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Exercício – Nexo causal ( Indique a espécie de causa e as suas conseqüências)
Alguém sofre um ferimento que não lhe causaria normalmente a morte, mas transportado ao nosocômio vem ali a falecer em conseqüência de um incêndio no prédio.
Num banquete, um individuo coloca, subrepticiamente, veneno na bebida de um convidado que, embora tendo ingerido a droga, vem a morrer em conseqüência do desabamento de uma parede.
 “A” atira na vítima, que, assustada, sofre um ataque cardíaco e morre.
“A” desfere um golpe de faca na vítima, que é hemofílica e vem a morrer em face da conduta, somada à contribuição de seu peculiar estado fisiológico.
“ A fere gravemente, mortalmente, o marinheiro B. Quando este era transportado para terra, sobrevém uma tempestade que faz soçobrar a embarcação. B morre afogado. 
A vítima de um atentado é levada ao hospital e sofre acidente no trajeto, vindo por esse motivo, a falecer 
Exemplo: na conduta de atirar em direção à vítima são desdobramentos normais de causa e efeito: a perfuração em órgão vital produzida pelo impacto do projétil contra o corpo humano; a lesão cavitária (em órgão vital); a hemorragia interna aguda traumática; a parada cardiorrespiratória; a morte. Há uma relação de interdependência entre os fenômenos, de modo que sem o anterior não haveria o posterior, e assim por diante. A causa dependente contém dois fatores: a) origina-se de conduta, sem a qual não existiria; b) atua com absoluta dependência da causa anterior
“Se o paciente chegou a receber alta hospitalar saindo do nosocômio como curado, não há como reconhecer nexo de causalidade entre o acidente que o mantivera acamado e a broncopneumonia que depois veio a vitimá-lo”.
(OAB/SC) Alfa atira contra Beta. Esta é socorrida por uma ambulância que é abalroada no trajeto do hospital, vitimando-a fatalmente. De acordo com nosso Código Penal:
não há relação de causalidade.
há relação de causalidade.
há superveniência de causa Independente
não Há superveniência de Causa Independente. 
10. (OAB/2005) “A” submeteu-se espontaneamente a intervenção cirúrgica cujo êxito foi absoluto. Depois de recuperada, sentiu-se vítima das cicatrizes causadas em razão da atividade médica e deseja saber se o cirurgião que a operou deve ser responsabilizado criminalmente pelas lesões. Assinale a alternativa que corresponde à correta orientação a ser dada a “A”.
O cirurgião deverá responder pelo crime de lesão corporal de natureza leve.
A conduta do cirurgião somente seria criminosa se “A” não houvesse consentido na intervenção cirúrgica.
O cirurgião atuou a vontade de curar o paciente, portanto, agiu sem dolo, e de outro lado, tendo havido êxito na cirurgia, não se pode falar em culpa, pois os cuidados com a vida da paciente foram tomados e as cicatrizes são conseqüências da intervenção.
O cirurgião deverá responder pelo crime de lesão corporal, todavia somente um exame de corpo de delito poderá atestar a gravidade das lesãoes.
11. Responde pelo resultado final lesivo o agente:
Sempre que sua conduta típica o produzir.
Cuja conduta típica e antijurídica, para produzi-lo se conjuga a uma concausa superveniente relativamente independente.
Produtor da concausa superveniente relativamente independente, mesmo sem culpa ou sem dolo.
Cuja conduta típica e antijurídica, para produzi-lo se conjuga a uma concausa preexistente da qual tinha ciência e cujos efeitos aceitou.
Preexistentes: atuam antes da conduta. “A” desfere um golpe de faca na vítima, que é hemofílica e vem a morrer em face da conduta, somada à contribuição de seu peculiar estado fisiológico. No caso, o golpe isoladamente seria insuficiente para produzir o resultado fatal, de modo que a hemofilia atuou de forma independente, produzindo por si só o resultado. O processo patológico, contudo, só foi detonado a partir da conduta, razão pela qual sua independência é apenas relativa. Como se trata de causa que já existia antes da agressão, denomina-se preexistente.
Concomitantes: “A” atira na vítima, que, assustada, sofre um ataque cardíaco e morre. O tiro provocou o susto e, indiretamente, a morte. A causa do óbito foi a aparada cardíaca e não a hemorragia traumática provocada pelo disparo. Trata-se de causa que por si só produziu o resultado (independente), mas que se originou a partir da conduta (relativamente), tendo atuado ao mesmo tempo desta (concomitante).
Supervenientes: a vítima de um atentado é levada ao hospital e sofre acidente no trajeto, vindo por esse motivo, a falecer. A causa é independente, porque a morte foi provocada pelo acidente e não pelo atentado, mas essa independência é relativa, já que, se não fosse o ataque, a vítima não estaria na ambulância acidentada e não morreria. Tendo atuado posteriormente à conduta, denomina-se causa superveniente. 
È relativamente independente a causa quando ela deriva de um fato de outrem ou de um acontecimento estranho ao agente, mas que se intercala na cadeia causal inaugural pelo agente. Alguns julgados bem esclarecem a matéria: 
Considera-se presente o nexo de causalidade entre a fratura produzida em acidente de trânsito e a embolia pulmonar conseqüente, respondendo o condutor culposamente por homicídio”. 
 “Assim caracteriza-se o homicídio culposo, se a vítima vem a falecer por parada cardiorrespiratória, durante cirurgia ortopédica a que se submeterá para reparação de fratura decorrente de atropelamento, a que o réu deu causa”.

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