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Anatomia e Fisiologia Cardiovascular Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Netter 2008 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Netter 2008 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Artérias Coronarianas Músculo Cardíaco Sistema de condução Nódo SA Nódo A-V Fibras de Pukinge Feixe internodal Feixe His Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Sistema de condução Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático Diminuição da FC Simpático Aumento da FC Adrenalina Acetilcolina Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Sistema de condução Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Circulação Pulmonar e Sistêmica AD VCI AE VD VE VCS Ao 0 - 6 0 - 12 0 - 23 0 - 121 120 / 80 mmHg 04 mmHg AP VP Sistema Sístole Diástole Abertura e fechamento das válvulas Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Performance Ventricular Pré - Carga Pós - Carga Cronotropismo Inotropismo Performance ventricular FC Contratibilidade P= F x V VSF Retorno venoso VDF Tensão na parede DC = VS x FC • Existem 2 situações em que o coração se adapta para propiciar uma fisiologia correta: • Processo patológico: vai se adaptar para nutrir o sistema que necessita. • Atividade física: o coração se adapta para dar mais energia para o músculo. • O sistema adaptativo do coração é a capacidade do coração em se adaptar as condições especiais, podendo aumentar o débito cardíaco (DC) de cinco a seis vezes. • Se o paciente está fazendo atividade, o coração tem que aumentar o DC para suprir a necessidade energética dos músculos. • Se o organismo se encontra com alguma patologia o coração tem que aumentar o DC para suprir a necessidade do sistema atingido. Lei do coração Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Foco aórtico (2 ºEICD) Foco pulmonar (2º EICE) Foco mitral (5º EICE) Foco Tricúspide (esternal inferior E) Fisioterapia - Módulo de Cardiologia B1 fechamento da valvas mitral e tricúspide B2 fechamento das valvas aórtica e pulmonar B3 ruído diastólico de baixa freqüência que se origina das vibrações da parede ventricular durante enchimento ventricular rápido. B4 ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole. Corresponde ao fluxo mobilizado pela contração atrial Fisioterapia - Módulo de Cardiologia A perfusão sangüínea está intimamente relacionada com: a) A produção de surfactante b) A resistência brônquica c) O movimento mucociliar d) A circulação sangüínea e) A resistência alveolar Fisioterapia - Módulo de Cardiologia A perfusão sangüínea está intimamente relacionada com: a) A produção de surfactante b) A resistência brônquica c) O movimento mucociliar d) A circulação sangüínea e) A resistência alveolar Fisioterapia - Módulo de Cardiologia O sistema cardiovascular é constituído pelo coração e por uma rede vascular complexa que trabalham em conjunto para manter a homeostasia, distribuindo e regulando o fluxo sangüíneo através do organismo humano. Sobre o referido sistema é correto afirmar: (Prefeitura Municipal de Santana – 2007) Fisioterapia - Módulo de Cardiologia a) a rede vascular possui um papel passivo no controle e na distribuição do fluxo sangüíneo. b) o débito cardíaco é determinado principalmente pela pré e pós-carga, contratilidade e freqüência cardíaca. c) em condições de demanda aumentada, o fluxo sangüíneo também aumenta. d) o sistema vascular é regulado somente por mecanismos de controle central. e) a função cardíaca coordenada depende exclusivamente dos mecanismos de controle elétrico. a) a rede vascular possui um papel passivo no controle e na distribuição do fluxo sangüíneo. b) o débito cardíaco é determinado principalmente pela pré e pós-carga, contratilidade e freqüência cardíaca. c) em condições de demanda aumentada, o fluxo sangüíneo também aumenta. d) o sistema vascular é regulado somente por mecanismos de controle central. e) a função cardíaca coordenada depende exclusivamente dos mecanismos de controle elétrico. Quanto ao suprimento sanguineo do coração é correto afirmar: Fisioterapia - Módulo de Cardiologia a) Os atrios relaxam de modo que novamente o sangue começa a entrar a partir das pequenas artérias b) A válvula aórtica está entre o átrio direito e o ventrículo direito c) Os ventrículos direito e esquerdo são separados pelo septo interatrial d) O sangue desoxigenado entra no átrio esquerdo, passa através da válvula bicúspide para o ventrículo esquerdo e o deixa para a circulação corpórea e) O coração é suprido pelas artérias coronárias direita e esquerda que se ramificam para a aorta logo que ela emerge do coração a) Os atrios relaxam de modo que novamente o sangue começa a entrar a partir das pequenas artérias b) A válvula aórtica está entre o átrio direito e o ventrículo direito c) Os ventrículos direito e esquerdo são separados pelo septo interatrial d) O sangue desoxigenado entra no átrio esquerdo, passa através da válvula bicúspide para o ventrículo esquerdo e o deixa para a circulação corpórea e) O coração é suprido pelas artérias coronárias direita e esquerda que se ramificam para a aorta logo que ela emerge do coração Quanto aos sons cardíacos, é correto afirmar que: (Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro – 2001) Fisioterapia - Módulo de Cardiologia a) a 1ª bulha (B1) corresponde, principalmente, à abertura das válvulas mitral e tricúspide b) a 2ª bulha (B2) corresponde ao fechamento da válvula mitral, tão somente c) a 3ª bulha (B3) é um som audível normalmente apenas em pessoas jovens d) a válvula mitral estenosada, ao abrir-se, produz um ruído de baixa freqüência e) as 1ª e 2ª bulhas correspondem ao fechamento da válvula pulmonar a) a 1ª bulha (B1) corresponde, principalmente, à abertura das válvulas mitral e tricúspide b) a 2ª bulha (B2) corresponde ao fechamento da válvula mitral, tão somente c) a 3ª bulha (B3) é um som audível normalmente apenas em pessoas jovens d) a válvula mitral estenosada, ao abrir-se, produz um ruído de baixa freqüência e) as 1ª e 2ª bulhas correspondem ao fechamento da válvula pulmonar O volume de sangue bombeado para cada ventrículo por minuto é denomidado: a) som cardíaco b) ciclo cardíaco c) débito cardíaco d) válvas cardíacas e) contração isométrica Fisioterapia - Módulo de Cardiologia O volume de sangue bombeado para cada ventrículo por minuto é denomidado: a) som cardíaco b) ciclo cardíaco c) débito cardíaco d) válvas cardíacas e) contração isométrica Fisioterapia - Módulo de Cardiologia O principal marcapasso do coração é: a) Nódo atrioventricular b) Nódo sinoatrial c) Nódo de purkinje d) Nódo juncional Fisioterapia - Módulo de Cardiologia O principal marcapasso do coração é: a) Nódo atrioventricular b) Nódo sinoatrial c) Nódo de purkinje d) Nódo juncional Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Eletrocardiograma Fisioterapia - Módulo de Cardiologia onda P Onda P - representa a despolarização (ativação) atrial Complexo QRS - representa a despolarização (ativação) ventricular onda T Onda T - representa a repolarização ventricular Intervalo PR Intervalo PR - representa o tempo gasto pelo estímulo para atingir os ventrículos Segmento ST - representa o tempo entre o final da despolarização e o início da repolarização ventricular Segmento ST Q S R Fisioterapia - Módulo de Cardiologia FC 110 FC 54 FC Normal 60 e 100 bpm FC > 100 Taquicardia FC < 60 Bradicardia Fisioterapia - Módulo de Cardiologia ONDA P: Despolarização Atrial ONDA QRS: Despolarização ventricular Ondas do Eletrocardiograma (ECG) ONDA T: Repolarização Ventricular Fisioterapia - Módulo de Cardiologia 1) Porperturbação na formação do estímulo: Arritmias sinusais - Taquicardia sinusal - Bradicardia sinusal Arritmias extrasinusais - Taquicardia paroxística (supraventricular / ventricular) - Extra sistolia (supraventricular / ventricular) Braunwald 1999 & Porto 2000. Fisioterapia - Módulo de Cardiologia 2) Por perturbação na condução do estímulo: Bloqueio atrioventricular - 1º Grau - 2º Grau - 3º Grau Bloqueio de ramo - Direito - Esquerdo - Síndrome de Wolff – Parkinson – White Braunwald 1999 & Porto 2000. Fisioterapia - Módulo de Cardiologia 3) Por perturbação na formação e na condução do estímulo Dissociação atrioventricular - Fibrilação atrial - Flutter atrial - Fibrilação ventricular - Flutter ventricular Braunwald 1999 & Porto 2000. Fisioterapia - Módulo de Cardiologia FC 70 FC 120 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Dissociação atrioventricular (Fibrilação Ventricular “FV”) Braunwald 1999 & Porto 2000. - Pode ocorrer em qualquer idade, existindo maior incidência a partir da quinta década de vida; - Caso não seja revertida imediatamente é incompatível com a vida; - Incapacidade de realizar ejeção. Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Fisioterapia - Módulo de Cardiologia A onda T do eletrocardiograma corresponde: (Pref. Municipal de Queimados – 2001). a) à despolarização atrial b) à despolarização sino-ventricular c) à despolarização ventricular d) à repolarizaçao e) ao disparo do nodo sino-atrial Fisioterapia - Módulo de Cardiologia A onda T do eletrocardiograma corresponde: (Pref. Municipal de Queimados – 2001). a) à repolarização b) à despolarização sino-ventricular c) à despolarização ventricular d) à despolarização ventricular e) ao disparo do nodo sino-atrial Fisioterapia - Módulo de Cardiologia O complexo QRS de um eletrocardiograma é produzido por: a) Despolarização dos átrios b) Repolarizacao dos átrios c) Despolarização dos ventrículos d) Repolarizaçao dos ventrículos Fisioterapia - Módulo de Cardiologia O complexo QRS de um eletrocardiograma é produzido por: a) Despolarização dos átrios b) Repolarizacao dos átrios c) Despolarização dos ventrículos d) Repolarizaçao dos ventrículos Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Com base nos componentes do eletrocardiograma (ECG), assinale a alternativa correta: (Pref. Municipal de Valinho - 2008). Fisioterapia - Módulo de Cardiologia a) O complexo QRS caracteriza a repolarização dos ventrículos. b) O segmento S-T caracteriza o tempo que o impulso demora do nó SA até o nó AV em seu trajeto para os ventrículos. Não há contração muscular durante esse evento. c) O período de inatividade elétrica após o término da despolarização ventricular é caracterizado pelo intervalo P-R. d) A onda T caracteriza a repolarização ventricular em preparação para o próximo ciclo. a) O complexo QRS caracteriza a repolarização dos ventrículos. b) O segmento S-T caracteriza o tempo que o impulso demora do nó SA até o nó AV em seu trajeto para os ventrículos. Não há contração muscular durante esse evento. c) O período de inatividade elétrica após o término da despolarização ventricular é caracterizado pelo intervalo P-R. d) A onda T caracteriza a repolarização ventricular em preparação para o próximo ciclo. Os maiores índices de morte súbita pós-infarto agudo do miocárdio se devem à seguinte situação clínica: (Prefeitura Municipal de Niterói – 2000) a) endocardite b) derrame pericárdico c) fibrilação ventricular d) insuficiência valvar aórtica Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Os maiores índices de morte súbita pós-infarto agudo do miocárdio se devem à seguinte situação clínica: (Prefeitura Municipal de Niterói – 2000) a) endocardite b) derrame pericárdico c) fibrilação ventricular d) insuficiência valvar aórtica Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Contrações contínuas e completamente desorganizadas na musculatura cardíaca chama-se: a) Excitação b) Fibrilação c) Despolarização d) Desfibrilação e) Fadiga Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Contrações contínuas e completamente desorganizadas na musculatura cardíaca chama-se: a) Excitação b) Fibrilação c) Despolarização d) Desfibrilação e) Fadiga A arritmia cardíaca é uma complicação comum após a cirurgia cardíaca. Em vigência dessa intercorrência durante o tratamento fisioterápico o fisioterapeuta deve: (Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro – 2001) Fisioterapia - Módulo de Cardiologia a) solicitar incursões respiratórias profundas e utilizar incentivadores. b) orientar deambulação leve, realizar vibrocompressao. c) solicitar incursões profundas associadas a movimentos dos membros inferiores. d) manter o paciente em repouso associando incursões profindas. e) manter o paciente em repouso associando percussão torácica. a) solicitar incursões respiratórias profundas e utilizar incentivadores. b) orientar deambulação leve, realizar vibrocompressao. c) solicitar incursões profundas associadas a movimentos dos membros inferiores. d) manter o paciente em repouso associando incursões profundas. e) manter o paciente em repouso associando percussão torácica. Identifique o que está correto quanto ao exame eletrocardiográfico na Síndrome de Wolf- Parkinson-White (WPW). (Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro – 2001) a) Observa-se uma onda P apiculada – pulmonale. b) A onda P liga-se quase diretamente ao complexo QRS c) A onda P tem uma conformação ondulada – P mitral d) O complexo QRS encontra-se muito estreitado e) O segmento ST tem uma conformação supra-desnivelado Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Identifique o que está correto quanto ao exame eletrocardiográfico na Síndrome de Wolf- Parkinson-White (WPW). (Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro – 2001) a) Observa-se uma onda P apiculada – pulmonale. b) A onda P liga-se quase diretamente ao complexo QRS c) A onda P tem uma conformação ondulada – P mitral d) O complexo QRS encontra-se muito estreitado e) O segmento ST tem uma conformação supra-desnivelado Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Doença Arterial Coronariana Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Aterosclerose • Trata-se de uma doença caracterizada pela diminuição da luz da artéria. • Devido à existência de uma lesão endotelial haverá uma agregação plaquetária na região (devido a vários fatores, dentre eles a hipertensão arterial) formando a placa de ateroma. FATORES DE RISCO CLASSIFICAÇÃO Não modificáveis: Hereditariedade Envelhecimento Sexo masculino Dislipidemia familiar Modificáveis: Dieta inadequada Hipertensão arterial Tabagismo Alcoolismo Obesidade Estresse Sedentarismo Período pós-menopausa Hipertrofia ventricular esquerda Dislipidemia não-familiar Fibrinogênio elevado Homocisteina elevada Resistência à insulina Diabetes mellitus Hiperuricemia ATEROSCLEROSE FORMAÇÃO DAS ESTRIAS GORDUROSA FORMAÇÃO DA PLACA FIBROSA Doença Arterial Coronariana Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Doenças isquêmicas Angina estável Angina instável Infarto agudo do miocárcio Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto mal localizado nas regiões precordial, mandíbula, epigástrica, dorso e membros superiores. Tipicamente provocada ou agravada por atividade física, estresse emocional e aliviada pelo repouso e/ou nitratos. Angina estável Braunwald 1999. Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Angina instável Síndrome clínica caracterizada por dor ao repouso (ou com atividade mínima), normalmente durando mais de 20 minutos (se não interrompida por medicamentos) É intensa e descrita como dor clara de início recente (intervalo inferior a um mês) Ocorre em um padrão crescente (mais prolongada e/ou mais frequente que a anterior) Braunwald 1999.Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Qualidade Localização Irradiação Duração Sintomas Associados Fatores Precipitantes Fatores de Melhora Abordagem Semiológica Braunwald 1999. Distribuição habitual da dor na isquemia do miocárdio Lado Direito Mandíbula Epigástrio Dorso Localizações menos freqüentes da dor Na isquemia do miocárdio Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Típica 1) Subesternal 2) Caracterizada por queimação, peso ou sensação de compressão 3) Precipitada por exercício ou emoção 4) Aliviada imediatamente com repouso ou nitratos Atípica 1) Localizada no hemitórax esquerdo, abdome, dorso ou braços na ausência de dor no centro do tórax 2) Aguda ou fugaz 3) Repetida, muito prolongada 4) Não relacionada ao exercício 5) Não aliviada ao repouso ou com nitratos 6) Aliviada com antiácidos 7) Caracterizada por palpitações sem dor torácica Características de angina pectoris típica e atípica Braunwald 1999. Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Epicárdio Endocárdio Coronária ATP PH CKMB Troponinas Histamina, NO, PGE2 Arritmias Inflamação, dor Lesão Radicais Livres Fisioterapia - Módulo de Cardiologia INFARTO DO MIOCÁRDIO (IM) MÚSCULO É TEMPO... ÁREA DE RISCO SALVAMENTO SALVAMENTO PARCIAL ÁREA DE INFARTO CONSOLIDADO REPERFUSÃO < 20 MIN. REPERFUSÃO 3-6HS OCLUSÃO PERMANENTE ROBBINS, 2004 CK-MB HORAS 1 – Dor precordial 2 - ECG 3 – Marcadores de NecroseTROPONINA CK Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Marcadores Bioquímicos de Infarto Agudo do Miocárdio Baixa especificidade em trauma ou cirurgia. Baixa sensibilidade com mais de 6h de sintomas ou além de 36h. Método de dosagem rápido e maior custo- eficiência. Bom para diagnóstico de reinfarto precoce. 3 a 4 dias 10 a 24 horas 3 a 12 horas CK-MB Baixa sensibilidade para diagnóstico com menos de 6 horas de sintomas. Limitado para diagnóstico de reinfarto. Bom para estratificação de risco, maior sensibilidade e especificidade que CK- MB. Diagnóstico tardio. 10 a 15 dias 10 a 24 horas 3 a 12 horas Troponinas Baixa especificidade, rápido retorno ao normal Alta sensibilidade, detecção precoce de IAM, detecção de reperfusão. 18 a 24horas 6 a 9 horas 2 a 3 horas Mioglobina DesvantagensVantagensNormali zação PicoInícioMarcador 0 4 8 16 24 36 48 Horas após isquemia troponina Mioglobina CK-MB isoformas Limite IAM Limite detecção M ú lt ip lo s d o p o n to d e c o rt e p a ra I A M 1 2 3 São características clínicas da angina estável: (Prefeitura Municipal de Valinho – 2008) a) Compressão retroesternal central, dispnéia, sudorese, dor irradiada para pescoço, mandíbula ou braço esquerdo, não relacionada ao exercício, que se agrava com as perturbações emocionais fortes ou estresse. b) Compressão retroesternal central, dispnéia, sudorese, dor irradiada para pescoço, mandíbula ou braço esquerdo, relacionada ao exercício, que não se agrava com as perturbações emocionais fortes ou estresse. c) Compressão retroesternal central, dispnéia, sudorese, dor irradiada para pescoço, mandíbula ou braço esquerdo, relacionada ao exercício, que se agrava com as perturbações emocionais fortes ou estresse d) Compressão retroesternal central, não apresentando dispnéia, sudorese, dor irradiada para pescoço, mandíbula ou braço esquerdo, sempre relacionada ao exercício, que não se agrava com as perturbações emocionais fortes ou estresse. a) Compressão retroesternal central, dispnéia, sudorese, dor irradiada para pescoço, mandíbula ou braço esquerdo, não relacionada ao exercício, que se agrava com as perturbações emocionais fortes ou estresse. b) Compressão retroesternal central, dispnéia, sudorese, dor irradiada para pescoço, mandíbula ou braço esquerdo, relacionada ao exercício, que não se agrava com as perturbações emocionais fortes ou estresse. c) Compressão retroesternal central, dispnéia, sudorese, dor irradiada para pescoço, mandíbula ou braço esquerdo, relacionada ao exercício, que se agrava com as perturbações emocionais fortes ou estresse d) Compressão retroesternal central, não apresentando dispnéia, sudorese, dor irradiada para pescoço, mandíbula ou braço esquerdo, sempre relacionada ao exercício, que não se agrava com as perturbações emocionais fortes ou estresse. Insuficiência Cardíaca Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Insuficiência cardíaca aguda Infarto agudo do miocárdio extenso Miocardite aguda Insuficiência cardíaca crônica (mais comum) Miocardiopatia dilatada Hipertensão arterial Valvopatias Infarto do miocárdio Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Insuficiência cardíaca sistólica Correspondendo a 70% dos casos de IC. Ex. Cardiomiopatia dilatada Insuficiência cardíaca diastólica Corresponde a 30% dos casos de IC. A ejeção é normal, porém, as custas de uma elevada pressão de enchimento ventricular Ex. Isquemia, Hipertensão arterial, Doenças infiltrativas miocárdicas Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Insuficiência Cardíaca de baixo débito No início a diminuição do débito pode ocorrer somente no exercício Insuficiência Cardíaca de alto débito O débito cardíaco está normal ou mesmo aumentado O débito cardíaco é insuficiente para as necessidades metabólicas que estão aumentadas (Ex: Hipertireoidismo e Anemia grave) Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Insufiência Cardíaca esquerda e direita Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade turgência jugular Hepatomegalia, dor , pulsátil e esplenomegalia (Refluxo hepatojugular) Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva Nictúria Edema em MMII Cianose Porto – 4ª Ed. 2001 Harrison - 15ª Ed. 2002 IC direita Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva Oligúria Nictúria Fadiga, astenia Dispnéia, ortopnéia, Dispnéia paroxística noturna, Edema agudo Porto – 4ª Ed. 2001 Harrison - 15ª Ed. 2002 IC esquerda Fisioterapia - Módulo de Cardiologia X Insuficiência direita Insuficiência esquerda Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Eur Heart J 22(17);2001. Classificação Funcional na IC Fisioterapia - Módulo de Cardiologia AB PRÉ-CARGA Normal I II III IV I IV V o lu m e s is tó li c o Variações da pré-carga sobre o VS nos diversos graus funcionais de IC Fisioterapia - Módulo de Cardiologia MECANISMOS COMPENSATÓRIOS LESÃO SECUNDÁRIA F R A Ç Ã O D E E J E Ç Ã O TEMPO (ANOS) 60% 20% SINTOMÁTICOASSINTOMÁTICO Mann, DL Circulation 1999;100:999-1008 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Edema Agudo Pulmonar Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Definição: Síndrome clínica que caracteriza uma emergência, determinada pelo acúmulo anormal de fluidos no compartimento extra-vascular pulmonar, resultando em hipoxemia, aumento do trabalho respiratório, diminuição da complacência pulmonar e alteração da relação V/Q. Knobel 1998 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia O EAP pode ser a primeira evidência clínica de Insuficiência Ventricular Esquerda (IVE) avançada em pacientes sem história pregressa de cardiopatia, ou em pacientes com cardiopatia de longa data; Pode ser a primeira manifestação de IAM, em pacientes com ou sem história prévia de DAC. Knobel 1998 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Ocorre desequilíbrio entre a pressão hidrostática capilar elevada e a pressão intersticial normal, em proporções em que o líquido extravasado já não pode ser removido adequadamente. Knobel 1998 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia EDEMA AGUDO DE PULMÃO Etiologia: Insuficiência ventricular esquerda Obstrução da valva mitral Arritmias cardíacas Hipervolemia ICC descompensada IAM Cardioversão elétrica Crise hipertensiva Knobel 1998Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Movimento dos fluidos através das extremidades arterial e venosa dos capilares Capilares venosos (10 a 14 mmHg) Capilares arteriais (30 a 40 mmHg) Arteríola Vênula Transição arteríolo-venular Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Falência da câmara esqueda Aumento da pressão hidrostática Aumento da pressão vascular Extravasamento de líquido Drenagem linfática insuficiênte EDEMA AGUDO DE PULMÃO Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Pressão Hidrostática Pressão Oncótica Capilares linfáticos Fisioterapia - Módulo de Cardiologia As três etapas do EAP 1. Congestão Venocapilar 2. Edema Intersticial 3. Edema Alveolar Fisioterapia - Módulo de Cardiologia PAE (normal <10mmHg) PAE (≥ 20mmHg) Transferência de líquido pasmátcio para o interstício Linfáticos ainda removem o líquido Nesta fase o paciente apresenta apenas tosse e dispnéia Knobel 1998 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia DC e V sanguíneo Descarga simpática venoconstricção sistêmica Congestão pulmonar Ativação do mecanismo de Frank-Starling transudação de líquido insuficiência linfática . edema que cerca os brônquios e os capilares pulmonares Knobel 1998 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Rompimento das células alveolares Líquido jorra para o interior dos alvéolos Edema alveolar PCR Distúrbio da relação V/Q Hipoxemia severa Acidose respiratória O fluido que se acumula nos alvéolos reduz o teor de surfactante da área, levando ao colapso de unidades ainda não inundadas se não revertido Knobel 1998 Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Quadro clínico Agitação Ansiedade Expectoração rósea Precordialgia Sentado com os membros pendentes Dispnéia Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Exame físico Taquipnéia Palidez cutânea Sibilância difusa Utilização da musculatura respiratória acessória Estertores crepitantes Sudorese fria Cianose periférica Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Exames complementares ECG Gasometria arterial RX tórax ECO Hemograma Eletrólitos Enzimas cardíaca Uréia Creatinina Fisioterapia - Módulo de Cardiologia A insuficiência cardíaca em fase precoce apresenta alguns sinais clínicos específicos como: (Prefeitura Municipal de Maricá – 2002) a) edema nas extremidades b) dispnéia c) hipotermia d) anóxia e) casalgia Fisioterapia - Módulo de Cardiologia A insuficiência cardíaca em fase precoce apresenta alguns sinais clínicos específicos como: (Prefeitura Municipal de Maricá – 2002) a) edema nas extremidades b) dispnéia c) hipotermia d) anóxia e) casalgia Fisioterapia - Módulo de Cardiologia Quanto à classificação da dispnéia pela New York Heart Association, é correto afirmar que: (UFC - 2002) Fisioterapia - Módulo de Cardiologia a) a classe II apresenta sintomas em atividades como arrumar cama, carregar uma quantidade maior de compras. b) a classe I apresenta sintomas em atividades normais como tomar banho, vestir-se. c) a classe III não apresenta nenhum sintoma só aparecendo falta de ar quando a grandes esforços. d) a classe III os sintomas aparecem mesmo estando o paciente em repouso. e) a classe II apresenta sintomas se o paciente subir morro, pedalar muito rápido. a) a classe II apresenta sintomas em atividades como arrumar cama, carregar uma quantidade maior de compras. b) a classe I apresenta sintomas em atividades normais como tomar banho, vestir-se. c) a classe III não apresenta nenhum sintoma só aparecendo falta de ar quando a grandes esforços. d) a classe III os sintomas aparecem mesmo estando o paciente em repouso. e) a classe II apresenta sintomas se o paciente subir morro, pedalar muito rápido. Paciente com 66 anos esta internado na Unidade Coronariana com importante alteração na sua fração de ejeção. Conceitua-se fração de ejeção como: (Secretaria do Estado de Saúde – 2001) Fisioterapia - Módulo de Cardiologia a) contrações descoordenadas do miocárdio, ocorrentes quando fibras musculares individuais assumem contrações irregulares independentes b) diferença entre o volume diastólico final ventricular e o volume sistólico final ventricular c) quantidade de sangue ejetada do ventrículo esquerdo ou direito, por minuto d) quantidade de sangue ejetada pelo ventrículo esquerdo a cada batida a) contrações descoordenadas do miocárdio, ocorrentes quando fibras musculares individuais assumem contrações irregulares independentes b) diferença entre o volume diastólico final ventricular e o volume sistólico final ventricular c) quantidade de sangue ejetada do ventrículo esquerdo ou direito, por minuto d) quantidade de sangue ejetada pelo ventrículo esquerdo a cada batida
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