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Soluc¸a˜o da segunda prova de Microeconomia 1 Departamento de Economia, Universidade de Bras´ılia Questa˜o 1 (20 pontos): Verdadeiro ou falso (justifique ambos os casos sucintamente): a) Se os insumos possuem produtividades marginais positivas, enta˜o as isoquantas de produc¸a˜o sera˜o negativamente inclinadas. S: Verdadeiro. A inclinac¸a˜o de uma isoquanta e´ o negativo da raza˜o dos produtos marginais dos insumos, dx2 dx1 ∣∣∣∣ dy=0 = −f1(x1, x2) f2(x1, x2) , logo, se os produtos marginais sa˜o positivos, a isoquanta tem inclinac¸a˜o negativa. b) Suponha que a func¸a˜o de produc¸a˜o de uma firma competitiva e´ y = 100l0,5, onde l e´ a quantidade do insumo trabalho usado na produc¸a˜o. Se o prec¸o do produto que a firma vende for R$0,10 e o prec¸o do insumo for R$ 2,00, enta˜o a firma usara´ 4 unidades do insumo trabalho. S: Falso. Para que a firma esteja maximizando o lucro, o valor do produto marginal de um insumo deve ser igual ao seu custo, pPMgl(l ∗) = wl. Logo, 0, 10× 50(l∗)−0,5 = 2, ou seja, l∗ = 6, 25. c) Se uma firma possui tecnologia que apresenta retornos decrescentes de escala para todos os n´ıveis de produc¸a˜o, enta˜o o seu custo me´dio e´ sempre menor do que seu custo marginal de produc¸a˜o. S: Verdadeiro. Se a tecnologia apresenta retornos decrescentes de escala, o custo me´dio de produc¸a˜o e´ crescente. Nesse caso, o custo marginal e´ maior do que o custo me´dio, para todo n´ıvel de produc¸a˜o. d) Se o produto marginal do insumo x1 e´ duas vezes o produto marginal do insumo x2 e o custo do insumo x1 e´ duas vezes o custo do insumo x2, enta˜o uma firma minimizadora de custos usara´ quantidades iguais desses insumos. S: Verdadeiro. A condic¸a˜o necessa´ria para minimizac¸a˜o de custos e´ raza˜o dos produtos marginais de dois insumos igual ao custo destes insumos: PMg1(x1, x2) PMg2(x1, x2) = w1 w2 Como PMg1(x1, x2) = 2PMg2(x1, x2) e w1x1 = 2w2x2, obtemos que x1 = x2. e) Se um imposto sobre um determinado bem e´ cobrado do consumidor, que deve pagar o valor do imposto por unidade comprada do bem no ato da compra, enta˜o a perda de excedente do consumidor e´ sempre maior do que a perda de excedente do produtor. S: Falso. Depende das elasticidades prec¸o da demanda e da oferta. Se, por exemplo, a oferta e´ perfeitamente inela´stica, o imposto recai todo sobre o vendedor. Questa˜o 2 (20 pontos): Suponha uma firma competitiva cuja func¸a˜o de produc¸a˜o seja y = Ax0,51 x 0,5 2 , com A > 0. a) Determine e represente graficamente o custo me´dio e o custo marginal de longo prazo. S: A func¸a˜o de produc¸a˜o y = Ax0,51 x 0,5 2 apresenta retornos constantes de escala. Vimos que a func¸a˜o custo de uma tecnologia com retornos constantes de escala e´ linear na quantidade produzida, ou seja, c(w1, w2, y) = yc(w1, w2, 1) Logo, o custo marginal e o custo me´dio sa˜o iguais e constantes, CMe = CMg = c(w1, w2, 1), determinados pelo custo de produc¸a˜o de uma unidade do bem final. A figura abaixo ilustra o custo me´dio e o custo marginal de longo prazo. 1 6 - Custos y CMe = Cmg Vamos determinar essas func¸o˜es, resolvendo o problema de minimizac¸a˜o de custos dessa firma. O Lagrangeano deste problema e´: L = w1x1 + w2x2 + λ ( y − Ax0,51 x0,52 ) As CPO sa˜o: w1 = λ0, 5Ax −0,5 1 x 0,5 2 w2 = λ0, 5Ax 0,5 1 x −0,5 2 y = x0,51 x 0,5 2 Resolvendo as CPOS para x1 e x2, obtemos: x1(w1, w2, y) = 1 A ( w2 w1 )0,5 y e x2(w1, w2, y) = 1 A ( w1 w2 )0,5 y A func¸a˜o custo e´ dada por: c(w1, w2, y) = w1x1(w1, w2, y) + w2x2(w1, w2, y) = 2 A w0,51 w 0,5 2 y Portanto, o custo me´dio e o custo marginal sa˜o iguais e constantes na quantidade produzida, conforme a figura acima ilustra, e dados por: CMe = CMg = 2 A w0,51 w 0,5 2 b) Determine e represente graficamente o custo me´dio, o custo varia´vel me´dio e o custo marginal, para o caso em que o insumo x2 esta´ fixo no valor x¯2. S: Se o insumo x2 esta´ fixo, enta˜o temos que y = Ax 0,5 1 x¯ 0,5 2 . Nesse caso, a demanda condicional de x1 e´: x1(w1, w2, y; x¯2) = 1 x¯2 ( y A )2 Portanto, o custo de curto prazo e´: c(w1, w2, y; x¯2) = w1x1(w1, w2, y; x¯2) + w2x¯2 = w1 x¯2 ( y A )2 + w2x¯2 Logo, o custo me´dio e o custo marginal de curto prazo sa˜o: CMe(y) = w1y x¯2A2 + w2x¯2 y e CMg(y) = 2w1y x¯2A2 2 c) Explique intuitivamente para qual valor de produc¸a˜o y os custos me´dios de longo prazo e curto prazo sera˜o iguais. Represente graficamente as duas curvas de custo me´dio, levando em conta o valor y para o qual as duas curvas sera˜o iguais. S: O custo me´dio de longo prazo e o custo me´dio de curto prazo sa˜o iguais quando o valor de x¯2 e´ igual ao valor o´timo do insumo x2 no longo prazo, x2(w1, w2, y), como podemos ver abaixo: c(w1, w2, y;x2(w1, w2, y)) = w1x1(w1, w2, y; x¯2) + w2x¯2 = w1 1 A ( w1 w2 )0,5 y ( y A )2 + w2 1 A ( w1 w2 )0,5 y = 1 A w0,51 w 0,5 2 y + 1 A w0,51 w 0,5 2 y = 2 A w0,51 w 0,5 2 y = c(w1, w2, y) Podemos mostrar tambe´m que o custo me´dio de curto prazo e´ sempre maior ou igual a` curva de custo me´dio de longo prazo. A figura baixo ilustra a relac¸a˜o entre as curvas de custo me´dio de longo prazo e de curto prazo. 6 - Custos y CMecp CMelp = Cmglp y¯ O valor y¯ para o qual as curvas de custo me´dio de longo e de curto prazo sa˜o iguais e´ o valor para o qual a escolha de x2 igual a x¯2 minimiza o custo de produc¸a˜o de longo prazo. d) De modo geral, qual a relac¸a˜o entre as curvas de custo total de curto prazo e custo total de longo prazo? Justifique intuitivamente sua resposta. S: O custo de curto prazo pode ser escrito de modo geral como: ccp(w1, w2, y; x¯2) = w1x cp 1 (w1, w2, y; x¯2) + w2x¯2 A fim de simplificar a notac¸a˜o, vamos representar enta˜o as func¸o˜es de demanda de longo prazo e a func¸a˜o custo apenas como func¸o˜es do n´ıvel de produc¸a˜o: x1 = x1(y), x2 = x2(y), c = c(y) A seguinte relac¸a˜o entre demandas de longo prazo e demandas de curto prazo e´ va´lida: x1(y) = x cp 1 (y, x2(y)) A seguinte relac¸a˜o entre a func¸a˜o custo de longo prazo e a func¸a˜o custo de curto prazo e´ va´lida: c(y) = ccp(y, x2(y)) 3 A primeira igualdade diz que a quantidade o´tima de longo prazo do primeiro insumo e´ igual a` quantidade o´tima de curto prazo, quando a quantidade do segundo insumo e´ fixo ao n´ıvel o´timo de longo prazo. A segunda igualdade diz que o custo mı´nimo de longo prazo e´ igual ao custo mı´nimo de curto prazo, quando a quantidade do segundo insumo e´ fixa ao n´ıvel o´timo de longo prazo (que e´ escolhido quando a firma minimiza os custos no longo prazo). Questa˜o 3 (20 pontos): Suponha que a func¸a˜o de produc¸a˜o de uma firma competitiva e´ dada por y = x1x2, onde x1 e x2 sa˜o as quantidades dos insumos usadas, cujos prec¸os sa˜o w1 = 4 e w2 = 9. a) Determine as demandas o´timas que minimizam o custo de se produzir a quantidade y = 36. Qual o custo mı´mino de se produzir esta quantidade do bem que a firma vende? S: O problema de minimizac¸a˜o de custos dessa firma e´: min x1,x2 4x1 + 9x2 s.a. y = x1x2 Temos que x1x2 = 36, logo x1 = 36/x2. Podemos transformar o problema acima em um problema de minimizac¸a˜o na˜o condicionada: min x2 4(36/x2) + 9x2 A CPO resulta em: −144x−22 + 9 = 0 ⇒ x2 = 4 Logo, x2 = 4 e x1 = 36/4 = 9. O custo mı´nimo de produc¸a˜o de 36 unidades do bem e´ c = 4× 9 + 9× 4 = 72. b) Suponha agora que a firma deseja ampliar a produc¸a˜o para y = 64, mas na˜o pode variar o insumo x2, que esta´ fixo no valor encontrado no item a). Encontre a demanda o´tima do insumo x1 neste caso e o custo mı´nimo de produc¸a˜o de y = 64. S: Nesse caso, x1 × 4 = 64, logo x1 = 16. O custo de produc¸a˜o e´ cˆ = 4× 16 + 9× 4 = 100. c)Suponha agora que a firma pode ajustar o insumo x2. Quais as novas demandas o´timas dos insumos x1 e x2 que minimizam o custo de produc¸a˜o de y = 64? Qual o novo custo mı´nimo de produc¸a˜o? Como estas novas demandas e custo se comparam com as demandas e custo encontrados no item b)? S: Agora temos que x1x2 = 64, logo x1 = 64/x2. Nesse caso, temos que resolver o seguinte problema: min x2 4(64/x2) + 9x2 A CPO resulta em: −256x−22 + 9 = 0 ⇒ x2 = 16 3 Logo, x2 = 16/3 e x1 = 64/x2 = 12. O custo mı´mino de produc¸a˜o de 36 unidades do bem e´ c˜ = 4× 12 + 9× (16/3) = 96. Temos enta˜o que no longo prazo a firma ajusta ambos os insumos e a demanda de x1 de longo prazo e´ menor do que a de curto prazo e a demanda de x2 de longo prazo e´ maior do que a de curto prazo, onde este insumo esta´ fixo no valor 4, o valor o´timo de x2 para se produzir 36 unidades do bem final. Ale´m disso, o custo de curto prazo, cˆ = 100, e´ maior do que o custo de longo prazo, c˜ = 96. d) Analise intuitivamente se a comparac¸a˜o feita no item c) acima esta´ de acordo com a teoria de minimizac¸a˜o de custos da firma. S: Sim, a comparac¸a˜o feita no item b) esta´ de acordo com a teoria de minimizac¸a˜o de custos da firma. No longo prazo a firma consegue ajustar mais insumos de produc¸a˜o do que no curto prazo. Enta˜o, no longo prazo o custo de produc¸a˜o deve ser menor ou igual ao custo de produc¸a˜o no curto prazo. 4 Questa˜o 4 (20 pontos): Suponha uma firma competitiva com a seguinte func¸a˜o de produc¸a˜o y = x0,251 x 0,25 2 , onde x1 e x2 sa˜o os insumos usados na produc¸a˜o, cujos prec¸os sa˜o w1 = 1 e w2 = 1. a) Encontre as demandas condicionais por insumos e a func¸a˜o custo da firma. S: O problema de minimizac¸a˜o de custos dessa firma e´: min x1,x2 w1x1 + w2x2 s.a. y = x 0,25 1 x 0,25 2 O Lagrangeano desse problema e´: L = w1x1 + w2x2 + λ ( y − x0,251 x0,252 ) , onde λ e´ o multiplicador de Lagrange do problema. As CPO sa˜o w1 = 0, 25λx −0,75 1 x 0,25 2 w2 = 0, 25λx 0,25 1 x −0,75 2 y = x0,251 x 0,25 2 Multiplicando a primeira CPO por x1 e a segunda CPO por x2, e lembrando que y = x 0,25 1 x 0,25 2 , obtemos que: x1 = λ0, 25 y w1 e x2 = λ0, 25 y w2 Substituindo esses valores para os insumos na terceira CPO, obtemos uma expressa˜o para o multi- plicador de Lagrange:( λ0, 25 y w1 )0,25( λ0, 25 y w2 )0,25 = y∗ ⇒ λ = 4(w1w2)0,5y Substituindo esse valor do multiplicador de Lagrange nas expresso˜es para x1 e x2, obtemos: x1(w1, w2, y) = ( w2 w1 )0,5 y2 e x2(w1, w2, y) = ( w1 w2 )0,5 y2 A func¸a˜o custo e´ dada por: c(w1, w2, y) = w1x1(w1, w2, y) + w2x2(w1, w2, y) = 2(w1w2) 0,5y2 Para os prec¸os dos insumos w1 = 1 e w2 = 1, temos x1(w1, w2, y) = y 2, x2(w1, w2, y) = y 2 e clp = c(w1, w2, y) = 2y 2. b) Determine a curva de oferta de longo prazo da firma. S: A curva de oferta de longo prazo e´ determinada pela curva de custo marginal. Mais precisamente, a curva de oferta de longo prazo da firma e´ igual a` parte crescente da sua curva de custo marginal que esta´ acima da curva de custo me´dio. A curva de custo marginal e´ CMglp(y) = 4y, crescente para todo y. A curva de custo me´dio de longo prazo e´ dada por CMelp(y) = 2y. Portanto, CMglp(y) ≥ CMelp(y), para todo y ≥ 0. A curva de oferta de longo prazo e´ enta˜o dada por p = 4y ou y = (1/4)p. c) Suponha que o insumo x2 esta´ fixo no valor x2 = 1. Encontre a demanda condicional do insumo varia´vel e a func¸a˜o de custo de curto prazo. S: Se o insumo x2 esta´ fixo no valor x2 = 1, enta˜o y = x 0,2510,25 = x0,251 . A demanda condicional do insumo x1 e´, portanto, x1 = y 4. A func¸a˜o de custo de curto prazo e´ ccp(y) = y 4 + 1. 5 d) Determine a curva de oferta de curto prazo. Qual das duas curvas de oferta, a de curto prazo ou a de longo prazo, e´ mais ela´stica? A func¸a˜o de custo marginal de curto prazo e´ CMgcp(y) = 4y 3. Mais precisamente, a curva de oferta de curto prazo da firma e´ igual a` parte crescente da sua curva de custo marginal que esta´ acima da curva de custo varia´vel me´dio. A curva de custo marginal e´ CMgcp(y) = 4y 3, crescente para todo y. A curva de custo me´dio de curto prazo e´ dada por CMecp(y) = y 3 + (1/y). Portanto, CMgcp(y) ≥ CMecp(y), para todo y ≥ 4 √ 1/3. A curva de oferta de curto prazo e´ enta˜o dada por p = 4y3 ou y = 3 √ (1/4)p. As func¸o˜es de oferta de longo e curto prazo sa˜o, portanto, ylp = √ p/2 e ycp = 3 √ p/4. As elasticidades da oferta de curto prazo e de longo prazo sa˜o: �lp = p ylp ∂ylp ∂p = p (p/2)0,5 ( 1 4(p/2)0,5 ) = 1 2 �cp = p ycp ∂ycp ∂p = p (p/4)1/3 ( 1 12(p/4)2/3 ) = 1 3 Logo, a curva de oferta de longo prazo e´ mais ela´stica, como e´ de se esperar. Questa˜o 5 (20 pontos): Suponha um mercado perfeitamente competitivo cuja func¸a˜o de demanda e´ QD = 250− 50p, onde p e´ o prec¸o do bem. Suponha tambe´m que todas as firmas que atuam nesse mercado possuem a mesma func¸a˜o de custo, dada por cj(yj) = 0, 5y 2 j + yj + 2, onde j e´ um ı´ndice da firma analisada. (a) Se existem 50 firmas operando neste mercado, determine o prec¸o e a quantidade de equil´ıbrio do mercado. S: O custo marginal da firma j e´ c′j(yj) = yj + 1. A curva de oferta desta firma e´ determina pela curva de custo marginal, na regia˜o onde a curva de custo marginal e´ crescente e maior do que o custo varia´vel me´dio. O custo varia´vel me´dio e´ CVMej(yj) = 0, 5yj + 1. Enta˜o: CMgj(yj) > CVMej(yj) ⇒ yj + 1 > 0, 5yj + 1 ⇒ yj > 0 Ena˜o a curva de oferta da firma j e´ dada por ySj = p − 1, para p ≥ 1. Como existem 50 firmas ideˆnticas no mercado, a curva de oferta agregada e´: QS = 50∑ j=1 ysj = 50∑ j=1 p− 1 = 50p− 50 O equil´ıbrio e´ encontrado igualando-se a demanda de mercado a` oferta de mercado: QD = QS ⇒ 250− 50p = 50p− 50 ⇒ p = 3 e a quantidade de equil´ıbrio e´ Q∗ = 100. A esse prec¸o, cada firma oferta 2 unidades do bem, ySj = p− 1 = 2. (b) Suponha que a demanda se expande para Q˜D = 320 − 50p e que o custo marginal de todas as firmas aumentou em 25% para qualquer n´ıvel de produc¸a˜o. Determine o novo prec¸o e a nova quantidade de equil´ıbrio. S: O custo marginal da firma j se torna agora CMgj(yj) = 1, 25yj + 1, 25. A nova curva de oferta da firma j e´ yj = 4/5p− 1. A oferta agregada e´: QS = 50∑ j=1 ysj = 50∑ j=1 ( 4 5 p− 1 ) = 40p− 50 6 O novo equil´ıbrio e´ encontrado igualando-se a nova demanda de mercado a` nova oferta de mercado: QD = QS ⇒ 320− 50p = 40p− 50 ⇒ p = 37 9 ≈ 4, 11 e a quantidade de equil´ıbrio e´ Q∗ ≈ 114. A esse prec¸o, cada firma oferta pouco mais de 2 unidades do bem, ySj = (4/5)p− 1 ≈ 2, 3. Suponha que o governo estabelec¸a um imposto no valor de R$ 2,25 = R$ 9/4 por unidade vendida, que deve ser pago pelos vendedores do bem. Logo, pS = pD − 9/4, onde pS e´ o prec¸o recebido pelos vendedores e pD e´ o prec¸o pago pelos consumidores. (c) Encontre os novos prec¸o e quantidade de equil´ıbrio. Quanto do imposto e´ repassado aos consum- idores? S: A condic¸a˜o de equil´ıbrio agora e´: QD(pD) = Q S(pS) ⇒ 320− 50pD = 40 ( pD − 9 4 ) − 50 ⇒ pD = 46 9 ≈ 5, 11 e pS = pD − 9/4 = 2, 86. Logo, um real de dois reais e vinte-cinco centavos e´ repassado aos consumidores. A nova quantidade de equil´ıbrio e´ 64, 4. (d) Encontre a perda de peso morto gerada pelo imposto. S: A quantidade de equil´ıbrio diminui de aproximadamente 114 unidades para 64 unidades. A figura abaixo ilustra a perda de peso morto. 6 - Prec¸o q � � � � � � � � � � � � � � �� Curva de Oferta Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q QQ Curva de Demanda 64 s s s 114 5, 11 2, 86 A B Como a demanda e a oferta agregadas sa˜o lineares, a perdade peso morto e´ igual a` a´rea do triaˆngulo A+B da figura acima: Perda de Peso Morto = (5, 11− 2, 86)× (114− 64) 2 = 56, 25. 7
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