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NCPC - Autonomia do Processo Civil

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Autonomia do Direito Processual Civil
Uma coisa é o processo, outra, o interesse que se visa a proteger, ou o conflito de interesses que por ele se compõe. Processo é o complexo de atos tendentes a atuação da vontade da lei às lides ocorrentes por meio dos órgãos jurisdicionais. É o instrumento de que se serve a jurisdição e, pois, o Estado, para solucionar conflitos de interesses regulados por lei. Suscita-o um interesse, que se pretende tutelado pelo direito, ou um conflito de interesses regulado pela lei, a ser composto.
 São as normas de Direito substancial que regulam direitos e obrigações de uns para com outros, quer sejam pessoas físicas ou jurídicas, de direito privado ou de direito público.
 A jurisdição consiste em fazer atuar a lei substancial que regula o conflito ou protege o interesse. Ela se vale para isso do processo, que tem sua disciplina no direito processual. Quer dizer, o direito processual e, assim, o direito processual civil regulam as atividades, isto é, os modos e as formas das atividades a serem desenvolvidas pelos órgãos jurisdicionais e mais sujeitos do processo, a fim de que aqueles façam atuar o direito substancial ao caso concreto. Nesse sentido se diz que o direito processual civil é instrumento da jurisdição civil e que os princípios e normas que o constituem são de natureza instrumental.
Distinguem-se, pois, nitidamente, direito substancial, também chamado material, que se quer fazer valer por meio do processo, e direito processual civil ou conjunto de princípios e normas que disciplinam o processo civil.
A autonomia do direito processual civil se evidencia não só do sistema de princípios que o regem, e que lhe são próprios, como também das leis que o constituem, disciplinadoras dos fenômenos jurídicos em que se convertem as atividades que se desenvolvem no processo civil. Os princípios e leis processuais civis formam um corpo, um sistema com características próprias, fazendo do direito processual civil um ramo autônomo da ciência do direito. 
 	Assim, o Estado assume para si certas funções essenciais ligadas à vida e desenvolvimento da nação e dos indivíduos que a compõem.
 	
Direto Material e Direito Processual
 	Direito Processual: É o complexo de normas e princípios que regem tal método de trabalho, ou seja, o exercício conjugado da jurisdição pelo Estado – juiz da ação pelo demandante e da defesa pelo demandado.
 	Direito Material: é o corpo de normas que disciplinam as relações jurídicas referentes a bens e utilidades da vida.
 	O direito processual é instrumento a serviço do direito material.
Ex.: instituto do usucapião (artigos 1238 a 1244, CC e artigos 554 a 568, NCPC).
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