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Novo CPC: Recursos e Principais Mudanças

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Recurso
Thays Leite Toschi
thays@toschi.com.br
18/03 entra em vigor o novo CPC
No CPC/73 temos oito recursos:
Apelação
Agravo:
de instrumento (art. 522 e seguintes)
retido (art. 522 e seguintes)
interno (art. 532, 545, 557 §1º)
regimental
Embargos infringentes
Embargos de declaração
Recurso ordinário
Recurso especial
Recurso extraordinário
Embargo de divergência em recurso especial e em recurso extraordinário
Princípio da primazia da resolução do mérito:
Abrange a instrumentalidade das formas estimulando a correção, o saneamento de vícios, bem como o aproveitamento dos atos processuais, com a colaboração mútua das partes e do juiz para que se viabilize a apreciação do mérito.
Pontos principais do NCPC:
Código Cidadão
Simplificação procedimental (procedimentos mais simples = celeridade)
Prestígio ao contraditório
Estímulo a uniformização da jurisprudência e á obediência aos precedentes (solução demandas repetitivas - common law)
Consagração e positivação das orientações doutrinárias e jurisprudência majoritárias
Sistematização dos institutos (mais celeridade)
Avançada doutrina processual de redução de conflitos, mediação, conciliação e arbitragem.
Conceito de recursos:
É a possibilidade de se voltar a trás na decisão tomada.
No direito processual civil, recurso é um meio de impugnação pelo qual a parte pode obter o reexame de uma decisão judicial com objetivo de reforma total ou parcial, invalidação, esclarecimento ou integração. Art. 496 CPC e art. 994 NCPC.
Recursos NCPC:
Art. 994 + lei nº 13.256 de 4 de Fevereiro de 2016.
Apelação
Agravo de instrumento
Agravo interno
Embargos de declaração
Recurso ordinário
Recurso especial
Agravo em recurso especial ou extraordinário
Embargos de divergência
Artigos e recursos comparados entre dois códigos:
	CPC 73
	NCPC
	Recurso
	513 a 521
	1009 a 1014
	Apelação
	496 a 565
	994 a 1044
	Recursos
	496 a 512
	994 a 1008
	Disposições Gerais
	522 a 529
	----------------
	Agravo
	522 e seguintes
	----------------
	Agravo retido
	522 e seguintes
	1015 a 1020
	Agravo de instrumento
	532, 545 e 557 § 1º
	1021
	Agravo interno
	530 a 534
	---------------
	Embargo infringente
	535 a 538
	1022 a 1026
	Embargo de declaração
	539 a 546
	1027 a 1044
	Recursos para STF e STJ
	539 a 546
	1027 a 1028
	Recurso ordinário
	541 a 546
	1029 a 1041
	Recurso extraordinário e especial (resT e resP)
	------------
	1036 a 1041
	Do julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos
	544
	1042
	Agravo em recurso especial e extraordinário
	-----------
	947
	Incidente de assunção de competência
	-------------
	976 a 987
	Incidente de resolução de demandas repetitivas
Agravo é julgado pelo STJ e STF (se cabe o recurso é julgado pelo tribunal e o agravo pela negativa do recurso é pelo STF)
STF: guardião da CF. STJ: leis federais
OBS: Não é todo ato judicial que pode ser atacado via recurso.
OBS2: Quando a parte recorre ele não propõe uma nova ação, o recurso faz parte da açõ estabelecida.
OBS3: Existem outros meios de impugnações judiciais que apresentam natureza jurídica de ação judicial (ação própria) -> mandado de segurança, açao rescisória e embargos de terceiros.
Mandado de segurança: art. 5º, LXIX e LXX, CF
Rescisória: art. 485 a 495 CPC/73 e art. 966 NCPC
Embargos de terceiros: art. 1046 CPC/73 e art. 674 NCPC
Características principais dos recursos (todos):
Voluntariedade: cabe a parte decidir se quer ou não recorrer. 
Idoneidade: cada situação tem o seu recurso específico. (idoneidade como sinônimo de adequado).
Obs: o reexame necessário não é recurso de ofício!! (arts. 475 CPC e 496 NCPC)
(quando ganha por maioria tem automaticamente novo julgamento como se fosse uma espécie de embargo infringente, mais o recurso mesmo não existe no código novo).
Não tem recurso adesivo no novo CPC (???) - art. 997, §2º, NCPC existe!!!
Classificação dos Recursos:
Quanto a extensão da matéria impugnada:
Total: quando impugna toda a matéria
Parcial: quando impugna parte da matéria.
2) Quanto a autonomia:
Principal: independe da conduta da outra parte, se aplica a todos os recursos.
Adesivo: podiam ser interpostos com o recurso principal, na forma adesiva.Podiam ser usados para os recursos de apelação, embargos infringentes, recurso extraordinário e especial (art. 500 CPC/73).
3) Quanto a natureza da matéria impugnada:
Comum: a sucumbência de um direito subjetivo (só diz direito a parte não tem interesse geral)
Especial: a sucumbência advém de um direito objetivo (diz respeito a uma coletividade , a mais pessoas. Visa a uniformidade da lei para aplicação desse direito. Ex: recurso extraordinário e recurso especial).
Principios:
São enunciados lógicos que, por sua grande generalidade ocupam posição de preeminência no direito, vinculando o entendimento e a aplicação das normas que com ele se cometem.
Duplo grau de jurisdição: implicitamente previsto nos arts. 92 a 126 CF. Esse principio se refere à garantia de possibilitar a parte prejudicada a reavaliação da matéria em novo julgamento por órgão, em regra, hierarquicamente superior possibilitando submeter a lide a exames sucessivos, dentro do que preconiza a lei.
Reexame necessário significa que determinadas sentenças estão sujeitas ao duplo grau de jurisdição, pelo tribunal, ou seja, condiciona a eficácia da sentença a sua reapreciação pelo tribunal ao qual está vinculado o juiz que a proferiu. (não tem natureza jurídica de recurso).
Principio da Legalidade: não há recursos sem lei federal que os estabeleça. (ou CF também caso resT e resP).
Principio da Taxatividade: significa que todo e qualquer recurso necessita de previsão legal e específica.
Extraordinário = STF (CF)
Especial = STJ
Pedido de reconsideração não está na lei mais pode usar. É uma petição simples pedindo para reconsiderar.
Principio unirrecorribilidade, singularidade ou unicidade: ele determina que para cada decisão, a lei processual há de indicar um único recurso cabível com uma função determinada e adequada à impugnação da decisão causadora do inconformismo.
Art. 543 CPC/73: ajuda a entender.
Não pode aplicar dois recursos diferentes na mesma parte da sentença, para partes diferentes da sentença pode.
Principio da adequação: significa que o recurso manejado pela parte deve ser o recurso indicado pelo ordenamento jurídico.
Principio da Fungibilidade: que existe a possibilidade de se admitir um recurso pelo outro, salvo em hipótese de má-fé ou erro grosseiro.
Principio da Voluntariedade: decorre da faculdade que a parte possui em querer ou não recorrer.
Principio da Dialexidade: significa que é preciso dizer porque se está recorrendo, apresentar as razões, o fundamento do recurso.
Principio da Proibição “reformatio in pejus”: é defeso a reforma para pior, quer dizer que a parte não pode ter a sua situação piorada em razão do seu próprio recurso.
Principio da consumação: o recurso não pode ser modificado uma vez recorrido, recorrido está, opera-se a preclusão. Não pode emendar o recurso.
Requisitos ou pressupostos de admissibilidade:
Diferença entre requisitos ou pressupostos de admissibilidade:
“juízo a quo”: do qual se recorre; origem; o que proferiu a decisão recorrida.
“juízo ad quem”: para o qual se recorre, é o destinatário, para quem vai se recorrer (a quem se pede o reexame da decisão).
Juízo de admissibilidade: No juízo de admissibilidade feito na fase recursal, faz-se a análise da presença dos requisitos ou pressupostos essenciais que viabilizam o conhecimento e julgamento do mérito do recurso. A falta de requisitos inviabiliza o processamento do recurso interposto visando o reexame da decisão.
b) 	Requisitos ou pressupostos: eles viabilizam o conhecimento e o julgamento do mérito dos recursos:
Cabimento
Legitimação para recorrer
Interesse em recorrer
Inexistência de fato impeditivo ouextintivo do poder de recorrer
Preparo
Tempestividade
Regularidade formal
Tem que possuir todos esses requisitos para conhecer do recurso
Art. 932, P.U., NCPC: 5 dias úteis para sanar vício do recurso (admissibilidade). CPC/73 não permitia emenda disso.
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
Art. 1029, § 3º: STF e STJ podem desconsiderar vício formal de recurso TEMPESTIVO.
§ 3o O Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o repute grave.
2. Sistematização dos recursos ou pressupostos:
Segundo Barbosa Moreira são dois grupos de requisitos:
Requisitos intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer). Faz parte da essência do processo/recurso.
Requisitos extrínsecos (preparo, tempestividade e regularidade formal). Não faz parte da essência do recurso.
Os requisitos intrínsecos dizem respeito a existência do direito, do poder de recorrer e o exercício deste direito.
Cabimento (adequação): análise prévia sobre se contra determinado ato judicial cabe recurso. Usar recurso certo para a situação certa. Significa que o recurso interposto tem que se o mais adequado à hipótese recursal.
Legitimação: significa que o recurso pode ser interposto pela parte vencida, o terceiro prejudicado e o MP, seja como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Art. 966, NCPC.
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;
IV - ofender a coisa julgada;
V - violar manifestamente norma jurídica;
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
Interesse recursal: significa que deve haver efetivo interesse recursal, sob pena de caracterizar-se a recorribilidade com fins meramente protelatórios.
Inexistência de um fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer: significa que determinados fatos levam a extinção ou impedem o poder de recorrer nesse caso, o recurso não é conhecido.
Fato Impeditivo:
Desistência do recurso: Art. 998, NCPC. É ato unilateral que impede da aceitação da parte contrária. Possui três características importantes:
É necessária a existência de recurso já interposto
Pode ser feita por meio de petição escrita, oralmente ou tacitamente, quando não se dá o devido prosseguimento aos atos recursais.
Pode ocorrer a qualquer tempo, se limitando ao momento anterior da prolação da decisão sobre o recurso.
b) Reconhecimento jurídico do pedido:
Quanto ao réu: caso o réu reconheça a procedência do pedido, vai abrir mão do direito de prosseguir, pois praticou ato contrário ao poder de recorrer e, caso interponha-se recurso, este não será reconhecido
Quanto ao autor: não existirá interesse em recorrer, uma vez que houve a procedência do pedido.
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos.
Fatos extintivos:
Renuncia ao recurso: consiste na vontade da parte de extinguir o exercício do poder de recorrer e a expressão dessa vontade pode ser expressa ou tácita (espera o transito em julgado sem recorrer). Art. 999, NCPC. Características da renúncia:
Independe da aceitação da outra parte
Não significa a desistência do direito material, que é discutido
É irrevogável, fazendo com que o ato judicial que seria objeto do recurso transite em julgado.
Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.
2º Fato extintivo:
Aquiescência á decisão: significa aceitar a decisão de forma tácita ou expressa .A previsão legal é o art 1000 ncpc.
Aceitação tácita e expressa: ler o artigo 1000
2 características importantes:
1- Deve-se apresentar de modo claro e inequívoco.
2- Pode ser parcial ou total.
Requisitos Extintivos :
Os requisitos extrínsecos dizem respeito ao modo de exercer o direito ,o poder de recorrer.
Ex. requisitos intrínsecos – a pessoa
Requisitos extrínsecos – a roupa.
1- Preparo – as custas , todo recurso deve recolher as custas para o Estado , a não ser no caso de justiça gratuita.No site do TJ tem todas as custas na esfera estadual.
No site do STF tem as custas da esfera federal.
2- Tempestividade –prazos– diz respeito ao prazo,que é o espaço de tempo em que o sujeito do processo pode praticar seus atos processuais sob pena de preclusão. Hoje são 15 dias úteis para todos os recursos e 5 dias para embargos de declaração.
3- A previsão legal de prazos – art 1003 § 5º - em circunstâncias específicas – art 222 pode pedir a prorrogação de prazos.
4- Regularidade Formal: para que o recurso persevere é necessário que ele observe a forma que a lei exige. Assim ,é imposto ao recorrente que alinhe a exposição dos fatos e do direito ,ás razões que fundamentam o pedido de uma nova decisão que fundamentam o pedido de uma nova decisão, ou seja, o recurso deve ser sempre : motivado de fato e de direito e conter , o pedido de decisão distinta á recorrida .
* Há uma formalidade que o recurso precisa seguir :
1-não pode colocar no recurso nada que não esteja nos autos.
2-As razões de fato e de direito devem estar relacionadas , compatíveis. Tudo tem que bater.
3-Esse novo código se volta para jurisprudência, para decisões repetitivas, deve estar de acordo com a jurisprudência dominante ( comum lo ), não adiante ir contra a decisão padrão.
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE OU DE DIREITO:
Juízo de Admissibilidade como já visto , através dele verifica-se se estão presentes ou não os requisitos ou pressupostos de admissibilidade, indispensáveis para o conhecimento e posterior apreciação do mérito.
Observação: a quo juiz que proferiu a sentença anterior tribunal de onde parte o processo em questão um recurso interposto de decisão proferida em órgão jurisdicional inferior (juízo a quo) visa a aferição da correção da decisão, a ser levada a efeito por órgão jurisdicional superior (ad quem).
Duas situações que podem ocorrer á partir do juízo de admissibilidade:
1-
a) Como regra geral o primeiro juízo de admissibilidade é exercido polo juiz contra cujo ato recorre , ou seja, o juízo recorrido ( juízo a quo) , cabendo a ele receber ou não o recurso.
b) Se o receber , mandará processá-lo e encaminhá-lo ao juízo “Ad Quem “ , que tem a atribuição de, antes de mandar processá-lo , exercer o juízo de admissibilidade , recebendo ou não o recurso.
2-Possibilidade: O primeiro juízo de admissibilidade é exercido diretamente pelo juízo “Ad Quem “, não se vinculando ao primeiro.
Ex. quando a decisão é proferida pelo juízo de primeira instancia , e vai para a segunda instancia ( letra A). Mas se interpõe o recurso já na segunda instância ,será a letra B.
OBSERVAÇÃO:
1- Da decisão que recebe o recurso e determina o seu processamento não cabe recurso ( se recebeu não tem recurso).
2- Da decisão que não recebe o recurso, que é uma decisão interlocutória ,é cabível recursoperante a autoridade que seria competente para julgar o recurso inadmitido ( não recebeu tem recurso.
3- A lei 1325614 de fevereiro de 2016, ela retomou o juízo de admissibilidade que haviam tirado do ncpc.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA: é a decisão que não é definitiva , o advogado pode por meio de Agravo Regimental “pedir” para que a decisão seja revertida ou modificada.
JUIZO DE MÉRITO
Mérito é , no Processo de Conhecimento, a pretensão deduzida pelo autor e coincide , as vezes, com o mérito do recurso, porem não tem o mesmo significado , no âmbito recursal o mérito se relaciona , em geral ,com o defeito da decisão alegada pelo recorrente que deseja o reexame.
DESPACHO não se recorre em regra, mas existem os despachos saneadores que se parece com decisão interlocutória ,o advogado deve recorrer .Desde que tenha conteúdo que mude o rumo processual ou prejudique o cliente.
Efeitos dos recursos:
Primeiro os efeitos gerais e depois os específicos (dedutivo…)
Eupídio Donizette - didática simples - livro
Segundo Eupídio Donizette: "qualquer recurso tem o efeito de obstar o trânsito em julgado ou a preclusão, conforme seja interposto, respectivamente, em face de sentença ou decisão interlocutória, e a doutrina reconhece ainda os efeitos devolutivo e suspensivo".
Efeitos Gerais:
Impeditivo: é o primeiro e mais importante efeito dos recursos, visa impedir a preclusão ou trânsito em julgado da decisão.
Liberação de competência do tribunal ad quem: decorre do efeito impeditivo, e significa que enquanto ocorre a decisão do grau inferior e até que seja interposto o recurso, não há que se falar em competência do tribunal ad quem.
Dilatório: significa que o processo se estende por um tempo superior ao que teria se não houvesse a interposição do recurso.
2) Efeitos quando à decisão recorrida:
Devolutivo: Sempre ocorre e significa que todo recurso, devolve ao conhecimento do juízo "ad quem" a matéria impugnada, ou seja, a matéria é devolvida ao órgão que vai julgar o recurso. (Em regra se aplica a todos os recursos) 
Devolutivo próprio ou perfeito: significa que quando a matéria, por força do próprio procedimento recursal, é submetido a apreciação do tribunal. Ex: apelação tem obrigatoriamente efeito devolutivo em todo caso. Art. 1013, NCPC.
Devolutivo impróprio ou imperfeito: significa que quando interposto, o recurso impede a preclusão e possibilita novo exame, devolvendo ao poder Judiciário porém, não devolve para outro grau julgar, devolve para o mesmo grau, Ex: embargos de declaração.
Efeito suspensivo: significa o poder que tem o recurso de impedir que a decisão recorrida produza eficácia, que seja cumprida ou executada até decisão final recursal. Obs: art. 995, P.U., NCPC (não está na regra mais tem esse perigo de dano irreparável) - depende da situação para ser utilizado, são poucas listadas na lei.
Efeito translativo: se processa na apreciação das questões não suscitadas pelo recorrente, ex oficio, quando o âmbito cognitivo do juízo ad quem é excepcionalmente ampliado para que este examine matérias de ordem pública. (está presente em todos os recursos)
(art. 496: reexame necessário)
Substitutivo: significa que a decisão do recurso, proferido pelo juízo ad quem, substituirá a decisão recorrida. Art. 1008, NCPC.
OBS: existem correntes que colocam outros efeitos. Esses são os mais populares.
Art. 995 - Inovações significativas: Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Ler P.U.
Recurso adesivo:
A adesividade diz respeito à autonomia conforme já visto em classificação dos recursos, eles se dividem em principal e adesivo.
Principal: independe da conduta da outra parte.
Adesivo: pode ser interposto com o recurso principal, na forma adesiva.
Também conhecido como recurso subordinado ou dependente e só pode ser interposto nas hipóteses de sucumbência recíproca ou parcial.
Características: o recurso adesivo subordina-se à admissibilidade do recurso principal e para ter o seu mérito julgado, é preciso que: 
O recurso principal seja conhecido, o adesivo preencha os requisitos de admissibilidade.
Em não sendo conhecido o recurso principal, seja qual for a causa, fica prejudicada a análise e julgamento do adesivo.
O recurso adesivo poderá prejudicar o recurso principal em matéria de mérito, mais nunca em matéria processual.
O recurso principal sempre poderá prejudicar o adesivo.
Conhecido o principal, é irrelevante o seu provimento ou improvimento, pois o adesivo será apreciado.
Ele é julgado conjuntamente com o principal e com relação a análise do mérito, eles são autônomos.
O prazo do recurso adesivo é o prazo da resposta do recurso principal, aquele que a parte tem normalmente para resposta ou contrarrazões.
Art. 997, NCPC.
Só cabe recurso adesivo, nos casos de:
Apelação
Recurso especial
Recurso extraordinário
(no CPC/73 dava para embargos infringentes)
Recursos em espécie e tutela das causas repetitivas:
Conceito de error in judicando: É o erro de julgamento. É o equívoco de juízo, em razão de uma má apreciação da questão de direito ou da questão de fato, ou de ambas, pedindo-se em consequência a reforma da decisão.
Não confundir com erro na apreciação do mérito da causa, porque o equívoco de juízo do mérito da causa, porque o equívoco de juízo também pode ocorrer na aplicação do direito processual.
Situações onde isso pode ocorrer:
Má apreciação da questão de direito (aplicou-se norma jurídica impertinente ao caso) ou de fato (passou despercebido um documento, interpretou-se mal o depoimento de uma testemunha, etc) ou de ambas. Pode reformar a decisão (sentença).
Conceito de error in procedendo: É o erro de atividade, de procedimento. É o vício de atividade, que revela um defeito na decisão, apto a invalidá-la. O vício não diz respeito ao conteúdo do ato judicial e sim à natureza formal assim, discute-se a perfeição formal da decisão como ato jurídico, ou seja, a sua validade, não importando o acerto ou equívoco na decisão.
Situações que caracterizam esse erro:
Defeitos de estrutura formal, julgamento que se distância do que foi pedido pela parte, impedimento do juiz, incompetência absoluta.
Requisitos extrínsecos estão fora, não falam do mérito
Anulação ou invalidação da sentença, é o pedido principal.
Formas de alegação: 
O error in procedendo e o error in judicando podem ser alegados simultaneamente, sendo primeiro o erro de atividade e depois o erro de julgamento.
Apelação:
Capitulação: arts. 1009 a 1014 do NCPC.
Apelação é o recurso cabível contra sentenças (art. 1009), e via de regra é o instrumento que se vale a parte sucumbente, os intervenientes, o Ministério Público e o terceiro prejudicado.
Art. 1009, §1º, §2º e §3º (preliminar de apelação) - Quando não pode interpor Agravo de Instrumento entra na preliminar de apelação.
Conceito de sentença: O CPC/73 previa originariamente que sentença era o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa. A partir de dezembro de 2005 a sentença passou a ser considerada o ato do juiz que implica algumas das situações previstas nos arts. 267 e 269 do CPC/73.
Elas podem ser de três ordens:
Meramente declaratórias
Constitutivas
Condenatórias
No NCPC a decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadra na descrição de sentença (art. 203, §2º, NCPC).
Questões para a prova:
Conceitue recurso sob o ponto de vista do direito processual civil informando quais são os seus objetivos técnicos a cerca da decisão a ser impugnada e sua previsão legal no CPC.
Quais são os atos sujeitos a recursos? Quando caracterizada a impugnação recursal, há proposição de nova ação, explique.
Quais são os outros meios de impugnação judicial que apresentam natureza jurídica de ação judicial? Dê a sua previsão legal.
Quais são as duas principais características do recursos,explique.
Qual a classificação dos recursos quanto à extensão da matéria impugnada, quanto à autonomia e quanto à natureza da matéria explique.
Quais são os cinco princípios gerais fundamentais dos recursos, explique.
Qual a relação entre o reexame necessário e o principio do duplo grau de jurisdição explique.
Exceções: 
Recurso ordinário: cabível contra sentença proferida por juiz federal de primeiro grau que julga causa entre estado estrangeiro ou organismo internacional e município ou pessoa domiciliada ou residente no país (art. 105, II, “c”, CF).
Recurso inominado: cabível contra sentença prolatada em ação civil nos juizados especiais cíveis (art. 41, lei 9.099/95). Referido recurso possui semelhança ontológica com a apelação contudo, segue as regras e princípios dos juizados especiais cíveis.
Requisitos: art. 1010. Deve trazer os fundamentos de fato e de direito para o pedido de reforma da decisão, visando permitir o contraditório com a ampla devolução das questões em discusão; e delimitar os pontos da sentença recorrida, indicando sempre os vícios de julgamento ou de procedimento que pretende apontar para reformar ou decretar nulidade no juízo “ad quem”, visando nova decisão.
Procedimento (art. 1010 §1º, 2º e 3º e art. 1011 NCPC)
Pode ser apresentada contrarrazão
Decisão Monocrática (art. 932, III a V): Apenas um desembargador
Decisão Colegiado (art. 932, II): Vários desembargadores.
- Efeito
Automaticamente a apelação gera o efeito devolutivo (art. 1013 NCPC) e gera efeito
devolutivo e suspensivo nas situações previstas nos artigos 1013 (devolutivo) e 1012
(suspensivo).
- Observações
Art. 1014 – questões que não são enquadráveis como agravo de instrumento, tem que ser
colocadas como preliminares na apelação.
Agravo de Instrumento
1 – Capitulação
Está na sequência da apelação, tem um rol taxativo para promover uma maior celeridade no
processo, Art. 1015 a 1020 (NCPC) e 522 a 527 (CPC/73).
2 – Conceito
Agravo de instrumento é recurso cabível contra decisões interlocutórias (Art. 203 §2º -
definição de decisão interlocutória / quando não for sentença é decisão interlocutória).
*Despachos saneadores – verificar o que é, professora falou esse nome – ver se tem algum
conteúdo decisório que pode prejudicar o cliente ela falou.
3 – Principais Alterações
4 – Requisitos
4.1 – Instrução da Petição
20/04 – Semana Jurídica
27/04 – Unificada
Agravo de instrumento
1 – Capitulação;
2 – Conceito;
3 – Principais Alterações;
4 – Requisitos;
4.1 – Instruções: Petição de AI
5 – Procedimento
5.1 – Interposição
5.2 – Convicção da interposição
6 – Efeitos
7 – Resposta do agravo
Embargos de declaração
1 – Capitulação
2 – Conceito
2.1 – Considerações sobre os embargos sob o ponto de vista recursal
2.2 – Erro material
3 – Procedimento
3.1 – Interposição
3.2 – Prazo
3.3 – Prazo para julgamento
4 - Resposta do embargado
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AGRAVO DE INSTRUMENTO ( rol taxativo (arts 1015 1 1020)
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Art. 1.016. O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
Art. 1.017. A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
§ 1o Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
§ 2o No prazo do recurso, o agravo será interposto por:
I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo;
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias;
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei;
V - outra forma prevista em lei.
§ 3o Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de algum outro vício que comprometa a admissibilidade do agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto no art. 932, parágrafo único.
§ 4o Se o recurso for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original.
§ 5o Sendo eletrônicos os autos do processo, dispensam-se as peças referidas nos incisos I e II do caput, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia.
Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2o Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
rt. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 1.020. O relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 (um) mês da intimação do agravado.
O rol taxativo é composto de 14 situações em que são proferidas as decisões interlocutórias em que se pode interpor agravo de instrumento.
CONCEITO- Agravode instrumento é recurso cabível contra decisões interlocutórias ( art 203,§2º) definições de decisão interlocutória quando não for sentença é decisão interlocutória.
-Despachos saneadores ‘é a decisão proferida logo após a fase postulatória, na qual o juiz, examinando a legitimidade da relação processual, nega ou admite a continuação do processo ou da ação, dispondo, se necessário, sobre a correção de vícios sanáveis.’ Ou seja é :Expressão usada para o despacho do juiz que saneia o processo, caso não ocorra o julgamento antecipado ou a extinção do processo. É nesse momento que o juiz decide sobre as provas a serem produzidas e marca a audiência de conciliação e julgamento.
04/05/2016
AGRAVO DE INSTRUMENTO – art 203,§2º ncpc
Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
§ 2o Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o.
Os DESPACHOS SANEADORES – nos despachos saneadores deve-se tomar cuidado e ver se tem alguma decisão interlocutória no meio ,não deve ter porque não é essa a função.Se não estiver enquadrada no rol taxativo- colocar como preliminar na apelação.
Principais alterações (diferencias primordiais do NCPC e do Velho cpc):
1- Anteriormente o agravo era gênero do qual existiam2 espécies :
- o agravo retido e o agravo de instrumento,
Sendo que o primeiro era a regra e o 2º a exceção .
O Novo CPC acabou com o agravo retido, não é mais necessário.
2- Para a interposição do AI, o prazo cabível era de 10 dias e ele só era aplicável quando a decisão interlocutória fosse suscetível de causar á parte lesão grave e de difícil reparação , bem como nos casos de inadmissão da apelação e naqueles relativos aos efeitos em que a apelação é recebida.
OBSERVAÇÃO: Todos os prazos no CPNC são de 15 dias
Exceção_-embargos de declaração – 5 dias
Contar o prazo – inicia a contar á partir do dia seguinte ao o dia da
publicação.
3- No NCPC o rol do AI é taxativo (art 1015,III e §único).
E extinguiu-se o agravo retido.
4- O prazo para sua interposição é de 15 dias, sendo que poderá ser distribuído/protocolizado no tribunal competente para julgá-lo ; poderá ser protocolizado na própria comarca ,sessão e subseção judiciárias;poderá ser postado com registro de aviso de recebimento( AR) ou poderá ser transmitido por fax, bem como por qualquer das formas previstas em lei – art 1017§2º.
REQUISITOS (art 1016 ncpc):
Eles tem que ser cumpridos para que os recursos sejam acolhidos.
I-Nome das partes
II-exposição do fato e do direito ( o fato tem que se compor com o que diz a lei, tem que estar fato e direito compatíveis.Usar a jurisprudência correta para a situação.
III-as razões do pedido de reforma ( justificar porque aquele agravo deve ser acolhido).O argumento é que importa.
IV-nome e endereço completo dos advogados
INSTRUÇÃO DA PETIÇÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO( art 1017
NCPC,I,II,III,e o §1º)
O que deve acompanhar o agravo de instrumento?
I-cópias as P.I. , da contestação ,ler artigo
II-declaração de inexistência de peça obrigatória.Se não tiver alguma das pessas não tem como juntar , mas tem que declarar textualmente que a peça não existe no processo para evitar problemas com o recurso.
III- Peças facultativas: se restringir ás pessoas que realmente forem úteis ,não o processo todo.
§1º - relação ás custas: a tabela do TJ é fácil – atualizada
Porte de retorno – só para processo de origem físico.
-Procedimento – art 1017,§2º, I,II,III,IV,V,§3º,4º,5º
Fala sobre a forma de interposição :
Inciso IV – gtransmissão por faz :STJ determinou:ler §4º e a lei 9800/26 de maio de 99- lei do fax
2 CORRENTES: Uma corrente passou a entender que o prazo legal iniciaria da protocolização da petição, enquanto outra defendeu que o TERMO INICIAL incidiria á partir do último dia do prazo legal, independentemente da parte ter utilizado ou não todo o prazo .O STJ filiou-se á segunda corrente e determinou que quando há interposição por fax, ainda que no curso do prazo processual , o termo inicial para a apresentação dos originais é o dia seguinte ao termo final do prazo legal.
§5º-Sendo eletrônico os autos do processo...
O legislador deixou uma brecha que pode atrapalhar , alguns advogados podem juntar muitos documentos que não interessam).
17/05/2016
-COMUNICAÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO AO
JUIZ QUE PROFERIU A SENTENÇA.
Art 1018 ncpc :
O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
Poderá- pode ou não ,mas o bom senso diz para juntar os documentos , a não ser nas hipóteses sitadas no § 1º: Poderá quando o processo for todo eletrônico,desde a origem, se o processo não for eletrônico deverá juntar todos os documentos (processo
§ 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2º Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3º O descumprimento da exigência de que trata o § 2º, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
Observação:
O peticionado informando a interposição de A.I. , antes era uma previsão legal obrigatória e tornou-se uma faculdade ,porem, ela permanece obrigatória caso os altos não seja eletrônicos , e o descumprimento tem de ser arguido e provado pelo agravado, ocasionalmente a inadmissibilidade do recurso.
EFEITOS DO AGRAVO DE INSTRUMENTO: art 1019
Art. 1019.
Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
Devolutivo e suspensivo – são os efeitos
Se a admitirá o agravo de instrumento sempre o EFEITO DEVOLUTIVO , e o EFEITO SUSPENSIVO, somente se tiverem sido preenchidos os requisitos específicos.
Alem disso, o relator poderá deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente a pretensão recursal , comunicando ao juiz a sua decisão
( incido I,do art 1019) .
Voce pode pedir a suspensão ou a antecipação de tutela ( quando tem periculum in mora e FUMUS BONI IURIS).Tem que comprovar na via recursal porque tem que ser concedido.
RESPOSTA DO AGRAVADO –art 1019,II
Ela é cabível quando não for o caso de aplicação do art 932,III e IV
Art. 932.
Incumbe ao relator:
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
O prazo de resposta do agravado é de 15 dias e a sua intimação será pessoal ,por carta com AR , quando não tiver procurador constituídoou pelo Diário da Justiça ou carta com AR ao seu advogado , podendo juntar documentação.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO;
1- Capitulação arts 1022 a 2026
Art. 1022.
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º.
2- Conceito: Embargos de Declaração são cabiveis contra qualquer decisão judicial ( interlocutória, sentença ou acórdão) ,para esclarecer obscuridade ou eliminar contradição ( art 1022,I ), suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de oficio ou a requerimento ( art 1022,II) , e corrigir ERRO MATERIAL ( 1022,III) ou seja, os Embargos de Declaração tem essas 3 funções (1022 § único ) – as situações em que se pode interpor os E .D.
3- CONSIDERAÇÕES SOBRE OS EMBARGOS SOBRE O PONTO DE VISTA RECURSAL.
Parte da doutrina considera os E.D. um recurso e outra não. A parte
da doutrina não o considera recurso, o faz sob as alegativas de que além de serem julgados pelo próprio órgão prolator da decisão , não se destina a reexame. A revisão de tal acertiva se faz necessária pois atualmente é permitida expressamente a correção de erro material , que não estava expressa , mas a doutrina e a jurisprudência a admitia.
4- ERRO MATERIAL;
O erro material pode ser conceituado como equivoco ou inexatidão relacionada a aspectos objetivos como por exemplo um cálculo feito erroneamente , ausência de palavras, erros de digitação , troca de nomes, etc.
OBSERVAÇÃO: Faz uma petição de recomendação quando o material for pequeno ex. esqueceu uma palavra, um nome, não precisa embargar. Mas se o juiz não arrumar , espera o prazo e protocola os embargos de declaração.
Assim ,afasta-se desse conceito o entendimento de um Magistrado sobre determinada matéria ,logo para se associar o conceito de erro material ao de precedente e ao de fundamentação da decisão,pode-se fazer uso da chamada JURISPRUDENCIA CONSOLIDADA ou dominante de um determinado tribunal .
PRECEDENTE JUDICIAL pode ser definido como um caso sentenciado ou decisão de uma corte considerada como fornecedora de um exemplo ou de uma autoridade para um caso similar ou idêntico surgido , ou questão similar de direito . É , portanto uma decisão anterior considerada como fonte de direito ao caso posterior.
Porque o juiz precisa justificar sua decisão com embasamento jurisprudencial.
Agora no novo CPC tem que colocar o precedente , se o juiz coloca uma situação que não é precedente judicial pode se questionar a decisão do juiz por ERRO MATERIAL que podemos mostrar nos embargos de declaração .
Desta forma , o enquadramento de um entendimento judicial como erro material pode ocorrer não pela posição ser minoritária ou divergente, mas sim pela equivocada associação de tal concepção como sendo um precedente judicial.
5- INTERPOSIÇÃO DE PROCEDIMENTO art 1023
Se dá por meio de uma petição simples proferida ao juiz apontando essas situações do art .anterior. Não estão sujeitos a preparo.
6- Prazo –5 dias
7- Prazo para julgamento- 5 dias para julgamento art 1024
Art. 1024.
O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.
§ 1º Nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na sessão subsequente, proferindo voto, e, não havendo julgamento nessa sessão, será o recurso incluído em pauta automaticamente.
§ 2º Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los- á monocraticamente.
§ 3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º.
§ 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.
§ 5º Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação
8- Resposta do embargo: art 1023 §2º - o embargado só se manifestará se o eventual acolhimento implicar na modificação da decisão embargada- 5 dias.
Art. 1023.
Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petiçãodirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
§ 1º Aplica-se aos embargos de declaração o art. 229.
§ 2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.
Art. 1024.
O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.
§ 1º Nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na sessão subsequente, proferindo voto, e, não havendo julgamento nessa sessão, será o recurso incluído em pauta automaticamente.
§ 2º Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los- á monocraticamente.
§ 3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º.
§ 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.
§ 5º Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação.
Art. 1025.
Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
Art. 1026.
Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§ 1º A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
§ 2º Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.
§ 3º Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da FazendaPública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.
§ 4º Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios.
-EFEITOS – art 1026 ncpc. Possuem efeito devolutivo impróprio e NÃO possuem efeito suspensivo, a não ser que se cumpram as regras do §1º.
OBSERVAÇÃO de Embargos Meramente Protelatórios: §2º - ler com atenção o §2º - 25 de multa sobre o valor da causa, reincidente aumenta 105 – evitar.
DOS RECURSOS PARA STF E PARA STJ
RECURSO ORDINÁRIO: Eles têm amparo duplo da legislação Federal e da Constituição.
1- Capitulação- arts 1027 e 1028
Art. 1027.
Serão julgados em recurso ordinário:
I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão;
II - pelo Superior Tribunal de Justiça:
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.
§ 1º Nos processos referidos no inciso II, alínea "b", contra as decisões interlocutórias caberá agravo de instrumento dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, nas hipóteses do art. 1.015.
§ 2º Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts. 1.013, § 3º, e
1.029, § 5º. . 1028
Ao recurso mencionado no art. 1.027, inciso II, alínea "b", aplicam-se, quanto aos requisitos de admissibilidade e ao procedimento, as disposições relativas à apelação e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.
§ 1º Na hipótese do art. 1.027, § 1º, aplicam-se as disposições relativas ao agravo de instrumento e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.
§ 2º O recurso previsto no art. 1.027, incisos I e II, alínea "a", deve ser interposto perante o tribunal de origem, cabendo ao seu presidente ou vice-presidente determinar a intimação do recorrido para, em 15 (quinze) dias, apresentar as contrarrazões.
§ 3º Findo o prazo referido no § 2º, os autos serão remetidos ao respectivo tribunal superior, independentemente de juízo de admissibilidade.
2-CONCEITUAÇÃO: Os recursos ordinários são os recursos cabíveis para impugnar decisões a vidas nos casos previstos no art. 1029 do cpc e , apesar de serem julgados pelo STF ( art. 102,II,a,b,da CF) ou pelo STJ ( art.105,II ,a,b,c), os requisitos necessários para a sua interposição são aqueles previstos para qualquer outro recurso em geral , e não os relativos aos recursos especiais ou extraordinários.
Obs.ler arts 1027 ( tipos de recursos que são usados pelo STF e STJ)
1013,§3º,1029,§5º.
3- PROCEDIMENTO E REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE :
Arts 1028 cpc
CARACTERÍSTICAS:
Observação:
1- No recurso ordinário não existe fundamentação vinculada, admitindo-se ao recorrente a alegação de qualquer matéria desde que respeite os limites objetivos de demanda, Não exige que utilize determinada fundamentação para que ele seja admitido, mas não pode alegar fora dos autos.
2- A exigência de pré -questionamento presente nos recursos extraordinários e especial NÃO existe.
3- A devolução do recurso ordinário é ampla , abrangente tanto
4- Similitude com a apelação ( semelhança de RO e apelação).
5- Efeitos: Devolutivo – e não há qualquer previsão a respeito do matéria de direito quanto de fato.
1-Mesmo prazo de 15 dias
2-Mesmo procedimento dividido num primeiro momento em: órgão prolator de decisão impugnada ( juízo “a quo”) e num 2º momento , permite o órgão competente para o julgamento do feito (juízo “ad quem” )
3-Mesmos efeitos ,inclusive com ausência do efeito suspensivo no recurso ordinário em mandado de segurança e em mandado de injunção.
4-Prazo: 15 dias efeito suspensivo, porem, o recorrente poderá vir a obtê-lo ao preencher os requisitos legais e a forma procedimental prevista para os recursos especial e extraordinário ( art 1029,§5º) e para a apelação ( 1029 ,§5º).
OBSERVAÇÃO: Não há concessão de efeito suspensivo no recurso ordinário em Mandado de Segurança e em Mandado de Injunção. IMPORTANTE
RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO
Extraordinário é o maior – matéria constitucional -do STF
Especial –matéria infraconstitucional – STJ
1-Capitulação: arts. 1029 a 1041 cpc, arts 102,III e 105, III CF.
2-Introdução:As hipóteses do cabimento dos recursos especial (Resp) e extraordinário (Rext).
São previstas taxativamente em dispositivo Constitucional e nos remetem aos vícios que devem estar presentes na decisão recorrida, sendo merecedores de destaque pela natureza de excepcionalidade ,posto que individualizados pela Constituição quanto ás hipóteses de cabimento e suas limitações. Matéria fática- que diz respeito a uma ou duas pessoas Assim não se admite a apreciação de Matéria Fática pois na instância superior máxima o que interessa é o interesse público e não o particular.
3-CONCEITOS:
1- RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS _ art 103,§3º CF
É o recurso que tem por finalidade manter a guarda e a proteção da CF ,ou seja, a proteção do Direito Subjetivo inalienável assegurado a Todos , a norma jurídica de natureza Constitucional.
A competência para julgar o Rext é do STF, por meio de suas turmas, sendo o órgão de cúpula do poder judiciário que prima pelo controle da constitucionalidade, resguardando as normas constitucionais e seus princípios basilares.
2- RECURSO ESPECIAL : art 103,III CF.
É o recurso que tem por finalidade manter a hegemonia das leis infraconstitucionais ,proteger o Direito Objetivo , ou seja, a norma jurídica de natureza infraconstitucional.
A competência para julgar o Resp é do STJ , por suas turmas ,conforme previsão de seu regime interno ( ler os requisitos internos do STJ) CF
CPC 3 lugares para verificar antes de entrar com Regimento Interno o recurso
INTERVENÇÃO SIMULTÂNEA OU CONJUNTA
Existe duas situações com os dois:
Art 1031 cpc – O Rext trata de afronta á questão constitucional e o Resp de afronta á questão infraconstitucional , em caso de afronta á ordinário.
Observação: 1º vai para o STJ e depois para o STF- ler artigo
Art. 1031.
Na hipótese de interposição conjunta de recurso extraordinário e recurso especial, os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça.
§ 1º Concluído o julgamento do recurso especial, os autos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do recurso extraordinário, se este não estiver prejudicado.
§ 2º Se o relator do recurso especial considerar prejudicial o recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, sobrestará o julgamento e remeterá os autos ao Supremo Tribunal Federal.
§ 3º Na hipótese do § 2º, se o relator do recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, rejeitar a prejudicialidade, devolverá os autos ao Superior Tribunal de Justiça para o julgamento do recurso especial.
EFEITOS- Em ambos os casos a regra é que seja apenas devolutivo, portanto o acórdão poderá ser executado provisoriamente. Ler sumulas 634 e 645 do STF , e, quanto ao efeito suspensivo deverá ser observado o previsto no art.1029,§5º cpc (porque ele é exceção).
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE
Eles se subdividem em dois tipos porque eles vçao passar pelo crivo de 2 tipos de lei ( constituição e legislação federal , CF, CPC ):
1- Requisitos e
2- Requisitos específicos
1-Requisitos genéricos:
1- Cabimento
2- Legitimação
3- Tempestividade
4- Interesse em recorrer
5- Preparo
6- Regularidade formal
7- Inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer
REQUISITOS ESPECÍFICOS:
São os pressupostos de base constitucional pois visam restabelecer a inteireza positiva do Direito Constitucional ou Federal, fixando-lhes a interpretaçãoou preservar-lhes a autoridade , quais sejam.
REQUISITOS ESPECÍFICOS:
1-que a decisão recorrida seja decisão judicial de única ou última instância, ou seja, só serão admissíveis quando não restar qualquer outro meio de impugnação ( aplicável aos dois tipos de recursos Ext e Esp ).
2-Que em tal decisão exista uma questão Constitucional ou uma questão Federal( aplicável aos dois).
3- Arguição de Relevância: inserida pela emenda Constitucional 45 de 8/12/2004 , que acrescentou o §3º ao art 102 CF , e é pressuposto indispensável á interposição do recurso extraordinário , tal instituto atua como um filtro nas causas julgadas pelo STF.
4- Arguição e relevância – repercussão geral
REPERCUSSÃO GERAL –de uso exclusivo do STF ,impossibilita análise de recursos extraordinários que não atendam critérios de relevância jurídica, politica, social ou econômica , indo além de interesse das partes envolvidas.
RECURSOS REPETITIVOS:Podem ser selecionados por amostragem e cabe ao presidente ou vice-presidente do Tribunal de origem admitir a questão repetitiva e encaminha-los ao STJ ou STF para julgamento (recursos que discutem a mesma questão , o Presidente escolhe o recurso que ele quer que suba para ser julgado e os outros ficam suspensos até esse ser julgado e todos ficam com a mesma decisão
Dissídio Jurisprudencial :Ocorre quando um tribunal local der á lei federal interpretação divergente da que lhe tenha dado os outros tribunais, é a hipótese de recurso especial mais utilizada na prática e a que mais facilmente permite o conhecimento do recurso e tem como função permitir a interpretação uniforme da legislação federal em todo o país.
Características do dissídio jurisprudencial:
1- Existe a figura de 2 acórdãos , o recorrido e o paradigma, RECORRIDO é aquele que ensejará a interpretação do recurso especial, ou seja, a decisão prolatada por Tribunal Regional Federal e ,acórdão PARADIGMA é aquele que, sendo pré existente ao recorrido , com ele divergirá, assim deve cumprir esse requisito para que o Resp seja admitido / conhecido (o paradigma existe antes do recorrido, como se fosse o modelo, o acordão modelo que se vai recolher.
2- É necessário que se fassa prova da divergência através de certidão , cópia autenticada, ou pela citação de repositório jurisprudencial ( art 26§ único da lei 8038/90, art 255§1º do RIST- regimento interno do STJ) tem como comprovar a existência dos paradigmas.
3- É necessário que haja a demonstração analítica da divergência , mencionando as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
4- É necessário a transcrição de trechos do acórdão , não basta a transcrição da ementa.
5- O acórdão paradigma deve ser de decisão final, razão pela qual não pode ser invocada decisão por maioria de votos ( porque nesse caso são embargos de divergência).
6- A decisão invocada como precedente não podeser ultrapassada,
7- É necessário que o dissídio se dê entre tribunais distintos ,não
8- Não se admite a utilização de acórdâo oriundo so STJ como
9- ( art 1905,III)acórdãos do STF que tratem de matéria seja pelo próprio tribunal que a proferiu ou pela jurisprudência do STF ou STJ (deve ser atual). bastando a divergência de interpretação entre turmas de um mesmo Tribunal, nos termos da Súmula 13 do STJ.Tem de ser tribunais distintos, ex. o TJ de DSão Paulo e o TJ do RGS. recorrido , tendo em vista que somente pode ser objeto de impugnação vis Recurso Especial acórdãos prolatados por Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal.
Constitucional , não podem ser paradigma pois, a finalidade do Resp , pela alínea c ,é uniformizar a interpretação de legislação Federal infra-constitucional.
LER SÚMULA 13 e 83 do STJ.
Prequestionamento:
Tem que prequestionar no juízo “a quo” porque ele não está usando o paradigma para que isso sirva ao seu recurso.
Consiste na manifestação pelo juízo “a quo”, sobre a matéria objeto de divergência e vale tanto para decisão recorrida , quanto para decisão paradigma, dessa forma, se o recorrido apreciou a matéria divergente , mas o paradigma não se manifestou, não houve o necessário prequestionamento.
Procedimento:
Art 1029 e 1030
1029,I – Exposição do fato e do direito
II – demonstração do cabimento entreposto
III- razões do pedido de reforme e invalidação da decisão recorrida – com a jurisprudência , com o acordão recorrido ,etc.
MICROSSISTEMA DA TUTELA DE CAUSAS REPETITIVAS E ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA
1-Capitulação – art 947,976 a 987, 1036 a 1041.
O IRDR, o julgamento dos recursos extraordinários e especial repetitivos e a lei 13015/2001 mais 1070/2014, formam o microssistema de primeiros se complementam reciprocamente e devem ser interpretadas.
2--INTRODUÇÃO:
O microssistema traz como espécies o IRDR e o julgamento dos recursos especial e extraordinário . (porque 2 são espécies do mesmo microssistema )
3-RECURSO REPETITIVO :
Definição: arts 1036 a 1041 – definição foi introduzido pelo CPC de 76, art 543 c e regulamentado no STJ oela resolução n.8 de 7/8/2008, e trata de recursos que se fundam em questões de direito idênticas às de outrosrecursos e a aplicabilidade dos arts. A que se refere deverá acontecer quando houver múltiplos recursos que tratem de iguais materiais de
OBJETIVOS; Filtrar recursos e otimizar as respostas das instâncias superiores aos jurisdicionados e consequentemente atender ao principio da duração razoável do processo e o da eficiência da administração pública, além de auxiliar a manutenção da segurança jurídica.
RECURSO REPETITIVO DE CONTROVERSO; Quando um recurso é classificado como repetitivo seu processo fica suspenso na origem até o pronunciamento definitivo dos tribunais superiores no recurso representativo de controvérsia, sendo que a suspensão é certificada nos autos.IR.DR
4- INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS – IRDR – ARTs 976 a 987
DEFINIÇÃO – O IRDR é uma novidade no direito Brasileiro, tem inspiração no instituto alemão similar e trata de um incidente no qual são apreciadas somente questões comuns a todos os casos similares, deixando a decisão de cada caso concreto para o juízo do processo originário, que aplicara o padrão decisório em consonância com as peculiaridades pratico- probatórias de cada caso (são pontos específicos das decisões que são similares) o resto quem analisa é o juízo original – não é via recursal, é um INCIDENTE.
CARACTERÍSTICAS:
1- É um incidente interlocutório, não configurando-se portanto como ação autônoma ou via recursal.
2- É necessária a demonstração do efetivo dissenso interpretativo e não o dissenso potencial (não basta alegar que potencialmente pode ter divergência).
3- Não contem qualquer limitação de matérias possíveis de gerar a sua instauração (porque ele pode ser para qualquer matéria constitucional ou infraconstitucional.
SÍNTESE:
Havendo uma questão comum de direito gerando efetiva repitição de processos, poderão ser suscitado o incidente, que sera apreciado em sua admissibilidade e méritos, pelo tribunal de segundo grau, com a suspensão de todos os processos da área do tribunal que dependam de resolução da questão de direito. O julgamento do incidente poderá ser impugnado mediante recurso especial ou extraordinário na sequencia, os órgãos judiciais vinculados ao tribunal prolator da decisão aplicarão a tese jurídica aos demais processos, em caso de inobservância da tese caberá reclamação (artigos 988 a 993).

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