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BIOSSEGURANÇA Histologia e Embriologia ESTÁCIO-PONTA NEGRA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Biossegurança Conjunto de medidas necessárias para a manipulação adequada de agentes: • Biológicos, • Químicos, • Genéticos, • Físicos. Finalidade: • Prevenção de acidentes, • Redução de riscos, • Proteção da comunidade, ambiente e experimentos. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Significa um conjunto de normas relativas à segurança do trabalhador de saúde, submetido ao risco potencial de acidente com material ou instrumentos contaminados com material biológico. Biossegurança: Conceito Geral Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Ciência surgida no século XX, voltada para o Controle e a Minimização de Risco advindos da prática de diferentes tecnologias. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio Biossegurança: Histórico Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com • Biossegurança Conceito Segurança da Vida D E F I N I Ç O E S Biossegurança Legal: Lei 11.105 de 25/03/2005 Biossegurança Praticada: agentes tradicionais de risco, em ambientes laboratoriais e da saúde BASE CONCEITUAL DA BIOSSEGURANÇA Entendida dessa forma, qualquer profissional, de qualquer área, pode desenvolver atividades de Biossegurança. TORNOU-SE UMA OCUPAÇÃO, AGREGADA A QUALQUER SITUAÇÃO ONDE O RISCO À SAÚDE HUMANA E AMBIENTAL , ESTEJA PRESENTE. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com INTRODUÇÕES DA BIOSSEGURANÇA Biossegurança em Saúde Eng. de Segurança Medicina do Trabalho Saúde do Trabalhador Higiene Hospitalar Eng. Clínica Vigilâncias Controle da Infecção Hospitalar Meio Ambiente Odontologia do trabalho Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com LABORATÓRIOS ATUAIS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com 1974 – Classificação de risco de agentes etiológicos 1980 – Precauções universais para manipulação de fluídos corpóreos (HIV) CDC- US Centers for Disease Control BIOSSEGURANÇA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Brasil – O surgimento da Biossegurança 1984 – Primeiro Workshop de Biossegurança (Biossegurança em laboratórios ) - Fiocruz 1986 – Primeiro levantamento de riscos em laboratório na Fiocruz - INCQS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Brasil – O surgimento da Biossegurança Década de 90 – a Biossegurança começa a ser direcionada para a tecnologia do DNA recombinante. Primeiro projeto de fortalecimento das ações em Biossegurança – Ministério da Saúde – Núcleo de Biossegurança 1995 – Lei brasileira de Biossegurança Lei 8974/95 Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Risco Perigo BIOSSEGURANÇA: Risco e Perigo Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Atividade de risco são capazes de proporcionar dano, doença ou morte. RISCO: Perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que temos como prevenir. PERIGO: Existe enquanto não se conhece a situação. É o desconhecido ou mal conhecido. Biossegurança Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Atividade de risco são capazes de proporcionar dano, doença ou morte. RISCO: Perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que temos como prevenir. PERIGO: existe enquanto não se conhece a situação. É o desconhecido ou mal conhecido. BIOSSEGURANÇA RISCOS DE ACIDENTES Primário: é a própria fonte de risco, quando por si só já é um risco. Ex: frasco de éter, material pérfuro-cortante Secundário: é a própria fonte de riscos + a condição insegura ligada ao humano. Ex: frasco de éter colocado próximo a fonte de calor, material pérfuro-cortante descartado em lixos comuns e o não gerenciamento dos resíduos Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com TIPOS DE RISCO: Físicos Químicos Ergonômicos Biológicos Acidentes Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BIOSSEGURANÇA No ambiente hospitalar há: RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS e BIOLÓGICOS Para cada um deles há NORMAS específicas disponíveis visando proteger a CLIENTELA dos estabelecimentos a saber: o paciente, o trabalhador de saúde, o acompanhante e a preservação do meio ambiente. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com A classificação de risco de um determinado agente biológico se baseia em diversos critérios que estabelecem a avaliação de risco e está, principalmente, orientada pelo potencial que o mesmo oferece ao indivíduo, à comunidade e ao meio ambiente. Critérios de avaliação: • INFECTIBILIDADE • PATOGENICIDADE • TRATAMENTO • TRANSMISSIBILIDADE • MORBIDADE • MORTALIDADE • EPIDEMIOLOGIA In tr o d u ç ã o In fe c ç ã o C ru z a d a P re v e n ç ã o E x e rc íc io s d e fi x a ç ã o C o n c e it o s Classificação de Risco Biológico Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Classificação de Risco Biológico Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): Organismos que não causem doenças ao homem ou animal. Não são patogênicos e pertencem à flora normal. Ex: Escherichia coli, Bacillus subtilis. Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): Patógenos que causem doenças ao homem ou aos animais, mas que não consistem em sério risco a quem os manipula, à comunidade, aos seres vivos e ao meio ambiente. Ex: Vírus da Febre Amarela e Schistosoma mansoni. In tr o d u ç ã o In fe c ç ã o C ru z a d a P re v e n ç ã o E x e rc íc io s d e fi x a ç ã o C o n c e it o s Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Classificação de Risco Biológico Classe de Risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): Patógenos que geralmente causam doenças graves ao homem ou aos animais e podem representar um sério risco a quem os manipula. Podem representar um risco se disseminados na comunidade, mas usualmente existem medidas de tratamento e de prevenção. Ex: Vírus da Encefalite Equina Venezuelana e Mycobacterium tuberculosis. In tr o d u ç ã o In fe c ç ã o C ru z a d a P re v e n ç ã o E x e rc íc io s d e fi x a ç ã o C o n c e it o s Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Classificação de Risco Biológico Classe de risco 4 (alto risco individual e alto risco para a comunidade): Patógenos que representam grande ameaça para o ser humano e para os animais, representando grande risco a quem os manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Normalmente não existem medidas preventivas e de tratamento paraesses agentes. Ex: Vírus Marburg e Vírus Ebola. In tr o d u ç ã o In fe c ç ã o C ru z a d a P re v e n ç ã o E x e rc íc io s d e fi x a ç ã o C o n c e it o s Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RISCOS FÍSICOS “Riscos provocados por algum tipo de energia” • Equipamentos que geram CALOR ou chamas; • Equipamentos de baixa temperatura (FRIO); • Radiação: Raio X; • Pressões anormais; • Umidade; • Ruídos e vibrações; • Campos elétricos; Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com • Riscos Físicos (formas de energia como ruídos, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes ou não, ultrassom. • Riscos Biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc (NR- 09) Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RISCOS FÍSICOS: ESTUFA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RISCO FÍSICOS: Nitrogênio Líquido RISCOS QUÍMICOS Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. RISCO FÍSICOS: Nitrogênio Líquido Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RISCOS QUÍMICOS • Contaminantes do ar (poeira) • Fumos, névoas, neblinas, gases, vapores • Substâncias tóxicas (inalação, absorção ou ingestão) • Substâncias explosivas e inflamáveis • Substâncias irritantes e nocivas • Substâncias oxidantes • Substâncias corrosivas • Líquidos voláteis • Substâncias cancerígenas • Degermantes: Iodo Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Riscos Químicos (substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-15 e NR-32). RISCOS QUÍMICOS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Ácido Nítrico + solvente orgânico RISCOS ERGONÔMICOS Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de RISCOS ERGONÔMICOS: o levantamento e transporte manual de peso; o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia; a repetitividade; a responsabilidade excessiva; a postura inadequada de trabalho; o trabalho em turnos, etc. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BOAS PRÁTICAS: ÁREA FÍSICA • Ambiente amplo • Paredes, teto e chão de materiais de fácil limpeza e antiderrapante • Iluminação, Água e voltagem dos aparelhos • Bancadas fixas, impermeáveis e resistentes • Mobília de fácil limpeza • Pias com infra-estrutura • Portas fechadas e/ou do tipo “vai e vem” • Objetos pessoais, alimentação e estocagem em áreas próprias • Autoclave em local próprio • Piso antiderrapante, impermeável, resistente a produtos químicos e de fácil limpeza. • Refeitório ou copa: situar-se fora da área técnica de trabalho • Ventilação: Manutenção dos filtros dos condicionadores de ar e capelas. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RISCOS ERGONÔMICOS “Elementos físicos e organizacionais que interferem no conforto e saúde” • Postura inadequada no trabalho • Iluminação e ventilação inadequadas • Jornada de trabalho prolongada, monotonia • Esforços físicos intensos repetitivos • Assédio moral (efeito psicológico) • Lesões: calor localizado, choques, dores, dormência, formigamentos, fisgadas, inchaços, pele avermelhada, e perda de força muscular. BOAS PRÁTICAS: ÁREA FÍSICA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RISCOS BIOLÓGICOS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com O que é Infecção Cruzada? Quando a transmissão dos microrganismos ocorre entre pacientes, entre pacientes e a equipe de trabalho e entre a equipe de trabalho dentro de um ambiente clínico, o processo é denominado infecção cruzada. In tr o d u ç ã o In fe c ç ã o C ru z a d a P re v e n ç ã o E x e rc íc io s d e fi x a ç ã o C o n c e it o s Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Quais são as Vias de Contaminação? Via digestiva, cutânea, percutânea, parenteral, respiratória, genital e urinária. In tr o d u ç ã o In fe c ç ã o C ru z a d a P re v e n ç ã o E x e rc íc io s d e fi x a ç ã o C o n c e it o s Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Conceitos • Limpeza : É a remoção da sujeira do piso, de paredes, teto, mobiliário e equipamentos. São utilizados água e sabão, por meio de ação mecânica, reduzindo até em 80% os microorganismos do local higienizado. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com • Desinfecção: É o processo de destruição de microorganismos patogênicos na forma vegetativa existente em superfícies inertes, mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Conceitos • Esterilização: Destruição ou eliminação total de todos os microorganismos na forma vegetativa ou esporulada. • Processos Físico-Químicos: • Autoclave (121 ºC – com vapor úmido sob pressão); • Estufa (calor seco 180º C); • Produtos químicos (glutaraldeido, fenol sintético e formol); • Oxido de etileno (câmara de gás); • Controle de qualidade; Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RISCOS BIOLÓGICOS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com • Lavar as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes químicos, material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem como antes de deixar o laboratório. • Objetos de uso pessoal não devem ser guardados no laboratório. • Utilizar jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, de algodão, apenas dentro do laboratório. Não utilize essa roupa fora do laboratório. • Não devem ser utilizadas sandálias ou sapatos abertos no laboratório. • Utilizar luvas quando manusear material infeccioso. RECOMENDAÇÕES GERAIS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BARREIRAS DE PROTEÇÃO PRIMÁRIAS LUVAS: As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra contaminação das mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos durante procedimentos. O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS JALECO: Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado. OUTROS EQUIPAMENTOS: Óculos de Proteção, Máscara, Avental impermeável, Dispositivos de pipetagem. Biossegurança:EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) CABINES DE SEGURANÇA As Cabines de Segurança Biológica constituem o principal meio de contensão e são usadas como barreiras primárias para evitar a fuga de aerossóis para o ambiente. Há três tipos de cabines de segurança biológica: Classe I Classe II – A, B1, B2 Classe III Biossegurança Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com CAPELA QUÍMICA Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar ambiental não causa turbulências e correntes, assim reduzindo o perigo de inalação e contaminação do operador e ambiente. CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão, cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso. LAVA OLHOS Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a uma bacia metálica, cujo ângulo permite direcionamento correto do jato de água. Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular. Biossegurança: Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com EXTINTOR DE INCÊNDIO A BASE DE ÁGUA Utiliza o CO2 como propulsor. É usado em papel, tecido e madeira. Não usar em eletricidade, líquidos inflamáveis, metais em ignição. EXTINTOR DE INCÊNDIO DE CO2 EM PÓ Utiliza o CO2 em pó como base. A força de seu jato é capaz de disseminar os materiais incendiados. É usado em líquidos e gases inflamáveis, fogo de origem elétrica. Não usar em metais alcalinos e papel. EXTINTOR DE INCÊNDIO DE PÓ SECO Usado em líquidos e gases inflamáveis, metais do grupo dos álcalis, fogo de origem elétrica. EXTINTOR DE INCÊNDIO DE ESPUMA Usado para líquidos inflamáveis. Não usar para fogo causado por eletricidade. Biossegurança: Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com • Higiene e Boas Práticas no Laboratório: • Biossegurança; • Riscos gerais; • Descarte de substâncias químicas e biológicas. • Princípios de lavagem e esterilização de material. Vigilância Sanitária Biossegurança Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Mais procedimentos nos paciente Mais tempo com o ambiente Maior equipe dos servidores de saúde Equipe de enfermagem: maior nº de acidentes entre os profissionais EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS • Os odontólogos é a categoria profissional com o maior grande risco de exposição a material biológico. • Os estudos mostram que a maioria dos dentistas (quase 85%) tem pelo menos uma exposição percutânea a cada período de cinco meses. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com • Médicos = varia com as especialidades. • Médicos de enfermarias clínicas: Exposições percutâneas = 0,5 a 3,0 ao ano. Exposições muco-cutâneas = 0,5 a 7,0 ao ano. • Médicos cirurgiões: São estimados 80 a 135 contatos com sangue por ano, sendo 8 a 15 exposições percutâneas. EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com COMO NOS PROTEGER DURANTE O TRABALHO EM SAÚDE - Cuidados PRECAUÇÕES PADRÃO • Lavagem das Mãos • Manipulação de Instrumentos e Materiais • Manipulação de Materiais Cortantes e de Punção • Ambiente e Equipamentos • Roupas e Campos de Uso no Paciente • Vacinação Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Manipulação de Instrumentos e Materiais Cortantes e de Punção Instrumentos pérfuro-cortantes devem ser descartados em caixas apropriadas, rígidas e impermeáveis que devem ser colocadas próximo a área em que os materiais são usados. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BIOSSEGURANÇA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BIOSSEGURANÇA Manipulação de Instrumentos e Materiais Cortantes e de Punção • Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso. • Não remover com as mãos agulhas usadas das seringas descartáveis e não as quebrar ou entortar. • Para a reutilização de seringa anestésica descartável reencapar a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja clínica de forma a nunca utilizar a mão. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BIOSSEGURANÇA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com - Protetor facial; - Cremes para a pele; - Pêra de borracha; - Máscara com filtro; -Protetor respiratório; -Capacetes de segurança. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com 57 Aventais, máscaras, óculos, calçados e gorros. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com AVENTAIS PVC JALECOS AVENTAIS KEVLER Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com 59 O uso do Jaleco hospitalar é uma exigência das Comissões de Infecções hospitalares (CCIH) Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BOAS PRÁTICAS: PIPETAS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com 61 Higienização das mãos Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular microrganismos. Exigência da NR-32 Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL PRINCIPAIS SÍMBOLOS OBSERVADOS NESTA ÁREA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RADIAÇÃO RISCO BIOLÓGICO ARMA QUÍMICA SIMBOLOGIA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com IRRITANTE INFLAMÁVEL TÓXICO PERIGO AO MEIO AMBIENTE CORROSIVO Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com CORROSIVO C O M B U ST ÍV EL EX P LO SI V O Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RISCO BIOLÓGICO Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com RADIAÇÃO IONIZANTE RADIAÇÃO NÃO IONIZANT RADIAÇÃO A LASER Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com GÁS COMPRIMIDO SUPERFÍCIE AQUECIDA BAIXA TEMPERATURA CAMPO MAGNÉTICO Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Equipamentos destinados a proteger os trabalhadores aos riscos de contaminação. - Chuveiros de descontaminação. - Lava-olhos. - Capela química. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BIOSSEGURANÇA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Proibido: • comer, beber, fumar• Avental nos refeitórios • armazenar alimentos em geladeiras, freezers ou estufas. Normas de Segurança Geral Não é permitido na área laboratorial: Crianças Ventiladores Rádio Plantas Animais. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Normas de Segurança Geral • Acesso restrito aos laboratórios: Não permitir a circulação de estranhos sem a devida permissão , estar acompanhado do supervisor. • Crachá (Identificação com foto) • Relatar todos os Acidentes e Incidentes Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Normas de Segurança Geral • Prender cabelos longos; • Proteger barba; • Evitar o uso de calçados abertos; • Manter unhas cortadas • Não usar jóias como: anéis, pulseiras, cordões longos, durante os trabalhos laboratoriais; • Evitar o manuseio de lentes de contato durante os procedimentos; Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Placas indicativas: Representam a principal ferramenta de educação dos funcionários e devem estar em todas as partes do laboratório onde uma informação sobre biossegurança tiver que ser passada Normas de Segurança Geral Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BIOSSEGURANÇA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Via de Exposição Procedimento de risco - Ingestão Pipetagem com a boca Consumir alimentos no lab. Colocar dedos ou objetos contaminados na boca - Inoculação Acidentes com agulhas Acidentes materiais cortantes Arranhão, mordidas de animais CONSIDERAÇÕES GERAIS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com - Pele / mucosa Fluidos bocas, olhos, nariz, pele Objetos / Equipamentos com superfícies contaminadas - Inalação Aerossóis Via de Exposição Procedimento de risco CONSIDERAÇÕES GERAIS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Equipamentos de proteção individual Portaria 3214-NR6 (08/06/78) “Todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador”. Distribuição gratuita. EPI Um equipamento adequado de proteção individual ( EPI ) deve ser usado todas as vezes que o trabalho com materiais de risco for realizado • Jaleco • Proteção para os olhos e o rosto • Luvas • Proteção respiratória Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com SIMBOLOGIA Proteção obrigatória para os pés Proteção obrigatória para as mãos Uso obrigatório de máscara integral Uso obrigatório de óculos de proteção BIOSSEGURANÇA • Lavar as mãos antes e após a jornada • Não comer ou preparar alimentos • Não fazer higiene bucal, maquiagem, roer unhas... • Trabalhe com seriedade • Descarte adequado para material biológico BOAS PRÁTICAS BOAS PRÁTICAS: UNIFORMES Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BOAS PRÁTICAS: CALÇADOS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com EPIs (LUVAS) LUVA DE KVELAR Cloreto de Polivinila PVC NEOPRENE ÁLCOOL POLIVINÍLICO (PVA) LÁTEX LUVAS DE MALHA DE AÇO Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Substância Acetaldeído Ác. Acético Acetona Benzeno Butanol Clorofórmio Formaldeído HCl Fenol Tolueno Xileno Borracha natural E E E NR E NR E B E NR NR Neoprene E E B NR E NR E E E NR NR PVC NR NR NR NR NR NR E E B NR NR PVA NR NR NR E NR E NR NR B B E Borracha Butadieno NR B NR NR E B E E NR NR B E: Excelente; B: Bom; NR: Não recomendada LUVAS BOAS PRÁTICAS: PRAGAS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com PROTEÇÃO OCULAR/ FACIAL São importantes pois evitam: • Risco de impacto por procedimentos que gerem projéteis; • Riscos de espirros; • Risco de radiação de fontes radiação eletromagnética (laser, raio X); • Risco de fadiga visual. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com - PROTETOR FACIAL - ÓCULOS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com JALECOS • São confecções em tecido de algodão e apropriadas para proteger o corpo de respingos (sangue, secreção), evitando o contato direto com a pele. • Devem ser preferencialmente claros, para reduzir absorção de calor. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com CARACTERÍSTICAS • Eficácia como barreira, resistência na penetração dos patógenos; • Resistência a cortes; • Desenho ergonômico; • Impermeabilidade quanto a líquidos; • Durabilidade e resistência para o uso após lavagem; • Resistência a chamas. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com - Tempo de adaptação; - Conforto; - Qualidade (Certificado de Aprovação); - Treinamento. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BIOSSEGURANÇA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BOAS PRÁTICAS: UNIFORMES Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com PROTEÇÃO PARA OS PÉS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BOAS PRÁTICAS: CABELOS E ROSTO Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com EPIs PROTETOR MECÂNICO PARA PARTICULAS SUSPENSAS NO AR MÁSCARA COM FILTRO • FILTROS PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA BRANCO- gases e ácidos Amarelo- vapores orgânicos e gases ácidos Verde- amônia Marrom- vapores orgânicos, gases ácidos e amônia Vermelho- Universal (gases industriais, monóxido de carbono) Branco com listras verdes- vapores de ácido clorídrico Branco com listras amarelas- cloro Azul- monóxido de carbono Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com EPIs Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com TOUCA • Descartável. Protege o couro cabeludo. Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BOAS PRÁTICAS: CABELOS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BOAS PRÁTICAS: ADEREÇOS Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com BOAS PRÁTICAS: ALIMENTOS BIOSSEGURANÇA Profª Monara Bittencourt de Amorim bittencourt.monara7@gmail.com Não cheirar nem provar qualquer produto químico. Não trabalhar no mesmo horário que o pessoal da limpeza 120 BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL Obrigada BIBLIOGRAFIA OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi Pires.Manual de Biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre,PMPA / SMS/CGVS, 2003. PIANUCCI. Ana, Saber cuidar – Procedimentos Básicos em Enfermagem. SENAC – SP, 2003. • http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao-de-risco.htm • http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_biologicos.html • http://bvsms-bases.saude.bvs.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/ms/ • http://www.sbim.org.br/sbim_calendarios2008_ocupacional.pdf Fontes para consulta In tr o d u ç ã o In fe c ç ã o C ru z a d a P re v e n ç ã o E x e rc íc io s d e fi x a ç ã o C o n c e it o s http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/classificacao-de- risco.htm http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/riscos_biologicos.ht ml http://bvsms-bases.saude.bvs.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/ms/ http://www.sbim.org.br/sbim_calendarios2008_ocupacional.pdf
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