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Processo Constitucional

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Processo Constitucional
Processo diz respeito a uma garantia, não ao direito as garantias se prestam à proteção dos direitos.
O direito Processual Constitucional estuda as normas de processo contidas na CF.
Processo é uma garantia fundamental. A súmula vinculante é um entendimento, uma interpretação, e não vincula o Legislativo.
Mescla de duas disciplinas:
1. Processo 
2. Constitucional (organizar estado - declara direitos e garantias = CF)
Constituição: 
Raiz de todos os âmbitos do direito - penal constitucional, civil constitucional (civil que está na constituição).... 
Começa todos os ramos do direito, se fala constitucional processual se refere as normas de processo que estão citadas na constituição = não faz parte dessa matéria.
Devido processo legal processual (parte mais importante da CF), art. 55, formal e material. Devido processo legal processual formal se refere a ampla defesa e o contraditório, o devido processo legal processual material (substantive due process of law) é o mínimamente aceitável como justo, ex servidor preso por peculato por levar um clipes da repartição.
Art. 5º, XXXV, CF: garantia para defender direitos
Processo -> instrumento. 
Estudar aqui as ações previstas na CF, expressamente. Writs constitucionais. Com exceção da ação popular e ação civil pública (fazem parte de outra matéria). CF e leis regulamentares (não complementares). Só é LC (maioria absoluta) quando CF fala! Se não é LO (maioria simples)!
Penal: busca equilíbrio entre liberdade e direito de punir.
Sistemas penais:
Inquisitivo: direito canônico, seculo XII, juiz investiga e julga de forma sigilosa. O inquérito policial tem resquício disso, mais não é processo.
Acusatório: duelos, acusação, defesa e juiz imparcial, partes distintas, público. Em alguns casos pode ser restringido a publicidade, como por ex no caso de estuprador. Não pode faltar a publicidade quando o assunto é de interesse público. NOSSO.
Sistema Misto ou Francês: uma parte de cada um , não tem contraditório no inquérito não precisa repetir as provas no processo.
Processo constitucional: compreende normas que visam regular a jurisdição constitucional, ou seja, ação previstas na CF.
(opera - nesum dorma -ninguém dorme).
Direitos e garantias fundamentais
Direitos: vida própria, prerrogativas.
Garantias: tem garantias que não são ações, exemplo: sigilo (correspondência bancária, bancário…), inviolabilidade do domicílio.
Positivo: do art. 5º ao 17 (partidos políticos)
Classificação dos DF (3 gerações):
1º) Propriedade, direito do devido processo legal. Começa com duas revoluções, americana e francesa; Direitos individuais, direitos políticos
2º) Primeira guerra mundial, CF Weimar (1919) e Revolução mexicana (1918). Ação estatal, direitos econômicos, sociais, culturais.
3º) Direitos difusos (não pode medir de quem é), solidariedade por exemplo. 
Titulares dos DF (brasileiros natos, naturalizados e estrangeiros que moram ou estão de passagem).
Eficácia jurídica dos DF: art. 5º, §1º, aplicabilidade imediata (vigência entre em vigor na data da publicação).
Relatividade e harmonização: 
DF não podem ser usados como couraça (escudo) para prática de crimes.
Se há conflitos entre DF ver até que ponto vai cada direito (razoabilidade, proporcionalidade).
Faltei (Slide):
Princípios Constitucionais
São normas constitucionais, juntamente com as regras ;
Características:
1- generalidade;
2- primariedade;
3- agregam valores.
Fundamentais:
1- sintetizam a Constituição e o próprio Estado;
2- são os princípios com maior generalidade, incidindo sobre todo o Estado e sobre toda a Constituição.
Espécies
Forma de Estado (art. 1º., caput – art. 18 e segs.);
Forma de Governo (art. 1º., caput; 45, 46 e 77);
Estado Democrático de Direito (art. 1º., caput – vide o Preâmbulo e o art. 49, XV): evolução do Estado de Direito e do Estado Social
Separação de funções do Poder (art. 2º e 44 e segs.)
Fundamentos do Estado brasileiro (art. 1º.)
1- soberania (vide art. 17)
2- cidadania (vide art. 14);
3- dignidade da pessoa humana (art. 5º. E segs.);
4- pluralismo político (vide art. 17).
Gerais:
Também incidem sobre todo o Ordenamento Jurídico, porém têm menor generalidade do que os fundamentais.
Podem estar explícitos (vide isonomia e legalidade (5º., caput e 5º., II) ou implícitos (exs.: proporcionalidade e segurança jurídica)
Setoriais:
Também chamados de especiais;
Incidem sobre as normas de um título, um capítulo ou uma sessão , muitas vezes inaugurando um dos ramos do Direito.
Exs .: capacidade contributiva (art. 145, par. 1º.); art. 225, do desenvolvimento sustentável; e os previstos no art. 37 (Adm. Pública).
---
Revogação: tutela de urgência, liminar (“cassar a liminar”) -> ato judicial, ato administrativo, lei…
A Revogação extingue uma norma por outra de mesma hierarquia (lei federal -> lei federal por exemplo). Põe fim a vigência da norma, Ex: CPC/73 revogado na quinta, NCPC entrou em vigor na sexta. Não retroage “ex nunc”.
Norma sancionatória não pode retroagir. 
MP tem força de lei, pode revogar lei e se a MP for rejeitada a lei volta a vigorar.
Nulidade: é a sanção da invalidade, é retirar a norma do ordenamento jurídico. Proteger o direito público, a administração pode declarar a norma nula. 
Inválida: desconformidade com ordenamento jurídico, nem todas são nulas. Ex: contra a CF. Quando sai do ordenamento é nula.
Controle de constitucionalidade preventivo: antes de tornar lei (feito pelo legislativo). Controle repressivo: judiciário.
Se é detectada a invalidade deve decretar a nulidade (nula desde nascimento, a não ser que tenha aparecido ao longo do tempo a sua invalidade).
Inconstitucional em regra é “ex tunc”, mas caso aconteça o exemplo dado acima pode ser “ex nunc”. STF: vota por ⅔ dos votos, no caso de segurança jurídica ou relevante interesse social, pode votar para mudar o efeito “ex tunc” de leis declaradas inconstitucionais (usar o efeito “ex nunc”).
Supremacia da CF: 
Formal:pirâmide de Kelsin (!!! cuidado !!! no topo fica a norma hipotética fundamental - “cumpra-se a CF”).
Material: normas dentro da CF que dão “fundação” para outros ramos, organização do Estado (título III e IV).
Controle de constitucionalidade:
Independe do resultado (ex: ADIN procedente ou improcedente) o controle é feito.
Porque faz o controle: 
Faz para garantir a supremacia constitucional (garantir que a CF está no “topo” - topo positivado - das normas) tanto formal como material. Ex: ADIN julgada procedente tira norma, protege a CF. No caso de julgada improcedente também protege, cuidando da segurança jurídica.
Garante:
Proteção dos DF, art. 60, §4º (cláusulas pétreas - só os DF INDIVIDUAIS)
Proteger a federação (conflito de competência: quem resolve é o judiciário, portanto é um controle constitucional também).
Controle é COMPARAR
Todo ato estatal deve respeitar a CF, os particulares também devem.
OBS: REGRA: CF regulamentada por LO. Quando quer utilização de LC é falado EXPRESSAMENTE !!
Resultado: constitucional, inconstitucional ou parcialmente inconstitucional
Interpretação: não afasta a lei mais aquela interpretação da lei.
Resultado: Espécies de Inconstitucionalidade:
Formal: quando a lei não segue normas do processo legislativo que estão na CF 
Material: conteúdo da lei vai contra a CF.
Quórum LO: art. 47 CF (maioria simples)
Quórum LC: art. 69 CF (maioria absoluta)
Se aprovar LC ao invés de LO o pedido é constitucional.
Se aprovar LO no lugar de LC é inconstitucional formal. 
(CF 103A, §1º e §2º - súmula)
Quando da aprovação de uma lei o Presidente da República faz controle de constitucionalidade. Veto pode ser jurídico ou político. Veto é discordar, jurídico é inconstitucionalidade material ou formal, o político é conveniência ou oportunidade. Dos dois jeitos é feito o controle.
Espécies de controle de constitucionalidade:Preventivo: Feito pelo Executivo ou Legislativo. Evita que entre norma inconstitucional no sistema, age enquanto é projeto! 
Quando a lei vira lei: Art. 66, §7º: promulgada, projeto vira lei, com sanção ou rejeição ao veto. 
Repressivo: Quando é lei já. Feito pelo Executivo (chefe) como exceção, em regra é o Judiciário. Pode ser feito pelo Legislativo em três hipóteses: 1) Art. 49, V, CF ; 2) delegação; 3) MP, art. 62, CF (relevância ou urgência - para poder editar MP).
Art. 103A, §1º e §2º, CF: Súmula - consolidação de jurisprudência
STF - Súmula vinculante (só ele pode) - vincula a administração pública e o judiciário, não vincula o legislativo. Desrespeito a ela pode ser representado (mesmos legitimados para propor ADIN, art. 103, CF).
04/04/2016
Controle repressivo judiciário:
Controle concentrado: tem efeito erga omnes, só pode ser realizado pelo STF. Só pode pedir as pessoas que possuem legitimação extraordinária, art. 18, CF.
Controle difuso: tem efeito inter partes (entre as partes), pode ser realizado para cada ação judicial, qualquer juiz pode realizar e qualquer pessoa pode pedir. Art. 5º, XXXV, CF - direito de ação.
	PI
	Sentença
	Partes
	Partes
	Causa de pedir
	Fundamentação
	Pedido
	Dispositivo
Na fundamentação é feita a decisão incidental, se é inconstitucional ou não (incidental não faz coisa julgada no CPC/73, no NCPC pode fazer coisa julgada se o juiz possuir competência para tanto. Nesse caso o STF faria coisa julgada- cuidado! nesse caso o controle continua difuso).
Art. 52, X, CF: O Senado se quiser pode “cancelar” a inconstitucionalidade. Se o STF em controle difuso julga a inconstitucional ele deve avisar o Senado e se ele quiser pode cancelar (sustar) isso. A sustação do Senado possui efeito ex nunc, não afeta a parte.
Controle difuso no processo legislativo:
O controle preventivo pode ser efetivado pelo Executivo e Legislativo.
Nesse caso é o controle judicial no processo legislativo.
O STF não pode fazer controle regimental do legislativo (questão interna corpis).
Pode ser feito controle pelo Judiciário se for violação a norma de processo legislativo na Constituição. 
Existe apenas um único caso de controle difuso:
Deputado, Senador ou Vereador impetra mandado de segurança que não quer participar do processo legislativo que viola a CF (deve ser feito no lugar respectivo, exemplo: processo legislativo acontece no Senado é impetrado por Senador).
11/04/16
Controle Constitucionalidade
Controle Concentrado
Controle repressivo (normalmente pelo P. Judiciário):
Difuso ("inter partes")
Concentrado - só um controle ("erga omnes" e vinculante -> vincula o Judiciário, não pode decidir contra)
Art. 17/18, NCPC: Legitimidade e interesse para propor ação
Legitimação extraordinária: Discute relação jurídica de terceiro, só quando a lei permite, você entra com ação em seu nome pelo direito de outra pessoa.
Legitimação ordinária: discute a relação jurídica da qual você participa, seu direito e ação em seu nome.
Essas ações não discutem NENHUMA relação jurídica (então não tem legitimidade ordinária e nem extraordinária nesse caso). Pedido é o controle. Discute "tese" plano mais teórico.
Competência originária: STF competente para julgar.
Art. 102, I, "a", CF - primeira parte até "normativo federal" - ADI:
Não cabe ADI para ato normativo municipal. 
DF (art. 32, CF): E/M ao mesmo tempo, cabe ADI se exerce atividade de E e não cabe se exerce atividade de M (art. 136/135, CF).
Estado quando se organiza (constituição do Estado), (art. 25, CF) deve obedecer os princípios da CF.
Lei estadual: respeita princípio da CF e Constituição do Estado
Lei municipal: respeita princípio da CF e da Constituição do Estado.
Lei municipal: por simetria tem controle concentrado de constitucionalidade pelo TJ. Pela CF Não tem controle concentrado de constitucionalidade, só difuso (STF não julga aqui).
Art. 102, I, "a", CF - 2º parte - ADC: 
ADC só para lei federal, não tem para estado (auto-organização de cada Estado). 
Pedido: declarar lei inconstitucional e retirar ela do sistema: ADI
Pedido: declarar lei constitucional com efeito erga omnes e vinculante: ADC
	Adi: pede para declarar inconstitucional
	Procedente
	Inconstitucional
	Improcedente
	Constitucional
	Efeito erga omnes e vinculante
ADI por omissão - Art. 103, §2º, CF: não pede declaração de ato normativo inconstitucional, pede para combater a omissão. A omissão acontece quando a CF determina algo que não é feito. Para norma constitucional de eficácia limitada, combate a omissão do Estado em regulamentar essas normas.
ADPF - Art. 102, §1º: Ação de descumprimento de preceito fundamental. Eficácia de princípio programático. Forma subsidiária residual de controle concentrado. Quando não couber outros controles cabe ADPF.
Art. 97, CF: Cláusula de reserva de plenário: órgão especial ou plenário que pode julgar inconstitucional - controle difuso ou concentrado. Se uma turma está julgando para e manda para o plenário ou para órgão especial.
Ação direta de inconstitucionalidade genérica (ou por ação) - ADI:
Objetivo: declarar inconstitucionalidade e retirar do sistema.
Art. 59, CF: espécimes normativas primárias: fundamento na CF, logo abaixo dela (nem todas são leis). Lei ou ato normativo federal é o que está aqui mais nem tudo é lei aqui. 
Só para leis que existam nesse ordenamento. (exemplo: do CP e lei que não entraram no nosso ordenamento, não foram recepcionadas pela CF/88, só entra o que não foram recepcionadas pela CF, para entrar na CF tem controle portanto é constitucional). Lei revogada não permite ADI também, não é mais lei.
Art. 84, IV, CF: Decreto Presidente para execução fiel da lei. Quando lei exige ato Estatal - precisa de Decreto. Fiel: não pode criar restrição (ele vira ilegal e portanto inconstitucionalidade - indireta porque deve ser ilegal primeiro e depois inconstitucional - violação indireta - não pode controle concentrado de constitucionalidade (pode difuso??)
Falta aula 18/04 - semana jurídica
Falta aula 25/04 (cautelar: ex nunc / decisão final ex tunc … pode mudar efeitos…)
Ação direta de inconstitucionalidade interventiva:
Autonomia: (estado federal): liberdade nos limites da CF. (M/E/DF)
Intervenção: só nas hipóteses do art. 34, CF: suspende (não tira) a autonomia dos entes federados.
Estado: se auto organiza pela CF e leis do Estado (art. 25, CF). Deve obedecer os princípios da CF na sua organização. Três categorias de princípios:
Princípios Constitucionalmente Estabelecidos: CF expressamente destina aos Estados.
Princípios Federais Extensíveis: princípios que a CF direciona imediatamente à União e pelo princípio da simetria estende aos Estados e Municípios as vezes.
Princípios Constitucionais Sensíveis: art. 34, VII, CF, expressamente destinados ao Estado - sensíveis porque reagem bem (logo) a estímulos, se violados podem gerar a pior sanção da federação que é a suspensão da autonomia do ente federado. O Procurador Geral da República (legitimidade exclusiva) se ver que há algo errado aqui pode propor ação direta de inconstitucionalidade interventiva. O Procurador Geral da República é o guardião da CF e da federação (é o chefe do MPU), ele propõe ação perante o STF, e o polo passivo é o Estado. A defesa do Estado é feita pelo Procurador Geral do Estado. Não precisa de manifestação do MP, ele já o fez. Os dois lados podem produzir provas, há o contraditório. Também podem ser requisitados documentos, aplica o CPC no que couber.
STF: 
Julga sem julgar o mérito (não tem violação).
Improcedente (Não tem intervenção - não houve violação, ou houve violação mais não é capaz de gerar intervenção por uma questão de proporcionalidade)
Procedente (art. 84, X, CF - o presidente da república que intervê - seria requisitar ao presidente a intervenção, e ele não pode deixar de intervir (requisição é ORDEM), ele não diz como será feita a intervenção, quemdecide isso é o Presidente. Governador só não reassume se houver impedimento. A intervenção jamais poderá ser eterna !!! Decreto do Presidente decide como a intervenção será feita, se vai ter interventor entre outras coisas.
Ação declaratória de constitucionalidade (ADC):
Art. 102, I, "a", CF (previsto no mesmo lugar que a ADI): 
ADI: para ato normativo federal/estadual
ADC: exclusivamente ato normativo federal (reguladas pela lei 9.868)
ADC é uma ADI com sinal trocado. As duas podem ter o mesmo resultado (no caso da ADI se julgada procedente, norma inconstitucional - se julgada improcedente é uma norma constitucional e a ADC é o contrário).
Toda lei passa por processo legislativo e tem controle de constitucionalidade preventivo. Porque existe a ADC?
Quando a lei está com presunção de constitucionalidade abalada. Quando em controle (difuso?) ela tem sido afastada pelos juízes várias vezes, precisa de mais de uma decisão a respeito (afastando a lei) e precisa de tempo de existência para que possa ser proposta a ADC! Uma única decisão afastando a lei não abala a presunção da mesma! No processo de ADC junta as decisões afastando a aplicabilidade da lei.
Finalidade do ADC: segurança jurídica
Legitimidade: os mesmos que podem propor ACD, ADPF, ADI, ADI por omissão. Art. 103, CF.
Efeitos: vinculante e erga omnes
Constitucional: em regra é ex tunc. STF pode alterar os efeitos, com dois pressupostos: relevância social ou segurança jurídica.
Cabe cautelar (tutela provisória), lei de regência fala da medida apesar do NCPC não falar.
Atinge a coisa julgada: efeito ex tunc e vinculante. STF ainda vai julgar processo com repercussão geral a respeito.
Advogado Geral da União é citado (art. 103, §3º) no caso da ADI, porque ele precisa defender a norma. Não tem contraditório no caso do ADC, o relator pede os documentos sobre o processo legislativo.
amicus curiae: instituições que podem colaborar com processo podem participar. (amigos da corte) - ex: no caso ocorrido nos EUA : brown vs. board of education aparecem essas figuras no processo.
ADI por omissão 
Art. 102, I, "a", CF e lei 12.063.
Primo do mandado de injunção (para o direito de uma pessoa) (difuso?). A ADI por omissão defende o direito de todos (concentrado?), para normas constitucionais que precisam de regulamentação, para normas constitucionais de eficácia limitada que não tiveram regulamentação (CF/88 até agora já dava tempo de ter regulamentado a norma). Em regra a regulamentação é feita por lei (congresso que normalmente está em mora), pode também ser por ato administrativo (nesse caso os órgãos da administração que estão em mora).
Iniciação de projetos de lei:
Art. 61, §1º: Presidente Republica único que pode iniciar.
Art. 37, VII: direito de greve do servidor, presidente em mora porque ele que pode iniciar, se ele já iniciou o projeto ai é o congresso que está em mora.
Legitimação: art. 103, CF
Não cabe cautelar
Procedente: declara a omissão e notifica quem está em mora e diz que é inconstitucionalidade entende que viola a separação dos poderes (Não manda o legislativo fazer -> criar a lei).
Art. 18, §3º, CF.
PROVA – CAI ATÉ A AULA DE HOJE, A PARTE DE HABEAS CORPUS
ADPF – Art. 102 § 1º - o que é, qual é o procedimento e quem pode propor esta ação. Arduição = ação de descumprimento de direito fundamento. É residual, permite o controle de constitucionalidade de maneira residual, se couber o controle de constitucionalidade não cabe a ADPF. O objetivo do constituinte foi fechar o sistema. Se não couber nenhuma outra cabe a ADPF, por isso residual.
Quais são as hipóteses.
O que é preceito fundamental? Não estramos tratando de qualquer norma constitucional, não existe hierarquia, todas estão no mesmo pé de igualdade. Vem a lei e diz quando cabe controle de constitucionalidade, quando quando não couber uma outra ação. Serve para nos dar segurança.
Cabe ADI por ação em face de norma que foi revogada? A lei é incompatível com a CF, ela não foi recepcionada pela CF, então ela não existe. Então não cabe ADI por omissão, então cabe ADPF.
Não existe uma lei que diga sobre um determinado assunto, não cabe ADI por omissão então porque ela não existe, ela protege o direito a vida. 
Cabe ADI por ação em face de norma municipal? Não, mas e se uma lei municipal causar uma violação muito grande a CF? Cabe uma ADPF. O objetivo é nos dar segurança jurídica não sob o aspecto individual, mas sob o aspecto positivo.
ADPF 378 julgou a saída do impeachment – não cabe a CF definir crimes políticos, quem faz isso é a lei só que há lacunas nesta lei, se propôs uma ADPF para se garantir uma segurança no Impeachment.
Fetos com microcefalia em decorrência do Zicavírus – cabe uma ADPF. 
O procedimento:?
Legitimidade – todos aquele elencados no art. 103.
Medida cautelar: mesmos critérios da ADIA
O que são políticas públicas: Até que ponto cabe o controle de constitucionalidade – são atos, escolhas políticas do legislador de um lado e poder executivo de outra. O chefe do poder executivo que escolhe se com aquele orçamento vai fazer mais escolas, investir em hospitais e etc, o que vai fazer. Quando se fala em políticas públicas, muitas vezes a CF diz que o Estado tem o dever de fazer algo. O judiciário pode determinar que o Estado de um remédio específico se não tem orçamento para aquilo? Neoconstitucionalismo fala justamente sobre isso, sobre formas de garantir com que as normas da CF sejam cumpridas. Art. 144. Segurança pública é dever do Estado – o judiciário não pode exigir que na cidade se faça uma delegacia se não tiver orçamento para isso. O judiciário não pode se envolver nisso, isso quem determinada é a administração pública. Há muitas ações questionando isso. No neoconstitucionalismo há um embate sobre isso entre dois juristas, que tem teses diferentes, substancialistas (diante de políticas públicas o judiciário deve sempre agir), por outro lado para os procedimentalistas o judiciário não pode se envolver. O Supremos como regra tem uma postura procedimentalista, pois quem determina isso é o executivo e o judiciário.
Presídios em que celas para 6 pessoas tinham 60, o Supremo faz uma ação para fazer mais presídios, foi um ato de exceção que adotaram a teoria substancialista.
Políticas públicas são decisões políticas sobre investimentos públicos.
Reserva do possível: Para implementar uma política pública mas mesmo assim há um obstáculo, a conta da saúde não tem dinheiro por exemplo.
Bloco de constitucionalidade: Se eu controlar a constitucionalidade significa necessariamente que uma norma é inconstitucional? Não. Controlar é cotejar, é comparar. Comparar com o que? Com a CF e todas as outras normas que tem o status de normas constitucionais. A junção da CF e essas normas constitucionais é chamada de bloco. A nossa constituição expande essa ideia.
Tratado sobre direitos humanos, aprovados sem o quórum necessário, aprovados anteriormente. Estão acima da lei porém abaixo da CF. Para outros esse bloco de constitucionalidade acaba com valores morais da própria CF.
Bloco de constitucionalidade é aquilo que vou comparar com a CF para saber se é constitucional ou inconstitucional.
Normas ainda constitucionais: Sujeito que está em formação, 8 anos e tem péssimas influência. Ele ainda é honesto mas vem caminhando para a desonestidade, a mesma coisa aplica-se as normas constitucionais. Muitas são constitucionais, mas vem caminhando para a inconstitucionalidade. Ex: o que é uma mulher desonesta? É um conceito indeterminado, e isso acontece com alguns conceitos da CF também, como o conceito de homem e mulher por exemplo. 
Declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia da nulidade: está declarando que algumas dessas interpretações são constitucionais.
“Animus Curiae”: Quando alguém, ou órgão ou instituição pode ingressas no processo de controle de constitucionalidade concentrado. Há alguma discussão sobre direito? Não, é objetivo. Não tem, portanto, cabimentomuita intervenção de terceiros, mas se permite o ingresso do animus curiae (amigo da corte) que ingressa quando tem algo para acrescentar, para ajudar no entendimento daquele processo. A CF é um ato de fato, uma revolução. Não há nenhuma forma acima da CF, só a norma hipotética fundamental que diz “cumpra-se a CF”. Como interpretar o direito à vida? Qual critérios são utilizados? Utiliza o conhecimento da biologia? Será que utiliza critérios religiosos? Ex: estamos discutindo uma ADF tratando do direito de testemunha de jeova a não ter transfusão de sangue, uma congregação poderia ingressar como animus curiae? Sim uma congregação de médicos? Também. Pode-se requerer em qualquer momento do processo antes da comunicação da pauta de julgamento.
Habeas Corpus
É uma ação constitucional penal, mas difere pois não pede condenação a ninguém, pelo contrário pede a proteção penal para alguém, tem uma origem remota na Magna Carta, onde permitia que alguém do povo do tribunal dos juris por uma prisão ilegal.
No Brasil as ordenações manuelinas não falaram nada sobre a soltura dos presos, essas ordenações vigoram até 1916, revogadas pelo CC. A parte processual penal é revogada pelo código de 1834 que entrou em vigor em 1836 – é uma garantia fundamental.
Protege o direito ambulatorial (ir, vir e permanecer – direitos impetráveis). Habeas Corpus é uma AÇÃO.
Por ser impetrável qualquer um pode abrir, não pode ficar preso se for ilegal.
Direito de permanecer é permanecer no território nacional. Art. 12 – Nacionalidade.
Polo ativo: Paciente
Polo passivo: Delegado, juiz de Direito, quem é representante da autoridade coatora/impetrada – a palavra depende do entendimento de cada um.
Procedimento: é impetrado, o processo está no CPP, porém utiliza-se parte da lei também do mandato de segurança. Pode ser de qualquer modo que eu faça chegar ao juiz, até mesmo por meios eletrônicos, alguns discutem sobre a constitucionalidade, permitir que se use o meio eletrônico é diferente de exigir, e hoje o Suprema só aceita por meios eletrônicos.
Pode ser preventivo (para evitar uma lesão) ou repressivo (para corrigir a lesão).
A liminar:
- 2 requisitos devem estar presentes:
. não há risco eminente.
. quando há aparência (o sujeito está sendo processo por inquérito policial pois estava comercializando produto que aparentemente é ilegal porém não está relacionada a substância na portaria da saúde).
Mandado de segurança
Protege: direito líquido e certo
Prova tudo por documento (igual o Habeas Corpus).
Serve para os demais direitos que não são protegidos nem por Habeas Corpus e mandado de injunção, tem caráter residual.
Ação constitucional mandamental civil - mandamental porque termina com uma ordem, um fazer, não fazer… (no HC a ordem seria não prender por exemplo, já no caso do MS seria não cobrar tal taxa, por exemplo).
OBS: Ação constitucional de natureza penal é apenas o HC!!
Contra violação de autoridade pública.
Pode ser: preventivo ou repressivo.
MS apenas para defender o SEU direito.
Precisa de advogado
O MS coletivo está no art. 5º, LXX, CF.
O individual não exige mais de um ano de constituição da associação. Para que a associação impetre MS individual ela deve estar postulando em nome de direito próprio (da própria associação e não de seus associados). O um ano de constituição somente é exigido quando postula para defender direito de outra pessoa no MS coletivo.
Fruição in natura: busca o próprio direito.
MS hoje é impetrado só eletronicamente.
Não pode impetrar MS:
Se tem recurso administrativo com efeito suspensivo (não pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo, entrar com recurso administrativo e com MS, seria pedir para que seja escolhido o melhor efeito).
Decisão judicial que caiba recurso.
Coisa julgada (ligado a segurança jurídica). Tem uma exceção: quando afeta terceiros, ele pode propor MS (o terceiro prejudicado, que não é parte na ação mas foi afetado negativamente por ela, pode impetrar).
Polo ativo: Impetrante
Polo passivo: autoridade impetrada ou autoridade coatora. Lembrando que no polo passivo além da autoridade coatora é colocado em litisconsórcio o órgão público responsável pelo ato da autoridade. Exemplo: um auditor da receita federal comete o ato, no polo passivo estará o auditor e o Ministério da Fazenda. Sempre em litisconsórcio!! A autoridade que será acionada é a autoridade responsável por fazer e desfazer o ato, o mero executor do ato não é a autoridade coatora. Exemplo: o segurança do fórum não deixa adentrar pessoa com trajes que ele considera inapropriados, o MS seria impetrado contra o presidente do fórum que deu a ordem para que não entre com esses trajes.
Art. 7º da lei 12.016 - liminar em MS: é exigido o fumus bonos iuri ˆ(aparência do bom direito) e periculum in mora (perigo na demora). O juiz pode exigir caução (garantia). Se o juiz deferir ou indeferir a liminar cabe AI para contestar essa decisão.
Casos em que a lei proíbe liminar:
Compensação de crédito tributário (pode atingir terceiro de boa-fé).
Entrega de mercadoria e bem que vieram do exterior.
Conceder vantagem para servidor.
Processo do MS:
PI -> Informação da autoridade coatora -> defesa do ente público -> parecer do MP -> sentença 
OBS: a sentença se refere a conceder a ordem, denegar a ordem (nessa ordem: procedente o pedido e improcedente o pedido), e menciona sobre a liminar. Segundo o STF, se for revogada a liminar concedida, é como se ela nunca tivesse existido (retroage). Exemplo: pode cobrar juros e multa do tempo em que havia liminar.
A liminar é executada a risco do impetrante.
Decisões do MS são ORDENS! Devem ser cumpridas de ofício (tanto a sentença como a liminar).
MS possui apenas o efeito devolutivo, não tem efeito suspensivo em regra, tanto para a sentença como para a liminar. Exceção: nos casos em que a liminar é proibida, eventual sentença concessiva dará à apelação efeito suspensivo.
Habeas data:
Art. 5º, "72", CF e lei 9.507/97
Ação constitucional mandamental civil
Pode ser para dois pedidos:
1- Conhecer de informações a MEU respeito
2 - Retificar informações a MEU respeito
CONSTANTES DE banco de dados público ou de caráter público.
O banco de dados de caráter público é aquele mantido por particular que se presta a fornecer informações para terceiros. (exemplo: pede informações para a VISA ela não pode fornecer).
OBS: carta de anuência referente a título de crédito que a pessoa perdeu, caso o SPC não receba e peça o título original, nesse caso pode impetrar HD.
Para informação pessoal - personalíssima
Polo passivo: órgão que mantém o banco de dados.
Mandado de injunção:
Ação prima da ADI por omissão
Controle difuso de constitucionalidade
Assegurar exercício de direito previsto na CF, mas que precisa de regulamentação por se tratar de uma norma de eficácia limitada.
Polo passivo: órgão que está em mora.
STF: toma decisão capaz de assegurar o exercício do próprio direito.

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