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APARELHO ÓSTEO-ARTICULAR Coluna Vertebral PROF. JOSÉ MANUEL DE ALMEIDA JÚNIOR NOMENCLATURA UTILIZADA Este trabalho adotou como referência a Terminologia Anatômica Oficial do Brasil definida em 2003 sendo, portanto, a mais atual. Alguns termos anatômicos utilizados anteriormente a essa Terminologia estarão indicados entre parênteses. PLANOS E EIXOS A Anatomia Humana deve estar associada sempre à elaboração de um guia onde possamos localizar as estruturas no corpo humano. As informações fornecidas deverão indicar com precisão a localização das estruturas, suas relações e forma. Para darmos inicio a qualquer estudo em Anatomia Humana deveremos ter noções precisas de referenciais que nos são indicados pelo conhecimento dos planos e eixos do corpo humano. PLANOS Delimitação Anterior ou ventral Posterior ou dorsal Superior ou cranial Inferior ou podal Lateral direito Lateral esquerdo Caudal – somente utilizado quando se aborda a região compreendida pelo tronco EIXOS Ântero-posterior Látero-lareral Crânio-caudal TERMOS DE POSIÇÃO DE DIREÇÃO Mediano = linha que determina o centro do eixo látero-lateral Medial = voltado para a linha mediana Lateral = voltado para o plano lateral Intermédio = entre uma estrutura lateral e uma estrutura medial Superior = voltado para o plano superior Inferior = voltado para o plano inferior Interno = no interior de uma cavidade Externo = por fora de uma cavidade Anterior = voltado para o plano anterior Médio = usado quando temos estruturas dispostas no eixo crânio-caudal e/ou ântero-posterior Proximal = mais próximo da raiz de um membro Distal = mais distante da raiz do membro APARELHO ÓSTEO-ARTICULAR Constituído pelos sistemas esquelético e articular, onde os ossos constituem elementos passivos para o movimento, servem para inserção de músculos e delimitam cavidades para proteção de órgãos. Já, as articulações, também passivas, sãom as uniões entre os ossos, permitindo ou não que ocorra movimento entre eles. OSTEOLOGIA DIVISÃO TOPOGRÁFICA ESQUELETO AXIAL – Compreende os ossos: Crânio Coluna vertebral Hióide Gradil torácico Costelas Esterno OSTEOLOGIA DIVISÃO TOPOGRÁFICA CÍNGULOS (Cinturas) Dos membros superiores (C. escapular) Dos membros inferiores (C.pélvica) ESQUELETO APENDICULAR – ossos constituintes dos Membros superiores Membros inferiores ESQUELETO AXIAL COLUNA VERTEBRAL Constituída por: 24 vértebras, sendo sete cervicais, 12 torácicas e cinco lombares Osso sacro ( cinco vértebras fundidas - sinostose) Osso cóccix ( duas a quatro vértebras fundidas – sinostose) Apresenta quatro* curvaturas; Lordose cervical Cifose torácica - primária Lordose lombar Cifose sacro-coccígea* - primária ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS As vértebras apresentam características morfológicas semelhantes de acordo com suas localizações. Tomamos como referência para o estudo comparativo as regiões da coluna vertebral. As exceções se aplicam somente às duas primeiras vértebras cervicais que serão estudadas em separado. ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Primeira vértebra cervical – ATLAS (referência ao Deus grego que carregava nos ombros o globo terrestre) Tubérculo anterior Arco anterior Face articular superior Arco posterior Processo transverso Forame transversário Face articular inferior Massa lateral ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Segunda vértebra cervical – AXIS – que em latim quer dizer eixo Processo odontóide (dente) Face articular anterior (Atlas) Corpo vertebral Face articular posterior (lig. Transverso) Face articular superior Processo espinhoso Processo transverso Forame transversário Face articular inferior Massa lateral Processo transverso ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Vértebras Cervicais Típicas C3 a C7 – apresentam características anatômicas comuns e exclusivas Corpo vertebral pequeno Processo espinhoso bífido Forame transversário (aa. Vertebrais) Forame vertebral triangular C3 C7 (Transição) ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Vértebras cervicais T1 C2 Forames intervertebrais Lordose cervical ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Vértebras torácicas – T1 a T12 Processo articular superior Face articular superior Processo transverso Fóvea costal do processo transverso Fóvea costal superior Corpo vertebral Fóvea costal inferior Processo articular inferior Face articular inferior Processo espinhoso ESQUELETO AXIAL GRADIL TORÁCICO - COSTELAS Cabeça Colo Tubérculo I Cost II Cost Ângulo Inserção do m. escaleno anterior Inserção do m. escaleno médio Inserção do m. escaleno posterior ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Características anatômicas próprias de uma vértebra torácica: Corpo vertebral cordiforme Processo espinhoso inclinado e pontiagudo Forame vertebral arredondado Fóveas costais Faces articulares dispostas no plano coronal ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Vértebras torácicas Forames intervertebrais Cifose torácica ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Vértebras lombares – L1 a L5 Corpo vertebral Processo costiforme Processo articular superior Processo espinhoso Face articular superior Arco vertebral ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Características das Vértebras lombares: Corpo vertebral grande Forame vertebral triangular Presença de processo costiforme e não transverso Processo espinhoso achatado e na linha do corpo vertebral Faces articulares dispostas no plano sagital ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS Vértebras lombares Forames intervertebrais Lordose lombar ESQUELETO AXIAL VÉRTEBRAS ESQUELETO AXIAL SACRO Sacro – conjunto de cinco vértebras fundidas (sinostose) Face pélvica Promontório Asa Linhas transversas Forames sacrais anteriores Parte lateral Processo articular superior ESQUELETO AXIAL SACRO Crista sacral lateral Crista sacral mediana Ápice do Sacro Hiato Sacral Forames sacrais posteriores Face auricular Tuberosidade sacral Face articular superior ESQUELETO AXIAL CÓCCIX Conjunto de dois a quatro ossos fundidos Processo transverso Ápice do Sacro ESQUELETO AXIAL GRADIL TORÁCICO - ESTERNO Osso mediano que se articula com costelas e a clavícula Incisura jugular Manúbrio Corpo Processo xifóide ESQUELETO AXIAL GRADIL TORÁCICO - COSTELAS Doze pares que se articulam posteriormente com as vértebras torácicas e anteriormente, os primeiros dez pares, com o osso esterno Sete primeiros pares – Costelas Verdadeiras Pares VIII,IX e X Costelas Falsas Pares XI e XII Costelas Flutuantes ESQUELETO AXIAL GRADIL TORÁCICO - COSTELAS Cabeça Colo Tubérculo I Cost II Cost Ângulo Inserção do m. escaleno anterior Inserção do m. escaleno médio Inserção do m. escaleno posterior ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES As articulações são classificadas pelo tecido interposto ou pelo grau de movimento que permitem na união das peças rígidas do esqueleto Quanto ao tecido interposto: Fibrosas Cartilagíneas Sinoviais ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Fibrosas Tecido conjuntivo denso não modelado (fibroso) Inelásticas Quanto ao movimento – Sinartroses Suturas – quando estão presentes entre ossos com pequeno afastamento Sindesmoses – quando estão presentes entre ossos com afastamento maior entre as peças ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Sincondrose da primeira costela Nesta articulação existe uma sincondrose completa, tanto costocondral como esternocondral. ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Sincondroses costocondrais Articulações que vão sofrendo processos de ossificação a partir das costelas apenas. ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Sínfises – apesar da controvérsia, atualmente considera-se a presença de um disco de cartilagem fibrosa unindo as partes do osso esterno. Sínfise manúbrio-esternal Sínfise xifoesternal ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Sínfises intervertebrais (discos intervertebrais) Constituídos por duas regiões: a) Anel fibroso – circundando externamente ao b) núcleo pulposo – rico em proteínas a b ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Interessante se observar que as lâminas de cartilagem fibrosa estão interpostas a uma fina camada de cartilagem hialina aderida aos corpos vertebrais. ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Sínfise lombossacral - União entre a última vértebra lombar e a base do osso sacro. Sínfise sacrococcígea – presença de disco intervertebral entre o ápice do sacro e a primeira vértebra coccígea. ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Articulações sinoviais – presença de um líquido entre as peças ósseas que se articulam, gerando um grau de mobilidade variável. Para que ocorra a produção e manutenção do líquido, e conseqüente estabilidade durante os movimentos, são necessárias as seguintes estruturas anatômicas: ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Cápsula articular Dupla membrana que envolve, criando um espaço definido, as partes ósseas envolvidas na articulação; Membrana fibrosa – externa e resistente tem como função manter unidas as peças ósseas envolvidas; Membrana sinovial – interna e muito vascularizada, responsável pela formação do líquido sinovial através do processo de ultra-centrifugação que ocorre na vasta rede arterial ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Membrana fibrosa Membrana sinovial Cápsula articular ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES A cavidade criada pela cápsula articular também apresenta características importantes para a manutenção da estabilidade durante os movimentos: Superfícies articulares – áreas determinadas pelos pontos de contato entre os ossos; Não revestidas pelo periósteo e sim por cartilagem hialina (cartilagem articular) Como a irrigação da cartilagem hialina é pobre, sua nutrição se dá por contato com o líquido sinovial. ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Ligamentos – constituídos por tecido conjuntivo denso modelado, apresentam funções diferentes dependendo de suas localizações: Extra-capsulares – manutenção das peças ósseas unidas – lig. colateral radial Capsulares – reforço da cápsula articular – lig. radiado da cabeça da costela Intra-articulares – estabilidade da região para a realização de movimentos – lig. da cabeça do fêmur ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES ARTICULAÇÃO ATLANTOCCIPITAL Bicondilar/Elipsóidea - Biaxial Flexão-Extensão / Eixo LL Inclinação lateral / Eixo AP Membrana Atlantoccipital Anterior (Arco anterior da atlas – borda anterior do forame magno) Membrana Atlantoccipital Posterior (Arco posterior da atlas – borda posterior do forame magno) ESQUELETO AXIAL ARTICULAÇÕES Membrana Atlantoccipital Posterior Ligamento Nucal Protuberância occipital externa – processo espinhoso da C7 a. vertebral Ligamentos da Coluna Vertebral Membrana Tectória Sulco basilar do occipital (dura-máter) Lig. Longitudinal Posterior Lig. Longitudinal posterior Vista posterior – retirado o processo espinhoso Articulação Atlantoaxial Mediana Sinovial - Trocóidea Lig. Transverso do atlas Ligamento do ápice do dente do axis Arco anterior do atlas Articulação Atlantoaxial Mediana Ligamentos Lig. Cruciforme: Lig. Transverso Lig. longitudinal superior Lig. Longitudinal inferior Ligamentos alares Obs. Limitam os movimentos de rotação Articulação Atlantoaxial Lateral Sinovial plana - deslizamento Cápsula articular Superfícies articulares Articulações dos Processos Articulares Plana Ligamentos da Coluna Vertebral Lig. Longitudinal anterior Disco intervertebral Lig. Longitudinal posterior Lig. Amarelo Composto por tecido elástico amarelo - Postura vertical Lig. interespinal Lig. supraespinal Ligamentos da Coluna Vertebral Lig. amarelo Vista anterior quando retirado o corpo vertebral Ligamentos da Coluna Vertebral Lig. Longitudinal posterior Disco intervertebral Vista posterior - Retirados os processos transversos e espinhoso Ligamentos da Coluna Vertebral Lig. Longitudinal anterior Fóveas costais superior e inferior Lig. intertransversário Lig. Radiado da cabeça da costela Lig. Costotransversario superior Ligamentos da Coluna Vertebral Parte posterior interna do arco vertebral Membrana Atlantoccipital Posterior Ligamento Atlantoaxial Posterior Ligamento Amarelo Parte posterior externa do arco vertebral Ligamento Nucal Ligamento Interespinal Ligamento Supraespinal Corpo vertebral – parte anterior Membrana Atlantoccipital Anterior Ligamento Atlantoaxial Anterior Ligamento Longitudinal Anterior Corpo vertebral – parte posterior Membrana Tectória Lig. Longitudinal Posterior Articulação Costovertebral Articulação Costovertebral Articulação da Cabeça da Costela Lig radiado da cabeça da costela Observar a presença do lig. da cabeça da costela com o disco intervertebral Articulação Costovertebral Articulação Costotransversária Lig. Costotransversário Superior Lig. Costotransversário lateral
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