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Aula 2 - IAEL

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Aula 02 de IAEL 
Temática: Linguagem Verbal e não –verbal 
 
 O assunto desta aula continua sendo a linguagem. Tratamos agora 
do conceito de linguagem verbal e não – verbal e de suas relações. 
 Comecemos lembrando que nosso contato com os símbolos se dá 
desde que nascemos e se evidencia em diversos momentos da vida, por 
exemplo, quando falamos ou escrevemos. 
 Ao falarmos ou escrevermos, podemos ser questionados ou nos 
questionarmos, buscando uma maior compreensão dos fatos ou 
acontecimentos e, assim, podemos encontrar nesse processo visões 
diferentes e também modificar nosssa visão e mudar de posição.Por exemplo, 
podemos reformular o que falamos ou escrevemos durante o processo de 
interação,pois a compreensão da mensagem nem sempre ocorre, havendo 
assim necessidade de reformulações, esclarecimentos. 
 Quando vemos a capa de um jornal, ou observamos o traçado de um 
desenho, ou o traçado de uma rodovia, ficamos curiosos ou surpresos com 
acontecimentos ou, no caso do desenho ou da rodovia, pela grandiosidade 
do projeto, esquecemo-nos assim da mensagem propriamente dita e das 
relações de poder que regulam as atividades de produção e recepção dos 
discursos e de sua construção simbólica. 
Vários linguistas preocuparam-se em explicar a linguagem verbal e sua 
configuração. Saussure propôs que a unidade mínima da língua seja chamada 
de signo linguístico e que este é constituído de duas partes:significante e 
significado. 
Com relação à linguagem não-verbal, Charles S. Peirce apresentou 
algumas definições associadas à cultura e às relações entre os elementos que 
compõem a linguagem. 
 É preciso pensar nessas relações e nas semelhanças e diferenças entre 
a linguagem verbal e a não-verbal. Uma diferença formal pode ser observada 
entre elas. 
 
Trata-se do tipo de suporte que é utilizado por uma ou por outra. Esse 
suporte é o som na linguagem verbal falada, o traço na linguagem 
 
 
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verbal escrita, mas é muito variado nos diversos tipos de linguagem 
não-verbal, incluindo desde os mais diversos grafismos das artes 
plásticas até a utilização de formas, cores e volumes. 
(CORRÊA,2002,p.16) 
 
Portanto, é preciso observar que esses elementos revelam o trabalho 
simbólico realizado pelo sujeito,os vínculos entre a enunciação de uma 
proposição e um referente.Essa vinculação depende sempre da relação 
dialógica que se estabelece entre os interlocutores (CORRÊA, 2002). 
É precisar lembrar que na linguagem não verbal o trabalho simbólico 
pode ser mais perceptível,aparentemente mais direta – relação entre um 
fenômeno natural e o significado que se atribui: as pegadas de um animal 
(índices) e o significado atribuído pelo caçador: a caça está próxima. 
Além dos índices, os ícones apresentam um tipo especial de 
vinculação: com a coisa denotada, na medida em que mantêm uma 
relação de semelhança com o objeto que representam. E o caso dos 
desenhos figurativos nas placas de trânsito, indicando, por exemplo, 
um posto de serviço por meio da figura de uma bomba de gasolina. 
As noções de índice e de ícone diferenciam-se da noção de símbolo 
por manterem um vínculo com a coisa significada, vínculo que falta na 
noção de símbolo. (CORRÊA,2002,p.19) 
 
 
Um outro exemplo de linguagem não verbal é a LIBRAS – Língua 
Brasileira de Sinais, utilizada por pessoas que apresentam deficiência auditiva. 
 
 
Fonte: portal do professor MEC 
 
 
 Na próxima aula, trataremos do conceito de linguagem verbal e não -
verbal. 
 
 
 
 
 
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