Buscar

apostila de embriologia para colorir

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EMBRIOLOGIA GERAL 
™ Estudo com modelos 
 
 No estudo de Embriologia, tanto a teoria como a prática (utilização dos 
modelos), são importantes para o entendimento. Uma não exclui a outra. Portanto, não 
basta ao aluno saber identificar determinada estrutura, se ele não acompanha 
mentalmente a dinâmica de sua formação bem como o seu destino. Por outro lado, se 
ele se ativer somente à teoria, a aprendizagem se tornará mais difícil. 
 Concluindo: na exploração dos modelos torna-se indispensável o uso do livro 
texto. Quando for necessário, peça também a ajuda do Professor. Após a observação 
dos Modelos, desenhe o que foi observado por você. 
 
Do ovócito à formação da blástula 
 
Modelo n.º 1: Exposição do ovócito II pela retirada parcial da zona pelúcida. 
 Foi retirada a calota da zona pelúcida (em vermelho). No interior observa-se o 
ovócito II e o primeiro corpúsculo polar (inteiros) resultantes da 1ª divisão da meiose. 
 
Modelo n.º 2: Mostra o modelo 1 em corte longitudinal total. 
 Externamente: zona pelúcida (em vermelho), ovócito II (citoplasma em rosa e 
núcleo escuro) e o primeiro corpúsculo polar (citoplasma pequeno em rosa e núcleo 
escuro). 
 
 
 
 1
Modelo n.º 3: Final da 2ª divisão de maturação (após a fecundação). Corte longitudinal 
total. 
 Um espermatozóide penetrou no ovócito II que, só então, termina a sua 
segunda divisão de maturação, e expulsa seu segundo corpúsculo polar (observa-se 
ao lado deste, o primeiro corpúsculo polar). 
 
 
Modelo n.º 4: Corte longitudinal do óvulo. 
 De fora para dentro observa-se: zona pelúcida (em vermelho), espaço 
perivitelino, primeiro e segundo corpúsculos polares, citoplasma do óvulo 
contendo: pró-núcleo feminino e pró núcleo masculino. Ocorrendo a fusão do pró 
núcleo feminino (22 cromossomos, mais X) e masculino (22 cromossomos mais X ou 
Y) forma-se a célula ovo ou zigoto com 46 cormossomos. 
 
 
 2
Modelo n.º 5: Segmentação, corte parcial da zona pelúcida. 
Mostra dois blastômeros inteiros, de tamanho quase igual, originados da primeira 
divisão mitótica, juntamente com os dois corpúsculos polares situados no espaço 
perivitelínico. 
 
Modelo n.º 6: Corte longitudinal total. 
 Observa-se de fora para dentro: zona pelúcida (em vermelho), dois corpúsculos 
polares (1º e 2º), dois blastômeros, ainda aparecem as fibras do fuso, restantes da 
primeira divisão. 
 
Modelo n.º 7: Visão tridimensional do ovo ou zigoto oligolecítico (pouco vitelo) pela 
retirada total da zona pelúcida. 
 
 3
Modelo n.º 8: Início da segmentação (primeira divisão). 
 Neste caso, holobástica e subigual. Como resultado, formam-se dois 
blastômeros quase iguais. Não estão representados os dois corpúsculos e nem a 
zona pelúcida. 
 
Modelo n.º 9: Fase tricelular (o maior blastômero dividiu-se antes do menor). 
 Foi retirada a zona pelúcida. 
 
Modelo n.º 10: Fase de oito blastômeros, sem zona pelúcida. 
 O número de blastômeros não é sempre par. 
 
 4
Modelo n.º 11: A calota da zona pelúcida foi retirada aparecendo no interior os 
blastômeros que continuam se dividindo e diminuindo de tamanho (celularização), 
restabelecendo-se a relação núcleo-citoplasma. 
 
Modelo n.º 12: Idem ao anterior. 
 
 
Modelo n.º 13: Mórula. 
 O zigoto atinge a fase de mórula que consiste numa massa celular compacta 
ainda contida pela zona pelúcida (não representada). O número de células que 
constituem a mórula é bem menor do que o representado. 
 5
 
Modelo n.º 14: Blastulação 
 Início da cavitação da mórula, para a formação da blástula. Aqui como no 
modelo anterior, não está representada a zona pelúcida. 
 
Modelo n.º 15: Blástula 
 Forma-se por cavitação da mórula, devido à absorção do líquido proveniente do 
meio (tuba uterina ou útero). Observar: 
♦ Blastocele (cavidade) 
♦ Trofoblasto (células periféricas) 
♦ Massa celular interna ou embrioblasto. Nesta altura, desapareceu a zona pelúcida 
e a mórula torna-se um blastocisto. 
 
Modelo n.º 16: Mórula (revisão) 
 
 6
Modelo n.º 17: Blástula. 
 Contendo: trofoblasto, externamente; blastocele (cavidade), embrioblasto ou 
massa celular interna. Esta estrutura é semelhante em aves e mamíferos. 
 
Modelo n°- 18: Blástula: 
 Contendo aqui: trofoblasto externamente, blastocele ou cavidade, 
embrioblasto ou massa celular interna. Esta estrutura é semelhante em aves e 
mamíferos. 
Obs.: Não está representado; neste modelo, o disco maciço formado por citotrofoblasto 
(internamente) e sinciciotrofoblasto (externamente) localizado no polo embrionário, 
mostrado no modelo 19. 
 
 
Da implantação à formação do disco tridérmico 
 
Modelo n.º 19: Fase inicial da implantação (nidação) 
 Nesta fase, e como pré-requisito para implantação, a zona pelúcida foi 
desintegrada. 
 De cima para baixo, observa-se: 
 
1 - Blastocisto (constituído de:) 
1.1 - Trofoblasto (massa celular externa), em creme, formado por uma camada 
delgada de células circundando um cavidade (a blastocele). 
1.2 - Blastocele. 
1.3 - Embrioblasto (massa celular interna) em branco e creme. 
 7
 
Obs.: Na área de contato com a mucosa uterina, o trofoblasto diferencia-se em duas 
camadas: 
1.4 - Citotrofoblasto (mais interna), em creme. 
1.5 - Sinciciotrofoblasto (mais externa), em marrom (corroendo a mucosa uterina). 
2 - Mucosa uterina, ou endométrio, apresentando: epitélio superficial e glândulas 
tortuosas secretoras (em amarelo), estroma (em rosa), vasos sangüíneos (artérias 
em vermelho e veias em azul). 
 
Modelo n.º 20: No blastocisto aparece: 
♦ Sinciciotrofoblasto, externamente, em marrom. Observar como evoluiu ao redor 
de quase todo o blastocisto. (Nesta fase ele apresenta grande número de vacúolos. 
intracitoplasmáticos que mais tarde se fundem para formar as lacunas, não 
evidenciadas no modelo). 
♦ Citotrofoblasto em creme. 
♦ Disco embrionário bidérmico constituído de: Endoderme (amarelo) e Ectoderme 
(em branco). 
♦ Cavidade amniótica - revestida por membrana (em azul) constituída por células 
achatadas, os amnioblastos e pela ectoderme (em branco) 
♦ Membrana de Heuser em rosa escuro, formada por células mesoteliais achatadas, 
que se delaminaram da superfície interna do citotrofoblasto que se continua com as 
bordas do Endoderme e juntas formam o revestimento da chamada cavidade exo-
celômica ou saco vitelino primitivo. 
Obs.: O teto do saco vitelino está revestido pela Endoderme. 
 
 8
Modelo n°- 21: Mostra a formação da cavidade amniótica, 
 Pelo tipo denominado esquizâmnio (cavitação na massa celular interna). 
a) Em contato com trofoblasto (e provavelmente originada deste, há uma camada de 
células (amnioblastos), em azul. 
*Obs.: Na implantação, o âmnio já está esboçado. 
b) As células da ectoderme (em branco) constituem o assoalho da cavidade 
aminiótica. 
c) A endoderme (amarelo), constitui o teto do saco vitelino primitivo e prolifera 
recobrindo internamente todo o saco vitelino primitivo. 
*Obs.: Não estão representados o citotrofoblasto e nem o sinciciotrofoblasto, 
externamente. 
 
Modelo n° 22: Formação do mesoderma e celoma extra-embrionário. 
 Além das diferenciações que o citotrofoblasto apresenta externamente através 
do sinciciotrofoblasto, na superfície interna ele também se modifica pela separação 
de células que formarão uma camada reticular frouxa, denominada mesoderma extra-
embrionário, que preencherá o espaço em expansão entre o trofoblasto e os anexos: 
âmnio e saco vitelino. 
a) Este modelo mostra as grandes cavidades que aparecem precocemente neste 
tecido (no mesoderma extra-embrionário) e que, subseqüentemente vão confluindo 
para formar uma cavidade maior denominada celoma extra-embrionário. 
 Observe (de fora para dentro): 
b) Trofoblasto, em creme (sem o sinciciotrofoblasto). 
c) Mesoderma extra-embrionário (com cavitações) em vermelho.d) Cúpula da cavidade aminiótica em azul. 
e) Disco embrionário, bidérmico, formado por ectoderme (em branco) e endoderme 
(em amarelo). 
f) Saco vitelino (secundário), também em amarelo. 
 
 9
Modelo n°- 23: Mostra que a cavidade do mesoderma extra-embrionário ocorreu em 
toda sua extensão, envolvendo o futuro embrião na sua totalidade, exceto na região 
onde o mesoderma extra-embrionário formará o futuro pedúnculo do embrião, que 
constitui um ponto de união entre o disco embrionário e o trofoblasto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 
 
Mesodermogênese e notocordogênese. 
 O mesoderma forma-se por migração e invaginação das células da camada 
superficial (o ectoderme). Estas células que mergulham, proliferam e migram em todos 
os sentidos: lateral, caudal e cefálico (entre o ectoderme e o endoderme). 
 
Modelo n.º 24: Disco embrionário visto por cima. 
 Foi retirada a calota da parte superior da cavidade aminiótica e a parede corial 
(cório é o nome da membrana formada pela união do trofoblasto com o mesoderma 
extra-embrionário). 
 
a) Na superfície do disco embrionário, na ectoderme, distingue-se: linha primitiva, 
(sulco entre duas elevações laterais), nódulo de Hensen (pequena marca cercada por 
área levemente elevada, na extremidade cefálica do sulco) e prolongamento cefálico 
(que corresponde ao processo notocordal visto por transparência no embrião). Este 
prolongamento cefálico só aparece após o início da migração das células da borda 
anterior da fosseta primitiva (antes nódulo de Hensen) para formar a notocorda. 
 
b) Mesoderma extra-embrionário em vermelho. 
 
b) Saco vitelino e alantóide em amarelo. O alantóide é uma evaginação do 
endoderma procedente da parte caudal do intestino que penetra no pedúnculo 
embrionário). 
 
 10
Obs.: Não foram representadas as vilosidades coriônicas primárias constituídas por um 
eixo de citotrofoblasto envolvido por sinciciotrofoblasto. 
 
 
Modelo n°- 25: Disco embrionário secionado longitudinalmente a nível da linha 
primitiva. 
 De fora para dentro, observa-se: 
 
a) Membrana corial (trofoblasto em creme, revestido internamente pelo mesoderma 
extra-embrionário, em vermelho). 
b) Celoma extra-embrionário. 
c) Pedúnculo embrionário (formado por mesoderma extra-embrionário). 
d) Cavidade amniótica (em azul). 
e) Disco embrionário interposto entre âmnio e saco vitelino constituído de ectoderme 
(em branco), endoderme (em amarelo), mesoderme intra-embrionário em formação 
(vermelho) e formação do processo notocordal, em verde. 
f) Saco vitelino e caudalmente, alantóide (ambos em amarelo). 
 
 11
Modelo n.º 26: Disco embrionário seccionado longitudinalmente a nível da linha 
primitiva, em fase mais adiantada que a mostrada no Modelo 25. 
Observar: 
♦ Que o celoma extra-embrionário ficou mais amplo enquanto o pedúnculo 
embrionário que sustenta o embrião, o âmnio e o saco vitelino, ficou reduzido. 
♦ Que o processo notocordal está crescendo na região média em sentido cefálico. 
 
 
 
Modelos n.º 27, 28, 29 e 30: Disco embrionário seccionado transversalmente. (Foram 
retiradas quatro fatias de regiões diferentes do modelo n.º 26). 
 
Em todos os modelos: 
♦ Ectoderma em branco 
♦ Mesoderma em vermelho 
♦ Endoderma em amarelo 
♦ Notocorda em verde 
♦ Neuroectoderma em cinza (modificação do ectoderma). 
 
Modelo n.º 27: 
 Corte ao nível da linha primitiva. 
 
 12
Modelo n.º 28: 
 Corte ao nível da fosseta primitiva (invaginação de células que formarão a 
notocorda). 
 
 
Modelo n.º 29: 
 Corte ao nível da notocorda. Neuroectoderma já se diferenciando. 
 
Modelo n.º 30: 
 Corte ao nível da placa pré-cordal. Ausência de notocorda, mesoderma, e 
neuroectoderma. 
 
 13
Modelo n.° 3l: Disco embrionário. Foram retiradas as calotas do âmnio e saco vitelino 
e duas semi fatias para mostrar seu interior. 
1 - Ectoderma 
 Em branco, (formado pelas células que permaneceram na superfície externa, 
durante o processo de migração e enrolamento das células do ectoderme na formação 
do mesoderma). 
1.1 - Linha primitiva com sulco vermelho representando a invaginação (enrolamento) 
das células para formar mesoderma. 
1.2 - Fosseta primitiva (antes nódulo primitivo ou de Hensen) em verde. A faixa verde 
alongada, anexa à fosseta primitiva, indica o sentido do movimento das células antes 
de mergulharem para a formação da notocorda, na linha mediana. 
1.3 - Prolongamento cefálico, linha em alto relevo mostrando a notocorda em verde, 
por transparência. Vai desde a fosseta primitiva até a placa pré-cordal (região cefálica 
onde as células endodérmicas tornam-se altas e se unem fortemente ao ectoderma, 
não permitindo a penetração de mesoderma e nem da notocorda). 
2 - Mesoderma intra-embrionário 
 Em vermelho. Nas bordas ele se funde com o mesoderma extra-embrionário. 
3 - Endoderma em amarelo 
 
Observe que: 
♦ O disco embrionário, nesta altura já é tridérmico. 
♦ Este modelo apresenta o pedúnculo embrionário que dará origem posteriormente 
ao cordão umbilical, contendo: alantóide (túbulo amarelo), duas artérias e duas 
veias mergulhadas em mesênquima. 
 
 
 14
Modelo n.º 32: Corte transversal da área embrionária na fase discoidal. 
♦ Goteira neural (neuroectoderma) em cinza claro. 
♦ Cristas neurais em cinza escuro. 
Notar: 
♦ Esplancnopleura (folheto interno da lâmina lateral + endoderma) 
♦ Somatopleura (folheto externo da lâmina lateral + ectoderma) 
♦ Celoma intra-embrionário. 
♦ Notocorda em verde 
♦ Endoderma em amarelo 
♦ Duas aortas dorsais em vermelho. 
 
Modelo n.º 33: Corte transversal da área embrionária. Fase mais adiantada da 
diferenciação dos folhetos: 
Observe: 
a) Ectoderma em branco 
b) Tubo neural e crista neural em cinza 
c) Notocorda em verde 
d) Derivados do mesoderma em róseo. O mesoderma já perdeu a disposição epitelial, 
adquirindo aspecto mesenquimal. 
e) O embrião está passando à forma cilíndrica, inicia-se fechamento do intestino 
primitivo (endoderma em amarelo). 
f) Celoma intra-embrionário. 
g) Aortas dorsais em vermelho. 
h) Observar a curvatura látero-lateral do embrião que levará a um fechamento ventral. 
 
 15
 
Modelos n.° 34 e 35: Visão tridimensional do embrião em fase discoidal e seus 
anexos, sendo o modelo 34 um corte a nível cefálico e modelo 35 um corte a nível 
caudal. 
‰ Em ambos, observar as primeiras diferenciações dos folhetos embrionários, abaixo 
descritos: 
1. - Ectoderma (branco), neuroectoderma já diferenciado em goteira neural. 
2. - Mesoderma (em vermelho) disposto em 3 lâminas: 
2.1 - Mesoderma para-axial já segmentado em somitos que fazem saliência no 
ectoderma de cada lado da notocorda; 
2.2 – Mesoderma intermediário; 
2.3 - Mesoderma lateral já dividido em dois folhetos (interno ou esplâncnico e externo 
ou somático) delimitando o celoma intra-embrionário, que se comunica com o 
celoma extra-embrionário. 
2.4. - Em róseo, células de mesoderma que se diferenciam em mesênquima. O 
endoderma, em amarelo, na área embrionária ainda permanece inalterado. Na área 
extra-embrionária, formou o revestimento do saco vitelino. A notocorda é 
representada em verde. 
‰ Anexos embrionários em ambos os modelos: 
1. - Cório (cortado): epitélio em creme; mesoderma extra-embrionário em vermelho. 
2. - Celoma extra-embrionário. 
3. - Celoma intra-embrionário em continuação com o extra-embrionário. 
4. - Âmnio (epitélio em azul e mesoderma extra-embrionário em vermelho) e cavidade 
amniótica. O âmnio foi aberto para deixar ver o seu assoalho, isto é, o disco 
embrionário. 
5. - Saco vitelino (epitélio em amarelo e mesoderma extra-embrionário em vermelho). 
 
 
 
 16
Estabelecimento da Forma do Embrião 
 
Modelo n.º 36: Corte transversal do embrião após o fechamento ventral (forma 
tubular). 
 
Ao nível do pedúnculovitelino: 
♦ Ectoderma em branco. 
♦ Mesênquima em róseo. 
♦ Tubo neural fechado em cinza claro. 
♦ Cristas neurais em cinza escuro. 
♦ Notocorda em verde. 
♦ Intestino primitivo em amarelo. 
 
Modelo n.º 37: Corte transversal do embrião após o fechamento ventral (forma 
tubular). 
Este corte é mais caudal do que o do modelo anterior. 
♦ Ectoderma em branco. 
♦ Tubo neural fechado em cinza claro. 
♦ Cristas neurais em cinza escuro. 
♦ Notocorda em verde. 
♦ Intestino primitivo posterior em amarelo. 
♦ Celoma como cavidade única. 
 
 
 17
Modelo n.º 38: Corte longitudinal de embrião humano em fase de curvatura céfalo 
caudal. 
Observar de fora para dentro: 
1 - Cório em creme. 
2 - Membrana amniótica em azul, iniciando sua fusão com o cório na região mais 
caudal, para formar a membrana âmnio-corial. 
3 - Cavidade aminiótica. 
4 - Embrião (secionado longitudinalmente) apresentando: 
4.l - Ectoderma em branco, acima do mesênquima, em rosa. 
4.2 - Tubo neural em branco, mostrando as dilatações encefálicas. 
4.3 - Notocorda em verde. 
4.4 - Intestino primitivo em amarelo, abaixo da notocorda. 
4.5 - Coração em inicio de formação, em vermelho. 
4.6.- Pedúnculo embrionário contendo saco vitelino (estrutura maior) alantóide em 
amarelo 
 
Modelo n.º 39: Estágio mais avançado do que o modelo 38: 
Observar o estreitamento do pedúnculo embrionário, confinando o pedículo vitelino 
e alantóide na formação do cordão umbilical. Notar a fusão da membrana amniótica 
com o pedúnculo embrionário, para formar o revestimento do futuro cordão umbilical. 
 
 18
Modelos n.° 40 e 41: Dois cortes transversais seguidos, de embrião humano, após o 
fechamento ventral ao nível do pedúnculo umbilical. 
 Em ambos os cortes foi retirada a calota amniótica. Observar: 
 
Modelo n.º 40: Região mais cefálica: 
1 - Face anterior (corresponde ao lado que contém o n.º ) 
1.l - Externamente: ectoderma em branco e mesênquima em rosa 
1.2 - Tubo neural em cinza 
1.3 - Notocorda em verde 
1.4 - Aortas dorsais em vermelho 
1.5 - Celoma intra-embrionário 
1.6 - Intestino primitivo em amarelo situado entre o mesentério dorsal (superior) em 
rosa, e mesentério ventral (inferior) também em rosa. 
™ Obs.: A conservação do mesentério ventral determinará a duas cavidades: uma 
direita e outra esquerda. 
1.7 - Parede corporal 
1.8 - Membrana amniótica iniciando o revestimento do pedúnculo embrionário para 
formar o cordão umbilical. 
1.9 - Pedúnculo embrionário unido à placenta corada em rosa e azul claro. 
2 - Face posterior: 
2.l - Ectoderma em branco 
2.2 - Mesênquima em rosa 
2.3 - Tubo neural em cinza 
2.4 - Notocorda em verde 
2.5 - Aortas dorsais, em vermelho 
2.6 - Intestino primitivo em amarelo 
2.7 - Pedículo vitelino em formação, (amarelo em continuidade com o intestino 
primitivo (superior) e saco vitelino (inferiormente). 
 
 
 
 19
Modelo n.º 41: O mesmo que o modelo 40, porém, mais caudal 
1 - Face anterior 
A mesma descrição feita para a face posterior do modelo 40, já que o corte ao nível do 
saco vitelino separou os dois modelos (40 e 41). 
2 - Face posterior: 
2.l - Ectoderma em branco 
2.2 - Mesênquima em rosa 
2.3 - Tubo neural em cinza 
2.4 - Notocorda em verde 
2.5 - Aortas dorsais em vermelho 
2.6 - Celoma intra-embrionário (região da cavidade abdominal) 
2.7 - Intestino primitivo em amarelo revestido externamente por mesênquima em 
rosa, e suspenso pelo mesentério dorsal. Notar que o mesentério ventral foi 
desintegrado com conseqüente formação da cavidade única. 
2.8 - Parede corporal 
2.9 - Membrana amniótica iniciando o revestimento do pedúnculo embrionário para 
formar o cordão umbilical. 
 
 
 
 20
Morfologia Externa do Embrião 
Modelo n.º 42: Morfologia do Embrião de 5 semanas - 7 mm. 
Observe: 
1. Cabeça proeminente. Fosseta olfativa. Vesícula óptica. 
2. Arcos branquiais: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º arcos. 
3. Dorsalmente aparecem somitos. 
4. Proeminências mesonéfricas. 
5. Proeminências hepáticas. 
6. Proeminência cardíaca. 
7. Pedúnculo umbilical. 
8. Esboço dos membros anteriores e posteriores. 
9. Curvatura céfalo-caudal. 
 
Modelo n.º 43: Embrião de 6 a 7 semanas - 13 mm 
Observe: 
1. Proeminência cefálica 
2. Cálice óptico 
3. Seio cervical 
4. Pavilhão auditivo externo 
5. Proeminência cardíaca 
6. Pedículo umbilical 
7. Somitos 
8. Proeminência mesonéfrica 
9. Membros anteriores e posteriores. 
 
 21
 
Formação dos Anexos Embrionários 
Modelo n.º 50: Visão tridimensional do embrião humano relacionado com seus anexos: 
a) Cório em creme e vermelho. O cório nesse estágio é todo viloso, embora não esteja 
representado no modelo. 
b) Celoma extra-embrionário. 
c) Saco vitelino com pedículo vitelino e vasos umbilicais. Estes componentes irão 
constituir o cordão umbilical. Notar que o saco vitelino está relativamente grande em 
relação ao embrião humano. 
d) Âmnio cortado expondo o embrião em sua cavidade (contendo líquido amniótico). 
♦ Epitélio amniótico em azul. 
♦ Mesoderma extra-embrionário em vermelho. 
Com o desenvolvimento embrionário o âmnio cresce fundindo-se com o cório 
(membrana âmnio-corial) com conseqüente obliteração do celoma extra-embrionário. 
A partir daí, a única cavidade existente no útero é a cavidade amniótica. 
 
 
 
 22
ANEXOS EMBRIONÁRIOS: 
 
1º Saco Vitelino 
 
Observar a proliferação do endoderma extra-embrionário, para formar o saco vitelino. 
No início, está em ampla comunicação com o intestino primitivo, isto é, o intestino 
primitivo corresponde ao teto do saco vitelino. Isto pode ser evidenciado nos modelos: 
21, 22, 23 e 25. 
 
Modelo n.º 24: 
Saco Vitelino visto por fora, isto é, vê-se o mesoderma extra-embrionário que o reveste. 
Uma janela mostra seu epitélio em amarelo. 
 
Modelos n.º 36, 38 e 39: 
 Com o processo de fechamento ventral do embrião, a comunicação entre saco 
vitelino e intestino primitivo vai-se estreitando progressivamente, e acaba se 
transformando no pedículo vitelino, que contém um canal chamado canal vitelino ou 
onfaloentérico, o qual representa a única comunicação entre o saco vitelino e o 
intestino primitivo. 
O pedículo vitelino oblitera-se progressivamente. O saco vitelino persiste até o 
nascimento, ficando situado entre o âmnio e o cório. 
 
 
 
 23
2° Alantóide: 
 
Modelo n.º 24: 
 O alantóide é um derivado endodérmico que se forma por evaginação do 
endoderma, procedente da parte caudal do intestino (cloaca) que prolifera e penetra no 
pedúnculo embrionário. Forma-se assim o alantóide como um tubo epitelial 
endodérmico. Na espécie humana, o alantóide é uma estrutura tubular rudimentar. Em 
outros mamíferos, pelo contrário, o alantóide é extremamente desenvolvido. Na 
espécie humana, o alantóide situa-se no pedúnculo embrionário que forma os vasos 
alantóides que não são rudimentares e serão futuramente os vasos umbilicais. 
Alantóide em amarelo, crescendo dentro do pedúnculo embrionário. 
 
 
3º Âmnio: 
 
Modelos n.º 21, 22 e 23: A cavidade amniótica foi cortada de modo que o disco 
embrionário é visto totalmente pela sua face superior. 
 Forma-se precocemente o âmnio por cavitação do embrioblasto (massa celular 
interna). O mesênquima extra-embrionário progressivamente reveste o âmnio e o 
separa do trofoblasto. O âmnio vai crescendo dentro da cavidade do cório. Primeiro ele 
forma uma espécie de cúpula na área embrionária. 
Identifique as estruturas nestes modelos já estudados. 
 
 
 24
Modelo n.º 24: 
À medida que o embrião cresce, também ele se desenvolve. Ao mesmo tempo, vai se 
acumulando líquido na cavidade amniótica. Quando o embrião se encurva, o âmnio 
também se encurva por estar em continuidade com a somatopleura. Em conseqüência, 
envolvendo o pedículo mesodérmico e pedículo vitelino irá participar da formação do 
cordão umbilical.Modelos n.º 38 e 39: 
 O âmnio cresce na cavidade do cório (exoceloma) e acaba se fundindo com o 
cório, formando a membrana amniocorial, no terceiro mês. 
 
4º Cório: 
 
 O cório é um derivado do trofoblasto. Após a implantação no endométrio, o 
citotrofoblasto dá origem externamente ao sincíciotrofoblasto e, internamente, ao 
mesoderma (mesênquima) extra-embrionário. O mesênquima extra-embrionário 
reveste toda a superfície interna do trofoblasto. Ao adquirir esse revestimento 
mesenquinal, o trofoblasto passa a denominar-se cório ou serosa. 
 
Modelos n.º 22, 23, 24, 25, 26, 38 e 39: 
 Identifique o cório nestes modelos já estudados. 
 
 
5º Cordão Umbilical 
 
O cordão umbilical tem a seguinte estrutura: 
1 - Epitélio amniótico externamente; 
2 - Tecido conjuntivo mucoso; 
3 - Vasos umbilicais (alantóides) representados inicialmente por duas artérias e duas 
veias. Há obliteração e desintegração da veia umbilical direita, precocemente. Fica 
apenas uma veia no cordão. 
 
Modelos n.º 31,38 e 39: 
 Identifique o cordão umbilical nestes três modelos já estudados. 
 
 25
 
6º Placenta 
 
Modelo n.º 51: Representa uma "fatia" de placenta discoidal ou hemocorial, contendo o 
cordão umbilical. 
1 - Parte materna
 Decídua basal em róseo. Em sua face inferior, estão representados os limites 
dos lóbulos ou cotilédones. Estão mostradas aberturas de vasos maternos (artérias e 
veias) e que, respectivamente, trazem e drenam sangue materno das lacunas. 
1.2 - Septos placentários - projeções de placa basal em direção à parte fetal, que 
2 - Parte fetal: 
2.1 - Membrana coriônica ou placa coriônica com: 
2.1.1 - Epitélio amniótico em azul; 
2.1.2 - Tecido mesenquimal em róseo. Representa fusão dos tecidos mesenquimais 
(mesoderma) do âmnio e do cório. Contém vasos fetais (veias em azul e artérias em 
vermelho). 
2.2 - Vilosidades coriais com tronco principal de fixação. 
2.3.-.Espaços intervilosos. 
 
 
 26
 27
Morfogênese da Face 
 
Modelo n.º 44: Observe: 
1. Processo fronto-nasal em creme (na parte mediana) 
2. Fosseta olfatória 
3. Vesícula óptica 
4. Estomodeo - depressão abaixo do processo fronto-nasal. 
5. 1º, 2º, 3º, 4º e 5º arcos branquiais. 
6. Sulcos branquiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelo n.º 45: 
‰ O processo fronto-nasal bifurca-se ao nível das fossetas olfativas formando: 
♦ Processo nasal medial em vermelho. 
♦ Processo nasal lateral em verde. 
‰ O primeiro arco branquial se bifurca formando: 
♦ Processo maxilar em amarelo. 
♦ Processo mandibular em azul. 
‰ A depressão limitada por estes processos é o estomodeu ou boca primitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28
Modelo n.º 46: 
 A mesma descrição para o modelo 45 numa fase mais avançada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelo n.º 47: 
Observe: 
♦ Processo fronto-nasal (em creme) 
♦ Processo nasal-lateral (em verde) 
♦ Processo nasal-medial (em vermelho) direito, fundindo com o processo nasal-
medial esquerdo 
♦ Processo maxilar (em amarelo) vai se fundir com os processos nasais 
♦ Processo mandibular (em azul) direito fundindo-se com o esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29
Modelo n.º 48: 
 Estágio mais avançado do modelo 47. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelo n.º 49: Origem das diferentes partes (Moles e duras) 
Verifique: 
♦ Processo frontal-nasal (em creme): fronte 
♦ Processo nasal-medial (em vermelho): dorso do nariz e parte do septo nasal 
♦ Processo nasal lateral (em verde): parede lateral e asa do nariz 
♦ Processo maxilar (em amarelo): parte latero-superior da face e parte lateral do 
lábio superior 
♦ Processo mandibular (em azul): toda a região da face correspondente a 
mandíbula 
 
	EMBRIOLOGIA GERAL

Outros materiais