MATÉRIA E ENERGIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
DISCIPLINA: AGROECOLOGIA I
PROFESSORA: GLÁUCIA BARRETTO GONÇALVES
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LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA
	Em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem se elimina matéria, apenas é possível transformá-la de uma forma em outra.
Resíduos – forma adotada pela matéria original após o consumo. 
São gerados em todas as atividades dos seres vivos em decorrência do fato de não se poder consumir a matéria até a sua aniquilação.
Reciclagem – re-incorporação de resíduos ao meio para re-utilização.
Ocorre na natureza por meio dos ciclos biogeoquímicos.
Desequilíbrio ambiental – quando os resíduos são gerados em ritmo muito maior que a capacidade de reciclagem do meio. 
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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
	A energia pode se transformar de uma forma em outra, mas não pode ser criada ou destruída.
FORMAS DE ENERGIA
Energia radiante – energia transferida através do espaço na forma de ondas eletromagnéticas. Ex: energia do sol.
Energia potencial – energia armazenada na matéria devido a sua posição ou composição. Ex: energia dos alimentos e dos combustíveis fósseis.
Energia cinética – energia adquirida pela matéria em decorrência da sua movimentação e em função da sua massa e velocidade. Ex: energia elétrica, energia térmica. 
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
	Todo processo de transformação de energia dá-se a partir de uma maneira mais nobre para uma menos nobre.
Nobreza – capacidade de realizar uma quantidade maior de trabalho com uma mesma quantidade de energia. 
Obtenção de energia pelos seres vivos – energia radiante do sol → absorvida pelos vegetais fotossintetizantes → transformada em energia potencial e armazenada nas ligações químicas de moléculas orgânicas → disponibilizada pela quebra das ligações. Toda vez que a energia se transforma uma parte se dispersa na forma de calor.
	
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O sol é a fonte de toda a energia utilizada na terra.
Influência - estações do ano e variações climáticas no planeta .
Energia que chega à superfície: 
Radiações visíveis + infravermelho (ondas longas).
Ultravioleta (ondas curtas). 
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Variação de radiação entre o início da estratosfera e a superfície:
Absorção – das ondas UV na camada de ozônio, das radiações visíveis e das ondas IV pela poeira e pelo vapor d’água.
Reflexão - da energia incidente pelas nuvens e por partículas suspensas no are.
Radiação remanescente na superfície da Terra (51%) - Radiações visíveis (45%), infravermelho (45%) e ultravioleta (10%). 
Uma pequena parcela da energia é absorvida pelos vegetais fotossintetizantes.
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Caminho seguido pela energia no ecossistema, desde os vegetais fotossintetizantes até diversos organismos que deles se alimentam e servem de alimento para outros.
INICIADAS POR VEGETAIS
AUTÓTROFOS ou PRODUTORES – seres capazes de sintetizar seu próprio alimento e matéria orgânica para os demais seres.
FOTOSSINTETIZANTES – seres que utilizam o sol como fonte de energia.
QUIMIOSSINTETIZANTES – seres que obtêm energia através da oxidação de compostos orgânicos.
HETERÓTROFOS – seres que para obtenção de energia utilizam-se do alimento sintetizado pelos autótrofos. 
CONSUMIDORES – seres que se alimentam de autótrofos ou de outros heterótrofos. 
PRIMÁRIOS ou HERBÍVOROS – seres que se alimentam dos autótrofos.
SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS ou CARNÍVOROS – seres que se alimentam dos herbívoros e de consumidores secundários , respectivamente. 
DECOMPOSITORES – seres que degradam a matéria orgânica produzida por autótrofos e outros heterótrofos, fornecendo compostos inorgânicos aos autótrofos para que os utilizem na síntese de alimentos. 
INICIADAS POR DETRITOS
CONSUMIDORES PRIMÁRIOS ou DETRITÍVOROS – pequenos invertebrados , bactérias e fungos.
CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS ou CARNÍVOROS. 
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TEIA ALIMENTAR – rede formada por cadeias alimentares interligadas.
NÍVEL TRÓFICO – posição ocupada por todos os organismos que estão em um mesmo patamar na cadeia.
Indivíduos podem ocupar mais de um nível trófico em uma teia alimentar. 
RELAÇÃO NÍVEL TRÓFICO x NÚMERO DE CONSUMIDORES – Como a energia útil decresce ao longo da cadeia, quanto mais se afasta do primeiro nível trófico, menor será o número de consumidores que podem ser sustentados por um dado número de produtores. 
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PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA BRUTA (PPB)– quantidade de material produzido pela fotossíntese, em um período fixo de tempo. 
PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA LÍQUIDA – parte do material produzido que é utilizável como alimento aos consumidores.
PERDAS DE ENERGIA POTENCIAL - automanutenção (crescimento, formação de elementos reprodutivos).
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VARIAÇÃO NA PP:
ESTAÇÃO DO ANO – maior no verão;
CLIMA – maior no tropical;
IDADE DOS INDIVÍDUOS – maior nos mais velhos.
PIRÂMIDE ENERGÉTICA – representação da estrutura trófica por meio de pirâmide.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – relação de energia entre diferentes níveis da cadeia alimentar. 
Média geral para diversos ecossistemas – 10%.
PRODUÇÃO DA BIOSFERA – o conjunto dos ecossistemas da Terra produz anualmente 31 bilhões de toneladas de matéria, 20 bilhões pelas florestas.
CONSUMO HUMANO – 6% da produção líquida da biosfera.
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Desenvolvimento de um ecossistema desde sua fase inicial até a obtenção de sua estabilidade e do equilíbrio entre seus componentes.
TIPOS
Primária – em área nunca antes povoada.
Secundária – em área anteriormente povoada. 
COMPONENTES
Comunidade pioneira – primeira comunidade que se instala.
Série – seqüência de comunidades que substituem umas as outras. 
Comunidade clímax – última comunidade da sucessão.
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Aumento da concentração de poluentes ao longo da cadeia alimentar (biomagnificação).
Ocorre devido a assimilação desses compostos no organismo durante a síntese de tecidos ou gorduras (bio-acumulação).
Fatores que influenciam:
O grande número de organismos de um nível trófico anterior para alimentar o nível trófico seguinte (2ª Lei da Termodinâmica);
O poluente deve ser recalcitrante (difícil degradação);
O poluente deve ser lipossolúvel.
Resultado
	Extinção de espécies.