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(20161028174046)10ª aula Direito Civil I 31.10.2016

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Prof. Eriton Geraldo Moura Vieira 
DIREITO CIVIL I 
Bens Reciprocamente Considerados 
Os bens serão acessórios ou principais, uns considerados em relação 
aos outros. O conceito é, portanto relativo. 
 
(I) Principal: Aquele bem que tem existência própria, que existe por si. 
(II) Acessório: Aquele bem cuja existência depende do principal (artigo 
92 do Código Civil). 
 
PRINCÍPIO BÁSICO = O bem acessório segue o destino do principal, 
salvo estipulação em contrário. Em consequência: (I) A natureza do 
acessório é a mesma do principal; (II) O proprietário do principal é 
proprietário do acessório. Os bens acessórios não existem por si 
mesmos. 
Uma casa é acessória em relação ao solo, que é principal em relação a 
ela. Mas será principal em relação a suas portas e janelas, que serão 
acessórios dela. 
ESPÉCIES DE BENS ACESSÓRIOS: 
• FRUTOS = São as utilidades que uma coisa periodicamente 
produz. 
Dividem-se, quanto a origem e quanto ao Estado. Quanto à 
sua ORIGEM em: 
(I) naturais, 
(II) industriais e 
(III) civis. 
E quanto ao ESTADO em: 
(I) pendentes, 
(II) (II) percebidos ou colhidos, 
(III) (III) estantes, 
(IV) (IV) percipiendos e 
(V) (V) consumidos. 
 Na grande classe dos bens acessórios compreendem-se os produtos e 
os frutos: i) 
 
Produtos - são as utilidades que se retiram da coisa, diminuindo-lhe a 
quantidade, porque não se reproduzem periodicamente, como as pedras e 
os metais, que se extraem das pedreiras e das minas. 
ii) Frutos são as utilidades que uma coisa periodicamente produz. Nascem 
e renascem da coisa, sem acarretar-lhe a destruição no todo ou em parte, 
como os cereais, as frutas das árvores etc. Os frutos dividem-se, 
quanto à origem em naturais, industriais e civis: 
i) Naturais - são os que se desenvolvem e se renovam periodicamente, em 
virtude da força orgânica da própria natureza, como as frutas das árvores, 
as crias dos animais etc. 
ii) Industriais - são os que aparecem pela mão do homem, isto é, os que 
surgem em razão da atuação do homem sobre a natureza, como a 
produção de uma fábrica. 
iii) Civis - são os rendimentos produzidos pela coisa, em virtude de sua 
utilização por outrem que não o proprietário, como os juros e os aluguéis. 
 Quanto ao estado, os frutos classificam-se: 
 
i) Pendentes - enquanto unidos à coisa que os produziu; 
ii) Percebidos ou colhidos - depois de separados; 
iii) Estantes - os separados e armazenados ou acondicionados para venda; 
iv) Percipiendos - os que deviam ser, mas não foram colhidos ou percebidos; 
v) Consumidos - os que não existem mais porque foram utilizados; 
Também se consideram acessórias todas as benfeitorias, qualquer que seja o 
seu valor. 
i) necessárias – são as benfeitorias que têm por fim conservar o bem ou 
evitar que se deteriore; 
ii) úteis - são as benfeitorias as que aumentam ou facilitam o uso do bem 
(acréscimo de um banheiro ou de uma garagem à casa, p. ex.); 
 iii) voluptuárias – são as benfeitorias de mero deleite ou recreio (jardins, 
mirantes, fontes, cascatas artificiais), que não aumentem o uso habitual do 
bem, ainda que o tornem mais 
 
PRODUTOS = São as utilidades que se retiram da coisa, 
diminuindo-lhe a quantidade. 
 
• PERTENÇAS = São aqueles bens móveis que, não 
constituindo partes integrantes, se destinam, de modo 
duradouro, ao serviço ou ornamentação de outro (artigo 93 
do Código Civil). 
 
• ACESSÕES = Podem dar-se por formação de ilhas, aluvião, 
avulsão, abandono de álveo e plantações ou construções 
(artigo 1.248, incisos de I a V do Código Civil). 
 
 • BENFEITORIAS = Acréscimos, melhoramentos ou despesas 
em bem já existente. Classificam-se em necessárias, úteis e 
voluptuárias (artigo 96 do Código Civil). 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Reciprocamente 
Considerados 
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre 
si, abstrata ou concretamente; acessório, 
aquele cuja existência supõe a do 
principal. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Reciprocamente 
Considerados 
Art. 93. São pertenças os bens que, não 
constituindo partes integrantes (frutos e 
produtos), se destinam, de modo 
duradouro, ao uso, ao serviço ou ao 
aformoseamento de outro. 
 
Ex: Objetos de decoração 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Reciprocamente 
Considerados 
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem 
respeito ao bem principal não abrangem 
as pertenças, salvo se o contrário resultar 
da lei, da manifestação de vontade, ou 
das circunstâncias do caso. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Reciprocamente 
Considerados 
Art. 95. Apesar de ainda não separados do 
bem principal, os frutos e produtos 
podem ser objeto de negócio jurídico. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Reciprocamente 
Considerados 
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis 
ou necessárias. 
 § 1o São voluptuárias as de mero deleite ou 
recreio, que não aumentam o uso habitual do 
bem, ainda que o tornem mais agradável ou 
sejam de elevado valor. 
 § 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o 
uso do bem. 
 § 3o São necessárias as que têm por fim 
conservar o bem ou evitar que se deteriore. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Reciprocamente 
Considerados 
Art. 97. Não se consideram benfeitorias os 
melhoramentos ou acréscimos sobrevindos 
ao bem sem a intervenção do proprietário, 
possuidor ou detentor. 
Bens considerados em relação ao titular do domínio 
Bens públicos: bens de uso comum e os pertencentes ao 
domínio particular do Estado. 
 
Tanto se dizem públicos os bens destinados ao uso e gozo do 
povo, como aqueles que o Estado (pessoa de direito publico) 
reserva para suas instituições e serviços públicos. 
Ex: de uso comum (praças, rios, mares, praças, jardins, ruas, 
estradas, praia), de uso especial (imóveis destinados às 
repartições governamentais, escolas) e os dominiais (patrimônio 
da pessoa jurídica de direito público). Característica – são 
impenhoráveis 
Bens particulares: bens pertencentes particularmente a uma 
pessoa de Direito Privado, seja física ou jurídica. 
QUANTO AO TITULAR DO DOMÍNIO 
(a) BENS PÚBLICOS: 
• CONCEITO = É aqueles que o domínio nacional pertence às pessoas 
jurídicas de direito público interno (artigo 98 do Código Civil). Os bens 
públicos podem ser federais, estaduais ou municipais, conforme a 
entidade política a que pertençam ou o serviço autárquico a que se 
vinculem. 
 
• ESPÉCIES = De uso comum do povo, de uso especial e os dominicais 
ou dominicais (artigo 99 do Código Civil). 
Bens públicos de uso comum do povo – rios, mares, estradas, ruas e 
praças; 
Bens públicos de uso especial – edifícios ou terrenos destinados a 
serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual ou 
municipal, inclusive os de suas autarquias; 
Bens dominicais – constituem o patrimônio disponível da 
Administração Pública. 
CARACTERÍSTICAS 
 
(I) INALIENABILIDADE (qualidade daquilo que não pode ser 
alienado, ou cujo domínio é intransferível. Condição peculiar a 
todos os bens públicos, e, no domínio privado, aos que, por lei, é 
clausulada como imunes á alienação); 
(II) IMPRESCRITIBILIDADE (não prescrevem. Caráter do direito ou 
da ação que não esta sujeita a prescrição) e, 
(III) IMPENHORABILIDADE (qualidade dos bens que não podem 
ser penhorados). 
 
(b) BENS PARTICULARES: São os bens pertencentes às pessoas 
de Direito Privado, sejam físicas ou jurídicas. Por exclusão, são 
todos os outros bens não pertencentes a qualquer pessoa jurídica 
de direito público interno, mas a pessoa natural ou jurídica de 
direito privado (artigo 98 do Código Civil).Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Públicos 
Art. 98. São públicos os bens do domínio 
nacional pertencentes às pessoas jurídicas 
de direito público interno; todos os outros 
são particulares, seja qual for a pessoa a 
que pertencerem. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Públicos 
Art. 99. São bens públicos: 
 I - os de uso comum do povo, tais como 
rios, mares, estradas, ruas e praças; 
 II - os de uso especial, tais como 
edifícios ou terrenos destinados a serviço ou 
estabelecimento da administração federal, 
estadual, territorial ou municipal, inclusive 
os de suas autarquias; 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Públicos 
Art. 99. São bens públicos: 
 III - os dominicais, que constituem o 
patrimônio das pessoas jurídicas de direito 
público, como objeto de direito pessoal, ou real, 
de cada uma dessas entidades. 
 Parágrafo único. Não dispondo a lei em 
contrário, consideram-se dominicais os bens 
pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de direito 
privado. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Públicos 
 Art. 100. Os bens públicos de uso 
comum do povo e os de uso especial são 
inalienáveis, enquanto conservarem a sua 
qualificação, na forma que a lei determinar. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Públicos 
 Art. 101. Os bens públicos dominicais 
podem ser alienados, observadas as 
exigências da lei. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Públicos 
 Art. 102. Os bens públicos não estão 
sujeitos a usucapião. 
Direito Civil – Parte Geral 
Dos Bens Públicos 
 Art. 103. O uso comum dos bens públicos 
pode ser gratuito ou retribuído, conforme 
for estabelecido legalmente pela entidade a 
cuja administração pertencerem. 
BENS FORA DO COMÉRCIO 
 
São bens naturalmente indisponíveis (insuscetíveis de 
apropriação pelo homem), os legalmente 
indisponíveis (bens de uso comum e de uso especial, 
bens de incapazes), e os indisponíveis pela vontade 
humana (deixado em testamento ou doado, com 
cláusula de inalienabilidade). 
 
Inclui-se entre os legalmente inalienáveis os direitos 
da personalidade, bem como os órgãos do corpo 
humano, cuja comercialização é vedada pela 
Constituição Federal. 
BEM DE FAMÍLIA 
 
Faculdade que se confere ao chefe de família de destinar 
uma casa para domicílio exclusivo da família, a qual não 
poderá ser penhorada nem alienada, enquanto viverem 
os cônjuges e, na falta destes, os filhos do casal até a 
maioridade destes. 
 
O prédio não pode ser executado por dívidas, salvo as 
advindas de impostos relativos ao mesmo. Este instituto 
é concedido através de escritura pública, transcrita no 
Registro de Imóveis e publicada na Imprensa. Ver Código 
Civil artigo 1711 e seguintes. 
É impenhorável o imóvel residencial, mesmo não sendo o único bem da família 
12 de agosto de 2016 
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou ser impenhorável o imóvel que não é o único de 
propriedade da família, mas serve de efetiva residência ao núcleo familiar. 
Em decisão unânime, o colegiado deu provimento ao recurso especial de uma mãe, que não se conformou com o 
acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O tribunal paulista havia mantido a penhora do imóvel 
efetivamente utilizado como residência pela família, por ter reconhecido a existência de outro bem de sua 
propriedade, porém de menor valor. 
O ministro Villas Bôas Cueva, relator do recurso no STJ, afirmou que a jurisprudência da corte entende que a Lei 
8.009/90 não retira o benefício do bem de família daqueles que possuem mais de um imóvel. 
Efetiva residência 
A discussão ficou em torno da regra contida no parágrafo único do artigo 5º da Lei 8.009/90. O dispositivo dispõe 
expressamente que a impenhorabilidade recairá sobre o bem de menor valor, na hipótese de a parte possuir vários 
imóveis que sejam utilizados como residência. 
De acordo com Villas Bôas Cueva, mesmo a mulher possuindo outros imóveis, “a instância ordinária levou em conta 
apenas o valor dos bens para decidir sobre a penhora, sem observar se efetivamente todos eram utilizados como 
residência”. 
O relator explicou que o imóvel utilizado como residência é aquele onde “se estabelece uma família, centralizando 
suas atividades com ânimo de permanecer em caráter definitivo”. 
Com base na jurisprudência do STJ e no artigo 1º da lei que rege a impenhorabilidade, a turma afastou a penhora do 
imóvel utilizado como residência pela autora do recurso e seus filhos, por ser considerado bem de família. 
DV 
Esta notícia refere-se ao(s) processo(s): REsp 1608415 
FONTE: STJ http://boletimjuridico.publicacoesonline.com.br/e-impenhoravel-o-imovel-residencial-mesmo-nao-
sendo-o-unico-bem-da-familia/ 
 
Nome 
Direito Civil – Parte Geral 
Direito Civil – Parte Geral 
Designação ou sinal exterior pelo qual a pessoa se 
identifica no seio da família e da sociedade 
Aspecto Público – interesse do Estado em individualizar 
as pessoas na sociedade 
Aspecto Individual – consiste no direito ao nome, no 
poder reconhecido ao seu possuidor de por ele 
designar-se e de reprimir abusos cometidos por 
terceiros 
Direito Civil – Parte Geral 
NOME 
Prenome 
Sobrenome 
(patronímico ou apelido familiar) 
Agnome 
(apenas em alguns casos) 
Direito Civil – Parte Geral 
NOME 
Prenome - Nome próprio de cada pessoa e serve para distinguir membros da 
mesma família. 
Simples: Carlos, Marcos 
Duplo: José Roberto, Carlos André 
Triplo: Caroline Louise Marguerite 
Quádruplo etc. 
Direito Civil – Parte Geral 
NOME 
Prenome – Pode ser escolhido livremente pelos pais 
desde que não exponha o filho ao ridículo. 
LRP – Art. 55 Parágrafo único. Os oficiais do registro 
civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor 
ao ridículo os seus portadores. Quando os pais não 
se conformarem com a recusa do oficial, este 
submeterá por escrito o caso, independente da 
cobrança de quaisquer emolumentos, à decisão do 
juiz competente. 
Direito Civil – Parte Geral 
NOME 
Sobrenome – é sinal que identifica a procedência da 
pessoa, indicando a sua filiação ou estirpe. 
As pessoas já nascem com o apelido familiar herdado 
dos pais, não sendo, pois, escolhido por estes, como 
ocorre com o prenome. 
 
O escrivão pode lançá-lo de ofício! 
Direito Civil – Parte Geral 
NOME 
Agnome – é sinal que distingue pessoas pertencentes a 
uma mesma família que têm o mesmo nome. 
Ex: Júnior, Neto, Sobrinho, Segundo, etc 
Direito Civil – Parte Geral 
NOME – Outras Denominações 
Axiônio – designação cortez de tratamento 
Ex: Conde, Comendador, etc 
Alcunha – é o apelido depreciativo que se pões em 
alguém geralmente tirado de uma particularidade 
física ou moral 
Epitélio – é palavra que qualifica pessoa ou coisa, em 
regra usada como sinônima de alcunha. 
Hipocorístico – é o diminutivo do nome. 
Ex: Aninha, Zezinho, Tião 
Direito Civil – Parte Geral 
IMUTABILIADE DO NOME 
Retificação do Prenome 
Lei 9.708/98 – Art 58 (LRP) O prenome será definitivo, 
admitindo-se, todavia, a sua substituição por 
apelidos públicos notórios 
 
Lei 9808/99 – Art 58, Parágrafo único – A substituição 
do nome ainda será admitida em razão de fundada 
coação ou ameaça decorrente da colaboração com a 
apuração de crime, por determinação, em sentença, 
de juiz competente, ouvido o MP. 
Direito Civil – Parte Geral 
IMUTABILIADE DO NOME 
Retificação do Prenome 
 
Evidente erro gráfico 
 
Exposição de seu portador ao ridículo 
Ex: Kumio Shotaro, Paulo Shotaro 
 
Adoção (alteração total prenome + sobrenome) 
 
 
Direito Civil – Parte Geral 
IMUTABILIADE DO NOMERetificação do Prenome 
 
Art. 57. O interessado, no primeiro ano após ter 
atingido a maioridade civil, poderá, pessoalmente 
ou por procurador bastante, alterar o nome, 
desde que não prejudique os apelidos de família, 
averbando-se a alteração que será publicada pela 
imprensa. 
 
Direito Civil – Parte Geral 
IMUTABILIADE DO NOME 
Retificação do Prenome - Jurisprudência 
 
RT 537/75 
“O uso de um nome por longo tempo, sem dolo e com 
notoriedade, outorga ao seu portador o direito de 
obter a retificação do registro civil. Substituição de 
Benedita por Silvia Stéfani. Admissibilidade” 
 
Direito Civil – Parte Geral 
IMUTABILIADE DO NOME 
Artigo sobre registro de nomes nos cartórios 
Direito Civil – Parte Geral 
IMUTABILIADE DO NOME 
Mudanças no Sobrenome 
Em regra é estável, mas o STF aceita sua 
Mudança para, por exemplo excluir o 
sobrenome paterno. 
 
A lei limitou a mutabiliadde de modo não 
Absoluto. A mudança deve seu, porém, bem 
Justificada. 
Direito Civil – Parte Geral 
IMUTABILIADE DO NOME 
Outras Hipóteses de mudança do nome: 
Pelo Casamento 
 
Pela Separação Judicial 
 
Pelo Divórcio 
 
Pelo Reconhecimento do filho 
 
Na união estável 
 
Transexualismo (Decisão 7ª. Vara Família SP) 
Estado 
Direito Civil – Parte Geral 
Direito Civil – Parte Geral 
Estado 
Vem do latim STATUS – É a soma das qualificações da pessoa na sociedade, 
hábeis a produzir efeitos jurídicos. 
Direito Civil – Parte Geral 
Estado Individual 
É o modo de ser da pessoa quanto à idade, sexo, cor, altura, saúde, etc. 
Direito Civil – Parte Geral 
Estado Familiar 
É o que indica a sua situação na família, em relação ao matrimônio e ao 
parentesco por consaguinidade ou afinidade. 
 
OBS: o estado de companheiro (CF/88) 
Direito Civil – Parte Geral 
Estado Político 
É a qualidade de advém da posição do indivíduo na sociedade política, 
podendo ser nacional (nato ou naturalizado) ou estrangeiro. Ver Art. 12 CF. 
Direito Civil – Parte Geral 
Características do Estado 
a) Indivisibilidade – Assim como não podemos ter mais de uma personalidade, 
do mesmo modo não podemos ter mais de um estado. (uno e indivisível). 
Ninguém pode ser casado e solteiro ao mesmo tempo! 
Direito Civil – Parte Geral 
Características do Estado 
b) Indisponibilidade – O estado civil, como visto, é um reflexo de nossa 
personalidade e, por esta razão, constitui relação fora do comércio. É 
inalienável e irrenunciável. Não impede, porém, sua mutação. 
Direito Civil – Parte Geral 
Características do Estado 
c) Imprescritível – Não se perde nem se adquire o estado pela prescrição. O 
estado é o elemento integrante da personalidade. Nasce com a pessoa. 
Referências Bibliográficas 
 
COELHO, Fabio Ulhoa. Direito civil. São Paulo: Saraiva. 
 
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. São Paulo: 
Saraiva. 
 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. São Paulo: 
Saraiva. 
 
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil. São Paulo: Atlas. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=KtaE2Iy965s 
https://www.youtube.com/watch?v=YQ8714xkLk4

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