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História da Psicologia: Rumos e Percursos – Jacó-Vilella Capítulo 1 – O múltiplo surgimento da Psicologia Século XIX -> marco institucional do surgimento da psicologia (porém aconteceu coisas antes) Que experiências são essas que surgem na modernidade e constituem o solo fragmentado da psicologia? Abordagem internalista Através de transformações conceituais ou metodológicas (academia, intelecto) Abordagem externalista Transformações culturais, sociais, econômicas e políticas (mundo) - Subjetividade -> interioridade reflexiva -> experiência centrada no “eu” Grécia Antiga (pensamento antigo) -> busca da essência dos seres Interioridade coletiva (pensando no coletivo) Cristianismo (pensamento medieval) -> fundamento divino da existência Interioridade individualizada “centrada no eu” Surgimento do homem santo -> Busca de Deus em seu interior Distinguir pensamentos divinos dos infundidos pelo mal Antiguidade cristã -> distinguir bem e mal em nós (fundamento divino da existência) Exame de si -> instrumentos religiosos e jurídicos (confissões) Cuidado de si moderno (pensamento moderno) -> espírito e sujeito enquanto sedes de verdade Não se busca mais a purificação da alma para atingir Deus Busca-se a pura afirmação de si (cuidado de si mesmo) Exame da interioridade (si) -> aparatos científicos modernos (anamnese, entrevista clínica, testes mentais) -> acesso a verdade e fuga das ilusões Filosofia racionalista (busca da razão) e empirista (busca dos sentidos) -> construção do conhecimento Interior do espírito segundo Descartes Razão de origem divina -> fonte de conhecimento Divisão corpo-mente Paixões -> raiz dos equívocos e ilusões provocadas pelo sentido Empirismo de John Locke Fonte do saber -> paixões e sentidos Sujeito transcendental de Kant Razão Condição necessária para qualquer conhecimento - Final do séc XIX - Alemanha -> Psicologia – ciência da experiência -> base na fisiologia -> sensação como objeto Psicologia = sujeito transcendental + sujeito empírico Concepção hilemórfica -> união da forma (essência) e matéria (transformação) Infância Começa a se parecer com nossos modelos atuais -> a partir do séc. XVII 1) Diminuição da mortalidade infantil -> apego 2) Padres reformadores -> preservação da inocência -> escola/internato Castigo -> correção de desvio de pureza Séc. XIX -> Revolução Industrial Ensino + técnico e – moral -> ensino e ciência laica Doença mental Antes do séc. XIX -> não existia conceito de doença mental/divisão entre razão e loucura A partir do séc. XIX -> loucura = alienação da natureza humana Asilo (local punitivo) -> local de livre expressão da loucura Ciências humanas Preocupação em separar seres naturais e humanos Domínio das ciências empíricas -> ser empírico ≠ domínio filosófico -> ser transcendental Nascimento das ciências humanas (psicologia) Saber como científico ou filosófico se impõe Capítulo 2 – “A mais útil de todas as ciências” Configurações da psicologia desde o Renascimento tardio até o fim do Iluminismo Psicologia -> estudo do seu próprio objeto “A Psicologia tem um passado longo, mas uma história curta” Psicologia empírica e naturalista -> início na Alemanha (séc. XIX) Psicologia do séc. XVIII pertence ao passado científico, mas não a sua história Longo passado -> psicologia sempre existiu no pensamento do homem (ex.: Grécia Antiga) Considerada ciência independente + método científico -> Alemanha do séc. XIX Wundt -> emancipação da Psicologia -> primeiro laboratório experimental Psicologia -> ciência Longo passado -> questões relativas à mente e comportamento humano Curta história -> respostas científicas que respondam essas questões Capítulo 3 – Ideias psicológicas na cultura luso-brasileira, do século XVI ao século XVIII Séc. XVI -> chegada dos jesuítas no Brasil Formação intelectual e espiritual -> Coimbra Portadores e transmissores da tradição medieval e renascentista da Europa Motivos do interesse do estudo dos jesuítas no Brasil Criação de escolas -> conhecimentos pedagógicos e psicológicos Conhecimento de si mesmo + diálogo interpessoal = dinâmica interior Medo + amor + tristeza = paixões -> motores do comportamento humano (individual e social) Índios tem alma -> entendimento, memória e vontade Autores: Gregório de Matos; Tomás Antônio Gonzaga; Cláudio Manuel Da Costa; Antônio Viera Ideias: Essência e aparência; incerteza e instabilidade do ser humano; existência humana: transformação, mudança e movimento de suas concepções.
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