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LTCAT LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO Responsável Técnico pela Elaboração do LTCAT Nome Inteiro: Raphael Veras e Silva Função: Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA/PI:1920677496 Responsável Técnico pela Elaboração do LTCAT Nome Inteiro: Cley Andresson Costa Leite Função: Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA/PI:1917258534 Sumário 1. INTRODUÇÃO 2. CONCEITOS 3. METODOLOGIA UTILIZADA NA AVALIAÇÃO DO LAUDO AMBIENTAL 4. CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1 Identificação do Órgão 4.2 Data e Local do Levantamento 4.3 Avaliadores Responsáveis pelo Levantamento 5. DESCRIÇÃO DOS SETORES DE TRABALHO, LOCAIS E SERVIÇOS REALIZADOS 5.1 Laboratório de Biologia 5.2 Laboratório de Química 6. OBSERVAÇÕES 7. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS 8. RESPONSABILIDADE TÉCNICA LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO LOCAL ANALISADO: LABORATÓRIOS DE BIOLOGIA E QUÍMICA - CCN CAMPUS POETA TORQUATO NETO 1. INTRODUÇÃO O presente laudo visa reconhecer e avaliar os agentes de riscos ambientais existentes nas instalações dos Laboratórios de Biologia e Química do CCN, campus Poeta Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Além disto, este laudo servirá como referência nos processos de análise de solicitações de adicionais ocupacionais (insalubridade, periculosidade, irradiação ionizante e gratificação por trabalhos com Raios – X ou substâncias radioativas). O Centro Integrado de Atenção ao Servidor Público do Estado do Piauí – CIASPI da Secretaria de Estado da Administração e Previdência - Seadprev, realizou o levantamento das atividades típicas desenvolvidas e dos agentes ambientais presentes nos locais de trabalho, visando à emissão do referido laudo. O objetivo desse levantamento técnico é apresentar o paradigma dos cargos e identificar ou não condições de trabalhos insalubres/periculosas no âmbito dos laboratórios de biologia e química no campus Poeta Torquato neto da UESPI, que possibilitem na caracterização do grau do adicional para pagamento de insalubridade ou periculosidade, o laudo foi baseado nas seguintes legislações vigentes: - NR 6 – Equipamento de Proteção Individual - NR 15- Atividades e Operações insalubres e seus anexos; - NR 16 – Atividades e Operações perigosas e seus anexos, constantes da Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977 e da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego; - Lei nº1.234, de 14 de novembro de 1950; - Decreto nº 81.384, de 22 de fevereiro de 1978; - Decreto nº 97.458, de 11 de janeiro de 1989; - Decreto nº 877, de 20 de julho de 1993; - Lei nº 8.112 de 11 de dezembro de 1990 – Subseção IV – Dos adicionais de insalubridade, periculosidade ou atividades penosas – Art. 68 a 72; - Lei nº 8.270 de 19 de dezembro de 1991 – Art.12 – Incisos I e II e seus parágrafos. 2. CONCEITOS Higiene Ocupacional : É a ciência e arte dedicada à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem-estar das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente em geral. Risco : Identifica a probabilidade maior ou menor, ou mesmo iminente, de ocorrer um acidente ou uma doença decorrente de condições ou situações do trabalho e também danos ao patrimônio empresarial. Riscos Ambientais : São tipos diferentes de riscos a que estão expostos os trabalhadores ao realizarem as suas tarefas nos ambientes de trabalho – sendo considerada a concentração ou intensidade, tempo de exposição e o potencial de danos que os agentes podem causar aos trabalhadores. Para efeito da Portaria nº 3.214/78 consideram-se riscos ambientais os agentes: Agentes Físicos: São diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperatura externas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra- som, iluminação e umidade. Agentes Químicos: São as substâncias, compostos ou produtos químicos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade e exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Agentes Biológicos: São as exposições a ação de fungos, vírus, bactérias /bacilos, protozoários. Norma Regulamentadora nº 15 (NR 15): Refere-se ás atividades e operações insalubres, que estabelece os limites de tolerância legais para os agentes ambientais. Norma Regulamentadora nº16 (NR 16): Refere-se às atividades e operações perigosas as constantes/observadas nos anexos 1 e 2. Limites de Tolerância/ LT – É a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente ambiental, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral. GHE – Grupos Homogêneos de Exposição: Grupos de trabalhadores expostos de forma semelhante a um determinado agente ambiental. Art.189 da Consolidação das Leis do Trabalho: Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade do agente, e do tempo de exposição aos seus efeitos. Art. 4º da Orientação Normativa nº4, de 14 de fevereiro de 2017: Os adicionais de insalubridade, de periculosidade, e de radiação ionizante, bem como a gratificação por trabalhos com raios – x ou substâncias radioativas, estabelecidos na legislação vigente, não se acumulam, tendo caráter transitório, enquanto durar a exposição. Art. 9º da Orientação Normativa nº 4, de 14 de fevereiro de 2017: Em relação aos adicionais de insalubridade e periculosidade, consideram-se: I – Exposição eventual ou esporádica: aquela em que o servidor se submete a circunstâncias ou condições insalubres ou perigosas, como atribuição legal do seu cargo, por tempo inferior à metade da jornada de trabalho mensal; II – Exposição habitual: aquela em que o servidor se submete a circunstâncias ou condições insalubres ou perigosas por tempo igual ou superior à metade da jornada de trabalho mensal; e III – Exposição permanente: aquela que é constante, durante toda a jornada laboral. 3. METODOLOGIA UTILIZADA NA AVALIAÇÃO DO LAUDO AMBIENTAL Este laudo de Avaliação Ambiental baseou-se nas avaliações qualitativas dos agentes ambientais (NR – 15 - Anexos 7,9,10,13 e 14) presentes nos laboratórios de biologia e química – CCN do Campus Poeta Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí, através de inspeção “in loco’’ e descrição das atividades relacionadas, em cada laboratório foi realizado o levantamento dos agentes ambientais do qual foi relatado as informações para caracterização das condições salubres ou insalubres presente nestes laboratórios. 4. CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1 Identificação do Órgão RAZÃO SOCIAL: Universidade Estadual do Piauí – UESPI CNPJ: 07.471.758/0001 -57 ENDEREÇO: Rua João Cabral, 2231, bairro Pirajá, zona norte de Teresina - PI MUNÍCIPIO:Teresina/ Piauí CEP: 64.002 - 150 CNAE: 85.31-7– Educação Superior - graduação GRAU DE RISCO: 02 4.2 Data e Local do Levantamento No dia 14 de junho de 2022, foi realizado o levantamento das condições ambientais dos laboratórios de biologia/Zoologia e química – CCN no campus Poeta Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí, situado no município de Teresina/ Piauí, na companhia do servidor, Professor Manoel Gabriel Rodrigues Filho, em que os servidores nos apresentaram o ambiente de trabalho e prestaram as informações adequadas para elaboração/atualização do Laudo Ambiental da instituição. 4.3 Avaliadores Responsáveis pelo Levantamento NOME: Cley Andresson Costa Leite TÍTULO PROFISSIONAL: Engenheiro de Segurança do Trabalho REGISTRO NO CONSELHO: CREA/PI:1917258534 NOME: Raphael Veras e Silva TÍTULO PROFISSIONAL: Engenheiro de Segurança do Trabalho REGISTRO NO CONSELHO: CREA/PI: 1920677496 5. DESCRIÇÃO DOS SETORES DE TRABALHO, LOCAIS E SERVIÇOS REALIZADOS O campus Poeta Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí, atua na área de Educação Superior de nível de graduação, funcionando conforme carga horária do campus e grade curricular de cada curso, sendo avaliados qualitativamente os locais de trabalho. 5.1. Laboratório de Biologia/ Zoologia A área do setor é de aproximadamente 70 m², paredes em alvenaria, piso em material cerâmico, bancadas em cerâmicas, ventilação natural complementada por condicionador de ar, iluminação natural complementada com lâmpadas sobre os postos de trabalho. Atividades Exercidas: Cargo (s): Técnico em Laboratório de Biologia/ Zoologia São ministradas atividades práticas e de auxílio aos docentes e discentes com análises e preparos (manipulação) de lâminas histológica para análise das estruturas celulares de peças anatômicas de bovinos e suínos; preparação (manipulação) de sangue para análise do fator Rh, bem como da manipulação de agentes químicos Ex: formaldeído. Cargo (s): Docente (s) São ministradas aulas práticas de análises e preparos (manipulação) de lâminas histológicas; preparação (manipulação) de sangue para análise do fator Rh, bem como da manipulação de agentes químicos Ex: formaldeído Risco das atividades exercidas neste local: Risco Químico - Devido à manipulação de agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho (Análise: qualitativa e quantitativa). Exemplo: Ácido clorídrico, Álcool metílico, Acetato de etila, Ácido acético, Acetona, Álcool etílico, Éter etílico, Formaldeído (Formol). Risco Biológico - Proveniente da manipulação de sangues, secreções e meios de cultura de origem animal e humana. Análise das peças anatômicas de suínos e bovinos. Caracterização do agente insalubre conforme Art. 10 §1°, §2º, §3° e §4º e anexo fundamentado na Orientação Normativa n°04, de 14 de fevereiro de 2017: Neste ambiente há presença de agentes biológicos devido ao contato com manipulações de sangue e meios de cultura animal e humana e agentes químicos (formol) nocivos à saúde. As atividades desenvolvidas neste ambiente são consideradas insalubres em grau médio devido ao contato com agentes biológicos, segundo anexo 14; e insalubre em grau médio, devido à manipulação de agentes químicos, segundo o anexo 13 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho (MTE) e Orientação Normativa nº 4, de 14 de fevereiro de 2017. Medidas preventivas e/ou corretivas a serem adotadas: Recomenda-se: Adequação à NR-23 da portaria 3.214/78 do MTE; Adequação ergonômica do ambiente; Equipamento de Proteção Individual( EPI’s ) – Avental de manga longa, Óculos ampla visão, Luvas de procedimento, Luvas PVC cano longo, Botas de PVC, Mascara Semi-facial com filtro contra vapores orgânicos e gases ácidos e respirador PFFI. Equipamentos de Proteção Coletiva ( EPC’s ) - Capela de agente químico, Capela de fluxo laminar, Chuveiro de emergência e Exaustores. Higienização adequada do local; Ventilação adequada. 5.2 Laboratório de Química A área do setor é de aproximadamente 64 m², paredes em alvenaria, piso em material cerâmico, bancadas em cerâmicas, ventilação natural complementada por condicionador de ar, iluminação natural complementada com lâmpadas sobre os postos de trabalho. Atividades Exercidas: Cargo (s): Técnico em Laboratório de Química São realizadas atividades práticas com manipulação de agentes químicos como exemplo: Ácido clorídrico, ácido fluorídrico, álcool etílico, ácido sulfúrico, sulfato de mercúrio, Formaldeídos e outros. Cargo (s): Docente (s) São ministradas aulas práticas aos discentes com manipulação de agentes químicos como exemplo: Ácido clorídrico, ácido fluorídrico, álcool etílico, ácido sulfúrico, sulfato de mercúrio, Formaldeídos e outros. Risco das atividades exercidas neste local: Risco Químico - Devido à manipulação de agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por inspeção no local de trabalho (Análise: qualitativa) Exemplo: manipulação de cromato de potássio, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, álcalis cáusticos (Hidróxido de cálcio, hidróxido de potássio, carbonato de sódio, hidróxido de sódio, carbonato de amônio.). Caracterização do agente insalubre conforme Art. 10 §1°, §2º, §3° e §4º e anexo fundamentado na Orientação Normativa n°04, de 14 de fevereiro de 2017: Neste ambiente há presença de agentes químicos nocivos à saúde. As atividades desenvolvidas neste ambiente são consideradas insalubres em grau médio devido ao contato com agentes químicos, segundo o anexo 13 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho (MTE) e Orientação Normativa nº 4, de 14 de fevereiro de 2017. Medidas preventivas e/ou corretivas a serem adotadas: Recomenda-se: Adequação à NR-23 da portaria 3.214/78 do MTE; Adequação ergonômica do ambiente; Equipamento de Proteção Individual ( EPI’s ) – Avental de manga longa, Óculos ampla visão, Luvas de procedimento, Luvas PVC cano longo, Botas de PVC, Mascara Semi-facial com filtro contra vapores orgânicos e gases ácidos e respirador PFFI. Equipamentos de Proteção Cole�va ( EPC’s ) - Capela de agente químico, Chuveiro de emergência e Exaustores. Higienização adequada do local; Ven�lação adequada. INFORMAÇÕES SOBRE OS PRODUTOS QUÍMICOS Formaldeído Identificação de perigos: Substância tóxica quando inalada, ingerida ou em contato com a pele; Substância corrosiva (nº ONU 2209); classificado pela ACGIH como grupo A2: suspeito carcinogênico humano; pode causar efeitos prejudiciais a longo prazo no meio ambiente. Facilmente degradável. Não bioacumulativo no meio ambiente. Medidas de primeiros socorros: Inalação: Remover a vítima para o ar fresco e mantê-la na posição deitada. Se não estiver respirando, aplicar respiração artificial, por pessoa habilitada. Contato com a pele: Lavar a pele com água em abundância (15 minutos), inclusive sob as pálpebras. Retire as lentes de contato, se for o caso, com auxílio médico. Consulte um médico oftalmologista. Ingestão: Beber água ou leite imediatamente se a vítima estiver consciente. Medidas de proteção individual: Óculos de segurança ampla visão; capacete; avental (tipo barbeiro) em PVC ou Tyvek (na especificaçãoapropriada); luvas pve ou hexano; botinas de segurança ou botas de PVC; máscara facial com filtro para gases ácidos, máscara autônoma ou com ar mandado. Para atendimento de emergência envolvendo incêndio utilizar equipamentos de respiração autônoma e vestimenta adequada. Fenol Identificação de perigo: Tóxico, nocivo, corrosivo e mutagênico categoria 3 Medidas de primeiros Socorros: Inalação: Remover a vítima para o local arejado. Se a vítima não estiver respirando, aplicar respiração artificial. Se a vítima estiver respirando, mas com dificuldades, administrar oxigênio a uma vazão de 10 a 15 litros/minutos. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível. Contato com a pele: Retirar imediatamente roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele com água limpa em abundância, por pelo menos 20 minutos, preferencialmente sob chuveiro de emergência. Alternar com aplicações de Polietilenoglicol (LUTROL) na área afetada, por pelo menos mais 15minutos. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto, sempre que possível. Ingestão: Não provocar vômito se a vítima estiver totalmente consciente, lavar a boca com água limpa em abundância. Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo sempre que possível. Ações que devem ser evitadas: Não dê nada para beber se a vítima estiver inconsciente. Não induza o vômito e não a deixe sem atenção. Medidas de proteção individual: Proteção respiratória: Respirador com filtro combinado para vapores orgânicos e partículas em ambiente aberto e baixa concentração do produto no ar. Respirador com suprimentos de ar ou autônomo se a concentração no ambiente for superior a máxima concentração de uso do conjunto respirador – filtro e/ou se houver deficiência de oxigênio. Proteção das mãos: luvas de proteção impermeáveis. Proteção dos olhos: Óculos de segurança herméticos (com ventilação indireta) para produtos químicos. Proteção da pele e do corpo: Roupas e botas impermeáveis, a depende do tipo de atividade. Sulfato de Mercúrio Identificação de perigo: Substância tóxica quando inalada, ingerida ou em contato com a pele. Medidas de primeiros Socorros: Inalação: Remover a vítima para o ar fresco e mantê-la na posição deitada. Se não estiver respirando, aplicar respiração artificial, por pessoa habilitada. Contato com a pele: Lavar com sabão e muita água. Transportar imediatamente a vítima para um hospital. Em contato com os olhos enxaguar abundantemente com água, mantendo a pálpebra aberta. Consultar um oftalmologista. Ingestão: Nunca dar nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Enxaguar a boca com água. Consultar um médico. Medidas de proteção individual: As características dos meios de proteção para o corpo devem ser selecionadas em função da concentração e da quantidade das substâncias tóxicas de acordo com as condições especificas do local de trabalho. Proteção respiratória: Necessária em caso de formação de vapores e ou aerossóis. Filtro Hg- P3 Proteção dos olhos: Necessária, como óculos de segurança Proteção das mãos: Em caso de contato total, luva de nitrilo com espessura da camada de 0,11 mm e tempo de ruptura maior que 480 minutos. Em caso de contato com o líquido derramado, luva de nitrilo com espessura de camada de 0,11 mm e tempo de ruptura maior do que 480 minutos. Proteção da pele e do corpo: Roupas protetoras apropriadas. Higiene Industrial: Mudar imediatamente a roupa contaminada. Depois de terminar o trabalho, lavar as mãos e a cara. Trabalhar com capela. Não inalar a substância. Oxido de Mercúrio Identificação de perigo: Substância muito tóxico por inalação, em contato com a pele e por ingestão. Perigo de efeitos cumulativos. Medidas de primeiros Socorros: Inalado: Remover a vítima para o ar fresco. Se não respirar, dar respiração artificial. Consultar um médico. Contato com a pele: Lavar com sabão e muita água. Transportar imediatamente a vítima para um hospital. Consultar um médico. Em contato com os olhos lavar com água como precaução. Ingestão: Nunca dar nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Enxaguar a boca com água. Consultar um médico. Medidas de proteção individual: Proteção para olhos/cara: Mascaras de proteção e óculos de segurança. Use equipamentos de proteção ocular testado e aprovado de acordo com as normas governamentais adequadas, tais como NIOSH (US) ou EM 166 (EU). Proteção para pele: Manusear com luvas. Use uma técnica adequada para a remoção das luvas para evitar o contato da pele com o produto. Descarte as luvas contaminadas após o uso, em conformidade com as leis e boas práticas de laboratório. Lavar e secar as mãos. Proteção respiratória: Mascaras contra pós Sulfato de Cádmio Identificação de perigo: Substância tóxica quando inalada, ingerida ou em contato com a pele. Medidas de primeiros Socorros: Inalado: Remover a vítima para o ar fresco. Se não respirar, dar respiração artificial. Consultar um médico. Contato com a pele: Lavar com sabão e muita água. Transportar imediatamente a vítima para um hospital. Consultar um médico. Em contato com os olhos lavar com água como precaução. Ingestão: Nunca dar nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Enxaguar a boca com água. Consultar um médico. Medidas de proteção individual: Usar luvas, botas e roupas de borracha butílica ou natural, PVC ou Neoprene e máscara de respiração autônoma. Identificação de perigo: Substância tóxica quando ingerida e possui toxicidade reprodutiva. Medidas de primeiros Socorros: Inalado: Remover a vítima para o ar fresco. Se não respirar, dar respiração artificial. Consultar um médico. Contato com a pele: Lavar abundantemente com água. Tirar a roupa contaminada. Em contato com os olhos enxaguar Acetato de Chumbo abundantemente com água, mantendo a pálpebra aberta. Consultar um oftalmologista. Ingestão: Beber imediatamente água. Perigo de aspiração. Manter livres as vias respiratórias. Chamar imediatamente um médico. Medidas de proteção individual: Proteção respiratória: Necessária em caso de formação de vapores e ou aerossóis. Filtro P3. Proteção dos olhos: Necessária, como óculos de segurança Proteção das mãos: Em caso de contato total, luva de nitrilo com espessura da camada de 0,11 mm e tempo de ruptura maior que 480 minutos. Em caso de contato com o líquido derramado, luva de nitrilo com espessura de camada de 0,11 mm e tempo de ruptura maior do que 480 minutos. Proteção da pele e do corpo: Roupas protetoras contra chamas e roupas anti – estática. Higiene Industrial: Mudar imediatamente a roupa contaminada. Profilaxia cutânea. Depois de terminar o trabalho, lavar as mãos e a cara. Trabalhar com capela. Não inalar a substância. Oxido de Chumbo Identificação de perigo: Substância tóxica quando ingerida, inalada e possui toxicidade reprodutiva. Medidas de primeiros Socorros: Inalada: Expor a vítima ao ar fresco. Chamar um médico Contato com a pele: Retirar imediatamente toda a roupa contaminada. Enxaguar a pele com água e tomar banho de chuveiro. Contato com os olhos: Enxaguar abundantemente comágua. Consultar um oftalmologista. Ingestão: Fazer a vítima beber imediatamente água (dois copos no máximo). Consultar um médico. Medidas de proteção individual: As características dos meios de proteção para o corpo devem ser selecionadas em função da concentração e da quantidade das substâncias tóxicas de acordo com as condições específicas do local de trabalho. Proteção para pele/olhos: óculos de segurança Ciclohexanona Identificação de perigo: Líquido inflamável, irritante para a pele e olhos. Toxico quando ingerida, inalada ou em contato com a pele. Medidas de primeiros Socorros: Inalada: Remover a vítima para uma área ventilada. Se houver parada respiratória, fornecer respiração artificial e providenciar cuidados médicos. Contato com a pele: Lavar imediatamente com água e sabão neutro por pelo menos 15 minutos. Contato com os olhos: Lavar imediatamente com água corrente por pelo menos 15 minutos e providenciar cuidados médicos. Ingestão: Beber imediatamente bastante água e providenciar cuidados médicos; Fazer lavagem gástrica a depender da quantidade ingerida. Evitar induzir o vômito. Medidas de proteção individual: Proteção respiratória: Máscara panorâmica dotada com filtro polivalente ou para vapores orgânicos; Máscara de oxigênio para situações em que as concentrações excedem os limites de exposição; Exaustão local Proteção das mãos: Luvas impermeáveis de álcool polivinílico (neoprene). Proteção dos olhos: óculos tipo ampla visão Proteção da pele e do corpo: Roupas impermeáveis (bota, macacão ou conjunto) Hexano Identificação de perigo: Líquido inflamável, irritante/ corrosivo para a pele e olhos, carcinogênico. Medidas de primeiros Socorros: Inalada: Remova a vítima para local ventilado e a mantenha em repouso numa posição que não dificulte a respiração. Caso sinta indisposição, contate um médico. Contato com a pele: Lave a pele exposta com quantidade suficiente de água para remoção do material. Em caso de irritação cutânea, consulte um médico. Contato com os olhos: Enxágue cuidadosamente com água durante vários minutos. No caso de uso de lentes de contato, removo-as, se for fácil. Continue enxaguando. Caso a irritação ocular persista, consulte um médico. Ingestão: Não provoque vômito. Nunca forneça algo por via oral a uma pessoa inconsciente. Lave a boca da vítima com água em abundância. Caso sinta indisposição, contate um médico. Medidas de proteção individual: Para os olhos: Óculos de proteção com proteção lateral Para a pele e o corpo: Luvas de proteção PVC, calçado de segurança e vestimenta impermeável. Proteção respiratória: Respiradores com filtro contra vapores e névoas orgânicas para exposições médias acima da metade do TLV – TWA. Nos casos em que a exposição exceda 3 vezes o valor do TLV – TWA, utilize respirador do tipo autônomo (SCBA) com suprimento de ar, de peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva. Ácido Nítrico Identificação de perigo: Substância corrosiva para os metais e para a pele. Medidas de primeiros Socorros: Inalado: Expor a vítima ao ar fresco Contato com a pele: Lavar com água em abundância. Remover imediatamente roupas contaminadas. Esfregar com polietilenoglicol 400 se disponível. Chamar o médico Contato com os olhos: Enxaguar abundantemente com água. Consultar imediatamente um oftalmologista. Ingestão: Fazer a vítima beber água (dois copos no máximo), evitar vomito (risco de perfuração). Chamar o médico imediatamente. Não tentar neutralizar o agente tóxico. Medidas de proteção individual: As características dos meios de proteção para o corpo devem ser selecionadas em função da concentração e da quantidade das substâncias tóxicas de acordo com as condições especificas do local de trabalho. Proteção para pele/olhos: Óculos de segurança bem ajustados Identificação de perigo: Substância tóxica quando inalada, ingerida, e corrosiva em contato com a pele. Medidas de primeiros Socorros: Inalado: Remova a vítima para local arejado e mantenha-a em repouso. Monitore a função respiratória. Se a vítima estiver respirando com dificuldade ou em parada assegure que as vias respiratórias estejam desobstruídas e aplique a ressuscitarão, por uma pessoa treinada. Ácido Sulfúrico Contato com a pele: Colocar o acidentado vestido e calçado sob a água do chuveiro de emergência. Remover roupas e calçados sob o fluxo de água. Lave as áreas afeadas com água (e sabão se disponível). Manter o acidentado sob o chuveiro até a chegada do socorro. É de extrema importância a rápida remoção do material do corpo. Não neutralizar o ácido com solução alcalina. Contato com os olhos: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras abertas e levantando-as ocasionalmente. Retire lentes de contato quando for o caso. Procure atenção médica. Ingestão: Lave a boca da vítima com água ou leite em abundância. Não induza o vômito. Se ocorrer espontaneamente, e a vítima estiver deitada, mantenha a pessoa deitada, em posição lateral sobre o lado esquerdo, com o cuidado de apoiar a cabeça. Não ofereça nada por via oral a uma pessoa inconsciente. Medidas de proteção individual: Proteção dos olhos/face: óculos de proteção ampla visão ou protetor facial. Proteção da pele e do corpo: Luvas e aventais de borracha natural (látex) ou nitrílica (para solução diluída); PVC, neoprene ou borracha butílica (para soluções concentradas). Roupa especial antiácida (PVC). Botas de PVC (soluções concentradas) ou de borrachas natural (soluções diluídas). Proteção respiratória: Máscara panorama com filtro para gases ácidos, na presença de vapores quentes ou névoas. 6. OBSERVAÇÕES 1) O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade deverá optar por um deles (Art.68 § 1° da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990). 2) O Equipamento de Proteção Individual – EPI de fabricação nacional ou importado só poderá ser posto a venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA expedido pelo MTE (Norma Regulamentadora n° 6). 3) Utilizar os Equipamento de Proteção Individual - EPI´s de forma adequada, conforme risco de cada atividade. 4) Não foi realizada avaliação quantitativa referente aos agentes químicos, apenas uma análise qualitativa com base do anexo 13 – Agentes Químicos da Norma Regulamentadora NR n°15 da Portaria n°3.214/78 do MTE do qual foi constatado algumas atividades e operações envolvendo os agentes químicos em decorrência da inspeção realizada no local de trabalho. 7. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS 1) Ter como prioridade a eliminação dos riscos. Não conseguindo deve-se neutralizar ou minimizar o risco primeiro através do uso dos EPC – Equipamentos de Proteção Coletivos, e em segundo plano utilizando os Equipamentos de Proteção Individuais – EPI apropriados para o fator de risco; 2) Efetuar treinamentos de capacitação especificas para cada atividade em razão da exposição dos riscos, bem como cursos de capacitação exigidos pelas Normas Regulamentadoras; 3) Realizar auditorias de segurança do trabalho para garantir o cumprimento e dos procedimentos atrelados a saúdee segurança do trabalhador; 4) Ser rigoroso nos temas lidados aos EPIs, como: evidencias da compra, registros de entrega, periodicidade de entrega, validades dos equipamentos e seu CA – Certificado de Aprovação, treinamentos, armazenamento e fiscalização quanto ao seu uso. 8. RESPONSABILIDADE TÉCNICA Este LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho conforme Anotação de Responsabilidade Técnica - ART n° 1920220042437, elaborado em 20 de junho de 2022, contendo 13 páginas, inclusive esta, formalizadas através da assinatura identificada abaixo. Teresina, 20 de junho de 2022 Responsável Técnico: Raphael Veras e Silva Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA/PI 1920677496 Assistentes Técnicos: Maria da Conceição Florindo da Silva Gilzeanny Caroliny Silva Nascimento Técnica em Segurança do Trabalho Técnica em Segurança do Trabalho Cley Andresson Costa Leite Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA/PI:1917258534
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