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Slides 04b - Dussel II

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Ética da Libertação II
Prof. Daniel Pansarelli
pansarelli@gmail.com
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
ÉÉtica da Libertatica da Libertaççãoão
O filO filóósofo Enrique sofo Enrique DusselDussel
(1934 (1934 --) propõe a ) propõe a 
ressignificaressignificaççãoão do do 
conceito de conceito de MetafMetafíísicasica, , 
sugerindo o surgimento de sugerindo o surgimento de 
uma filosofia uma filosofia nãonão--
eurocêntricaeurocêntrica..
ht
tp
:/
/w
w
w
.if
il.
or
g/
Bi
bl
io
te
ca
/d
us
se
l/
ht
m
l/
fo
to
71
.h
tm
l’
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Desfazendo uma conDesfazendo uma con--fusãofusão
Ontologia?Ontologia?
MetafMetafíísicasica ouou
ÉÉtica?tica?
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Desfazendo uma conDesfazendo uma con--fusãofusão
�� Os limites da Os limites da ontologiaontologia
––O pensamento centrado no O pensamento centrado no serser..
––A A impossibilidade do diimpossibilidade do diáálogologo com com 
o Outro (alteridade).o Outro (alteridade).
––O O confinamentoconfinamento no Mesmo.no Mesmo.
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Desfazendo uma conDesfazendo uma con--fusãofusão
�� Possibilidades da Possibilidades da ééticatica como metafcomo metafíísica:sica:
–– CentrarCentrar--se na se na relarelaççãoão intersubjetiva.intersubjetiva.
–– O diO diáálogo com o Outro (logo com o Outro (alteridadealteridade) ) 
como abertura ao como abertura ao infinitoinfinito..
�� Requer um Requer um mméétodotodo apropriado, apropriado, 
respeitosorespeitoso ao outro como Outro.ao outro como Outro.
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
MMéétodo anatodo ana--dialdialééticotico
SuperaSuperaçção da dialão da dialéética (ontoltica (ontolóógica) pela gica) pela 
analanalééticatica ((éética):tica):
–– Impossibilidade da reduImpossibilidade da reduçção ôntica do ão ôntica do 
rostorosto do Outro.do Outro.
–– A tomada A tomada de de consciência consciência ééticatica..
–– A impossibilidade da neutralidade A impossibilidade da neutralidade 
polpolíítica.tica.
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Paradigmas da modernidadeParadigmas da modernidade
Em seu livro Em seu livro ÉÉtica da tica da 
libertalibertaçção: na idade da ão: na idade da 
globalizaglobalizaçção e da ão e da 
exclusãoexclusão, Dussel propõe, Dussel propõe
2 paradigmas 2 paradigmas 
interpretativos interpretativos da da 
modernidade: um modernidade: um 
eurocêntricoeurocêntrico, outro, outro
mundialmundial..
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Paradigma eurocêntricoParadigma eurocêntrico
““... A partir de um horizonte ... A partir de um horizonte 
eurocêntrico, propõe que o eurocêntrico, propõe que o 
fenômeno da modernidade fenômeno da modernidade éé
exclusivamente europeu; que vai se exclusivamente europeu; que vai se 
desenvolvendo desde a Idade Mdesenvolvendo desde a Idade Méédia dia 
e se difunde posteriormente em todo e se difunde posteriormente em todo 
o mundo.o mundo.”” (p. 51)(p. 51)
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Paradigma eurocêntricoParadigma eurocêntrico
““Segundo este paradigma, a Europa Segundo este paradigma, a Europa 
tivera caractertivera caracteríísticas excepcionais sticas excepcionais 
internas que permitiram que ela internas que permitiram que ela 
superasse, essencialmente por sua superasse, essencialmente por sua 
racionalidade, todas as outras racionalidade, todas as outras 
culturas.culturas.”” (p. 51)(p. 51)
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Paradigma mundialParadigma mundial
““O segundo paradigma, a partir do O segundo paradigma, a partir do 
horizonte mundial, concebe que [...] horizonte mundial, concebe que [...] 
a modernidade europa modernidade europééia não ia não éé um um 
sistema independente autopoisistema independente autopoiéético, tico, 
autoauto--referente, mas referente, mas éé uma uma ‘‘parteparte’’ do do 
‘‘sistemasistema--mundomundo’’: seu centro. A : seu centro. A 
modernidade, então, modernidade, então, éé um fenômeno um fenômeno 
que vai se mundializando.que vai se mundializando.”” (p. 52)(p. 52)
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Paradigma mundialParadigma mundial
““... a centralidade da Europa no ... a centralidade da Europa no ‘‘sistemasistema--
mundomundo’’ não não éé fruto sfruto sóó da superioridade da superioridade 
interna acumulada na Idade Minterna acumulada na Idade Méédia dia 
europeuropééia sobre as outras culturas, mas ia sobre as outras culturas, mas 
tambtambéém o efeito do simples fato do m o efeito do simples fato do 
descobrimento, conquista, colonizadescobrimento, conquista, colonizaçção e ão e 
integraintegraçção (subsunão (subsunçção) da Amerão) da Amerííndia, que ndia, que 
dardaráá àà Europa vantagem comparativa Europa vantagem comparativa 
determinante sobre o mundo.determinante sobre o mundo.”” (p. 52)(p. 52)
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Sistemas prSistemas préé--14921492
Representação dos estágios do sistema inter-regional
(a partir de Dussel, 2000, p. 21)
Sistema/Data Centro Região/Periferia
Egípcio-mesopotâmico
(desde IV milênio a.C.)
Não há Egito e Mesopotâmia
Indo-europeu
(desde o século XX 
a.C.)
Região persa China, Índia, mundo 
mediterrâneo
Asiático-afro-
mediterrâneo
(desde o século IV 
d.C.)
Região persa e, 
posteriormente, mundo 
muçulmano
China, África bantu, 
mundo bizantino-russo, 
Europa ocidental
Ameríndio Não há Américas
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Sistema Sistema úúnico pnico póóss--14921492
Representação do sistema-mundo
(a partir de Dussel, 2000, p. 21)
Sistema/Data Centro Região/Periferia
Sistema-mundo
(desde 1492 d.C.)
Europa Ocidental 
(hoje EUA e 
Japão; de 1945-
1989 com a URSS)
América Latina, 
África bantu, 
mundo 
muçulmano, Índia, 
Sudeste Asiático, 
Europa Oriental.
Regiões quase-
autônomas: China 
e Rússia (desde 
1989)
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Sobre a modernidadeSobre a modernidade
1.1. ““A modernidade A modernidade éé fruto fruto 
deste acontecimento deste acontecimento 
(anexa(anexaçção da Amão da Améérica) rica) 
e não sua causa.e não sua causa.”” (p. (p. 
52)52)
2.2. Quem deu origem ao Quem deu origem ao 
desdobramento do desdobramento do 
‘‘sistemasistema--mundomundo’’? Nossa ? Nossa 
resposta resposta éé: quem : quem 
pudesse anexar a si a pudesse anexar a si a 
AmerAmerííndia e, a partir ndia e, a partir 
dela, com trampolim ou dela, com trampolim ou 
‘‘vantagem comparativavantagem comparativa’’, , 
ir acumulando uma ir acumulando uma 
superioridade superioridade 
inexistente no final do inexistente no final do 
ssééculo XV.culo XV.”” (p. 53)(p. 53)
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Primeira modernidadePrimeira modernidade
Dussel estabelece momentos distintos no Dussel estabelece momentos distintos no 
processo de modernizaprocesso de modernizaçção.ão.
““... em primeiro lugar, a modernidade ... em primeiro lugar, a modernidade 
hispânica, humanista, renascentista, hispânica, humanista, renascentista, 
ligada ainda ao antigo sistema interligada ainda ao antigo sistema inter--
regional da cristandade mediterrânea e regional da cristandade mediterrânea e 
mumuççulmana.ulmana.”” (p. 59)(p. 59)
(Dom(Domíínio cultural e exproprianio cultural e expropriaçção econômica)ão econômica)
Mar/2011Mar/2011Daniel PansarelliDaniel Pansarelli
Segunda modernidadeSegunda modernidade
SimplificaSimplificaçção do mundo pela ão do mundo pela 
““racionalizaracionalizaççãoão”” do mundo da vida. do mundo da vida. 
(p. 61)(p. 61)
““A mais importante destas reduA mais importante destas reduçções, ões, 
ao lado da subjetividade solipsista, ao lado da subjetividadesolipsista, 
sem comunidade, sem comunidade, éé a negaa negaçção da ão da 
corporalidade da dita subjetividade.corporalidade da dita subjetividade.””
(p. 63)(p. 63)

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