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Controle de Constitucionalidade e Processo Constitucional

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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
E PROCESSO CONSTITUCIONAL (é melhor chamar a segunda parte de ações constitucionais)
PROF. KARINA BONETTI BADAWI
São sistemas de garantias, resguardados pela Constituição Federal, porém o objeto na primeira é diferente do objeto da segunda parte.
1. Conteúdo;
2. Bibliografia;
3. Provas/trabalhos.
Controle de Constitucionalidade: visa garantir a validade do ordenamento jurídico [Constituição]. (dá validade ao ordenamento submetido na federação). – É verificar, e perceber que se inválida, o poder judiciário deixa de aplicar a lei para embasar um direito.
- Lei 9.868/99 e Lei 9.882/99
Constituição tem supremacia e é rígida em relação as outras normas/leis (infraconstitucional – compatíveis com as constitucionais) presentes na pirâmide do ordenamento, pelo seu conteúdo.
No segundo momento da pirâmide, se uma lei (características obrigatórias: existir não condizente com a compatibilidade, validade e constitucionalidade não forem respeitadas, ela será uma lei incompatível, invalidade e inconstitucional.
As normas de primeiro grau olham para as normas constitucionais para serem produzidas, já as normas de segundo (decretos, portarias, resoluções) grau partem das normas de primeiro grau (leis) para serem produzidas. Caso as normas de primeiro grau serem inválidas, serão consideradas inconstitucionais, caso as normas de segundo grau serem inválidas, serão consideradas ilegais
SE UMA LEI PRODUZIDA NA CONSTITUICÃO ANTERIOR ENTRAR NA CONSTITUIÇÃO NOVA, FOI RECEPCIONADA, PORÉM, ELA É TOTALMENTE INCOMPATÍVEL COM A NOVA CONSTITUIÇÃO, PODE FAZER CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE SOBRE ESTA LEI POSTERIOR? SIM, POIS NÃO É POSSIVEL FAZER CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE EM ALGO QUE NÃO EXISTE (juridicamente). Pois o controle de constitucionalidade não é sobre a existência, e sim sobre a validade (perante a constitucional).
Norma = E (existência) + V (validade perante CF e incompatibilidade – O poder judiciário possui dois instrumentos para a validade, difuso e concentrado) + Eficácia (suspenda para que ela não passe seus poderes).
Processo Constitucional: visa garantir direitos frente ao Estado. Quando os constituintes escolherem alguns direitos, e designaram estes, como fundamentais.
- Lei 12.016/09 (MS);
- Lei 13.300/16 (MI);
- Lei 9.507/97 (HB);
- Lei 4.717/65 (AP).
- CPP Art. 581 - Recursos (HC).
· Mandado de segurança; - amplo
· Mandado de injunção; - 
· Habeas corpus; - tutela específica
· Habeas data; - tutela específica
· Ação popular;
- Nosso estudo do semestre serão as normas de 1º grau.
Controle de Constitucionalidade: 
· É a verificação da validade da norma frente à Constituição Federal;
· A invalidade (incompatibilidade) da norma gera a suspensão da sua eficácia; - Inconstitucionalidade
· Classificação:
- Preventivo (POLÍTICO -> Poder Legislativo e Poder Executivo); antes de entrar em vigor. (mais importante/principal, pois a norma ainda não está em vigor) 
	- Tem o objetivo de evitar que a norma entre no ordenamento jurídico com problemas de constitucionalidade;
	- É realizado durante o processo legislativo;1’
	- Tem natureza de controle político;
	- É realizado pelos Poderes: Legislativo e Executivo;
	- O Poder Judiciário só de forma indireta.
- Repressivo (JURÍDICO -> Poder Judiciário); depois de entrar em vigor. Nosso sistema deu mais importância para este, pois se o controle não é feito, não há como responsabilizar o legislador. Precisaria ser utilizado apenas quando o legislador não atingiu seus objetivos e não conseguiu prever o “erro” em relação a norma.
- Tem o objetivo de “retirar” a norma do ordenamento jurídico quando eivada (marcada/infectada) da inconstitucionalidade;
- Retirar no sentido de suspender sua eficácia;
	- Realiza a verificação de validade da norma em vigor;
	- Via de regra, é realizado pelo Poder Judiciário;
- Há duas exceções em que o controle repressivo não é realizado pelo Poder Judiciário e sim pelo Poder Legislativo:
· Medida provisória – Art. 62, § 5º CF.
· Lei delegada (própria) – Art. 68, § 2º c/c 49, V, CF.
Poder judiciário: - ação/processo 
- Há 2 sistemas de controle judicial
1. Difuso, aberto, via de defesa (incidental), no caso concreto;
2. Concentrado, fechado, via de ação, na lei em tese/em abstrato.
- Difuso (qualquer juiz ou tribunal pode ser questionado dentro de um processo comum, sob a validade ou não de uma lei) ou concentrado (as ações se concentram somente no STF) diz em respeito do órgão controlador (dentro do poder judiciário);
- Por este controle o poder judicial é chamado a se pronunciar sobre uma questão incidental, prejudicial a lide principal. Esta questão incidental diz respeito a inconstitucionalidade da norma, que serviu de fundamento do pedido e, em defesa, antes de discutir a lide principal, solicita a invalidação da norma. O interesse está em declarar a inconstitucionalidade para efeitos de isenção, no caso concreto do cumprimento da norma.
- Art. 97 – Cláusula de reserva de plenário – se a declaração for decidida por u tribunal, a decisão só será valida quando for tomada perante o plenário.
- Aberto (em qualquer processo, por meio de qualquer ação pode ser questionado, amplo) ou fechado (somente por meios de 5 ações – ADI’s (3), ADC e ADPF);
- Via de defesa (pode arguir para defesa própria, exceção, de forma indireta) ou via de ação (atacar a lei, diretamente para questionar a lei);
- No caso concreto (objeto da lide, litígio, para defesa) ou na lei em tese/em abstrato (não havendo a necessidade de haver um processo, havendo apenas a necessidade de a lei existir, não havendo necessidade de comprovar que a lei causa uma lesão, apenas estar presente no ordenamento jurídico).
- Direito difuso teve origem e é utilizado nas cortes norte-americanas, surgiu em um processo logo após a constituição americana, em que um juiz deixou de aplicar a lei em caso concreto, alegando que ela seria inconstitucional.
- Direito aberto é de origem europeia e de uso nas cortes de tal região. Kelsen vs Schmitt.
- 3 momentos em que o processo legislativo para, para fazer controle:
1. Quando a CCJ faz análise para saber se é constitucional, caso for inconstitucional o projeto será arquivado;
2. CCJ da outra casa;
3. Em relação ao veto – quando vai diretamente ao Presidente, podendo ele vetar (veto político – não tem eficácia/já existe ou veto jurídico (não tendo poder de arquivar o projeto) – alegando inconstitucionalidade), ou sancionar.
- Formal; - quando se verifica que a norma tem erros de elaboração, não obedeceu ao quórum específico, erro em questão de criação de lei (L.O ou L.C). Possui erro em forma, pois está na Constituição sua formação deve ser formada por quem tem autonomia para formar a lei. Uma lei pode ser declarada inconstitucional pela forma e por razão material.
- Material; - Assunto/conteúdo é inconstitucional.
- Por ação; - Lei existe. Foi produzida e está no mundo jurídico, controle trivial, 99% é feito em cima de uma ação, faço uma ação em cima da lei/norma existente.
- Por omissão; - Lei não existe.
- Total; - Toda lei é inconstitucional e nada dela é possível de ser reaproveitável. Quando ela tem erro de forma é totalmente inconstitucional.
- Parcial; - Feita em determinadas partes da lei.
Uma lei pode ser declarada totalmente inconstitucional, porém em muitos dos casos do controle de constitucionalidade não é sobre a lei toda e sim em partes, sendo declarada inconstitucional em partes, em artigos, caputs, alíneas, incisos, expressões, em nome da segurança jurídica, deve-se tentar aproveitar da lei (princípio da segurança jurídica), não inconstitucionalizando a toda.
· Temporalidade do controle: a norma, objeto do controle, só sofrerá controle quando produzida após o advento da Constituição Federal de 88 (05/10/1988). Utilizar da recepção (“faz um tipo de controle de constitucionalidade”), aceitar as normas que estão na constituição anterior, permanecendo no ordenamento jurídico, porém, com um critério, só será aceita se for compatível com a constituição. 
· Só podem ser feitos a partir da Constituição de 88;· As normas antigas, só poderão ser válidas se forem recepcionadas.
· ADPF (Arguição de descumprimento de preceito fundamenta) – É a única ação capaz de analisar uma lei anterior a constituição de 88 na sua validade, mas a ADPF não servirá para declaração de inconstitucionalidade e sim para a adequação da norma no sistema jurídico.
[DIFUSO] Efeitos da decisão de inconstitucionalidade:
- A quem atinge?
· “inter partes – entre as partes”;
· “erga omnes – a todos”.
- No tempo?
· “ex tunc – sempre foi inconstitucional”; - regra geral.
· “ex nunc – suspensão a partir de hoje”; - exceção.
· “pro futuro – capacidade de marcar uma data no futuro em que a lei ficará suspensa”. – Exceção.
- Observância obrigatória?
· Efeito vinculante (tem observância – PJ/PE);
· Não vinculante (sem observância).
Efeitos da declaração de inconstitucionalidade no direito difuso:
- Caso seja prejudicado perante a decisão que o juiz deu, caberá recurso extraordinário, sob o questionamento da validade da lei. Deve de mostrar ao poder judiciário que o assunto é de repercussão geral / interesse coletivo. E o recurso subirá direto para o STF para julgamento, pois ele é “guardião da lei”. – E este recurso valerá somente entre as partes (inter partes).
Temos três possibilidades de aumentar os efeitos do controle difuso
- Ampliar de “inter partis” para “erga omnes”. Dependerá de três situações autônomas.
· Súmula vinculante – várias vezes questionada o STF edita uma súmula, alterando a lei, assim, o juiz já propriamente utiliza esta.
· Edição de uma resolução do Senado Federal – CF – Art. 52, X. – Suspendendo os efeitos da lei – erga omnes.
· Abstrativização da decisão no controle difuso. – Tornando a decisão erga omnes, pouco pacífico.
[CONTROLE CONCENTRADO]
- Órgão controlador/proposta perante: STF
- Ações:
· Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI genérica; - declaração de inconstitucionalidade.
· Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão – ADI por omissão; - lei deve existir.
· Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva – ADI interventiva; - 
· Ação Declaratória de Constitucionalidade – ADC; - Subo no Supremo para pedir a constitucionalidade da norma.
· Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF.
· Lei 9.868/99 – Regula ADIg, ADIo, ADC.
· Lei 12.562/11 – Regula ADIi.
· Lei 9.882/99 – Regula ADPF.
Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI genérica:
- Fundamento legal: art. 102, I, “a” – CF. Lei 9.868/99.
- Objeto da ação: “lei (lei ordinária, complementar ou delegada) ou atos normativos (emenda constitucional, medida provisória, resoluções decretos legislativos e tratados)” federais ou estaduais que afrontam a CF – declarar a inconstitucionalidade da lei.
	- Decreto: ato administrativo do Poder Executivo, decorre diretamente da lei – principal ato de 2º grau.
- Decreto (autônomo): atos como chefe de estado do Poder Executivo – decretar guerra, estado de sítio/intervenção, extraditar.
	- Decreto legislativo: ato do Poder Legislativo; – dar fiel execução a lei.
	- Súmula vinculante; - Não é unânime, somente quando tiver característica de lei (impessoalidade, abstração e generalidade);
	- Regimentos interno; - Não é unânime, somente quando tiver característica de lei (impessoalidade, abstração e generalidade);
	- Resoluções do TSE. – Não é unânime, somente quando tiver característica de lei (impessoalidade, abstração e generalidade).
- Natureza jurídica do processo: caráter objetivo;
- Legitimidade ativa: art. 103, CF. Art. 2º da Lei 9.868/99 – universais/gerais & especiais/temáticas.
	- Presidente da República;
	- Mesa do Senado Federal;
	- Mesa da Câmara dos Deputados;
	- Mesa da Assembléia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
	- Governador de Estado ou Governador do Distrito Federal;
	- Procurador-Geral da República; (Chefe MPF)
	- Conselho Federal da OAB;
	- Partido político com representação no Congresso;
	- Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.
- Legitimados gerais/universais: o STF considerou que independe do objeto/conteúdo da lei, podem propor contra qualquer lei de qualquer esfera, são eles: Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Procurador-Geral da República, Conselho Federal da OAB, Partido político com representação no Congresso.
- Especiais/temáticos, são eles: Mesa da Assembléia Legislativa ou Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Governador do Estado ou Governador do Distrito Federal e Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional, são temáticos pois há necessidade de provar que a lei atinge vossa categoria profissional ou seus interesses.
- Legitimidade passiva: AGU (103 § 3º CF) órgão que defenderá/emanou a lei. – Também será convocado o produtor da lei.
- Participação de outras pessoas/órgãos:
	- PGR;
	- Amicus curiae; - possibilidade de organismos/associações comprovem que tenham informações que são importantes afetas ao assunto e com contribuições no processo. – Ele pede pra entrar no processo. – O relator irá julgar se há a necessidade do amicus curiae no processo.
	- Outros.
Art. 10-12. Cautelar – é um pedido de antecipação dos efeitos da decisão. Mais uma liminar do que uma cautelar. Fumu boni iuris (bom direito) + periculum in mora (perigo de demora – causando danos irreversíveis	) (fortes argumentos para que seja inconstitucional). – Erga omnes e em medida cautelar, alcançará efeitos ex nunc. Vinculante (temporário).
Art. 22. Quórum de instalação de sessão.
Art. 12. Rito sumário.
- Art. 22. – Quórum para instalar a sessão.
- Art. 24. – Aplica-se o princípio da fungibilidade das ações do controle concentrado. – Pouco importa a ação, o que tem de importância é a decisão do STF.
- Efeitos da decisão: art. 28, parágrafo único – erga omnes (todos), ex tunc, vinculante.
- Art. 27. – Possibilidade, se o STF entender que a lei é inconstitucional, automaticamente, tem os efeitos acima citados, pode acontecer de aplicar os efeitos, ter uma crise constitucional. Digamos que a lei é tributária, tal lei está a anos no ordenamento, por questões de segurança jurídica, excepcionalmente (grave/importante), poderá (possibilidade) o STF por maioria de 2/3 dos seus membros, será inconstitucional para específicos (mudará o erga omnes).
Ação direta de inconstitucionalidade por omissão: - ADI por omissão. – Art. 12-A ao 12-H – Mesmo procedimento da ADI genérica.
· Objeto: omissão legislativa (omissão total);
· Lei não suficiente para regular (omissão parcial) – quando houver o dever constitucional para legislar = norma constitucional de eficácia limitada;
· Legitimidade passiva: só o órgão que deveria ter produzido a lei; - AGU, será acionado a ingressar, mas sua posição é parecida com a PGR.
· Cautelar: pedido para suspender a lei (omissão parcial) e/ou suspensão dos processos cujo questionamento é a falta da lei (mandado de injunção);
· Decisão: se inconstitucional, será dada ciência ao órgão emissor
· Poder legislativo (só ciência);
· Poder executivo (será estipulado prazo (30 dias) para produção da norma), se não fizer acarreta em crime de responsabilidade à uma decisão judicial. Podendo sofrer impeachment e se falar do governador, podendo acarretar uma intervenção (causas de intervenção).
Ação declaratória de constitucionalidade: ADC. – Art. 13 ao 21.
· Objetivo: declarar a constitucionalidade da lei ou ato normativo federal; - presunção meramente relativa (tudo que está na CF é), pois pode ser declarada inconstitucional, com a ADC a presunção torna-se absoluta, não questionando-se mais a lei.
· Objeto: lei federal;
· Pressuposto: prova da controvérsia judicial (questionada em ações judiciais) sobre a aplicação/inconstitucionalidade da lei; - não transformar de presunção relativa em presunção absoluta. E sim a efetividade da constitucionalidade legal.
· Legitimidade passiva: não há; 
· Cautelar: pedido para suspender os processos onde haja questionamentos sobre a inconstitucionalidade da lei;
· Decisão: art. 22 ao 28 – lei 9.868/99.
· 22 - Quórum para instalar a sessão;· 23 – Quórum para julgamento;
· Parágrafo único – instalar a sessão que não sejam a totalidade (mínimo) e que haja empate nas votações, e que ministros ausentem possam influenciar na votação, a sessão é suspensa, independente da data a ser retomada.
· 24 – Princípio da fungibilidade das ações, pouco importa a ação que fora protocolada, e sim o voto do ministro.
· 25 – Primeiro lê-se o parágrafo único do art. 28, efeitos gerais – erga omnes, ex tunc e vinculante, depois lê-se o art. 27, modulação dos efeitos (erga omnes (a quem) e ex tunc (tempo), só permite a modulação quando declarada a inconstitucionalidade da lei. Posso ter modulação dos efeitos numa ADC? Quando a ADC for julgada improcedente – não consegui o que eu queria (declaração de constitucionalidade) e foi declarada inconstitucionalidade. E por último o art. 26, a decisão é irrecorrível.
- Lei 9.868/99 
Art. 2º - 12 – ADIg.
	- Art. 2º rol de legitimados, válido para todas as ações ADIg, ADIo, ADC.
	- Art. 4º 
- Art. 5º - Porque o processo é objeto, os legitimados vêm direito próprio (os legitimados são representantes, não podendo então desistir da ação).
- Art. 6º - integrantes do polo passivo.
- Art. 7º - intervenção de terceiros.
	- § 2º - amicus curiae.
- Art. 8º - PGR (custos legis) AGU (ver art. 103, § 3º CF) -
- Art. 9º - 
Art. 12-A – 12-H – ADIo.
Art. 13 – 21 – ADC.
Art. 22 ao 28 – Julgamento ADC e ADIg
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF. 
	- Lei 9.882/99
	- Art. 102, § 2º CF.
· Objetivo: art. 1º - evitar ou reparar lesão a preceito fundamental. – Preceito fundamental é uma parte fundamental, inclusive os princípios, aquilo que se tem de mais importante em uma constituição. – Art. 1º ao 17. Art. 60 §4º – Cláusula pétrea. Preceito é uma restrição de artigos resguardados pela CF.
· Objeto: art. 1º, parágrafo único e I. - Caberá também arguição de descumprimento de preceito fundamental – Estudada juntamente com o §1º do art. 4º. (caráter subsidiário da ADPF – quando couber ADI, uso ela).
P2 A PARTIR DAQUI
Mandado de segurança:
	- Art. 5º LXIX;
	- Lei 12.016/2009; - usa-se subsidiariamente o CPC na omissão da lei
· Bem jurídico: direito líquido e certo (formulários, documentos aptos, “hábil para”), não amparado por habeas corpus ou habeas data – estes protegem direitos específicos e/ou especiais; - qualquer direito, seja de qualquer natureza jurídica for, 
· Objetivo: evitar ou reparar lesão (negou o direito a escola/aposentadoria) ao direito líquido e certo por ato ILEGAL ou ABUSIVO; - não necessita de dilação probatória
· Tipos: preventivo (justo receio da lesão) ou repressivo; - momento da lesão, não aconteceu e está na iminência de acontecer? - Posso impetrar preventivo para que ela nem ocorra, mas preciso provar que ela irá ocorrer.
- Posso impetrar o repressivo, quando o ato já fora ocorrido.
· Objeto: ato, conduta ou omissão de autoridade pública;
· Prazo: 120 dias, prazo decadencial; - a contar da ciência do titular da lesão.
· Legitimidade ativa (impetrante): titular do direito líquido e certo (documento que prove a titularidade do direito), ação personalíssima – somente o titular, exceção: art. 3º lei;
· Legitimidade passiva (impetrado): autoridade coatora; - autoridade capaz de cumprir a ordem judicial – Poderá impetrar se o ato lesivo for uma to praticado decorrente de serviço público.
· Ação rito sumário: § 4º do art. 7º; - não tem fase de instrução probatória, deve-se fazer antes de impetrar, diminuindo o percurso do processo. Prioridade em relação as demais ações, não somente superior ao HC.
Mandado de segurança com liminar concedida vai à frente do mandado de segurança ‘simples’, não superior ao HC. 
· Resposta da autoridade coatora: “informações em sede de MS”;
· Decisão concessiva: anular ato ilegal, determinar providências à autoridade coatora, reexame necessário.
- Quando negado o pedido referido no Mandado de Segurança, caberá outra ação processual civil para reparar o dano que existira no pedido. – Reexame necessário para tribunal superior.
- Teoria da encampação (tomar o lugar de assumir o lugar): ideia de que o superior hierárquico toma a frente da autoridade correta, autoridade também capaz de reverter o ato.
Habeas data
· Fundamento legal:
	- Art. 5º LXXII CF
	- Lei 9.507/97
· Bem jurídico tutelado:
· Direito à informação referente ao impetrante;
· Exceção: dados sob sigilo
· Pressuposto: recusa da informação pela via administrativa
· Duas partes da lei:
1ª – Pedido da informação via administrativa – art. 1º ao 4º; - regra geral da repartição, específicas de cada uma.
2ª – Pedido da informação via judicial (HD) – art. 7º e ss. – Efetivamente o Habeas Data começa no art. 7º. 
· Objetivos/finalidades:
1) Assegurar o conhecimento da informação;
2) Retificação da informação; - Não preciso de motivo para pedir a anotação/alteração.
3) Fazer anotação em assentamento do interessado; - dado está correto, mas é necessário que haja um acréscimo, este, discutido e objeto de uma controvérsia (ação judicial), até que ela acabe, eu preciso que conste no banco de dados. – Não é necessário/ainda lesou o direito, mas eu tenho direito a anotação/atualização para no futuro pleitear um direito.
· Banco de dados: público ou de caráter público;
· Legitimidade ativa: pessoa a qual pertença a informação – ação personalíssima. Há exceção: herdeiro.
· Legitimidade passiva: autoridade que detenha a competência para dar a informação, fazer a retificação ou a anotação.
· Sentença: 
· Denegatória:
· Com julgamento de mérito – apelação
· Sem julgamento de mérito – apelação, novo HD, outra medida judicial
· Concessiva:
· A entrega da informação, prova da retificação ou prova da anotação.
Mandado de injunção: processo subjetivo
· Fundamento legal: art. 5º LXXI CF e lei 13.300/2016 (lei optou pela teoria concretista – judiciário não);
· Direito tutelado: exercício de direitos e liberdades oriundos de norma de eficácia limitada – depende de outra norma que dê eficácia a ela;
· Pressuposto: ausência total ou parcial de norma regulamentadora;
· Legitimidade ativa: titular do direito;
· Legitimidade passiva: órgão omissor;
· Sentença: concessiva juiz dará prazo para produção da norma e/ou estabelecerá as condições em que se dará o exercício do direito e da liberdade;
· Sentença procedente: x pessoa é titular de direito, e esse titular é oriundo de uma norma de eficácia limitada e há ausência da lei, limitará o direito nas condições delimitadas pelo juiz. Juiz está legislando, ao dar procedência a concessão, substituindo o legislador omisso.
· Efeitos da sentença: inter partes; - teoria concretista individual
· Ampliação dos efeitos: ultra partes e erga omnes – deverá ser expresso na sentença, delimitando as partes atingidas na sentença quando específico ou a todos; - teoria concretista geral
OBS: a sentença produzirá efeitos até o advento da lei; - quando vier a lei, os efeitos da lei cessarão e valerão os da lei superveniente, ex nunc esta.
OBS: a lei retroagirá se for mais benéfica; - retroatividade benéfica legal.
Mandado de injunção coletivo: arts. 12 e 13 da lei 13.300/16.
- Legitimação extraordinária;
- Conflito entre o M.I individual vs M.I coletivo.
Ação popular: - serve para o cidadão (lato sensu: todo mundo – strictu sensu: aquilo que tem vínculo jurídico com o Brasil, brasileiro – que tem vínculos jurídicos em plenitude – tem título de eleitor e pode impetrar), como integrante da sociedade, fazer valer seus direitos, manter os bens jurídicos tutelados e respeitados.
· Fundamento legal: art. 5º LXXIII CF e lei 4.717/65;
· Bem jurídico tutelado: patrimônio público, moralidade administrativa, meio ambiente, patrimônio histórico e cultural;
· Objetivo: anulação de ato lesivo;
· Legitimidade ativa: cidadão “stricto sensu”, MP não é parte, mas poderá substituir o impetrante;
· Legitimidade passiva: em litisconsórcio necessário, autoridade que expediu o ato lesivo, órgão público a qual a autoridade está vinculada e o beneficiário, se houver
· Sentença: se procedente/concessiva: 1º: decretará a invalidade doato, 2º: condenará em perdas e danos os responsáveis pela prática do ato lesivo e o beneficiário.

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