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Vitamina E

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
ALANA SILVA MARQUES DE SOUSA
 ANDRESSA MARIA GONÇALVES SANTOS
CÁTIA DAMASCENO DA CRUZ
GABRIEL COELHO EMANUELLI
JULIANA ALCÂNTARA MARTINS MAIA
LUIZ ALBERTO SENA DA COSTA
THIAGO NEIVA REIS 
VIVIANE SIMÕES DE OLIVEIRA JESUS
 
 
 
 
 
PESQUISA DE BIOQUÍMICA 
VITAMINA E 
 
 
 
 
 
 
Salvador - BA 
2017
 ALANA SILVA MARQUES DE SOUSA
 ANDRESSA MARIA GONÇALVES SANTOS
CÁTIA DAMASCENO DA CRUZ
GABRIEL COELHO EMANUELLI
JULIANA ALCÂNTARA MARTINS MAIA
LUIZ ALBERTO SENA DA COSTA
THIAGO NEIVA REIS
VIVIANE SIMÕES DE OLIVEIRA JESUS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA DE BIOQUÍMICA 
VITAMINA E
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Bioquímica 
aplicada à Nutrição I(ICS067), ministrada pela 
Professora Aline Miranda Mascarenhas como 
requisito parcial para conclusão do curso de Nutrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador-BA
2017
 INTRODUÇÃO 
O significado das vitaminas para a saúde e nutrição já é conhecido há muito tempo. Entretanto, só começou a ser aplicado no século 15, quando os cientistas constataram que os nutrientes encontrados em vários alimentos poderiam melhorar a saúde. Desde a sua descoberta, muitas pesquisas foram realizadas para compreender o valor das vitaminas. 
Os relatórios dos benefícios das vitaminas são proeminentes, mas indicam que pode haver mais a descobrir sobre vitaminas e seus benefícios na vida humana. Dentre as várias classes conhecidas, a vitamina E tem sido descrita como a vitamina da fertilidade, segundo observações científicas em animais. Essa substância, conhecida como vitamina E, também recebe o nome de tocoferol, das palavras gregas tocos, que significa nascimento, e pherein, que significa transportar. 
O reconhecimento da vitamina E como um agente anti-radical das estruturas de proteção da membrana das células contra os efeitos destrutivos dos radicais livres, causou um renovado interesse nesta vitamina. Além disso, estudos epidemiológicos sugerem que a vitamina E desempenha papel protetor em doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. 
As Vitaminas são substâncias orgânicas que funcionam em quantidades muito pequenas (oligossubstâncias).Muitas delas não são sintetizadas pelo o organismo humano sendo necessária a ingestão diária de uma certa quantidade de cada uma delas. São divididas em Hidrossolúveis e lipossolúveis. 
Neste trabalho, iremos apresentar as características bioquímicas da vitamina E, seu armazenamento e eliminação, como também os possíveis papéis desenvolvidos pela vitamina , como sendo um composto nutricional que atua como um antioxidante de grande importância para o nosso organismo .
1.CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS DA VITAMINA E
A vitamina E é composta por dois grandes grupos de compostos diferentes. O primeiro, tocoferol é derivado do tocol e apresenta uma cadeia lateral contendo 16 átomos de carbono. Ele ainda se subdivide em quatro tipos: α-tocoferol, β-tocoferol, γ-tocoferol e o δ-tocoferol. A diferença entre estas moléculas reside na quantidade de grupos metil que substituem o anel aromático do tocol. 
 
O segundo grupo de substâncias com atividade biológica da vitamina E são derivadas do tocotrienol. Este grupo inclui a metade das moléculas que fazem parte da vitamina E, sendo elas o α-tocotrienol, β-tocotrienol, γ-tocotrienol e o δ-tocotrienol. A diferença entre estas moléculas e as suas homólogas anteriores, é o fato de estas possuírem uma cadeia lateral insaturada contendo 16 átomos de carbono. À semelhança do que foi dito anteriormente, a diferença entre os vários isômeros de posição (α, β, γ e δ) reside apenas no fato de as substituições de grupos metil serem feitas em locais diferentes do anel aromático.
 
Em praticamente todos os óleos vegetais o isômero α-tocoferol é o encontrado em maior quantidade, embora não seja o isômero com maior atividade biológica. Segundo algumas referências bibliográficas, os isômeros com maior atividade biológica são
γ-tocoferol e δ-tocoferol. É possível observar também, que em outra fonte de pesquisa é possível notar: Os tocoferóis e tocotrienóis possuem papéis biológicos similares, sendo que o α-tocoferol é a forma biológica ativa mais importante (Tabela03) (Abidi, 2000; Wang & Quinn, 2000; Pyka & Sliwiok, 2001).
Apesar dessa controvérsia, normalmente, a vitamina E apresenta-se como sendo α -tocoferol, pois é o isômero que tem maior expressão econômica e, assim sendo, logicamente, é sobre esta molécula que recai o maior número de estudos e bibliografia existentes.Todos os tocoferóis ocorrem à temperatura ambiente, sob a forma de um óleo viscoso amarelo-pálido. São insolúveis em água (lipossolúveis),muito solúveis em gorduras, óleos e solventes orgânicos (éter, acetona, clorofórmio, metanol, álcool etílico e metílico). São pouco sensíveis ao calor, luz e ácido, e muito sensíveis à oxidação e bases. Os ésteres, incluindo o acetato de dl-α-tocoferol, são relativamente estáveis. A vitamina E está presente na dieta como ésteres de tocoferóis
2.ABSORÇÃO
A absorção da vitamina E é realizada na porção média do intestino delgado, dependendo ativamente da difusão com auxílio de sais biliares e formação de micelas mistas. Após esse processo são incorporados aos quilomícrons nos enterócitos para condução ao transporte pelo sistema linfático.
NA ação da lipase lipoproteica (LPL), uma parcela dos tocoferóis transportados nos quilomícrons é absorvida pelos tecidos extra-hepáticos, e os quilomícrons transportam o restante dos tocoferóis ao fígado, que pela ação da proteína transportadora de α-tocoferol (α-TTP), a maior parte deste é incorporada nas lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL-c)
Alguns estudos reportaram que a vitamina E teria uma absorção incompleta em humanos saudáveis e evidências indicam que não há biodiscriminação durante a absorção intestinal entre a-tocoferol e g-tocoferol ou entre os estereoisômeros de a-tocoferol, mas isso pode ocorrer durante a recirculação da vitamina E hepática, por causa das diferentes afinidades dos vários homólogos de tocoferol e estereoisômeros com a proteína ligante a-tocoferol (a-TBP).
O tocoferol é oxidada a tocoferil quinona biologicamente inativa, que pode ser reduzida em tocoferil hidroquinona. Os conjugados do ácido glicurônico são secretados na bile, tornando a excreção nas fezes a principal via de eliminação da vitamina E, cerca de 1% é excretada na urina como metabólitos hidrossolúveis como ácido tocoferônico e tocoferonolactona.
3. FUNÇÃO DA VITAMINA E
No processo celular de obtenção de energia (cadeia respiratória) ocorre uma sequência de reações geradoras de eletronegatividade, sendo o oxigênio o aceptor final de elétrons. Dessa sequência oxidativa resultam compostos como o ânion superóxido, o radical hidroperoxila, o peróxido de hidrogênio e o radical hidroxila que, de forma conjunta, são denominados espécies reativas de oxigênio (ERO). O termo radical livre é empregado quando um átomo ou uma molécula apresentam um ou mais elétrons não pareados, constituindo-se espécies instáveis, com meia-vida muito curta e que reagem rapidamente com diversos alvos celulares. Entre os (ERO), somente o ânion superóxido e os radicais hidroperoxila e hidroxila podem ser realmente considerados radicais livres. Reações oxidativas ocorrem, portanto, fisiologicamente no organismo humano, porém, são contrabalançadas pela ação de antioxidantes tanto endógenos como provenientes da dieta. 
O desequilíbrio no estado de óxido-redução, em favor das reações pró-oxidativas, causando dano celular é chamado de estresse oxidativo. O organismo é dotado de mecanismos para manter o equilíbrio entre compostos pró- e antioxidantes. Quando há insuficiência do potencial antioxidante em contrabalançar aumentos na formaçãode (ERO), há danos oxidativos celulares. Dos mecanismos de defesa antioxidante para prevenir ou reduzir os efeitos do estresse oxidativo, participam enzimas endógenas e outras substâncias disponíveis na dieta, como os carotenoides, o alfa-tocoferol, o ácido ascórbico e compostos fenólicos, entre outras. O sistema enzimático representa a primeira defesa antioxidante endógena contra as (ERO). No entanto, para impedir os danos celulares decorrentes de estresse oxidativo persistente, o aporte exógeno de substâncias com potencial antioxidante é de fundamental interesse.
A Vitamina E é um antioxidante biológico que impede a oxidação espontânea dos compostos poliinsaturados, responsáveis pela formação de radicais livres nocivos, impedindo assim a formação de nitrosaminas cancerígenas. Devido às suas propriedades lipofílicas a Vitamina E acumula-se nas membranas celulares protegendo-as sob o aspecto funcional, principalmente quanto à inibição que exerce na peroxidação dos lipídios. A Vitamina E contribui, de forma especial, para a estabilização das membranas lisossomiais, mitocondriais e dos capilares e, consequentemente, para a manutenção da resistência normal dos eritrócitos. Ainda baseada nessa ação, a Vitamina E promove um aumento da atividade fagocitária.
Embora a deficiência não represente um problema de significância nutricional, a ingestão de vitamina E tem despertado interesse e preocupação principalmente nesta última década, uma vez que compõe juntamente com a vitamina C,β-caroteno, selênio e flavonoides, o grupo denominado antioxidantes alimentares. Este grupo tem sido frequentemente associado à prevenção de doenças neurodegenerativas, aterosclerose, inflamação crônica, câncer e envelhecimento precoce.
Entre os compostos da vitamina E, o α -tocoferol é apontado como sendo o mais potente em sua ação antioxidante. No entanto, alguns trabalhos indicam que outros isômeros como γ - e δ-tocoferol são melhores antioxidantes. Essas controvérsias podem ocorrer devido a diferenças entre os métodos testados, os substratos utilizados, o nível de oxidação empregado e as metodologias empregadas
para monitoramento da oxidação. Além disso, um número cada vez maior de estudos tem apontado os tocotrienois como sendo os compostos mais potentes na atividade antioxidante in vitro.
Os óleos vegetais comestíveis, além de possuírem altas concentrações de tocoferois e alguns tocotrienois, apresentam grande consumo em nível mundial, constituindo-se, portanto, nos alimentos de maior contribuição para a ingestão de vitamina E para a população.
O conteúdo de tocoferois e tocotrienois em óleos vegetais é diretamente relacionado com o tipo de processamento aplicado. Assim, óleos refinados contêm um teor vitamínico reduzido em até 80%, de acordo com as condições empregadas. Além disso, perdas podem acontecer depois de embalados, de acordo com as formas de estocagem, pela exposição à luz, oxigênio, altas temperaturas, entre outros fatores.
Com relação aos alimentos de origem animal, os ovos apresentam os maiores conteúdos em vitamina E, no entanto, o efeito do enriquecimento na alimentação de aves, comum em muitos países, não pode ser esquecido.
As propriedades antioxidantes da vitamina E também são importantes para as membranas celulares. Por exemplo, a vitamina E protege as células do pulmão que estão em contato constante com o oxigênio e os glóbulos brancos, que ajudam a combater doenças.
Mas os benefícios do papel antioxidante da vitamina E realmente podem ir além. Existem evidências significativas de que a vitamina E oferece proteção contra a doença cardíaca, além de desacelerar a deterioração associada ao envelhecimento. Antigamente, os críticos ridicularizavam essas declarações, mas uma melhor compreensão da importância do papel antioxidante da vitamina E pode estar começando a surtir efeito. Entretanto, como ocorre com o betacaroteno, o efeito dessa vitamina na prevenção de doença cardíaca pode ser sensível ao tempo e à dose.
A vitamina E também age como um antioxidante nos alimentos. Nos óleos vegetais, ajuda a evitar que eles sejam oxidados e estraguem. Da mesma maneira, impede que a vitamina A dos alimentos oxide. As mulheres que sofrem de displasia mamária geralmente sentem alívio com a suplementação de vitamina E. A displasia caracteriza-se por dores nas mamas, às vezes, com nódulos benignos ou inchaço, normalmente essas dores começam alguns dias antes do período menstrual. Pesquisadores não sabem ao certo porque a vitamina E ajuda nesse problema, mas vários estudos indicam que ela realmente o faz. A vitamina também pode ser benéfica a pessoas com diabetes. Ela melhora a ação da insulina e o metabolismo da glicose no sangue diminuindo o estresse oxidativo. Esse modesto nutriente mantém o sistema nervoso saudável protegendo as camadas de mielina que cercam os nervos. Ela, aparentemente, também previne a degeneração mental que ocorre com o envelhecimento, incluindo, possivelmente, a doença de Alzheimer. Os atletas precisam ingerir quantidade adequada de vitamina E. O próprio metabolismo do corpo cria radicais livres durante o exercício aeróbico em excesso. As reservas de vitamina E garantem que esses radicais livres não saiam do controle nem causem problema. A terapia com vitamina E também trata dores da claudicação nos músculos da panturrilha que ocorrem à noite ou durante a prática de exercícios físicos.
Sendo um antioxidante extremamente potente, a vitamina E ajuda a prevenir câncer, doença cardíaca, derrame, catarata e, possivelmente, alguns sinais do envelhecimento.
A vitamina E protege as paredes das artérias e impede que o colesterol LDL “ruim” seja oxidado. A oxidação do colesterol LDL marca o começo das artérias obstruídas. A vitamina E também mantém o sangue sem coágulos evitando o acúmulo de plaquetas. Níveis elevados de vitamina E no corpo diminuem o risco de um infarto ou derrame não
fatal na maioria das pessoas. Um agente dinâmico de combate ao câncer, a vitamina E protege as células e o DNA contra lesões que possam se tornar cancerosas. Ela diminui o crescimento de tumores, além de melhorar o funcionamento imunológico e evitar que substâncias pré-cancerosas transformem-se em carcinógenos. Estudos com camundongos mostram que a vitamina E aplicada à pele pode ajudar a prevenir o câncer decorrente da exposição à radiação ultravioleta. A vitamina E tem muitos outros usos que a ciência está apenas começando a investigar. Essa vitamina, tão útil, provavelmente continuará sendo notícia de vez em quando.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://insumos.com.br/aditivos_e_ingredientes/materias/189.pdf
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/254298/1/Silva%2c%20Marta%20Gomes%20da_M.pdf
http://submission.quimicanova.sbq.org.br/qn/qnol/2009/vol32n8/20-AR08609.pdf
http://www.sandoz.com.br/cs/www.sandoz.com.br/produtos/genericos/PF_VITAMINA_E.pdf
http://www.revista-fi.com/materias/378.pdf

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