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DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE

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ESQUEMA DE AULA 03 
Professora Fabiana Mardegan - Direito das Relações Sociais I - ECA 
 
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE 
O direito a liberdade compreende os seguintes aspectos: 
 Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições 
legais; 
 Opinião e expressão; 
 Crença e culto religioso; 
 Brincar, praticar esportes e divertir-se; 
 Participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; 
 Buscar refúgio, auxilio e orientação. 
O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral 
da criança e do adolescente, abrangendo a preservação: 
 Da imagem; 
 Da identidade; 
 Da autonomia; 
 Dos valores, ideias e crenças; 
 Dos espaços e objetos pessoais. 
É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo 
de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. 
 Lei nº 13.010/2014 - proíbe o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis e degradantes 
contra crianças e adolescentes. 
 Alterou o E.C.A., (artigos 18 A, 18 B, 129, 130) 
 Também conhecida por “Lei do Menino Bernardo”, a Lei da Palmada define como “castigo 
físico” qualquer tipo de ação punitiva em que seja aplicado o uso da força física, resultando em 
sofrimento e lesão corporal. 
 Já o “tratamento degradante e cruel” estaria relacionado com o ato de humilhar, ridicularizar ou 
ameaçar gravemente a criança ou o adolescente. 
 A ideia é conscientizar os pais e responsáveis que as crianças devem aprender a fazer o que é 
correto não por medo de apanhar, mas sim por compreender os princípios básicos dos valores 
morais, éticos e comportamentais que regem uma sociedade. 
MEDIDAS PERTINENTES AOS PAIS OU RESPONSÁVEL 
Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável: 
I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da 
família; 
II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e 
toxicômanos; 
III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 
IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; 
V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar; 
VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado; 
VII - advertência; 
VIII - perda da guarda; 
IX - destituição da tutela; 
X - suspensão ou destituição do poder familiar. 
Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o 
disposto nos arts. 23 e 24. 
Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou 
responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da 
moradia comum. 
ESQUEMA DE AULA 03 
Professora Fabiana Mardegan - Direito das Relações Sociais I - ECA 
 
Parágrafo único. Da medida cautelar constará, ainda, a fixação provisória dos alimentos de que 
necessitem a criança ou o adolescente dependentes do agressor. 
 
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE 
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas 
humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na 
Constituição e nas leis. 
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: 
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; 
II - opinião e expressão; 
III - crença e culto religioso; 
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; 
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; 
VI - participar da vida política, na forma da lei; 
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. 
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e 
do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e 
crenças, dos espaços e objetos pessoais. 
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer 
tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. 
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo 
físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer 
outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes 
públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, 
tratá-los, educá-los ou protegê-los. 
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: 
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre 
a criança ou o adolescente que resulte em: 
a) sofrimento físico; ou 
b) lesão; 
II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou 
ao adolescente que: 
a) humilhe; ou 
b) ameace gravemente; ou 
c) ridicularize. 
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos 
executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de 
adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou 
degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, 
sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a 
gravidade do caso: 
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família 
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; 
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; 
V - advertência. 
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem 
prejuízo de outras providências legais.

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