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Resenha Livro A arte de Pregar – Robson Moura Marinho Antes gostaria de agradecer a indicação deste livro ele realmente é uma obra prima na qual todo Cristão deveria ler. Posso dividir minha vida espiritual em antes do curso e depois do curso de teologia, especificamente com relação aos temas que estou estudando no médio conforme vou me aprofundando percebo que embora me considere um pregador bom ao lidar com a análise técnica do ato de pregar não passo de uma criança. Este livro abriu meus olhos para uma situação comum no meio evangélico pentecostal o total despreparo. E isto talvez seja o fator principal associado a um monte de gente que sai da igreja magoada com DEUS ou simplesmente decepcionada com ele. Na verdade mal sabem elas que o arauto é o culpado na verdade, culpado por não se preparar, culpado por não se atentar a interpretação dos textos sagrados. Culpado por não entender que a Bíblia é sagrada usa-la para defender pontos de vistas pessoais é violar o sagrado. Depois de ler este livro voltei a praticar o ato de esboçar a palavra, aprendi já no Básico mas o tempo passa e vamos nos sentindo autossuficientes. Depois que voltei percebi quantas oportunidades perdi de pregar grandes sermões, revisei todas minhas anotações e as compilei com as técnicas ensinadas e EUREKA. Deus seja louvado. Mas olhando para mim que sempre tive o cuidado de pregar e pregar um sermão interdenominacional sem defender um lado, mas pregar a palavra única e somente. Mesmo tendo este cuidado observei falhas na interpretação, falhas na organização situações perigosas que podem gerar uma interpretação errônea por parte do receptor da mensagem. Me preocupei com os da minha congregação que recusam se preparar, entendem que o preparo é jejuar e orar. Há quem diga que fiquei frio, que primo pelo intelecto e até disseram que se esboço a palavra ela passa a ser minha e não de DEUS. Eu respiro fundo e oro Deus abra os olhos destes moços para que eles vejam a riqueza e a importância de se preparar um sermão estruturado. Mas este é pensamento compartilhado pela maioria das igrejas pentecostais, mas ao ler este livro entendo que quando preparo eu aprendo e quando aprendo lanço fora os exageros. Quando me preparo é como se eu disse ao Espirito Santo estou fazendo por ti porque assim poderás usar alguém com recursos para tal como fizeste na vida de Paulo. A organização do sermão levando a palavra da terra para o céu quão maravilhoso lindo é ver a igreja de olhos fixo em você como se dizendo e ai? O que mais? OHHHHH! Saber que tipo de sermão se prega e qual o mais indicado tudo para obtenção do sucesso na proclamação do evangelho de Cristo. Antes sermão é tudo sermão (rsrs) é meio embaraçoso escrever isto não sabia que gostava tanto do sermão do tipo expositivo e vi o professor ensinar no livro que é o mais difícil. Fiquei com uma ponta de orgulho porque 80% dos meus sermões são expositivos. Gosto disto de navegar na história e extrair dela tudo que puder para edificar e despertar nos ouvintes o amor pela palavra. Sem falar que aprendo mais sobre Deus no processo de preparar este tipo de sermão não há sombra de dúvidas de que quem o prepara cresce mais do que quem ouve. Mas este estudo abriu minha mente para algo que me preocupou. Não vejo na igreja preocupação para com o que é ministrado. Na verdade 95% do sai da boca de quem está no púlpito se dizendo falar em nome de Deus a igreja acata. Vejo nesta matéria uma preocupação em pesquisar o que se está sendo pregado visando trazer uma coesão para a ministração. A preparação de um sermão precisa estar alinhada com a palavra na sua totalidade não há como pregar meias verdades. Vemos muitos achismos pelos púlpitos e vemos algumas pessoas pregarem aquilo que está preconizado na doutrina da sua igreja mesmo que não esteja em concordância com a palavra. Eles sempre arrumam um versículo ou algum subterfugio dentro da palavra, ainda que isoladamente, para demover as pessoas a seguirem por uma cega obediência. Neste livro aprendo que não preciso preparar a palavra ela está pronta, está dentro de mim é o Espirito Santo que confia ela ao pregador só que este precisa recorrer aos oráculos sagrados que é sua Santa Palavra para organizar as idéias e os pensamentos. Vejo neste livro uma grande oportunidade de ensinar a igreja o segredo dos grandes pregadores do passado como Charles Spurgeon, Jonatas Edwards, Jon Wesley. Eram homens que se debruçavam sobre a Bíblia Sagrada e extraiam delas os sermões que arrastavam multidões. Outra grande lição que aprendi neste livro. Sempre fui ensinado que uma mensagem precisa durar pelo menos 60 minutos, imagina o quanto de material que era necessário buscar para preparar meus sermões? Enfim no começo fica demasiadamente triste porque não conseguia pregar nem por 30 minutos. Eu não tinha argumentos e nem experiência para preparar sermões vi neste livro o quanto fui escravo dos costumes, um sermão de 30 a 40 minutos é mais do que o suficiente e acaba por ser o tempo ideal para que possamos arrebatar os corações dos ouvintes. Bem, hoje tenho que me esforçar para pregar menos que 60 minutos, por que me habituei a preparar sermões ricos de informações, como cultura da época, mesclo com um pouco de exegese sobre as falas dos personagens e trago algumas transliterações do grego e hebraico bíblico. O que me chamou a atenção e pude aprender com isto é com relação ao uso de histórias nos textos. Nunca fui muito adepto de histórias e ilustrações na verdade as achava meio ridícula expolas na palavra. Nosso público alvo elo 90% é crente e todos estão bem familiarizados. Mas tive uma grande lição pois quando exponho um princípio bíblico por meio de uma história ou por meio de uma parábola desço até os níveis mais baixos em termo de culturalização para expormos e ensinar o evangelho. Entendi que podem haver pessoas no meio da igreja mesmo que não está familiarizado com linguajares técnicos ou uma forma mais requintada de falar. Trazer tudo isto para o entendimento do ouvinte é o porquê da minha existência do meu chamado. Não tem sentido pregar bem e não ser entendido. Falar bonito e não ser compreendido vi a importância de codificar a mensagem bíblica para transmiti – lá a todos os ouvintes. Quer idoso que talvez guardam um certo tradicionalismo no que tange a comunicação e a pregação da palavra. Até os mais jovens que fazem uso de certo códigos e usam um linguajar moderno para comunicarem-se. Quando li isto no livro me senti meio egoísta porque não me preocupava com o que as pessoas entendiam, sempre me senti responsável pelo que dizia e não com o que eles estavam entendendo. Enfim sei que tenho uma grande trajetória pela frente e ter um coração livre para aprender e ver os meus conceitos quebrados será o preço a ser pago para me tornar um bom despenseiro dos mistérios de Deus. E fazer uso do que conheço e estou conhecendo para defender a legitima pregação da palavra de Deus. Hoje sou indesculpável visto que conheci as verdades inerentes a transmissão da palavra e se eu já preparava esboços agora farei isto duas vezes mais. Ainda mais porque há vários tipos a serem explorados ainda e farei uso de todos quantos forem necessários para o cumprimento da minha carreira Cristã. Obrigado ICP, pela oportunidade que foi oferecida para crescer na Graça e no Conhecimento do meu amado Salvador. Pitias dos Santos de Azevedo
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