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Ecologia – Ambientes Aquáticos André Felipe Breda 2 Os ambientes aquáticos, possuem plantas pequenas e pouco frequentes e nomes de ecossistemas em função das características físicas dos corpos d’água. Ondas, marés, correntezas, salinidade, temperatura, luminosidade determinam o estado das comunidades e, consequentemente, a composição dos sedimentos e gases. Os ecossistemas marinhos então são divididos em: Oceanos, Plataforma Continental, Regiões de Ressurgência, Fontes Hidrotermais, Recifes de Coral e Estuários. Oceanos: Pelo seu grande volume de água, moldam o clima do planeta, possuem baixa quantidade de nutrientes, a cadeia alimentar vai de picoplâncton (flagelados, algas e bactérias) até peixes gigantes e baleias e seus organismos filtradores são importante elos entre produtores e consumidores de níveis mais altos. Nas profundezas, uma cadeia alimentar dependente de detritos vindos da superfície sofrendo adaptações às condições de baixa luminosidade. Plataforma Continental: Abundância de nutrientes, biodiversidade maior do que em florestas tropicais, Zooplâncton enriquecido com MEROPLÂNCTON, enquanto que ambientes de água doce e oceânicos prevalecem o HOLOPLÂNCTON, ondas ressuspendem a M.O. do fundo, facilitando a obtenção de nutrientes pelo fitoplâncton. Bentos possuem epifauna: organismos que vivem na superfície. Infauna: organismos que se enterram no substrato. Zona litoral ou entre-marés está entre as áreas de maré alta e baixa na parte do ambiente exposta ao ar por certo período de tempo. Organismos adaptados a tolerar o estresse de ambientes terrestres, diferenças no ambiente geram diferentes composições da comunidade. Regiões de Ressurgência: Ventos movem a água da superfície para longe dos precipícios costeiros. Água fria e rica em nutrientes do fundo emerge. Alta produtividade primária, alta biodiversidade e Cadeias alimentares curtas (muitos herbívoros). Fontes Hidrotermais: Regiões profundas, nas Cordilheiras Meso-oceânicas com intensa atividade vulcânica e base da cadeia alimentar composta por bactérias quimiossintetizantes. Recifes de Coral: Super-organismo composto por algas e celenterados (pólipos) que vivem em mutualismo. É responsável por alojar uma alta diversidade de espécies marinhas e é berçário natural. Estuários: Região de encontro da água doce dos rios com a água salgada do mar, possui alto teor de nutrientes na água, intensa produtividade primária, vegetação nas margens com adaptações e berçário natural para inúmeras espécies aquáticas animais. Já em ecossistemas de água doce nós temos: Águas Lóticas, Águas Lenticas e Lagos Águas Lóticas: Possui água fria e bem oxigenada, com produtividade primária baixa – dominância da produtividade alóctone. Partes mais altas: fundo rochoso (erosão) e alto teor de carbonatos e partes mais baixas: sedimentos e alto teor de M. O. Águas Lenticas: Sua água é mais quente, com produtividade primária alta, concentrações de oxigênio altas durante o dia – dominância da produtividade autóctone. Lagos: Um lago inteiro poderia ser considerado um ecossistema, mas especialistas o subdividem em zonas –Zona litoral: entorno da margem; rasa e com vegetação enraizada –Zona limnética: local de intensa produção primária, com alta incidência solar –Zona Bentônica: microrganismos e animais que vivem em contato com o sedimento.
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