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Embriologia SRF e SRM

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O aparelho reprodutor feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a genitália
externa. Suas funções são: (1) produzir gametas femininos (ovócitos); (2) manter um ovócito fertilizado durante seu
desenvolvimento completo ao longo das fases embrionária e fetal até o nascimento; (3) produção de hormônios
sexuais que controlam órgãos do aparelho reprodutor e têm influência sobre outros órgãos do corpo. 
 A partir da menarca, época em que ocorre a primeira menstruação, o sistema reprodutor sofre modificações
cíclicas em sua estrutura e em sua atividade funcional, controladas por mecanismos neuro-humorais. A menopausa é
um período variável durante o qual as modificações cíclicas tornam-se irregulares e acabam cessando. 
● Ovários: têm a forma de amêndoas, medindo aproximadamente 3 cm de comprimento, 1,5 cm de
largura e l cm de espessura. A sua superfície é coberta por um epitélio pavimentoso ou cúbico simples,
o epitélio germinativo. Sob o epitélio germinativo há uma camada de tecido conjuntivo denso, a
túnica albugínea, que é responsável pela cor esbranquiçada do ovário. Abaixo da túnica albugínea há
uma região chamada cortical, na qual predominam os folículos ovarianos. Folículo é o conjunto do
ovócito e das células que o envolvem. Os folículos se localizam no estroma (TC) da região cortical, o
qual contém fibroblastos, formando redemoinhos. A parte mais interna do ovário é a região medular,
que contém tecido conjuntivo frouxo com um rico leito vascular.
● Desenvolvimento inicial do ovário: Ao fim do primeiro mês de vida embrionária, uma pequena
população de células germinativas primordiais migra do saco vitelino até os primórdios gonadais,
onde as gônadas estão começando a se desenvolver. Nas gônadas, essas células se dividem e se
transforma nas ovogônias. No segundo mês de vida intrauterina, ±600 mil ovogônias e, no quinto mês,
há mais de 7 milhões.
➢ A partir do 3ºo mês, as ovogônias começam a entrar
na prófase da 1ª divisão meiótica, mas param na fase de
diplóteno e não vão para as outras fases da meiose. Essas
células constituem os ovócitos primários e são envolvidas
por uma camada de células achatadas chamadas células
foliculares. Antes do 7º mês de gravidez a maioria das
ovogônias se transformou em ovócitos primários, porém,
muitos ovócitos primários são perdidos por um processo
degenerativo chamado atresia. Como consequência, no
período da puberdade o número de ovócitos existentes nos
ovários é reduzido para 300 mil. A atresia continua pelo
restante da vida reprodutiva da mulher, de modo que aos 40
a 45 anos restam 8 mil ovócitos. Geralmente só um ovócito
é liberado em cada ciclo menstrual e a vida reprodutiva dura
de 30 a 40 anos, são liberados por uma mulher cerca de 450
ovócitos. Todos os outros degeneram por atresia.
● Folículos primordiais: O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais
camadas de células foliculares, também chamadas células da granulosa. Os folículos primordiais
formados durante a vida fetal e que nunca sofreram nenhuma transformação, são formados por um
ovócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas. Se se localizam na
região cortical, próximo à túnica albugínea. Essas células têm um grande núcleo esférico e um
nucléolo bastante evidente. Uma lâmina basal envolve as células foliculares e marca o limite entre o
folículo e o estroma conjuntivo adjacente.
● Crescimento folicular: A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais
inicia um processo chamado crescimento folicular. O crescimento folicular é estimulado por FSH
secretado pela hipófise.
 Folículos primários: É quando a célula germinativa estiver envolta por uma camada mais numerosa de
células foliculares cúbicas de núcleo arredondado. Este folículo começa a surgir após a puberdade, por
ação dos hormônios, quando se inicia o ciclo sexual. 
 Folículos primários unilaminar: ovócito circundado por uma camada de células da granulosa. Núcleo
aumenta de volume, as mitocôndrias aumentam em número e são distribuídas uniformemente pelo
citoplasma; o retículo endoplasmático cresce e os complexos de Golgi migram para próximo da
superfície celular. As células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose, formando uma
camada única de células cuboides.
 Folículos primários multilaminar: As células foliculares continuam
proliferando e originam um epitélio estratificado também chamado de
camada granulosa, cujas células (células da granulosa) frequentemente
se comunicam por junções comunicantes (gap). 
 Zona pelúcida: Composta de várias glicoproteínas, é secretada e
envolve todo o ovócito. Delgados prolongamentos de células
foliculares e microvilos do ovócito penetram a wna pelúcida e
estabelecem contato entre si por junções comunicantes.
 Folículos secundários: A medida que os folículos crescem,
principalmente em virtude do aumento das células da granulosa, eles
ocupam as áreas mais profundas da região cortical. O líquido chamado
líquido folicular começa a se acumular entre as células foliculares. Os
pequenos espaços que contêm esse fluido se unem e as células da
granulosa gradativamente se reorganizam, formando uma grande
cavidade, o antro folicular. Esses folículos são chamados folículos
secundários ou antrais.
• Durante a reorganização das células da granulosa para formar o antro,
algumas células dessa camada se concentram em determinado local da
parede do folículo, formando um pequeno espessamento, o cumulus
oophorus, que serve de apoio para o ovócito. Além disso, um pequeno
grupo de células foliculares envolve o ovócito, constituindo a corona
radiata. Este conjunto de células acompanha o ovócito quando este
abandona o ovário por ocasião da ovulação.
● Tecas foliculares: Durante essas modificações que ocorrem no folículo, o estroma situado
imediatamente em sua volta se modifica para formar astecas foliculares, com duas camadas, a teca
interna e a teca externa.
 Teca interna: São células poliédricas, têm núcleos arredondados e citoplasma acidófilo, e suas
características ultraestruturais são de células produtoras de esteroides. 
 Teca externa: são semelhantes às células do estroma ovariano, porém se arranjam de modo organizado
concentricamente em volta do folículo.
● Folículos pré-ovulatórios: Normalmente durante cada ciclo menstrual um folículo antral cresce muito
mais que os outros e se torna o folículo dominante, que pode alcançar o estágio mais desenvolvido de
crescimento e prosseguir até a ovulação. Quando alcança seu máximo desenvolvimento, esse folículo é
chamado folículo maduro, pré-ovulatório ou de Graaf. atresia. O folículo maduro é tão grande
(aproximadamente2,5 cm de diâmetro) que provoca saliência na superfície do ovário e pode ser
detectado por ultrassom. O processo total de crescimento do folículo, desde primordial até maduro,
dura na mulher aproximadamente 90 dias.
● Atresia folicular: Processo de involução onde as células foliculares são eliminadas por células
fagocíticas. Folículos em qualquer fase de desenvolvimento (primordial, primário, pré-antral e antral)
podem sofrer atresia. A atresia folicular acontece desde antes do nascimento, até alguns anos depois da
menopausa. Ela é grandemente acentuada logo após o nascimento, quando o efeito de hormônios
maternos cessa, e durante a puberdade e a gravidez, quando acontecem marcadas modificações
hormonais qualitativas e quantitativas.
● Características, dependendo do estágio de atresia:
1-Sinais de morte celular de células da granulosa (principalmente aparecimento de núcleos picnóticos,
hipercorados e sem visualização deseus detalhes);
2-Separação de células da camada granulosa de modo que elas ficam soltas no líquido folicular;
3-Morte do ovócito vista pela alteração do núcleo e citoplasma;
4-Pregueamento da zona pelúcida. Após a morte das células, macrófagos invadem o folículo e fagocitam os
seus restos.
● Ovulação: Consiste na ruptura de parte da parede do folículo maduro e a consequente liberação do
ovócito, que será capturado pela extremidade dilatada da tuba uterina. Acontece frequentemente na época
próxima à metade do ciclo menstrual. O estímulo para a ovulação é um pico de secreção de hormônio
luteinizante liberado pela hipófise em resposta aos altos níveis de estrógeno circulante produzido pelos
folículos em crescimento. Se o óvulo não for fertilizado nas primeiras 24 horas após a ovulação, ele
degenera e é fagocitado.
● Corpo lúteo: Após a ovulação, as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que
ovalou se reorganizam e formam uma glândula endócrina temporária chamada corpo lúteo.
● Formação e estrutura do corpo: A perda do fluido folicular após a ovulação resulta em colapso da
parede do folículo, que se torna pregueada. Devido à ruptura da parede do folículo um pouco de sangue
pode fluir para a cavidade do antro folicular, onde coagula e é, depois, invadido por tecido conjuntivo.
Esse tecido conjuntivo constitui a parte mais central do corpo lúteo. Embora as células da granulosa
não se dividam depois da ovulação, elas aumentam muito de tamanho e compõem 80% do parênquima
do corpo lúteo e são chamadas de células granulosa-luteínicas. Embora em menor número, as células
da teca interna também contribuem para a formação do corpo lúteo, originando as células teca-
luteínicas 
 △Células granulosa-luteínicas: Produzem progesterona e estrógenos e tem características de células
secretoras de esteroides.
 △Células teca-luteínicas: Produzem progesterona e tendem a se acumular nas pregas da parede do
corpo lúteo.
● Destino do corpo lúteo: O destino do corpo lúteo depende de como ele é estimulado após a sua
formação. Pelo estímulo inicial de LH (que ocasionou a ovulação) o corpo lúteo é programado para secretar
durante 10 a 12 dias. Se não houver nenhum estímulo adicional, suas células degeneram por apoptose. Isso
é o que acontece quando uma gravidez não se estabelece. Uma das consequências da secreção decrescente
de progesterona (por falta de estímulo de LH) é a menstruação, que é a descamação de parte da mucosa
uterina. seguinte. O corpo lúteo que dura só parte de um ciclo menstrual é chamado corpo lúteo de
menstruação. Seus restos são fagocitados por macrófagos. Fibroblastos adjacentes invadem a área e
produzem uma cicatriz de tecido conjuntivo denso chamada corpo albicans (ªcorpo branco", por causa da
sua grande quantidade de colágeno).
● Células intersticiais: Embora as células da granulosa e os ovócitos degenerem durante a atresia
folicular, algumas células de teca interna frequentemente persistem isoladas ou em pequenos grupos no
estroma cortical e são chamadas células intersticiais. As células intersticiais, que existem desde a infância
até a menopausa, são ativas secretoras de esteroides, estimuladas por LH.
● Tubas uterinas: São dois tubos musculares de grande mobilidade, medindo cada um aproximadamente
12 cm de comprimento. Uma de suas extremidades–o infundíbulo-abre-se na cavidade peritoneal próximo
ao ovário e tem prolonga mentos em forma de franjas chamados fímbrias; a outra extremidade -
denominada intramural atravessa a parede do útero e se abre no interior deste órgão.
A PAREDE DA TUBA UTERINA É COMPOSTA POR 3 CAMADAS:
1. Mucosa
2. Uma espessa camada muscular de músculo liso disposto em uma camada circular ou espiral interna e
uma camada longitudinal externa.
3. Uma serosa formada de um folheto visceral de peritônio
● Útero: Tem a forma de um a pera, em que o corpo do útero é a porção dilatada cuja parte superior, em
forma de cúpula, é chamada fundo do útero; a sua porção estreitada, que se abre na vagina, é a cérvice
ou colo uterino. A parede do útero é relativamente espessa e formada por três camadas. Externamente
há uma delgada serosa -constituída de mesotélio e tecido conjuntivo - ou, dependendo da porção do
órgão, uma adventícia - constituída de tecido conjuntivo sem revestimento de mesotélio. As outras
camadas uterinas são o miométrio, uma espessa camada de músculo liso, e o endométrio, ou mucosa
uterina revestindo a cavidade uterina.
 Miométrio: Camada mais espessa do útero, é composto de pacotes ou grandes feixes de fibras
musculares lisas se paradas por tecido conjuntivo. Durante a gravidez o miométrio passa por um
período de grande crescimento como resultado de hiperplasia (aumento no número de células
musculares lisas) e hipertrofia (aumento no tan1anho das células). Após a gravidez, o útero reduz seu
tamanho para as dimensões aproximadas d e antes da gravidez.
 Endométrio: Consiste em um epitélio e uma lâmina própria que contém glândulas tubulares simples
que às vezes se ramificam nas porções mais profundas (próximo do miométrio). O endométrio pode ser
subdividido em duas camadas:
1. Camada basal: mais profunda, adjacente ao miométrio, constituída por tecido conjuntivo e pela porção
inicial das glândulas uterinas.
2. Camada funcional: formada pelo restante do tecido conjuntivo da lâmina própria, pela porção final e
desembocadura das glândulas e também pelo epitélio superficial.
OBS: Enquanto a camada funcional sofre mudanças intensas durante os ciclos menstruais, a basal permanece
quase inalterada.
● Ciclo menstrual: Depois da puberdade os hormônios ovarianos, por estímulo da adeno-hipófise, fazem
com que o endométrio passe por modificações estruturais cíclicas durante o ciclo menstrual. A duração
do ciclo menstrual é variável, com média de 28 dias. Ciclos menstruais geralmente começam entre 12 e
15 anos de idade e continuam até os 45 a 50 anos. Como os ciclos menstruais são consequência de
eventos ovarianos relacionados com a produção de ovócitos, a mulher só é fértil durante o período em
que ela tem ciclos menstruais. Considera-se o começo de um ciclo menstrual como o dia em que se
inicia o sangramento menstrual. Este sangramento consiste em minúsculos fragmentos de endométrio
misturados com sangue dos vasos sanguíneos rompidos durante a menstruação. A fase menstrual do
ciclo dura em média 3 a 4 dias. A fase seguinte do ciclo menstrual é denominada fase proliferativa,
que é seguida pela fase secretória (ou luteal). A fase secretória começa após a ovulação e dura
aproximadamente 14 dias, A duração da fase proliferativa é variável, em média 10 dias.
● Vagina: A parede da vagina não tem glândulas e consiste em três camadas: mucosa, muscular e
adventícia. O muco existente no lúmen da vagina se origina das glândulas da cérvice uterina. O
epitélio da mucosa vagina pode conter uma pequena quantidade de queratina intensa com
transformação das células em placas de queratina, como nos epitélios queratinizados. Sob estímulo de
estrógenos, o epitélio vaginal sintetiza e acumula grande quantidade de glicogênio, que é depositado no
lúmen da vagina quando as células do epitélio vaginal descamam. A lâmina própria da mucosa
vaginal é composta de tecido conjuntivo frouxo muito rico em fibras elásticas. Dentre as células da
lâmina própria há quantidades relativamente grandes de linfócitos e neutrófilos. Durante certas fases do
ciclo menstrual, esses dois tipos de leucócitos invadem o epitélio e passam para o lúmen da vagina. A
camada muscular da vagina é composta principalmente de conjuntos longitudinais de fibras
musculares lisas. Há alguns pacotes circulares, especialmente na parte mais interna (próximo à
mucosa). 
● Genitália externa: A genitália externa feminina ou vulvaconsiste em clitóris, pequenos lábios e
grandes lábios, além de algumas glândulas que se abrem no vestíbulo. A uretra e os ductos das
glândulas vestibulares se abrem no vestíbulo. As glândulas vestibulares maiores, ou glândulas de
Bartholin, se situam a cada lado do vestíbulo (glândulas homólogas a glândulas bulbouretrais). As
numerosas glândulas vestibulares menores se localizam mais frequentemente ao redor da uretra e do
clitóris. Todas as glândulas vestibulares secretam muco.
O clitóris e o pênis são homólogos em origem embrionária e estrutura histológica. O clitóris é formado
por dois corpos eréteis que terminam em uma glande clitoridiana rudimentar e um prepúcio. O clitóris é
coberto por um epitélio estratificado pavimentoso. Os lábios menores são dobras da mucosa vaginal
que têm tecido conjuntivo penetrado por fibras elásticas. Os lábios maiores são dobras de pele que
contêm uma grande quantidade de tecido adiposo e uma delgada camada de músculo liso.
● Glândulas mamárias: Cada glândula mamária consiste em 15 a 25 lóbulos de glândulas
tubuloalveolares compostas, cuja função é secretar leite para nutrir os recém-nascidos. Cada lóbulo,
separado dos vizinhos por tecido conjuntivo denso e muito tecido adiposo, é na realidade uma glândula
individualizada com seu próprio dueto excretor, chamado ducto galactóforo. Esses duetos, que medem
2 a 4,5 cm de comprimento, emergem independentemente no mamilo, que tem 15 a 25 aberturas, cada
uma com aproximadamente 0,5 mm de diâmetro.
● Estrutura das glândulas mamárias durante a puberdade e na mulher adulta: Antes da puberdade,
as glândulas mamárias são compostas de porções dilatadas, os seios galactóforos e várias ramificações
desses seios, os ductos galactóforos. Na mulher adulta, a estrutura característica da glândula - o lóbulo
- desenvolve-se a partir das extremidades dos menores duetos. Um lóbulo consiste em vários duetos
intralobulares que se unem em um ducto interlobular terminal.
-->Cada lóbulo é imerso em tecido conjuntivo intralobular frouxo e muito
celularizado, sendo que o tecido conjuntivo interlobular que separa os
lóbulos é mais denso e menos celularizado. Próximo à abertura do mamilo,
os duetos galactóforos se dilatam para formar os seios galactóforos. As
aberturas externas dos duetos galactóforos são revestidas por epitélio
estratificado pavimentoso. O tecido conjuntivo que cerca os alvéolos contém
muitos linfócitos e plasmócitos. A população de plasmócitos aumenta
significativamente no fim da gravidez; eles são responsáveis pela secreção
de imunoglobulinas, que conferem imunidade passiva ao recém-nascido.
O mamilo tem forma cônica e pode ser rosa, marrom claro ou marrom-
escuro. Externamente, é coberto por epitélio estratificado pavimentoso
queratinizado contínuo com o da pele adjacente. A pele ao redor do mamilo
constitui a aréola. A sua cor escurece durante a gravidez. Como resultado de
acúmulo local de melanina, e após o parto pode ficar mais claro, mas
raramente retorna à sua tonalidade original. O man1ilo é provido de
abundantes terminações nervosas sensoriais, importantes para produzir o
reflexo da ejeção do leite pela secreção de ocitocina.

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