Buscar

RESUMO REGIÃO INGUINAL E HÉRNIAS INGUINAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REGIÃO INGUINAL
CANAL INGUINAL
É uma passagem obliqua de 3 a 5 cm de comprimento através da parte inferior da parede abdominal. Situa-se paralelo e superior ao ligamento inguinal.
Nos homens encontra-se ocupado pelo funículo espermático e nas mulheres pelo ligamento redondo do útero e vasos que o acompanham. Ele contém o nervo ilioinguinal.
A foice inguinal é a porção terminal do tendão comum do músculo oblíquo interno e transverso, presente em aproximadamente 15% da população. Insere-se no púbis através da linha pectínea e da crista púbica.
Aparentemente, a foice inguinal é uma curvatura do músculo transverso do abdome sobre o ligamento inguinal formando o espaço que constitui o canal inguinal. A parte tendínea que limita espaço é o tendão conjunto, um ponto de reparo nas cirurgias de correção de hérnias inguinais.
O ânulo inguinal profundo (anel inguinal interno) é o orifício em forma de fenda na fáscia transversal; o ânulo inguinal superficial (anel inguinal externo) é uma abertura triangular de tamanho variável na aponeurose do músculo oblíquo externo, constituída de um pilar lateral e de um medial.
A parede anterior do canal inguinal está formada pela aponeurose do oblíquo externo e, lateralmente, pelas fibras musculares do oblíquo interno. A parede posterior está formada pela aponeurose do músculo transverso e fáscia transversal, sendo comumente mais aponeurótica em sua parte medial e mais fascial próxima ao ânulo profundo. Acima, o canal está limitado pelas fibras arqueadas dos músculos oblíquo interno e transverso do abdome. O assoalho está formado pelo ligamento inguinal (de Poupart) e ligamento lacunar (de Gimbernat). A parede posterior do canal inguinal é formada pelo tendão conjunto e pela fáscia transversal.
TRÍGONO INGUINAL (DE HASSELBACH)
Descrito por Hasselbach, em 1814, é uma região triangular localizada na superfície interna da parede anterior do abdome. Limitada inferiormente pelo ligamento inguinal, lateralmente pela borda do músculo reto do abdome e medialmente pelos vasos epigástricos inferiores. Essa é a região de maior fraqueza da fáscia transversal e por isso vulnerável à formação de hérnias.
CORRELAÇÃO CLÍNICA: HÉRNIAS INGUINAIS
O canal inguinal é uma área potencialmente fraca nos homens e as hérnias inguinais são comuns.
O canal inguinal feminino tende a ser mais estreito que o masculino, e as hérnias menos frequentes. A principal proteção do canal inguinal é muscular. Os músculos aumentam a pressão intra-abdominal e tendem a forçar o conteúdo abdominal para o interior do canal, ao mesmo tempo que tendem a estreitar o canal e fechar os seus anéis.
Existem dois tipos principais de hérnias inguinais: diretas e indiretas.
HÉRNIA INGUINAL DIRETA (ADQUIRIDA)
Causada por uma fraqueza da parede anterior do abdome. É menos comum que a indireta (cerca de 30%). O intestino empurra o peritônio e a fáscia transversal no trígono inguinal para entrar no canal inguinal, externamente ao processo vaginal, e sair através do anel inguinal superficial, lateralmente ao funículo espermático; raramente entra no escroto.
HÉRNIA INGUINAL INDIRETA (CONGÊNITA)
Causada por uma permeabilidade do processo vaginal. É a mais comum dentre as hérnias inguinais (cerca de 70%). O intestino herniado entra no anel inguinal profundo arrastando consigo o peritônio do processo vaginal persistente e os três revestimentos fasciais do funículo espermático ou ligamento redondo, atravessando todo o canal inguinal, dentro do processo vaginal, e saindo através do anel inguinal superficial; comumente entra no escroto ou lábio maior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
NETTER, FRANK H. – ATLAS DE ANATOMIA HUMANA – 6ª ED. – ELSEVIER, 2015.
MOORE, KEITH L.; DALLEY, ARTHUR F. – ANATOMIA ORIENTADA PARA A CLÍNICA – 7ª ED. – GUANABARA KOOGAN, 2014.
SOBOTTA, JOHANNES – ATLAS DE ANATOMIA HUMANA – 23ª ED. – GUANABARA KOOGAN, 2014.

Continue navegando