Introdução ....................................................................................2 
2. Principais Normativos Arquivísticos...............................................3 
 2.1. Constituição Federal...............................................................3 
 2.2. Lei nº 8.159/1991..................................................................4 
 2.3. Lei nº 12.527/2011..............................................................14 
 2.4. Lei nº 12.682/2012 .............................................................. 21 
 2.5. Decreto nº 4.073/2002.........................................................23 
 2.6. Lei 5.433/1968.....................................................................27 
 2.7. Resolução nº 10, de 6 de dezembro de 1999.........................30 
3. “Resumão” das Aulas ................................................................... 53 
4. Questões Comentadas na Aula ..................................................... 65 
 
 Introdução 
Olá pessoal, tudo certo? O conhecimento da legislação arquivística é 
indispensável na preparação. As bancas costumam cobrar os dispositivos da 
legislação arquivística. Sendo assim, não podemos vacilar. 
 
Para começarmos bem, segue uma frase de Nelson Mandela: 
 
“Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre 
ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que 
conquista esse medo. ” Nelson Mandela 
Sendo assim, o concursando corajoso não é aquele que não sente medo de 
não passar, mas o que conquista esse medo por meio de dedicação. 
 
Mãos à obra! 
Aula 04 – Legislação Arquivística. 
Principais Normativos Arquivísticos 
 
A ideia desta aula, como não poderia deixar de ser, é trazer os dispositivos 
legais e infralegais que mais são cobrados em provas. Nesse sentido, conhecer 
os dispositivos que serão abordados nesta aula é essencial para você fazer uma 
boa prova. Recomenda-se, ainda, caso haja tempo disponível, a leitura dos 
normativos na íntegra. 
 
 
Constituição Federal 
 
A Constituição Federal de 1988 abordou dois assuntos que julgo 
interessantes para nossa prova: direito à informação e gestão de 
documentos. 
 
Como vimos na aula 1, documento é a unidade de registro de 
informações, qualquer que seja o suporte ou formato. 
 
Por sua vez, informação são dados dotados de significado, gravados 
em determinado suporte. 
 
O inciso XXXIII do art. 5º da Lei Maior assim dispõe: 
 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
 
 [...] 
 
 XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos 
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou 
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, 
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado. 
 
De início, é importante ressaltar que o direito à informação não é 
absoluto, ok? O Poder Público poderá recusar-se a prestar informações quando 
o sigilo for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. 
 
Observe que um indivíduo pode requerer informações de seu interesse 
particular ou de interesse coletivo ou geral, mas não de terceiros. Nesse 
sentido, um cidadão, por exemplo, pode ingressar com um requerimento 
solicitando informações sobre o valor do serviço contratado por um órgão público. 
 
Por outro lado, é importante trazermos, também, o conteúdo do parágrafo 
2º do art. 216 da CF/1988: 
 
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza 
material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de 
referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da 
sociedade brasileira, nos quais se incluem: 
[...] 
 
§ 2º - Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da 
documentação governamental e as providências para franquear sua consulta 
a quantos dela necessitem. 
 
Verifique que o próprio texto constitucional trouxe o dever de a 
Administração Pública promover a gestão de documentos. 
 
Veremos em seguida as disposições da Lei 8.159/1991 que já no art. 1º 
traz uma pequena divergência com o texto constitucional. 
 
 
Disposições da Lei 8.159/1991 
 
A Lei 8.159/1991 dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e 
privados e dá outras providências. Observe que a normatização é para arquivo 
público e privado. 
 
O art. 1º assim dispõe: 
 
“Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção 
especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, 
à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e 
informação. Grifei 
 
 
Diferentemente da CF/1988, a Lei 8.159/1991 considera que a 
obrigação de realizar a gestão documental arquivística é do Poder 
Público, e não da Administração Pública como prevê a Constituição Federal. 
 
Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de 
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter 
público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades 
específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da 
informação ou a natureza dos documentos. 
 
Os arquivos têm formação progressiva, orgânica, como decorrência do 
exercício de atividades específicas, qualquer que seja o suporte da 
informação ou a natureza dos documentos. 
 
Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos 
e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação 
e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua 
eliminação ou recolhimento para guarda permanente. 
 
Fique atento neste artigo. A gestão de documentos ocorre nas fases 
corrente e intermediária e inclui as atividades de produção, tramitação, 
uso, avaliação e arquivamento (mnemônico PATUA). Não há que se falar 
em gestão de documentos na fase permanente, pois, nesta fase, os documentos 
já não possuem valor administrativo. 
 
Lembrando que a gestão de documentos possui três fases: Produção, 
Utilização e Destinação. É o famoso PUD. Verifica-se, com base neste art. 3º, que 
a destinação consiste na eliminação do documento ou seu recolhimento 
para guarda permanente. 
 
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos 
e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito 
federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções 
administrativas, legislativas e judiciárias. 
 
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas 
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades. 
 
§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público 
implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou 
a sua transferência à instituição sucessora. 
 
De início, a já conhecida definição de arquivo. 
 
Em relação ao art. 7º acima, é importante conhecermos o que é 
considerado arquivos públicos, a saber: 
 
1 - Conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas 
atividades, por órgãos públicos; 
 
2 - Conjuntos de documentos produzidose recebidos por instituições de 
caráter público. Podemos citar, como exemplo, empresa pública; 
 
3 - Conjuntos de documentos produzidos e recebidos por entidades 
privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas 
atividades. 
 
Observe, ainda, que o parágrafo 2º dispõe sobre a possibilidade de 
descontinuidade das atividades de instituições públicas. Neste caso, os arquivos 
são recolhidos à instituição arquivística pública (ex: arquivo nacional) ou 
são transferidos para instituição que continuar a execução das funções 
da antecessora. 
 
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, 
intermediários e permanentes. 
 
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, 
mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes. 
 
§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo 
de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, 
aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. 
 
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor 
histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados. 
 
Em relação aos conceitos de arquivos correntes, intermediários e 
permanentes acredito que já estamos afiados, certo? Por favor, diga sim. 
 
 
Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas 
e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição 
arquivística pública, na sua específica esfera de competência. 
 
Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e 
imprescritíveis. 
 
Toda eliminação de documentos arquivísticos deve, preliminarmente, 
ser autorizada pela instituição arquivística pública. Sendo assim, se a 
ANVISA, por exemplo, quiser eliminar determinado documento, deverá, por força 
desse dispositivo legal, submeter a proposta ao Arquivo nacional que é a 
instituição responsável pela esfera federal do Poder Executivo. 
 
No que tange ao art. 10, já sabemos que os documentos do arquivo 
permanente possuem valor histórico e cultural. Sendo assim, não podem ser 
alienados (não se vende um documento permanente, por exemplo). Além 
disso, são imprescritíveis, ou seja, não se extinguem pelo não uso. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos 
produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas 
atividades. 
 
Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público 
como de interesse público e social, desde que sejam considerados como 
conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico 
nacional. 
 
Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e 
social não poderão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, 
nem transferidos para o exterior. 
Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis. 
Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá 
preferência na aquisição. 
 
Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como 
de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu 
proprietário ou possuidor. 
 
Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e 
social poderão ser depositados a título revogável, ou doados a instituições 
arquivísticas públicas. 
 
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos 
anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse 
público e social. 
 
Não vejo problema em identificar o conceito de arquivos privados: são 
documentos produzidos por pessoas privadas (física ou jurídica). 
 
O importante é perceber que os documentos privados podem ser 
identificados pelo Poder Público como de interesse público e social. Para 
que isso aconteça é necessário que sejam considerados como conjuntos de 
fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional. 
 
Vale registrar que a declaração de interesse público e social de arquivos 
privados é efetivada por decreto do Presidente da República, no qual deve conter 
uma justificativa para tal ato. 
 
Após os arquivos privados serem identificados como de interesse público, 
eles passam a ter um tratamento diferente, conforme artigos acima destacados. 
Vale uma leitura atenta, notadamente no que se refere à eventual 
alienação. 
 
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como 
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e 
implementar a política nacional de arquivos. 
 
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional 
poderá criar unidades regionais. 
 
Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo 
Federal no exercício das suas funções, bem como preservar e facultar o acesso 
aos documentos sob sua guarda. 
 
Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário 
Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios 
e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua 
guarda. 
 
É comum o equívoco de achar que o Arquivo Nacional é responsável pelo 
recolhimento dos arquivos de todos os Poderes e de todas as esferas 
governamentais. O Arquivo Nacional tem sua competência restrita ao 
Poder Executivo Federal, ok? 
 
Da leitura dos arts. 19 e 20, depreende-se que o recolhimento e tratamento 
dos documentos aquivísticos dos Poderes Legislativo e Judiciário são de 
competência desses respectivos Poderes. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na 
forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de 
valor permanente ou considerado como de interesse público e social. 
 
Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão 
vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como 
órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). 
 
§ 1º - O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral 
do Arquivo Nacional e integrado por representantes de instituições arquivísticas 
e acadêmicas, públicas e privadas. 
 
A regulamentação do acesso e do sigilo de documentos públicos que antes 
era feita pela Lei 8.159/1991, passou a ser objeto da Lei de Acesso à 
Informação, Lei 12.527/2011. 
§ 2º - A estrutura e funcionamento do conselho criado neste artigo serão 
estabelecidos em regulamento. 
 
Observe que a proteção legal não se limita apenas a documentos de 
valor permanente, mas também, aqueles considerados como de 
interesse público e social. Nesse sentido, aquele que desfigurar ou destruir 
esses documentos ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e 
administrativa. 
 
É importante ressaltar, ainda, que ao CONARQ, órgão vinculado ao Arquivo 
Nacional, compete definir a política nacional de arquivos. Além disso, 
CONARQ é o órgão central do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). 
 
 
 
 
 
 
 
Não confunda CONARQ com SINAR. Este é uma estrutura sistêmica 
formada por vários arquivos do País, aquele é um órgão colegiado vinculado ao 
Arquivo Nacional. 
 
 
1. (CESPE/MPOG/2015) A respeito das políticaspúblicas de arquivo, julgue o item 
a seguir. 
A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o 
recolhimento de sua documentação ao Ministério da Justiça ou ao Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão. 
Gabarito: errado 
 
Comentários: 
 
O CONARQ é o órgão central do SINAR e a ele compete definir a politica 
nacional de arquivos. 
Nos termos do parágrafo 2º do art. 7º da Lei 8.159/1991, a cessação de 
atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento 
de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua 
transferência à instituição sucessora. 
 
2. (CESPE/MPOG/2015) A respeito das políticas públicas de arquivo, julgue o item 
a seguir. 
Os documentos públicos, de acordo com a Lei dos Arquivos, podem ser 
identificados como especiais ou nato digitais. 
Gabarito: errado 
 
Comentários: 
 
Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e 
permanentes, conforme art. 8º da Lei 8.159/1991. 
 
 
3. (CESPE/FUB/2015) Com relação à Política Nacional de Arquivos Públicos e 
Privados, julgue o item subsecutivo. 
Os documentos públicos incluem os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos por instituições de caráter público e por entidades privadas 
encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades. 
Gabarito: certo 
 
Comentários: 
 
O parágrafo 1º e caput do art. 7º da Lei 8.159/1991 dispõem sobre o que 
são considerados arquivos públicos, a saber: 
 
1 - Conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas 
atividades, por órgãos públicos; 
 
2 - Conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de 
caráter público. 
 
3 - Conjuntos de documentos produzidos e recebidos por entidades 
privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas 
atividades. 
 
A questão abordou os itens 2 e 3 acima. Portanto, gabarito certo. 
 
4. (CESPE/FUB/2015) Com relação à Política Nacional de Arquivos Públicos e 
Privados, julgue o item subsecutivo. 
Os documentos considerados de valor permanente são prescritíveis e alienáveis. 
Gabarito: errado. 
 
Comentários: 
 
Documentos do arquivo permanentes possuem valor histórico. Nos termos 
do art. 10 da Lei 8.159/1991 são inalienáveis e imprescritíveis. 
 
 
5. (CESPE/FUB/2015) Com relação à Política Nacional de Arquivos Públicos e 
Privados, julgue o item subsecutivo. 
A eliminação de documentos de arquivo acumulados pela administração pública 
federal somente poderá ocorrer com a autorização do Arquivo Nacional. 
Gabarito: certo 
 
Comentários: 
 
Toda eliminação de documentos arquivísticos deve, preliminarmente, ser 
autorizada pela instituição arquivística pública que no caso do Poder Executivo 
Federal é o Arquivo Nacional. 
 
6. (CESPE/FUB/2015) Com relação à Política Nacional de Arquivos Públicos e 
Privados, julgue o item subsecutivo. 
O órgão que define a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados é o 
Conselho Nacional de Arquivos. 
Gabarito: certo 
 
Comentários: 
 
O CONARQ é o órgão central do SINAR e a ele compete definir a política 
nacional de arquivos, conforme art. 26 da Lei 8.159/1991. 
 
7. (ESAF/MF/2012) Identifique, entre as opções a seguir, quem elabora a política 
arquivística brasileira. 
a) O Sistema Nacional de Arquivos. 
b) O Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos. 
c) O Sistema de Serviços Gerais. 
d) O Conselho Nacional de Arquivos. 
e) O Arquivo Nacional. 
 
Gabarito: D 
 
Comentários: 
 
Essa ficou fácil. Nos termos do art. 26 da Lei 8.159/1991, ao CONARQ 
compete definir a politica nacional de arquivos. 
 
 
8. (ESAF/ANA/2009) A definição do conceito de gestão de documentos 
encontrada na Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, não menciona a seguinte 
operação técnica: 
a) Criação. 
b) Avaliação. 
c) Preservação. 
d) Tramitação. 
e) Uso 
Gabarito: C 
 
Comentários: 
 
 Nos termos do art. 3º da Lei 8.159/1991, considera-se gestão de 
documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua 
produção (criação), tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase 
corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda 
permanente. É só lembrar-se do mnemônico PATUA, ok? 
 
Disposições Lei nº 12.527/2011 
 
A Lei 12.527/2011, denominada Lei de Acesso à Informação, tem 
fundamental importância para a sua prova, uma vez que ela regulamenta matéria 
relativa ao acesso aos documentos e informações públicos que antes era 
regulamentada pelo Decreto nº 4.553/2002. 
 
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela 
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a 
informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 
e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 
 
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: 
 
I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes 
Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério 
Público; 
 
II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as 
sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou 
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 
De início, cabe registrar que a citada Lei, que regulamenta o previsto no 
inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da 
Constituição Federal, vale para a administração direta e indireta de todos 
os poderes e entes federativos. 
 
 
Art. 4o Para os efeitos desta Lei, considera-se: 
 
(...) 
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de 
acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da 
sociedade e do Estado; 
 
Observe que o inciso III do art. 4º traz o conceito de informação sigilosa. 
Um aspecto importante a ser observado é o aspecto temporal da informação 
sigilosa, ou seja, a classificação é temporária. 
 
 
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso 
imediato à informação disponível. 
 
§ 1o Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no 
caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior 
a 20 (vinte) dias: 
 
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a 
reprodução ou obter a certidão; 
 
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do 
acesso pretendido; ou 
 
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu 
conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o 
requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa 
de seu pedido de informação. 
 
§ 2o O prazo referido no § 1o poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) 
dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente. 
 
§ 3o Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do 
cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios 
para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar. 
 
§ 4o Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total 
ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade 
de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe 
indicada a autoridade competente para sua apreciação. 
 
§ 5o A informação armazenada em formato digital será fornecidanesse 
formato, caso haja anuência do requerente. 
 
§ 6o Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato 
impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão 
informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá 
consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que 
desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, 
salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo 
tais procedimentos. 
 
O mais importante neste art. 11 é o seguinte: se a informação estiver 
disponível, ela deve ser entregue imediatamente ao solicitante. Caso não 
seja possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade tem até 20 dias 
para atender ao pedido, prazo que pode ser prorrogado por mais 10 dias, se 
houver justificativa expressa. 
 
 
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela 
judicial ou administrativa de direitos fundamentais. 
 
Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre 
condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes 
públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição 
de acesso. 
 
Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo 
e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da 
exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou 
entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público. 
 
Somente em casos específicos, o acesso à informação sob guarda do Estado 
poderá sofrer restrição. Ora, essas informações, em regra, são públicas. Nesse 
sentido, o sigilo deve ser tratado sempre como exceção. 
 
 O legislador optou por mencionar algumas informações que não podem ter 
seu acesso restrito, por mais que a autoridade classificadora assim desejasse. 
Observe que não poderá ser negado acesso à informação necessária à 
tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. Além disso, as 
informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem 
violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a 
mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de 
acesso. 
 
Art. 23. São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do 
Estado e, portanto, passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou 
acesso irrestrito possam: 
 
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do 
território nacional; 
 
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações 
internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por 
outros Estados e organismos internacionais; 
 
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; 
 
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou 
monetária do País; 
 
V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças 
Armadas; 
 
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento 
científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de 
interesse estratégico nacional; 
 
VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades 
nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou 
 
VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação 
ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de 
infrações. 
 
Observe que as informações listadas nos incisos do art. 23 são consideradas 
imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado, o que justifica a sua 
classificação. A leitura atenta dessas situações permite uma fácil identificação. 
 
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado 
o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou 
do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 
 
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a 
classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são 
os seguintes: 
 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
 
II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
 
III - reservada: 5 (cinco) anos. 
 
§ 2o As informações que puderem colocar em risco a segurança do 
Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) 
serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato 
em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição. 
 
§ 3o Alternativamente aos prazos previstos no § 1o, poderá ser 
estabelecida como termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado 
evento, desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de 
classificação. 
 
§ 4o Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que 
defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso 
público. 
 
§ 5o Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, 
deverá ser observado o interesse público da informação e utilizado o critério 
menos restritivo possível, considerados: 
 
I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e 
 
II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu 
termo final. 
 
 
Podemos perceber que documento sigiloso é aquele que possui uma das 
três classificações utilizadas na Lei: ultrassecreto, secreto e reservado. NÃO 
existe mais a classificação CONFIDENCIAL que antes constava no Decreto 
nº 4.553/20002. Após o prazo de classificação ou consumado o evento que 
defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso 
público. 
 
 
 
 
Quanto ao sigilo, as classificações das informações podem ser: 
ultrassecreto, secreto e reservado. NÃO existe mais a classificação 
CONFIDENCIAL. 
 
É importante percebermos que os prazos de duração da classificação 
sigilosa são contados a partir da data da produção do documento. Esses prazos 
você precisa memorizar. 
 
 Ultrassecreta: 25 anos; 
 Secreta: 15 anos; e 
 Reservada: 5 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ressalta-se que somente a categoria dos documentos ultrassecretos 
poderá ser objeto de prorrogação de prazo de sigilo, por uma única vez, até o 
prazo máximo desta mesma categoria, conforme parágrafo 2º do art. 35 da 
referida Lei. 
 
 
 
25 ANOS
15 ANOS
5 ANOS
Prazo Máximo de Restrição de Acesso à Informação. 
Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração 
pública federal é de competência: (Regulamento) 
 
I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: 
 
a) Presidente da República; 
 
b) Vice-Presidente da República; 
 
c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas; 
 
d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e 
 
e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; 
 
II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares 
de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; 
e 
 
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e 
das que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou 
superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia 
equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão ou 
entidade, observado o disposto nesta Lei. 
 
§ 1o A competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à 
classificação comoultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela autoridade 
responsável a agente público, inclusive em missão no exterior, vedada a 
subdelegação. 
 
§ 2o A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas 
autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I deverá ser ratificada pelos 
respectivos Ministros de Estado, no prazo previsto em regulamento. 
 
§ 3o A autoridade ou outro agente público que classificar informação como 
ultrassecreta deverá encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão 
Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35, no prazo previsto 
em regulamento. 
 
Estão especificadas na lei as autoridades que têm a prerrogativa de 
classificar as informações nos diferentes graus de sigilo. Quanto mais estrito o 
sigilo, maior o nível hierárquico do agente público. 
 
GRAU ULTRASSECRETO: Presidente da República, Vice-Presidente da 
República, Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas, 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, Chefes de Missões 
Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior. 
 
GRAU SECRETO: Autoridades mencionadas acima, mais: titulares de 
autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista. 
 
GRAU RESERVADO: Autoridades supracitadas, mais: as que exercem 
funções de direção, comando ou chefia, de hierarquia equivalente ou superior ao 
nível DAS 101.5; as que compõem o grupo - Direção e Assessoramento 
Superiores, conforme regulamentação específica de cada órgão ou entidade. 
 
Observe que a competência prevista nos incisos I e II, no que se refere à 
classificação como ultrassecreta e secreta, poderá ser delegada pela 
autoridade responsável a agente público, inclusive em missão no exterior. 
 
A classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto por 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e Chefes de 
Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior deverá ser 
ratificada pelos respectivos Ministros de Estado, Ministro da Defesa e 
Ministro das Relações Exteriores, respectivamente. 
 
 
Disposições da Lei 12.682/2012 
 
Esta Lei dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em 
meios eletromagnéticos. 
 
Art. 1o A digitalização, o armazenamento em meio eletrônico, óptico ou 
equivalente e a reprodução de documentos públicos e privados serão regulados 
pelo disposto nesta Lei. 
 
Parágrafo único. Entende-se por digitalização a conversão da fiel imagem 
de um documento para código digital. 
 
Já no parágrafo único do art. 1º consta o conceito legal de digitalização, 
qual seja, entende-se por digitalização a conversão da fiel imagem de um 
documento para código digital. 
 
 
Art. 3o O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a manter 
a integridade, a autenticidade e, se necessário, a confidencialidade do documento 
digital, com o emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura 
de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil. 
 
Parágrafo único. Os meios de armazenamento dos documentos digitais 
deverão protegê-los de acesso, uso, alteração, reprodução e destruição não 
autorizados. 
 
Observe que a digitalização deve manter a integridade, a autenticidade 
e confidencialidade do documento digital. Como? Por meio de certificados 
digitais 
 
Além disso, houve a preocupação com o acesso não autorizado, cabendo 
os meios de armazenamento dos documentos digitais protege-los do uso não 
autorizado. 
 
 
Art. 4o As empresas privadas ou os órgãos da Administração Pública direta 
ou indireta que utilizarem procedimentos de armazenamento de documentos em 
meio eletrônico, óptico ou equivalente deverão adotar sistema de indexação que 
possibilite a sua precisa localização, permitindo a posterior conferência da 
regularidade das etapas do processo adotado. 
(...) 
Art. 6o Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser 
preservados de acordo com o disposto na legislação pertinente. 
 
O art. 4ª fala em sistema de indexação. O que vem a ser isso? Indexação 
é o processo pelo qual documentos ou informações são representados por 
termos, palavras chave ou descritores, propiciando a recuperação da informação. 
Em outras palavras, consiste em atrelar determinadas palavras a um documento, 
de forma a facilitar sua pesquisa. 
 
O conteúdo do art. 6º é importante para sua prova. Os documentos 
originais, mesmo após a digitalização, devem ser conservados para 
efeitos probatórios, de acordo com as normas arquivísticas. 
 
 
 
 
 
 
 
Disposições da do Decreto nº 4.073/2002 
 
O Decreto nº 4.073/2002 dispõe sobre a política nacional de arquivos 
públicos e privados. 
 
Art. 1o O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão colegiado, 
vinculado ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro 
de 1991, tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e 
privados, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental 
e à proteção especial aos documentos de arquivo. 
 
 
Como já havíamos mencionado o CONARQ é órgão colegiado, vinculado 
ao Arquivo Nacional e tem por finalidade definir a política nacional de 
arquivos públicos e privados. 
 
Recomendo uma leitura atenta das competências do CONARQ previstas no 
art. 2º do Decreto sob análise. 
 
Art. 3o São membros conselheiros do CONARQ: 
 
 I - o Diretor-Geral do Arquivo Nacional, que o presidirá; 
 
 II - dois representantes do Poder Executivo Federal; 
 
 III - dois representantes do Poder Judiciário Federal; 
 
 IV - dois representantes do Poder Legislativo Federal; 
 
 V - um representante do Arquivo Nacional; 
 
Os originais dos documentos digitalizados não podem ser 
descartados. Devem ser preservados para efeitos probatórios. 
 VI - dois representantes dos Arquivos Públicos Estaduais e do Distrito 
Federal; 
 
 VII - dois representantes dos Arquivos Públicos Municipais; 
 
 VIII - um representante das instituições mantenedoras de curso 
superior de arquivologia; 
 
 IX - um representante de associações de arquivistas; 
 
 X - três representantes de instituições que congreguem profissionais 
que atuem nas áreas de ensino, pesquisa, preservação ou acesso a fontes 
documentais. 
 
 
Entre os membros do CONARQ vale destacar o Diretor-Geral do Arquivo 
Nacional, que o presidirá. 
 
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de 
arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos 
documentos de arquivo. 
 
 Art. 11. O SINAR tem como órgão central o CONARQ. 
 
 Art. 12. Integram o SINAR: 
 
 I - o Arquivo Nacional; 
 
 II - os arquivos do Poder Executivo Federal; 
 
 III - os arquivos do Poder Legislativo Federal; 
 
 IV - os arquivos do Poder Judiciário Federal; 
 
 V - os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e 
Judiciário; 
 
 VI - os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo 
e Judiciário; 
 
 VII - os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo. 
Observe que o SINAR é o responsável por implementar a política 
nacional de arquivos públicos e privados. 
 
Além disso, o SINAR tem como órgão central o CONARQ. 
 
Observe que diversos órgãos das três esferas da federação 
integram o SINAR, entre eles, obviamente, o Arquivo nacional. 
 
É interessante conhecer a competênciados integrantes do SINAR previstas 
no art. 13 do Decreto nº 4.073/2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 15. São arquivos públicos os conjuntos de documentos: 
 
 I - produzidos e recebidos por órgãos e entidades públicas federais, 
estaduais, do Distrito Federal e municipais, em decorrência de suas funções 
administrativas, legislativas e judiciárias; 
 
 II - produzidos e recebidos por agentes do Poder Público, no exercício 
de seu cargo ou função ou deles decorrente; 
 
 III - produzidos e recebidos pelas empresas públicas e pelas 
sociedades de economia mista; 
 
 IV - produzidos e recebidos pelas Organizações Sociais, definidas 
como tal pela Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998, e pelo Serviço Social 
SINAR é o Sistema Nacional de Arquivos responsável por implementar a 
política nacional de arquivos públicos e privados. 
CONARQ é um é órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional e tem por 
finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados. 
O SINAR tem como órgão central o CONARQ. 
Autônomo Associação das Pioneiras Sociais, instituído pela Lei no 8.246, de 22 
de outubro de 1991. 
 
 Parágrafo único. A sujeição dos entes referidos no inciso IV às normas 
arquivísticas do CONARQ constará dos Contratos de Gestão com o Poder Público. 
 
Este art. 15 costuma ser objeto de prova. Recomendo a memorização. 
 
 
São arquivos públicos os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 19. Os documentos arquivísticos públicos de âmbito federal, ao serem 
transferidos ou recolhidos ao Arquivo Nacional, deverão estar avaliados, 
organizados, higienizados e acondicionados, bem como acompanhados de 
instrumento descritivo que permita sua identificação e controle. 
 
 Parágrafo único. As atividades técnicas referidas no caput, que 
precedem à transferência ou ao recolhimento de documentos, serão 
implementadas e custeadas pelos órgãos e entidades geradores dos arquivos. 
 
 
A entrada de documentos arquivísticos públicos no Arquivo Nacional exige 
algumas ações, quais sejam, os documentos deverão estar avaliados, 
organizados, higienizados e acondicionados, bem como acompanhados de 
instrumento descritivo que permita sua identificação e controle. 
 Por órgãos e entidades públicas federais, estaduais, do Distrito 
Federal e municipal; 
 Por agentes do Poder Público; 
 Pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia mista; 
 Pelas Organizações Sociais e pelo Serviço Social Autônomo 
Associação das Pioneiras Sociais. 
 
 
 
Disposições da Lei 5.433/1968 
 
A Lei 5.433/1968 regula a microfilmagem de documentos oficiais. 
 
Vamos à análise dos principais artigos para a prova. 
 
Art 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de 
documentos particulares e oficiais arquivados, êstes de órgãos federais, estaduais 
e municipais. 
 
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os 
traslados e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os 
mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dêle. 
 
§ 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade 
competente, ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro 
processo adequado que assegure a sua desintegração. 
 
Documento 
(entrada no 
Arquivo 
Nacional
Avaliado
Organizado
HigienizadoAcondicionado
Instr. Descritivo
§ 3º A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para 
outro local far-se-á mediante lavratura de têrmo, por autoridade competente, em 
livro próprio. 
 
§ 4º Os filmes negativos resultantes de microfilmagem ficarão arquivados 
na repartição detentora do arquivo, vedada sua saída sob qualquer pretexto. 
 
§ 5º A eliminação ou transferência para outro local dos documentos 
microfilmados far-se-á mediante lavratura de têrmo em livro próprio pela 
autoridade competente. 
 
§ 6º Os originais dos documentos ainda em trânsito, microfilmados não 
poderão ser eliminados antes de seu arquivamento. 
 
§ 7º Quando houver conveniência, ou por medida de segurança, poderão 
excepcionalmente ser microfilmados documentos ainda não arquivados, desde 
que autorizados por autoridade competente. 
 
Observe que o art. 1º autoriza o processo de microfilmagem em todo o 
território nacional, tanto para documentos particulares quanto para documentos 
oficiais. Nesse sentido, pode-se afirmar que a microfilmagem é um procedimento 
reconhecido legalmente. Ademais, os microfilmes produzirão os mesmos 
efeitos legais dos documentos originais, inclusive em juízo. 
 
Ainda neste art. 1º, dois pontos merecem destaques: i) os filmes 
negativos resultantes de microfilmagem ficarão arquivados na repartição 
detentora do arquivo, vedada sua saída sob qualquer pretexto; ii) os 
originais dos documentos ainda em trânsito, microfilmados não poderão 
ser eliminados antes de seu arquivamento. 
 
 
 
 
 
Art 2º Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, 
podendo ser arquivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos. 
 
Os microfilmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos originais, 
inclusive em juízo. 
Sem sombra de dúvidas, esse art. 2º é o artigo da Lei 5.433/1968 mais 
cobrado em prova. A Lei veda a eliminação de arquivos considerados de valor 
histórico. Portanto, os originais de documentos do arquivo permanente não 
deverão ser destruídos, mesmo que já microfilmados. 
 
 
 
 
 
Vale registrar que a Lei 5.433/1968 é regulamentada pelo Decreto 1.799, 
de 30 de janeiro de 1966. Sobre o citado Decreto cabe ressaltar o seguinte: 
 
Art. 3° Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do 
processo de reprodução em filme, de documentos, dados e imagens, por meios 
fotográficos ou eletrônicos, em diferentes graus de redução. 
 
Observe que ao definir microfilme, o Decreto menciona que o resultado 
do processo de reprodução pode ocorrer em diferentes graus de redução. 
 
Art 4º É dispensável o reconhecimento da firma da autoridade que 
autenticar os documentos oficiais arquivados, para efeito de microfilmagem e os 
traslados e certidões originais de microfilmes. 
 
O reconhecimento de firma de autoridades que autenticarem os 
documentos oficiais arquivados é dispensável. 
 
Art. 5° A microfilmagem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme 
original, com o mínimo de 180 linhas por milímetro de definição, garantida a 
segurança e a qualidade de imagem e de reprodução. 
 
 § 1° Será obrigatória, para efeito de segurança, a extração de filme 
cópia do filme original. 
 
 § 2° Fica vedada a utilização de filmes atualizáveis, de qualquer tipo, 
tanto para a confecção do original, como para a extração de cópias. 
 
 § 3° O armazenamento do filme original deverá ser feito em local 
diferente do seu filme cópia. 
Os originais de documentos de guarda permanentes, após microfilmados, 
não podem ser eliminados. 
 
Os parágrafos 1º e 3º do art. 5º acima versam, respectivamente, sobre a 
obrigatoriedade de extração de filme cópia e sobre a guarda dos microfilmes 
produzidos. Portanto, além da extração de cópia de filme original, para 
segurança, o filme original deverá ser armazenado em local diferente da 
cópia. 
 
Resolução Nº 10, de 6 de dezembro de 1999 
 
Por fim, veremos os símbolos de normas ISO nas sinaléticas a serem 
utilizadas no processo de microfilmagem de documentos arquivísticos . Juro que 
se nãotivesse encontrado questão desse assunto, não o colocaria no material. 
Não vamos brigar com a banca. 
 
Esses símbolos surgem em face da necessidade de que a microfilmagem 
dos documentos arquivísticos seja realizada dentro de padrões e normais 
internacionais. 
 
 
 
9. (CESPE/MPOG/2015) A respeito das políticas públicas de arquivo, julgue o item 
a seguir. 
A informação, quando classificada na categoria secreta, permanece por quinze 
anos com restrição de acesso. 
Gabarito: certo 
 
Comentário: 
 
Nos termos do parágrafo 1º do art. 24 da Lei 12.527/2011, os prazos 
máximos de restrição de acesso à informação, vigoram a partir da data de sua 
produção e são os seguintes: 
 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
 
II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
 
III - reservada: 5 (cinco) anos. 
 
 
10. (CESPE/MPOG/2015) Com base na legislação federal em vigor, julgue o item 
a seguir, relativo à política de acesso aos documentos de arquivo. 
O órgão público terá até trinta dias para atender às demandas de informação com 
base na Lei de Acesso à Informação (LAI). 
Gabarito: certo 
 
Comentário: 
 
Depreende-se da leitura do art. 11 o seguinte: se a informação estiver 
disponível, ela deve ser entregue imediatamente ao solicitante. Caso não 
seja possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade tem até 20 dias 
para atender ao pedido, prazo que pode ser prorrogado por mais 10 dias, se 
houver justificativa expressa. Portanto, o prazo pode ser de 20 mais 10 dias. 
 
11. (CESPE/MPOG/2015) Com base na legislação federal em vigor, julgue o item 
a seguir, relativo à política de acesso aos documentos de arquivo. 
Informação sigilosa é aquela submetida temporariamente à restrição de acesso 
público. 
Gabarito: certo 
 
Comentário: 
 
Nos termos do inciso III do art. 4º da Lei 12.527/2011, informação sigilosa 
aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão 
de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; 
 
12. (CESPE/MPOG/2015) Com base na legislação federal em vigor, julgue o item 
a seguir, relativo à política de acesso aos documentos de arquivo. 
Com relação ao grau de sigilo, os documentos podem ser classificados como 
ostensivos, reservados, secretos ou ultrassecretos. 
Gabarito: errado 
 
Comentário: 
 
A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu 
teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do 
Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada, 
conforme art. 24 da Lei 12.527/2011. 
 
Por oportuno, vale registrar que quanto à natureza do assunto, os 
documentos podem ser caracterizados como: 
 
Ostensivos – Qualquer pessoa pode consultar o documento (a sua 
divulgação não prejudica a instituição). 
 
Sigilosos – Tais documentos são limitados a um número restrito de pessoas. 
Por essa razão, demandam cuidados especiais no trato. 
 
13. (CESPE/MPOG/2015) A respeito das políticas públicas de arquivo, julgue o 
item a seguir. 
Uma das competências do Conselho Nacional de Arquivos é implementar a política 
nacional de arquivos públicos e privados. 
Gabarito: errado 
 
Comentário: 
 
 Fique atento nas competências do CONARQ e do SINAR. É comum os 
examinadores inverterem as competências. O CONARQ é órgão colegiado, 
vinculado ao Arquivo Nacional e tem por finalidade definir a política nacional 
de arquivos públicos e privados. 
Por outro lado, o SINAR é o responsável por implementar a política 
nacional de arquivos públicos e privados. Observe que o SINAR é um sistema 
integrado por diversos órgãos das três esferas da federação, entre eles, 
obviamente, o Arquivo nacional. 
 
14. (CESPE/FUB/2015) No que se refere a sistemas e redes de arquivos, julgue 
o item seguinte. 
O Sistema Nacional de Arquivos é composto exclusivamente por órgãos e 
entidades do Poder Executivo Federal. 
Gabarito: errado 
 
Comentário: 
 
O SINAR é um sistema integrado por diversos órgãos das três esferas 
da federação, entre eles, o Arquivo Nacional, os arquivos estaduais dos 
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os arquivos do Distrito Federal dos 
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os arquivos municipais dos Poderes 
Executivo e Legislativo. O SINAR é o responsável por implementar a política 
nacional de arquivos públicos e privados. 
 
15. (CESPE/FUB/2015) No que se refere a sistemas e redes de arquivos, julgue 
o item seguinte. 
O Arquivo Nacional é o órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de 
Arquivo. 
Gabarito: certo 
 
Comentário: 
 
Perfeito. Nos termos do art. 11 do Decreto 4.073/2002, o SINAR tem 
como órgão central o CONARQ. 
 
16. (CESPE/FUB/2015) A respeito das tecnologias aplicadas aos arquivos, julgue 
o item a seguir. 
Cópias de microfilmes produzidos no exterior não possuem valor legal no Brasil. 
Gabarito: errado 
 
Comentário: 
 
O art. 17 do Decreto nº 1.799/1996, abaixo transcrito. abordou a questão 
legal de microfilmes produzidos no exterior: 
 
Art. 17. Os microfilmes e filmes cópias, produzidos no exterior, 
somente terão valor legal, em juízo ou fora dele, quando: 
 
 I - autenticados por autoridade estrangeira competente; 
 II - tiverem reconhecida, pela autoridade consular brasileira, a 
firma da autoridade estrangeira que os houver autenticado; 
 III - forem acompanhados de tradução oficial. 
 
 
17. (CESPE/FUB/2015) A respeito das tecnologias aplicadas aos arquivos, julgue 
o item a seguir. 
Como resultado da microfilmagem, os filmes negativos devem ser arquivados no 
setor que detém os arquivos. 
 
Gabarito: certo 
 
Comentário: 
 
Nos termos do parágrafo 4º do art. 1º da Lei 5.433/1968, os filmes 
negativos resultantes de microfilmagem ficarão arquivados na repartição 
detentora do arquivo, vedada sua saída sob qualquer pretexto. 
18. (CESPE/FUB/2015) A respeito das tecnologias aplicadas aos arquivos, julgue 
o item a seguir. 
O filme original e o filme cópia devem ser arquivados no mesmo local, para 
facilitar as consultas. 
Gabarito: errado 
 
Comentário: 
 
O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente 
do seu filme cópia, conforme parágrafo 3º do art.4º do Decreto nº 1.799/1996. 
 
19. (CESPE/PF/2014) Considerando as tipologias documentais e a preservação 
de documentos, julgue os próximos itens. 
O documento microfilmado tem valor de prova legal, de acordo com a legislação 
brasileira. 
Gabarito: certo 
 
Comentário: 
 
Os microfilmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos 
originais, inclusive em juízo, conforme parágrafo 1º do art. 1º da Lei 5.433/1968. 
 
20. (CESPE/PF/2014) A respeito de microfilmagem de documentos oficiais, julgue 
o item abaixo. 
Documentos oficiais de valor permanente só poderão ser eliminados depois de 
serem microfilmados, desde que tal procedimento esteja previsto em tabela de 
temporalidade. 
Gabarito: errado 
 
Comentário: 
 
 Os originais de documentos de guarda permanentes, após microfilmados, 
não podem ser eliminados. Nos termos do art. 2º da Lei 5.433/1968, os 
documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser 
arquivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos. 
 
21. (CESPE/TCE-ES/2013) O órgão central do SINAR é o 
a) Conselho Nacional de Arquivos. 
b) Arquivo Nacional. 
c) Ministério da Justiça. 
d) Ministério da Educação. 
e) Ministério da Cultura. 
Gabarito: A 
 
Comentário: 
 
Essa ficou fácil. Nos termos do art. 11do Decreto 4.073/2002, o SINAR 
tem como órgão central o CONARQ. 
 
22. (FGV/Câmara Municipal de Recife/2014) Podem ser declarados de interesse 
público e social por decreto do Presidente da República: 
I – os arquivos privados de pessoas físicas ou jurídicas que contenham 
documentos relevantes para a história, a cultura e o desenvolvimento nacional; 
II – os conjuntos de documentos produzidos e recebidos pelas Organizações 
Sociais, definidas como tal pela Lei nº 9637, de 15 de maio de 1998; 
III – os conjuntos de documentos produzidos e recebidos pelas empresas públicas 
e pelas sociedades de economia mista. 
 
São verdadeiras somente as afirmativas: 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III 
Gabarito: A 
 
Comentário: 
 
De início, observe que o mencionado nos itens I e II acima já são 
considerados arquivos públicos, conforme art. 15 do Decreto 4.073/2002. 
 
Portanto, são arquivos públicos os conjuntos de documentos produzidos e 
recebidos: 
 
 Por órgãos e entidades públicas federais, estaduais, do Distrito 
Federal e municipal; 
 Por agentes do Poder Público; 
 Pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia 
mista; 
 Pelas Organizações Sociais e pelo Serviço Social Autônomo 
Associação das Pioneiras Sociais. 
 
Além disso, os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder 
Público como de interesse público e social, desde que sejam 
considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e 
desenvolvimento científico nacional, conforme art. 12 da Lei 
8.159/1991. 
 
 
23. (ESAF/DNIT/2013) A Lei n. 12.527/2011 garantiu ao cidadão o direito de 
obter informação acumulada pelo Poder Público. A mesma lei definiu, também, 
as restrições de acesso à informação. Assinale a opção que identifica informações 
restritas. 
a) Informação pertinente à administração do patrimônio público. 
b) Informação relativa à implementação, acompanhamento e resultados dos 
programas e projetos públicos. 
c) Informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades públicos. 
d) Informação sobre projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou 
tecnológico de interesse estratégico nacional. 
e) Informação sobre violação dos direitos humanos praticadas por agentes 
públicos. 
Gabarito: D 
 
Comentário: 
 
O art. 23 da Lei 12.527/2001 trouxe um rol de conteúdos cujo acesso pode 
sofre restrições. A letra “D” refere-se ao inciso VI do citado dispositivo. 
Recomenda-se a leitura atenta dos 8 (oito) incisos. Vejamos: 
 
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do 
território nacional; 
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as 
relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter 
sigiloso por outros Estados e organismos internacionais; 
 
III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; 
 
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou 
monetária do País; 
 
V - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das 
Forças Armadas; 
 
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e 
desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, 
instalações ou áreas de interesse estratégico nacional; 
 
VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades 
nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou 
 
VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de 
investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou 
repressão de infrações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24. (ESAF/DNIT/2013) Acerca dos novos conceitos trazidos pela Lei do Acesso à 
Informação, correlacione as colunas abaixo e, ao final, assinale a opção que 
contenha a sequência correta para a Coluna II. 
 
 
 
a) 1 / 2 / 3 
b) 3 / 2 / 1 
c) 2 / 1 / 3 
d) 3 / 1 / 2 
e) 1 / 3 / 2 
 
 
Gabarito: C 
 
Comentário: 
 
Observe o que diz os incisos II, VIII e IX do art. 4º da Lei 12.527/2011: 
 
“Art 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se: 
 
(...) 
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o 
suporte ou formato; 
(...) 
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive 
quanto à origem, trânsito e destino; 
 
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o 
máximo de detalhamento possível, sem modificações.” 
25. (ESAF/CVM/2010) Zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e 
legais que norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivos públicos é 
competência do: 
a) Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). 
b) Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ). 
c) Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA). 
d) Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD). 
e) Arquivo Nacional do Brasil. 
Gabarito: B 
 
Comentário: 
 
O CONARQ é órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional e tem por 
finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados. 
 
Recomendo uma leitura atenta das competências do CONARQ previstas no 
art. 2º do Decreto 4.073/2002. 
 
Nos termos do inciso IV do art. 2º do citado dispositivo, compete ao 
CONARQ zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais que 
norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivos públicos. 
 
26. (ESAF/ANEEL/2006) Conforme a Resolução n. 10 do Conselho Nacional de 
Arquivos, identifique a sinalética utilizada após a seqüência de documentos 
microfilmados que deve constar de todos os rolos, para que não restem dúvidas 
quanto ao fim do filme: 
 
a) 
 
b) 
 
 
c) 
 
 
d) 
 
 
e) 
Gabarito: B 
 
Comentário: 
 
A ESAF se superou ao abordar os símbolos de normas ISO nas sinaléticas 
a serem utilizadas no processo de microfilmagem de documentos arquivísticos. 
O pior que a CESGRANRIO também cobra esses símbolos. Os citados símbolos 
constam no anexo I da Resolução 10, de 6 de Dezembro de 1999, já mencionado 
na aula. 
 
 
27. (ESAF/ANEEL/2006) Avalie os seguintes itens relativos à legislação 
arquivística brasileira. 
I. Os documentos de valor permanente são alienáveis. 
II. Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos 
por órgãos públicos. 
III. São considerados privados os documentos produzidos e recebidos por 
pessoas físicas, por pessoas jurídicas, por instituições de caráter público, por 
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos. 
IV. A eliminação de documentos públicos será realizada mediante autorização da 
instituição arquivística pública. 
A quantidade dos itens corretos é igual a: 
 
a) 0 
b) 1 
c) 2 
d) 3 
e) 4 
 
Gabarito: C 
 
Comentário: 
 
Vamos à análise de cada item; 
 
I – Incorreto. Nos termos do art. 10º da Lei 8.159/1991, os documentos 
de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis. 
 
II – Correto. Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos 
produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de 
âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas 
funções administrativas, legislativas e judiciárias, conforme art. 7º da Lei 
8.159/1991. 
 
III – Incorreto. Documentos produzidos e recebidos por instituições de 
caráter público e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços 
públicos são considerados documentos públicos, conforme parágrafo 1º do art. 
7º da Lei 8.159/1991. 
 
IV – Correto. Nos termos do art. 9º da Lei 8.159/1991, a eliminação dedocumentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será 
realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua 
específica esfera de competência. 
 
 
28. (CESGRANRIO/PETROBRAS/2015) Os documentos produzidos e recebidos 
pelo Ministério de Minas e Energia, no exercício de suas atividades envolvendo a 
Petrobras e suas subsidiárias, quando de valor permanente, devem ser recolhidos 
a que unidade arquivística? 
 
a) Arquivo Nacional 
 
b) Arquivo Público do Distrito Federal 
 
c) Arquivo Permanente do Ministério de Minas e Energia 
 
d) Conselho Nacional de Arquivos 
 
e) Centro de Documentação da Petrobras 
 
Gabarito: A 
 
Comentário: 
 
De início, vale registrar que é comum o equívoco de achar que o Arquivo 
Nacional é responsável pelo recolhimento dos arquivos de todos os Poderes e 
de todas as esferas governamentais. Conforme art. 18 da Lei 8.159/1991, o 
Arquivo Nacional tem sua competência restrita ao Poder Executivo 
Federal, como é o caso da questão, ok? 
 
Ademais, da leitura dos arts. 19 e 20 do mesmo normativo, depreende-se 
que o recolhimento e tratamento dos documentos aquivísticos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário são de competência desses respectivos Poderes. 
 
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos 
documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como 
preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e 
implementar a política nacional de arquivos. 
 
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional 
poderá criar unidades regionais. 
 
Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo 
Federal no exercício das suas funções, bem como preservar e facultar o acesso 
aos documentos sob sua guarda. 
 
Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o 
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário 
Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios 
e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua 
guarda. 
 
29. (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) Lei de Acesso à Informação, todo órgão ou 
entidade pública deverá autorizar ou conceder acesso imediato à informação 
disponível. Não sendo possível dar acesso imediato, o órgão poderá comunicar a 
data, local e modo para realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter 
certidão, indicar as razões da recusa total ou parcial, comunicar que não possui 
a informação e indicar, se for do seu conhecimento, o órgão que a detém. 
 
Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a 
 
a) 20 dias 
 
b) 15 dias 
 
c) 10 dias 
 
d) 5 dias 
 
e) 2 dias 
 
Gabarito: A 
 
Comentário: 
 
De pronto, cabe registrar que, em regra, o acesso à informação deve ser 
concedido de forma imediata, conforme caput do art. 11 da Lei 12.527/2011. 
Não sendo possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade que receber 
o pedido deverá, no prazo máximo de 20 dias: i) comunicar a data, local e 
modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; ii) 
indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso 
pretendido; ou iii) comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu 
conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o 
requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa 
de seu pedido de informação, conforme parágrafo 1º do citado artigo. 
 
 Por fim, o parágrafo 2º do mencionado art. 11 prevê que o citado prazo de 
20 dias, poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante 
justificativa expressa. 
 
Resumindo: 
 
Acesso à informação – Imediato 
 
Não sendo possível o acesso imediato – Pode prorrogar por no máximo 
20 dias. 
 
Caso haja algum impeditivo => prorrogação por mais 10 dias (mediante 
justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente). 
 
30. (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) Um cidadão solicita a uma universidade 
federal informações sobre auditorias internas de exercícios anteriores. O 
responsável pelo setor informa que essa documentação foi extraviada, não sendo 
possível o acesso a ela. 
De acordo com a Lei n° 12.527, o cidadão interessado, no caso dessa recusa, 
poderá requerer à autoridade competente o(a) 
 
a) ressarcimento de custas 
 
b) processo administrativo 
 
c) busca e apreensão 
 
d) cópia da informação 
 
e) abertura de sindicância 
 
Gabarito: E 
 
Comentário: 
 
Nos termos do parágrafo 5º do art. 7º da Lei 12.527/2011, informado do extravio 
da informação solicitada, poderá o interessado requerer à autoridade competente 
a imediata abertura de sindicância para apurar o desaparecimento da 
respectiva documentação 
 
 
31. (CESGRANRIO/BNDES/2013) A microfilmagem de documentos particulares e 
oficiais de instituições federais, estaduais e municipais é autorizada em todo o 
território nacional por meio da Lei no 5.433 de 08/05/1968. 
 
Todo arquivista que atua em centros micrográficos deve saber que o 
reconhecimento de firma de autoridades que autenticarem os documentos oficiais 
arquivados 
 
a) necessário 
 
b) recomendável 
 
c) imprescindível 
 
d) dispensável 
 
e) prescritível 
 
Gabarito: D 
 
Comentário: 
 
O reconhecimento de firma de autoridades que autenticarem os documentos 
oficiais arquivados é dispensável, conforme art. 4º da Lei 5.433/1968. 
 
32. (CESGRANRIO/BNDES/2013) Ao adotar procedimentos de microfilmagem 
para preservação de seu acervo documental, o BNDES deve estar em sintonia 
com a Resolução no 10 do CONARQ em relação aos símbolos ISO nas sinaléticas. 
 
Assim, o arquivista que desenvolve atividades em setores micrográficos deve 
reconhecer o símbolo 
 
 
que significa 
 
a) original ilegível 
 
b) texto deteriorado 
 
c) início do rolo 
 
d) continua em outro rolo 
 
e) continuação de outro rolo 
 
Gabarito: E 
 
Comentário: 
 
A questão abordou os símbolos de normas ISO nas sinaléticas a serem 
utilizadas no processo de microfilmagem de documentos arquivísticos. Os citados 
símbolos constam no anexo I da Resolução 10, de 6 de Dezembro de 1999, já 
mencionado na aula. 
 
33. (CESGRANRIO/BNDES/2013) A Resolução no 25 do CONARQ, que dispõe 
sobre a adoção de Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados, considera 
a gestão arquivística de documentos o conjunto de procedimentos e operações 
técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de 
documentos em fase corrente e intermediária. 
 
A esse respeito, a Resolução nº 25 define que a Gestão Arquivística de 
Documentos tem como objetivo principal o recolhimento de documentos para 
guarda permanente ou, então, a sua 
 
a) eliminação 
 
b) transferência 
 
c) custódia 
 
d) conservação 
 
e) armazenagem 
Gabarito: A 
 
Comentário: 
 
Mesmo não conhecendo a mencionada Resolução nº 25 do CONARQ, o aluno 
conseguiria resolver a questão. Isto porque o conhecimento da íntegra da Lei 
8.159/1991, denominada Lei do Arquivo, é fundamental. 
 
Nos termos do art. 3º da Lei 8.159/1991, considera-se gestão de documentos o 
conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, 
tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, 
visando a sua eliminaçãoou recolhimento para guarda permanente. 
 
 
34. (CESGRANRIO/BNDES/2013) De acordo com a legislação atual, as 
informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e do Vice-
Presidente da República, e de seus respectivos cônjuges e filhos, são classificadas 
como reservadas e ficarão sob sigilo até o 
 
a) final do primeiro ano do segundo mandato 
 
b) final do primeiro ano do último mandato 
 
c) final do terceiro ano do primeiro mandato 
 
d) término do último mandato 
 
e) segundo ano do último mandato 
 
Gabarito: A 
 
Comentário: 
 
 
 
 
35. (CESGRANRIO/BNDES/2010) Algumas pessoas, ao longo da vida, tornam-se 
notórias e produzem documentos importantes que serão, num futuro, de 
interesse público e social. Se isso ocorrer, os arquivos que contêm tais 
documentos não poderão ser alienados, com dispersão ou perda da unidade de 
arquivamento, e nem transferidos para o exterior. Contudo, se a alienação desses 
arquivos for inevitável, o Poder Público 
 
a) terá preferência na aquisição. 
 
b) deverá impedir as ações de alienação. 
 
c) será informado sobre o procedimento da transferência. 
 
d) poderá mover ação de inventário dos documentos. 
 
e) orientará quanto à divisão das unidades. 
 
Gabarito: A 
 
Comentário: 
 
Nos termos do parágrafo único e caput do art. 13 da Lei 8.159/1991, na 
alienação dos arquivos privados identificados como de interesse público e social 
o Poder Público exercerá preferência na aquisição. 
 
Por oportuno, vale registrar que os citados arquivos não poderão ser 
alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem transferidos para 
o exterior. 
 
36. (CESGRANRIO/BNDES/2010) Segundo a Lei nº 8.159, que dispõe sobre a 
política nacional de arquivos públicos e privados, os documentos inalienáveis e 
imprescritíveis são os 
 
a) públicos. 
 
b) privados. 
 
c) intermediários. 
 
d) permanentes. 
 
e) de interesse público e social. 
 
Gabarito: D 
 
Comentário: 
 
Nos termos do art. 10 da Lei 8.159/1991, os documentos de valor 
permanente são inalienáveis e imprescritíveis. 
 
37. (INSTITUTO AOCP/Pref. Angra dos Reis/2015) Assinale a alternativa que 
apresenta os termos que completa a definição de gestão de documentos, na 
respectiva ordem, de acordo com a Lei Nacional de Arquivos. 
 
Gestão de documentos é o conjunto de procedimentos e operações técnicas 
referente à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase 
___________ e ___________, visando a sua eliminação ou recolhimento para 
guarda _____________. 
 
a) corrente / intermediária / permanente 
 
b) corrente / posterior / definitiva 
 
c) intermediária / permanente / corrente 
 
d) permanente / inicial / corrente 
 
e) permanente / passageira / definitiva 
 
Gabarito: A 
 
Comentário: 
 
 A questão explorou o conteúdo estampado no art.3º da Lei 8.159/1991, 
abaixo transcrito: 
 
Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e 
operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e 
arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou 
recolhimento para guarda permanente. Grifei. 
 
38. (FUNCERN/IF-RN/2015) A Lei nº 12.527/2011 determina que o órgão ou 
entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso às informações 
solicitadas pelo cidadão no prazo máximo de 
 
a) 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, sem a necessidade de justificativa. 
 
b) 20 dias, prorrogável por igual período, mediante justificativa expressa. 
 
c) 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, mediante justificativa expressa. 
 
d) 20 dias, prorrogável por igual período, sem a necessidade de justificativa. 
 
Gabarito: C 
 
Comentário: 
 
Conforme já vimos, o candidato precisa ficar atento ao seguinte (art. 11 da 
Lei 12.527/2011): se a informação estiver disponível, ela deve ser entregue 
imediatamente ao solicitante. Caso não seja possível conceder o acesso 
imediato, o órgão ou entidade tem até 20 dias para atender ao pedido, prazo 
que pode ser prorrogado por mais 10 dias, se houver justificativa 
expressa. 
 
39. (FUNCERN/IF-RN/2015) Assinale a opção que relaciona, corretamente, os 
tipos de informação e os prazos máximos de restrição de acesso à informação 
estabelecidos pela Lei nº 12.527/2011. 
 
a) Ultrassecreta: 25 anos; secreta: 15 anos; reservada: 5 anos. 
 
b) Ultrassecreta: 25 anos; secreta: 15 anos; confidencial: 10 anos; reservada: 5 
anos. 
 
c) Ultrassecreta: 50 anos; secreta: 30 anos; reservada: 10 anos. 
 
d) Ultrassecreta: 50 anos; secreta: 30 anos; confidencial: 20 anos; reservada: 
10 anos. 
 
Gabarito: A 
 
Comentário: 
 
 O candidato que não tem tempo de estudar toda a Lei nº 12.527/2011, 
pelo menos precisa memorizar os prazos máximos de restrição de acesso à 
informação previstos no parágrafo 1º do art. 24 da citada lei. 
 
 Nos termos do referido dispositivo, abaixo transcrito, os prazos máximos 
de restrição de acesso à informação são os seguintes: 
 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
 
II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
 
III - reservada: 5 (cinco) anos. 
 
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado 
o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou 
do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 
 
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a 
classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são 
os seguintes: 
 
I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
 
II - secreta: 15 (quinze) anos; e 
 
III - reservada: 5 (cinco) anos. 
(...) 
 
40. (CEPS-UFPA/UFPA/2015) O conhecimento da Lei nº 8.159/1991, que dispõe 
sobre a política nacional de arquivos públicos e privados é fundamental ao 
servidor. No Art. 1º, Cap. I, Disposições Gerais, essa Lei enfatiza que é dever do 
Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de 
arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao 
desenvolvimento científico e como elementos. 
 
a) analíticos e de informação. 
 
b) gerenciais e de controle. 
 
c) probabilísticos e de controle. 
 
d) de análise e de avaliação. 
 
e) de prova e de informação. 
 
Gabarito: E 
 
Comentário: 
 
 Nos termos do art. 1º da Lei 8.159/1991, é dever do Poder Público a gestão 
documental e a proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento 
de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como 
elementos de prova e informação. 
 
 
“Resumão” das Aulas de Arquivologia 
 
1 – Verificamos que arquivo tem formação progressiva e orgânica. São 
produzidos e acumulados por uma entidade, no desempenho de suas 
atividades, independentemente da natureza do suporte. Os arquivos 
servem como prova das atividades realizadas. 
 
2 - A função básica do arquivo é tornar disponíveis as informações 
contidas do acervo documental sob sua guarda. 
 
3 - Principal finalidade dos arquivos é servir à administração. 
 
4 - Os arquivos são acumulados naturalmente como consequência da 
realização das atividades da administração. Além disso, os arquivos servem 
como prova das atividades realizadas. 
 
5 – Princípios: 
 
Proveniência - é o princípio que fundamenta as atividades nos arquivos e 
diz que os arquivos originários de uma instituição devem manter sua

Continue navegando