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m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 1 1 - SATISFAÇÃO DO CLIENTE Cliente é toda pessoa física ou jurídica, para a qual nos propomos a prestar algum tipo de serviço ou então produzirmos algum tipo de produto com o intúito de obtermos lucro. CLIENTE INTERNO No entanto é preciso considerar como cliente “a próxima etapa”, por exemplo: se nós fazemos parte de um processo produtivo nós somos clientes da fase anterior e por conseguinte a fase posterior será nosso cliente, neste caso usamos a denominação de. CLIENTE EXTERNO Em síntese para que possamos atingir a satisfação no nosso cliente final, é preciso antes obtermos a satisfação de toda a corrente de clientes internos do processo. Em algumas organizações existe a figura do CLIENTE INTERMEDIÁRIO, como exemplo, temos as agências de viagens, as concessionárias de veículos, que são consideradas como uma extensão das companhias de aviação ou as montadoras. Isso tudo, implica para a organização em : ª Constante foco no “cliente”; ª Ter ciência dos requisitos implícitos ª Ter conhecimento dos requisitos explicitos, atuais e futuros do “cliente”; ª Medir a percepção do “cliente”, quanto ao produto ou ao serviço prestado. Na manutenção de uma organização sólida e prospera , não podemos nos esquecer, que existem 3 tipos de clientes a serem considerados: CLIENTE PASSADO CLIENTE ATUAL CLIENTE FUTURO m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 2 2 - GERÊNCIA PARTICIPATIVA POSTURAS • TRADICIONAL • PROATIVO -responde a questões -limita áreas de atuação -busca disciplina -preocupação com resolver problemas -incentiva à reflexões -abre espaço para a atuação -libera a criatividade -preocupação com visão de médio e longo prazo ( próação) O objetivo principal, atingir e proporcionar que as pessoas atinjam a MATURIDADE. A maturidade deve ser entendida como a disposição e a capacidade para aceitar responsabilidades (RELAÇÕES) bem como os conhecimentos e habilidades adquiridas para o trabalho (TAREFAS). Assim, um indivíduo maduro é aquele que: 1 CONHECE O TRABALHO 2 SABE O QUE DEVE SER FEITO 3 QUER REALIZAR O TRABALHO at iv id ad es GERENCIAIS TÉCNICAS BUROCRÁTICAS A fim d e. .. PLANEJAR ORGANIZAR DIRIGIR CONTROLAR V ol ta da s p ar a. .. TAREFAS AMBIENTE PESSOAS ESTRUTURAS TEMPO ESTILOS TOCADOR -afinco no cumprimento de tarefas -dificuldade em aceitar mudanças ORGANIZADOR -autoritário, impõe seu ponto de vista -excesso de racionalidade INTEGRADOR -comunicativo e afetuoso -forma e motiva equipes INOVADOR -visão de longo prazo -questiona modêlos e normas m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 3 ESTUDOS DE CASOS: Analisar para cada caso: a) O nível de maturidade do grupo pode ser considerado: b) Quanto ao comportamento do chefe: c) Descreva o que você faria na mesma situação. 1- O desempenho do grupo chefiado por Antonio tem decaído nos últimos meses e as pessoas não têm se preocupado com o alcance dos objetivos. Numa situação semelhante no passado, Antonio redefiniu as tarefas dos subordinados e obteve um aumento de produtividade. Atualmente, Antonio precisa sempre lembrar a seus subordinados que as tarefas devem ser cumpridas nos prazos. Para resolver esta situação, Antonio fez uma reunião e pediu que o grupo organizasse como gostaria de desenvolver o trabalho. a) Alto Médio Baixo Indefinido ( não há dados ) b) Concordo Totalmente Concordo Mais que Discordo Discordo Mais que Concordo Discordo Totalmente 2- Guilherme foi transferido para outra filial de sua companhia. Ele foi designado para chefiar um grupo cujo trabalho era realizado de modo eficiente. O antigo chefe exercia controle rigoroso. Guilherme deseja manter uma situação produtiva mas gostaria de humanizar o ambiente, por isso, Guilherme resolveu envolver o grupo nas decisões da área, mas garantindo que os objetivos e prazos previstos sejam atingidos. a) Alto Médio Baixo Indefinido ( não há dados ) b) Concordo Totalmente Concordo Mais que Discordo Discordo Mais que Concordo Discordo Totalmente m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 4 3- Marli chefia um grupo que desempenha adequadamente suas tarefas e possui boas relações interpessoais. Ela, porém, sente certa insegurança devido à falta de orientações dadas por ela ao grupo. Por isso, ela resolveu discutir a situação com o grupo e proceder às mudanças necessárias. a) Alto Médio Baixo Indefinido ( não há dados ) b) Concordo Totalmente Concordo Mais que Discordo Discordo Mais que Concordo Discordo Totalmente 4- Olímpio foi designado pelo gerente para dirigir, durante 6 meses, um grupo que apresentava grande atraso na realização das tarefas solicitadas. O grupo não tem seus objetivos bem definidos, o comparecimento ao trabalho tem sido deficiente. Antes de introduzir alguma mudança, Olímpio observou o grupo e concluiu que eles possuíam conhecimentos e habilidades necessárias para o trabalho. Por isso, ele emitiu uma circular solicitando que o grupo apresentasse sugestões para resolver o atraso do serviço. Ele julga que esta é uma forma de não exercer muita pressão sobre o grupo. a) Alto Médio Baixo Indefinido ( não há dados ) b) Concordo Totalmente Concordo Mais que Discordo Discordo Mais que Concordo Discordo Totalmente 5- André, tem percebido algumas dificuldades de relacionamento entre seus subordinados. O grupo possui uma notável capacidade de realização. As metas de produção tem sido atingidas mas a harmonia do trabalho foi quebrada. Em vista destes fatos, André, resolveu deixar que os subordinados encontrassem por si próprios a solução para o problema de relacionamento. a) Alto Médio Baixo Indefinido ( não há dados ) b) Concordo Totalmente Concordo Mais que Discordo Discordo Mais que Concordo Discordo Totalmente m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 5 3 - RECURSOS HUMANOS O homem é a matéria-prima mais importante, são as pessoas que determinam a qualidade de produtos e serviços. Para conseguir a participação ativa das pessoas a organização deve: -Desenvolver -Envolver -Desafiar -Respeitar -Reconhecer 5S’s – HOUSE KEEPING - (LIMPEZA & ARRUMAÇÃO) S E IR I D es ca rt e Significa distinguir o necessário do desnecessário e se livrar do 2º, fazendo as seguintes perguntas: a) O que uso frequentemente ? Ö Manter no posto de trabalho b) O que uso as vezes ? Ö Manter em estoques próximos c) O que uso raramente ? Ö Colocar em arquivo morto d) O que nunca uso ? Ö Descartar S E IT O N A rr um aç ão Significa colocar as coisas nos lugares certos e dispostos de forma correta. É uma forma de acabar com desperdício de tempo na procura de objetos Ñ Biblioteca Ñ Estacionamento S E IS O Li m pe za Significa acabar com o lixo, a sujeira e tudo que for estranho, até tudo ficar limpo. Limpeza é uma forma de inspeção ( ex.: TPM) e lembra qualidade e segurança. Olimpíadas de Tóquio – Japonesas com lenço na cintura, enxugar suor para não pingar na quadra... Exército – limpeza e lubrificaçãodas armas S E IK E TS U Pa dr on iz aç ão Significa a manutenção em estado permanente do descarte, arrumação e limpeza. Para tanto é preciso padronizar e estabelecer procedimentos de organização, arrumação e limpeza para que as possíveis anormalidades sejam identificadas de imediato. ♦ Codificação por cores ♦ Roupas brancas ( sujeira aparece realçam a necessidade de criatividade e ação ) S H IT S U K E D is ci pl in a Significa criar ( ou ter ) a capacidade de fazer as coisas como deveriam ser feitas. O ser humano acostuma-se a seguir regras, portanto com treinamento é possível acabar com os maus hábitos e incutir bons. X Metrô SP Y Trânsito de SP (cruzamentos) “SE QUERES COLHER A CURTO PRAZO – PLANTE CEREAIS” “SE QUERES COLHER A LONGO PRAZO – PLANTE ÁRVORES FRUTÍFERAS, MAS “SE QUERES COLHER PARA SEMPRE, TREINE E EDUQUE O HOMEM (PROV. CHINÊS) m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 6 4 - MELHORIA CONTÍNUA - 99,9% será que é um bom desempenho ? 18 desastres de avião/dia 500 erros cirúrgicos/dia Se a análise fosse feita nos EUA, teríamos: 17000 cartas extraviadas/hora US$ 24.000.000 erros de lanç./h. de oper. bancária Deve-se criar um conjunto de indicadores que retrate a situação. INDICADOR ÍNDICE AQUILO QUE SE QUER MEDIR EXPRESSÃO NUMÉRICA DO INDICADOR ªINDICADOR DE QUALIDADE Ö Ex.: medir a satisfação do cliente ªINDICADOR DE PRODUTIVIDADE Ö Ex.: medir o desempenho do processo Ex. 1 - Uma secretária digita um texto com 120.000 toques em 6 horas e comete 2 erros Indicador de Produtividade da digitadora Indicador de Qualidade, nível de erro no texto ÍNDICE = 20.000 toques/hora ÍNDICE = 2000 erros / 120.000 toques Æ0,02% ATENÇÃO: Para todo indicador é interessante definirmos uma meta Ciclo PDCA ¬ Plan Ö Do Ö Check Ö Action © P = pense E = enquanto N = não S = souber E = executar { “NÃO EXISTE NADA EM CARÁTER PERMANENTE, A NÃO SER A MUDANÇA” (Heráclito 500 a.C. ) No PDCA, considera-se, em tempo, de forma empírica, uma média de 25% p/ cada etapa, Na Toyota o tempo gasto em “P” plain ou “pensar” toma 50% do gráfico, m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 7 BENCHMARKING “É um processo contínuo de medição de produtos, serviços e práticas, contra os principais competidores ou companhias reconhecidamente líderes” David Kearns ( Xerox ) “É a busca pelas melhores práticas do mercado que conduzem a um desempenho superior” Robert C. Camp “Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito” Aristóteles TIPOS DE BENCHMARKING INTERNO comparação de operações internas COMPETITIVO comparação específica entre competidores diretos FUNCIONAL comparação entre funções de natureza similar, dentro ou fora do segmento de mercado GENÉRICO comparação entre atividades semelhantes de processos de negócios 9 PESQUISA PRÓPRIA 9 PESQUISA ATRAVÉS DE 3º 9 INTERCÂMBIO DIRETO 9 VISITAS / REUNIÕES MEIOS DE CONDUÇÃO m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 8 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES ª Benchmarking é um processo contínuo de aprendizado e descobertas que deve ser incorporado ao sistema gerencial ª O ponto focal é como os outros conseguem resultados superiores ª Criatividade, inovação e “mente aberta” são fatores chave no processo de Benchmarking ª Prepare-se muito bem, particularmente para os casos externos, troca de informações fidedignas é absolutamente fundamental ª Nunca peça nenhum tipo de informação que sua própria empresa relutaria em fornecer FONTES DE INFORMAÇÕES DE BENCHMARKS ⌦ Empresas ganhadoras de prêmios ( Ex. PNQ ) ⌦ Empresas que aparecem como líderes em pesquisas ⌦ Publicação de histórias de sucesso ⌦ Artigos em revistas especializadas ⌦ Empresas com resultados financeiros destacados Exemplos: - Henry Ford, conceito da linha de montagem para indústria automobilística extraída de uma visita a um matadouro em Chicago. - Eliji Toyota, “JUST IN TIME – (JIT)” após visita a um supermercado dos USA, reposição rápida de artigos nas prateleiras 5 - GERÊNCIAMENTO DE PROCESSO Isso significa para a organização: @-Entendimento dos elementos do sistema administrativo e suas intra e inter-relações. @-Coordenação e integração dessas atividades e dos recursos da organização com vistas ao objetivo. @-Alcançar uma situação de sinergia para a melhoria contínua da eficácia e da eficiência da organização. MELHORIA CONTÍNUA EMBALAGEM MANUSEIO EXPEDIÇÃO SEGREGAÇÃO AÇÕES: CORRETIVAS PREVENTIVAS MEDIÇÃO E MONITORAMENTO MANUTENÇÃO: PREVENTIVA CORRETIVA MÉTODO E MÃO DE OBRA IDENTIFICAÇÃO: RECEBIMENTO PROCESSO FINAL ESTRUTURA ORGANIZACIONAL AUDITORIAS SATISFAÇÃO DO CLIENTE m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 9 6 - DELEGAÇÃO DE TAREFAS Duas pessoas resolvem o mesmo problema de forma diferente. Delegar significa colocar o poder de decisão o mais próximo possível da ação. Muitos confundem delegar com passar para outro o serviço que menos se gosta de fazer. È preciso deixar bem claro, no momento de delegar, qual o bjetivo a ser alcançado. Ex.: Foi solicitado a dois colaboradores ( um homen e uma mulher ) que colocassem a vírgula no lugar certo, para enviar ao presidente??? Como vc analisaria as necessidades e o fim do tranalho ??? “SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA”. 7 - DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES 3 operadores diferentes com 3 resultados diferentes para o mesmo trabalho: Ver Fluxo de Processo e Folha de Processo páginas 11 e 12 8 - GARANTIA DA QUALIDADE Garantia da qualidade significa executar as tarefas corretamente no tempo devido e a um menor custo possível, com vistas à meta da empresa que é o lucro. Portanto qualidade é uma função sistêmica, ou seja, influencia e é influenciada por todas as outras funções da empresa. Sistema da Garantia da Qualidade é um conjunto de regras mínimas que visa a orientação de cada parte da empresa na execução de suas tarefas intra e interfuncionais de uma forma harmônica Ex. Sistema de Gestão da Qualidade – ( Família - ISO 9000 ) 9 - NÃO ACEITAÇÃO DE PERDAS Significa que todo e qualquer falha deve ser estudada, analisada afim de se levantar a causa raiz do problema com o intuito de se evitar a reincidência. Portanto o importante é “encontrar’ onde esta a falha e não quem errou. O melhor caminho para o “ Zero Defeito” é: MELHORIA DO PROCESSO AÇÕES CORRETIVAS AÇÕES PREVENTIVAS estou assentando pedras estou fazendo uma parede estou construindo uma catedral m. a. perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 10 POKA YOKE Shigueo Shingo ( 1970 ) ♦ Os seres humanos são animais distraídos e tendem a cometer erros; Um exemplo é a impossibilidade de remover a chave da ignição de um automóvel automático se a sua transmissão não estiver em " (P)-estacionado ", assim o motorista não pode cometer o erro de sair do carro em condições inseguras. ♦ Poka Yoke é uma técnica para evitar simples erros humanos no trabalho; ♦ Assume as tarefas repetitivas ou ações que dependem da memória; ♦ Libera o tempo e mente do operadorpara se dedicar a ações mais criativas ou que agregam valor TIPOS DE ERROS Esquecimentos esquecer de trancar a porta Desconhecimentos medir peça de borracha com paquímetro Identificação confundir o valor em pedidos, notas, etc. Inexperiência operadores em treinamento Voluntários colocar pállets no corredor “ por pouco tempo ” Inadvertência operário, distraído, sem perceber pega peças erradas Lentidão pessoa aprendendo é lenta em pisar no freio Falta de Padrões são permitidas trincas na região da dobra (?) Surpresa máquina funciona com defeito sem dar mostras de anomalias Intencionais raiva, sabotagem! FLUXOGRAMA INÍCIO / FIM REFERÊNCIA / CONECTOR ATIVIDADE / PROCESSO DECISÃO EXERCÍCIO: - FAZER O FLUXOGRAMA PARA A ATIVIDADE DE .......... ♦ Poka (erros) ♦ Yoke (evitar) m.a.perissinotto - BASE PARA A QUALIDADE - 11 Data Orignal: Des. Revisão: Inspeção Atividade Estoque Transp. 1a. RQ - 005 Paquímetro 2a. --- --- 3a. IT - 001 --- 4a. RQ - 006 Paquímetro 5a. IT - 002 --- 6a. RQ - 006 Visual 7a. --- --- 8a. --- Visual 9a. --- --- 10a. IT - 003 --- 11a. RQ - 001 Paquímetro 12a. --- --- 13a. IT - 002 Visual 14a. RQ - 002 Visual 15a. --- --- 16a. RQ - 002 Calibr. Tampão rosca 17a. --- Visual 18a. --- --- 19a. --- Etiq. Ident./ Qtde./NF 20a. Etiqueta Visual 21a. --- --- Oper. Manual Oper. Manual Oper. Manual Centro de Usinagem Oper. Manual Oper. Manual Últrasonic / Forno secador Tambor rotativo Oper. Manual Oper. Manual 60 Processo de limpeza Folha : 1/1 Embalagem (Inspeção final) Oper. Manual Oper. Manual Oper. Manual Oper. Manual Oper. Manual 70 Oper. Manual 80 Expedição Colaboração do Sr. Fábio da Bonatec Elaborado por: JOSIMELDO 40 Transporte a área de material em processo para usinagem 50 Processo de usinagem 10 Recebimento Matéria-prima : Tarugo de Aço - ABNT 1010 Corte do blank20 Oper. Manual 30 Tamboreamento Oper. Manual TURIMBA & TUROMBA FLUXOGRAMA DE PROCESSO Etapas Fluxo do Processo Especificação de Construção Máquina / RecursoDocumentos Meios de Controle Descição da Fase Tipo peça: Rev. Fluxog.: Cliente : Oper. Manual Oper. Manual Serra 24.11.1945 Designação : FLANGE AÇO M Flanges para Usinagem 07.09.1948 Diversos m. a. perissinotto - IS0 - 1 COMPETITIVIDADE Dentro da globalização mundial, somente as empresas competitivas sobreviverão. Para a empresa se manter competitiva dentro do mercado, tanto de produtos como de serviços é preciso atender o PQP`S: 9PREÇO 9QUALIDADE 9PONTUALIDADE 9SERVIÇO PORQUE SE PERDE UM CLIENTE - ( Pesquisa real feita nos USA ) ≈2% POR FALECIMENTO ≈3% POR MUDANÇA DE ENDEREÇO ≈6% POR AMIZADES COMERCIAIS ≈10% POR MAIORES VANTAGENS DO CONCORRENTE ≈15% POR RECLAMAÇÕES NÃO ATENDIDAS ≈64% POR INDIFERENÇA DO PESSOAL QUE ATENDE QUALIDADE DO PRODUTO Como o denominador aumenta em relação ao tempo, é necessário o melhoramento contínuo no serviço prestado. A Qualidade do Produto é conseguida de forma consistente a longo prazo a partir da: QUALIDADE DO PROCESSO -Do ponto de vista do processo produtivo CUSTO PRODUTIVIDADE ESTABILIDADE FLEXIBILIDADE PV = Preço de Venda - ditado pelo mercado C = Custo - o objetivo é minimizá-lo L = Lucro – aquilo que se quer obter Pv = C + L Ö L = Pv - C ࡽࡼ ൌ ࡼࡾࡻࡰࢁࢀࡻ ࢛ ࡿࡱࡾࢂࡵÇࡻ ࡱࢄࡼࡱࢀࢀࡵࢂ m. a. perissinotto - IS0 - 2 QUALIDADE DA ORGANIZAÇÃO Comprometimento de todos, harmonizando os processos produtivos e administrativos. Somente desta forma é que a empresa consegue melhorar seus processos produtivos de forma contínua. ª COMPETÊNCIA PESSOAL ª DESEMPENHO = Motivação X ( Habilidade + Técnica ) ª RECONHECIMENTO ª AUTONOMIA AO FUNCIONÁRIO ( Delegar ) O QUE É QUALIDADE ? 3O CLIENTE ESPECIFICA SUAS NECESSIDADES PRECISAMENTE, ENTÃO: QUALIDADE = ADERÊNCIA ÀS ESPECIFICAÇÕES 3O CLIENTE DEFINE O QUE O PRODUTO DEVE FAZER, DEIXANDO AO FORNECEDOR A DETERMINAÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES, ENTÃO: QUALIDADE = ADEQUAÇÃO AO USO 1. POR QUE NORMAS DA QUALIDADE ? POR QUE SUA EMPRESA NECESSITA DE UM SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE BASEADO NUMA DETERMINADA NORMA ? o EXIGÊNCIA DOS CLIENTES.? o EXIGÊNCIA DO MERCADO EXTERNO PARA EXPORTAÇÃO? o MAIOR FORMALIZAÇÃO DO SISTEMA DA QUALIDADE? o EXIGÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL ( política, redução de impostos, etc.)? o ORDEM DA MATRIZ? o FILOSOFIA DA ORGANIZAÇÃO ? m. a. perissinotto - IS0 - 3 “ISO” ! O QUE É ISSO?? ISO é uma “Organização Internacional para Padronização” com sede em Genebra que significa "International Organization for Standardization". Obs.: Resolveu-se adotar a sigla “ISO”, em alusão ao prefixo grego que significa igualdade, ex. Isobárica, Isotérmico, Isométrico, etc. PRINCIPAIS CONCEITOS ENVOLVIDOS Uma organização deve: ª atingir, manter e melhorar continuamente a qualidade de seus produtos em relação aos requisitos da qualidade; ª melhorar a qualidade de suas operações de modo a cumprir continuamente as necessidades implícitas e explícitas do cliente e outros colaboradores; ª prover confiança à sua própria organização e aos outros empregados de que os requisitos da qualidade estão sendo cumpridos e mantidos e de que a melhoria da qualidade está sendo atingida; ª prover confiança aos clientes e outros colaboradores de que os requisitos da qualidade estão sendo ou serão cumpridos no produto fornecido; ª prover confiança de que os requisitos do sistema da qualidade são atingidos. AS PARTES ENVOLVIDAS E SUAS EXPECTATIVAS PARA ISSO É PRECISO MEDIR POIS: “Para gerir é preciso medir” PARTES ENVOLVIDAS EXPECTATIVAS Acionistas Maior retorno sobre o investimento; Clientes Menor preço, Maior prazo para pagamento, Maior qualidade, JIT; Funcionários Maior salário, Menos Horas de Trabalho, Satisfação no trabalho; Proprietários Maior lucro Fornecedores Maior rentabilidade, Fidelidade, Maior prazo de entrega; Sociedade Administração Responsável ( Meio Ambiente, Responsabilidade Social, etc.) m. a. perissinotto - IS0 - 4 DIRETRIZES POLÍTICA DA QUALIDADE Guia que orienta tudo o que fazemos VISÃO Intenção estratégica ( onde queremos chegar ) (Planejamento Estratégico) MISSÃO Alma, essência, a razão de existirmos, fazermos a diferença VALORES Crenças, princípios, o como e em que condições vamos cumprir a nossa Missão e alcançar nossa Visão Na definição de qualquer OBJETIVO para a política da qualidade é preciso ter o cuidado de verificar se o mesmo é: 3 ESPECÍFICO 3 MENSURÁVEL 3 ATINGÍVEL 3 REALISTA 3 PRAZO ADEQUADO “CUIDADOS” NA IMPLANTAÇÃO DA ISO 9001/2008 2 QUANDO TODOS ESTÃO CONVICTOS DA IMPORTÂNCIA DE SEUS PAPÉIS INDIVIDUAIS, NADA É DEIXADO AO ACASO, CONTUDO.... ' NÃO ESPERAR QUE A CERTIFICAÇÃO NA ISO RESOLVA TODOS OS PROBLEMAS DE QUALIDADE NA EMPRESA, RECONHEÇA QUE ELA REPRESENTA UMA BASE PARA A PRÁTICA SADIA DOS NEGÓCIOS E PARA O APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO. ALGUMAS RAZÕES “ALEGADAS” PARA A RESISTÊNCIA / PARADIGMA / FALTA DE CONFIANÇA / INCONVENIÊNCIA / NÃO ENTENDIMENTO PERDA PESSOAL / OS HÁBITOS - ZONAS DE CONFORTO / MEDO DO DESCONHECIDO “BASTA QUE CADA UM CUMPRA COM SUAS OBRIGAÇÕES PARA LEVAR UM PAÍS AO ABISMO”. W.CHURCHIL m. a. perissinotto - IS0 - 5 QUAIS SÃO AS ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAR A MUDANÇA ? 3 EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO3 SUPORTE 3 TREINAMENTO 3 ENVOLVIMENTO 3 RECONHECIMENTO 2. ESTRUTURA DA DOCUMENTAÇÃO MODELO DE UMA ESTRUTURA DA DOCUMENTAÇÃO NÍVEL DOCUMENTO ABRANGÊNCIA CONTROLE FINALIDADE I ESTRATÉGICO MANUAL DA QUALIDADE NORMATIVO CENTRALIZADO Indicar o que a empresa faz II TÁTICO PROCEDIMENTOS ...OU NÃO Documentar como a empresa faz III OPERACIONAL INSTRUÇÕES DE TRABALHO ORIENTATIVO DESCENTRA- LIZADO Detalhar o como deve ser feito IV COMPROBATÓRIO REGISTROS COMPROVAÇÃO Comprovar o que realmente foi feito ** Na NBR ISO 9001: 2008 são exigidos Procedimentos Documentados para os seguintes itens da norma: 4.2.3-Controle de Documentos 8.3-Controle de Produto Não-Conforme 4.2.4-Controle de Registros 8.5.2-Ação Corretiva 8.2.2-Auditoria Interna 8.5.3-Ação Preventiva IV - REGISTROS III - INSTRUÇÕES DE TRABALHO, MÉTODOS, ESPECIFICAÇÕES II - PROCEDIMENTOS** I - MANUAL DA QUALIDADE m. a. perissinotto - IS0 - 6 PORQUE TODOS ESTES PAPÉIS SÃO NECESSÁRIOS ? Ö A ESCRITA É UM MEIO MUITO BOM DE COMUNICAÇÃO " A critério da organização, todos os processo do SGQ podem ser contemplados em respectivos procedimentos documentados; " É aconselhável que estes procedimentos tenham a mesma estrutura e formato. Ö PALAVRAS ESCRITAS CARREGAM A AUTORIDADE Ö O QUE ESTÁ ESCRITO É UM DOCUMENTO PARA FUTURA ANÁLISE ESCREVENDO-SE O PROCEDIMENTO, CRIA-SE UM PADRÃO NA EXECUÇÃO DAS TAREFAS. 3. APRESENTAÇÃO DA ISO 9001/2008 PREMISSAS ⌦Sistema da Qualidade = um conjunto de processos (a interpretação dos requisitos da norma será explicada através da leitura da norma) 4. DEFINIÇÕES: ALTA ADMINISTRAÇÃO – pessoas ou grupo de pessoas que dirigem e controlam uma organização no mais alto nível AMBIENTE DE TRABALHO – conjunto de condições sob as quais um trabalho é realizado. Ex: fatores físicos, sociais, psicológicos e ambientais, tais como: temperatura, ergonomia, etc. AUDITADO – uma organização a ser auditada (representada pelas pessoas que executam as tarefas) PARTES INTERESSADAS – pessoas ou grupo de pessoa que possuem interesse no desempenho ou sucesso de uma organização. Ex.: clientes, proprietários, empregados, fornecedores, sindicatos, parceiros, sociedade, banqueiros. ANÁLISE CRÍTICA – atividade executada para assegurar a ADEQUAÇÃO a SUFICIÊNCIA e a EFICÁCIA do que está sendo examinado, para alcançar os objetivos estabelecidos. AUDITOR ( qualidade ) – uma pessoa que tenha qualificação para desempenhar Auditorias da Qualidade. AUDITORIA DA QUALIDADE – um exame, sistemático e independente, realizado para determinar se as atividades da Qualidade e os resultados a ela relacionados estão de acordo com as disposições planejadas, e se estas foram efetiva e eficazmente implementadas e são adequados para se atingir os objetivos. m. a. perissinotto - IS0 - 7 CAPACIDADE – aptidão de uma organizaçã, sistema ou processo de ralizar um produto que irá atender aos requisitos para este produto CAPABILIDADE – a propriedade do processo se manter capaz. COMPETÊNCIA – capacidade demonstrada para aplicar conhecimento e habilidade EFICÁCIA – medida da extensão na qual as atividades são realizadas e os resultados planejados são atingidos EFICIÊNCIA – relação entre os resultados atingidos e os recursos utilizados EVIDÊNCIA OBJETIVA – Informação qualitativa ou quantitativa, registros ou confirmações do fato, pertinentes à qualidade de um produto ou serviço, ou a existência e implementação de um elemento do Sistema da Qualidade, a qual é baseada em uma observação, medida ou ensaio, e que pode ser verificada. NÃO CONFORMIDADE – caracterizada por constituir uma quebra do sistema, é aquela que fere fundamentalmente a um requisito da norma de referência, devendo ser corrigida o mais rápido possível, caso contrário poderá comprometer o sistema implantado. PREOCUPAÇÃO – Caracterizada por constituir uma falha isolada em atender o sistema, é aquela que apesar de não atender plenamente um requisito da norma de referência, pode ser corrigida posteriormente, pois não compromete o sistema implantado OPORTUNIDADE DE MELHORIA – Uma constatação de fato, feita durante a auditoria e substanciada por evidência objetiva que pode vir a afetar o sistema da qualidade, porém não configura uma não conformidade PLANO DA QUALIDADE – documento que especifica quais os procedimentos e recursos associados devem ser aplicados, por quem e quando, a um empreendimento, produto ou contrato específicos. ( um plano da qualidade é geralmente um dos resultados do planejamento da qualidade ) REPARO – ação sobre o produto não conforme, a fim de torná-lo aceitável para o uso pretendido RETRABALHO – ação sobre o produto não conforme, a fim de torná-lo conforme aos requisitos SATISFAÇÃO DO CLIENTE – percepção do cliente sobre o grau de atendimento de uma transação às suas necessidades e expectativas SISTEMA DA QUALIDADE – a estrutura organizacional, procedimentos, responsabilidades, processos e recursos para implementar uma Gestão da Qualidade. VALIDAÇÃO – comprovação, através do fornecimento de evidência objertiva, de que os requisitos para uma aplicação ou uso específicos foram atendidos. (Nota: As condições de utilização podem ser reais ou simuladas) VERIFICAÇÃO – comprovação, através de fornecimento de evidência objetiva, de que requisitos especificados foram atendidos. (Ex.: realização de ensaios, ou seja, dados de entrada contra dados de saída) m. a. perissinotto - IS0 - 8 0. INTRODUÇÃO 1. OBJETIVO 2. REF. NORMATIVA 3. TERMOS E DEFINIÇÕES 4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 0.1-Generalidades 0.2-Abordagem de processo 0.3-Relação com a NBR ISO 9004 0.4-Compatibilidade com outros Sistemas de Gestão 1.1-Generalidades 1.2-Aplicação NBR ISO 9000 Fornecedor ªOrganização Cliente 4.1-Requisitos Gerais 4.2-Requisitos de Documentação 4.2.1-Generalidades 4.2.2-Manual da Qualidade *4.2.3-Controle de Documentos *4.2.4-Controle de Registros 5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO 6. GESTÃO DE RECURSOS 7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO 8. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA 5.1-Comprometimento da direção 5.2-Foco no cliente 5.3-Política da qualidade 5.4-Planejamento 5.4.1-Objetivos da qualidade 5.4.2-Planejamento do SGQ 5.5-Responsabilidade, autoridade e comunicação 5.5.1-Responso. e autoridade 5.5.2-Representante da direção 5.5.3-Comunicação interna 5.6-Análise crítica pela direção 35.6.1-Generalidades 5.6.2-Entradas para a análise crítica 5.6.3-Saídas da análise crítica 6.1-Provisão de recursos 6.2-Recursos humanos 6.2.1-Generalidades 3 6.2.2-Competência, conscientização e treinamento 6.3-Infra-estrutura 6.4-Ambiente de trabalho 7.1-Planejamento da realização do produto 7.2-Processos relacionados a clientes 7.2.1-Determinação de requisitos relacionados ao produto 37.2.2-Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto 7.2.3-Comunicação com o cliente 7.3-Projeto e desenvolvimento 7.3.1-Planejamento do P&D 7.3.2-Entradas de P&D 7.3.3-Saídas de P&D 37.3.4-Análise crítica de P&D 3 7.3.5-Verificaçãode P&D 37.3.6-Validação de P&D 37.3.7-Controle de alterações de P&D 7.4-Aquisição 3 7.4.1-Processo de aquisição 7.4.2-Informações de aquisição 7.4.3-Verificação do produto adquirido 7.5-Produção e fornecimento de serviço 7.5.1-Controle de produção e fornecimento de serviço 37.5.2-Validação dos processo de produção e fornecimento de serviço 37.5.3-Identificação e rastreabilidade 3 7.5.4-Propriedade do cliente 37.5.5-Preservação do produto 37.6-Controle de dispositivo de medição e monitoramento 8.1-Generalidades 8.2-Medição e monitoramento 8.2.1-Satisfação dos clientes 3 *8.2.2-Auditoria interna 8.2.3-Medição e monitoramento de processos 3 8.2.4-Medição e monitoramento de produto 3 *8.3-Controle de produto não-conforme 8.4-Análise de dados 8.5-Melhorias 8.5.1-Melhoria contínua 3 *8.5.2-Ação corretiva 3 *8.5.3-Ação preventiva 9 - Requer Registro * - Requer Procedimentos Documentados PRINCÍPIOS SEÇÕES DA NORMA m. a. perissinotto - IS0 - 9 OS 8 PRINCÍPIOS DA NBR ISO 9001/2008 > FOCO NO CLIENTE > LIDERANÇA > ENVOLVIMENTO DE PESSOAS > ABORDAGEM DE PROCESSO > ABORDAGEM SISTÊMICA PARA A GESTÃO > MELHORIA CONTÍNUA > ABORDAGEM FACTUAL PARA A TOMADA DE DECISÕES > BENEFÍCIOS MÚTUOS NAS RELAÇÕESS COM FORNECEDORES VIS“O DE PROCESSO ( Tartaruga ) TESTE SEU CONHECIMENTO NA ISO 9001/2008 m. a. perissinotto - IS0 - 10 Para cada afirmação a seguir sobre a ISO 9001/2008, responda com verdadeiro ( V ) ou falso ( F ) no local apropriado. A norma ISO 9001/2008 exige: V/F 1. Preparação de um Manual da Qualidade 2. Preparação de procedimentos documentados para todas as atividades 3. Todas os materiais usados no produto devem ser rastreados até sua fonte 4. Todos fornecedores que afetam a qualidade devem ser auditados 5. Toda NC de produto/serviço deve gerar ação corretiva e preventiva 6. Áreas de estocagem fechadas para evitar entrada de pessoas não autorizadas 7. "Back-up" dos registros da qualidade no caso da destruição da versão em uso 8. Procedimento documentado para Análise Crítica de Contrato 9. Análise crítica de projeto conduzida por pessoal independente daquele que tem responsabilidade direta pelo trabalho 10. Inspeção realizada por pessoal independente daquele que tem responsabilidade direta pelo trabalho 11. Pessoal designado para inspeção de produto deve ser qualificado 12. Auditores devem ser treinados em cursos externos 13. Registros de contrato arquivados pelo tempo de vida do contrato 14. Intervalos fixos para realização de auditorias internas 15. Auditorias dos materiais estocados 16. Relatório de concessão enviado ao cliente para todos produtos retrabalhados 17. Uso de Controle Estatístico de Processo 18. A Política da Qualidade, comunicada e entendida por toda a organização 19. Reclamações de clientes devem ser tratadas formalmente 20. Divulgação da política da qualidade através de quadros e cartões 21. Procedimentos não podem ser na forma de diagrama ou fluxograma 22. O Gerente da Qualidade deve ser o Representante da Direção 23. Fornecedores devem ser avaliados com base na sua capacidade em atender aos requisitos de quem compra 24. A empresa para se certificar deve se adequar a todos os requisitos da norma m. a. perissinotto - IS0 - 11 25. O Departamento Financeiro deve ser incluído no Sistema de Gestão da Qualidade 26. É obrigatório fazer constar na política da qualidade o compromisso com a melhoria contínua da eficácia do SGQ 27. Objetivos da qualidade devem ser estabelecidos para vários níveis e funções pertinentes da organização 28. O registro de Análise Crítica pela Direção deve conter recomendações para melhoria e “follow-up” das ações anteriormente previstas em outras análises críticas 29. Os treinamentos devem ter sua eficácia avaliada 30. Cada funcionário deve saber o impacto e as conseqüências potenciais decorrentes de desvios em seus procedimentos de trabalho 31. Os produtos armazenados devem ter sua condição avaliada periodicamente 32. A organização deve coletar dados de várias fontes de medição para identificar oportunidades de melhoria 33. A organização deve ser responsável por proteger o produto durante o processo de entrega 34. Os contratos acertados entre a organização e os clientes devem ser documentados pela organização 35. Todos os níveis relevantes da organização devem conhecer as interrelações de responsabilidades e autoridades que possam afetar seu trabalho 36. O Sistema da Qualidade deve ser documentado, implementado, mantido e melhorado 37. Requisitos de saúde e segurança que afetam os empregados devem ser considerados e possuírem procedimentos documentados 38. Periodicamente a eficácia das inspeções deve ser avaliada 39. A Alta Administração deve analisar criticamente e aprovar todas as alterações na documentação que afeta a qualidade 40. Todos na empresa devem conhecer os dados referentes ao Sistema de Gestão da Qualidade e sua eficácia 41. Os registros da qualidade devem ser analisados, mesmo que nenhum problema tenha acontecido 42. As atividades de controle de processo devem ser registradas 43. Instrumentos (medição), utilizados diariamente devem ser calibrados mensalmente m. a. perissinotto - IS0 - 12 OS 6 VERBOS MAL...DITOS 1 IDENTIFICAR É o nome do registro ( com ou sem código), como definido nos documentos do SQ ( Manual, Procedimento, Instrução, etc.) 2 ARMAZENAR Local onde o registro fica armazenado e pode ser encontrado, por ex.:CQ, RH, Expedição, etc. (para registro meio físico); ou HD do servidor, HD do PC do CQ, disquete WWW27, etc. (para registro meio eletrônico). 3 PROTEGER FÍSICA – É a forma como o registro deverá ser colecionado. ex.: em pasta suspensa, pasta AZ, em meio eletrônico, em caixa de papelão, etc. SIGILO - A(s) pessoa(s) que podem ter acesso ao registro. Este campo pode também ser genérico (acesso irrestrito) sinalizando que todos podem ter acesso ao registro, ou de outra forma, ser especifico ex.: usuários do procedimento; restrito ao responsável pela coleta e seus superiores hierárquicos, etc. 4 RECUPERAR É a ordenação de guarda do registro (como é guardado) ex.: por data, por número ou por cliente, produto e data, etc. 5 RETENÇÃO É o tempo em que um registro deve ficar disponível e prontamente recuperado para o SQ. Esse tempo pode ser expresso em dias, meses ou ano. Atenção especial deve ser dada ao uso indevido de termos “indefinido” ou “indeterminado” quando na realidade se quer indicar “permanente”. Esse tempo pode ser dividido em arquivo ATIVO e INATIVO ( nos dois casos conjugar os 6 verbos). Se acordado em contrato, definir o tempo com o cliente e disponibilizar os registros ao mesmo. Ex.: Até a emissão do relatório final; 05 anos após o desligamento do funcionário. 6 DESCARTE Ë a indicação tácita do que deve ser feito com o registro após o seu tempo de retenção, em outras palavras quais os cuidados que devo tomados para “jogar fora” o registro. ex.: picotar, reciclar, descartar no efluente ou no processo, deletar o arquivo, formatar o disquete, etc.m. a. perissinotto - IS0 - 13 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Utilizar a metodologia da “TARTARUGA”, elaborar a mesma para um processo a ser definido. ENTRADAS RECURSOS SAÍDAS HUMANOS INFRA-ESTR. AMBIENTE 1 3 4 5 2 PROCESSO: GERENCIAMENTO PROCEDIMENTOS INDICADORES E MONITORAMENTO INDICADORES DE DESEMPENHO 6 7 8 m.a.perissinotto - CCQ - 1 C. C. Q. CÍRCULO DE CONTROLE DE QUALIDADE São pequenos grupos de funcionários, voluntários, (recomendado 8 pessoas) que em reuniões periódicas (recomendado quinzenalmente), propõem modificações, visando uma melhoria no seu setor de trabalho com relação à: -Aumento da produtividade, -Melhoria da qualidade, -Aprimoramento da segurança pessoal e patrimonial, -Minimização de custos; obtendo como conseqüência: .melhor ambiente de trabalho, .maior integração, .otimização no relacionamento, .maior competitividade no mercado, etc. Tem origem no Japão, no início da década de 60, o Dr. Kaoru Ishikawa, com o apoio do pessoal do CQ, começou a se reunir (em círculos) e apresentar idéias de modificações que proporcionaram excelentes resultados sendo adotado por todas as empresas japonesas. Com a divulgação, além fronteiras nipônicas, cada país adaptou à sua cultura com nomes diferentes, porem a filosofia foi mantida, que é a participação ativa dos colaboradores de “chão de fábrica”. Os grupos de CCQ’s são compostos de: ◊ SUPERVISOR - É o supervisor da área, é ele quem decide da implantação ou não do CCQ na sua área, tem o papel de consultor do grupo. ◊ COORDENADOR - É o elo de ligação entre os grupos e a organização, dirige as atividades dos grupos, treina os líderes e se comunica com a supervisão. ◊ LÍDER - É o condensador do grupo, dirige as reuniões despertando interesse dos membros para o assunto em questão. É eleito pelo grupo podendo ser mudado, conforme vontade do próprio grupo. Escolhe o secretário para escrever as atas das reuniões. ◊ PARTICIPANTE - É a unidade mais importante do grupo, pois sem a sua participação efetiva o grupo não existe. Os grupos poderão ser denominados de: GRUPO HOMOGÊNEO..... Formados por voluntários de uma mesma área GRUPO HETEROGÊNEO.. Formado por voluntários de diversas áreas GRUPO ESPECÍFICO........ Formado para resolver um problema específico, que após solucionado o grupo se dispersa, os voluntários desses gruposdeverão ser pessoas ligadas a esse problema A metodologia clássica, proposta, para análise dos problemas é a seguinte: 1. Apresentação dos problemas 6. Diagrama de Ishikawa ( proposta ) 2. Determinar prioridades ( Pareto) 7. Estudo de viabilidade, planejamento e relatório final. 3. Diagrama de Ishikawa ( atual ) 8. Planejamento de implantação 4. Diagrama de causa e efeito 9. Relatório final 5. Busca de soluções ( Brainstorming ) m.a.perissinotto - CCQ - 2 DIAGRAMA DE PARETO É um método gráfico para apresentação dos dados por ordem de tamanho ou prioridade ou custo. O diagrama de Pareto fornece uma visualização facilitada, evidenciando uma priorização das causas a serem eliminadas, ou seja, distingue os poucos vitais dos muitos triviais. Construção: 1° passo: Registram-se os dados conforme classificação pré definida. 2° passo: Calcula-se as porcentagens 100% ×= DadosdetalNúmero ElementodoFrequência 3° passo: Classificar os itens por ordem decrescente, começando pelo item de maior frequência, nessa classificação normalmente aparecem itens com índices muito baixos em relação aos demais, nesses casos é preferível agrupá-los com a denominação de “outros”. 4° passo: Construir um diagrama de colunas considerando a ordem decrescente da esquerda para a direita. 5° passo: Traçar a curva acumulada Exemplo: Inspeção de um produto após a operação de zincagem. itens tabulação freq % classif porosidade 5 2,5 8 camada baixa 20 10 4 camada alta 36 18 2 manchas 10 5 6 falhas 12 6 5 brilho 2 1 10 riscos 78 39 1 batidas 26 13 3 coloração 3 1,5 9 oxidação 8 4 7 18 13 10 6 5 4 5 39 80 70 57 39 86 91 95 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 RISCOS CAMADA ALTA BATIDAS CAMADA BAIXA FALHAS MANCHAS OXIDAÇÃO OUTROS m.a.perissinotto - CCQ - 3 DIAGRAMA DE ISHIKAWA ( espinha de peixe ) É uma maneira de descrever todas as fases de um sistema ou processo de forma seqüencial. Ele possui uma forma gráfica padrão, com uma linha horizontal indicando o resultado final de uma série de fases ou operações que deverão ser traçadas com um ângulo de aproximadamente 60° com a linha horizontal. O nível de detalhamento do diagrama está em função do problema que se apresenta, portanto ele pode apresentar: a) descrição das fases ou operações. TIRAS PARA A PRODUÇÃO Recebe OC+PC (Ordem de Corte) (Plano de Corte) SET UP EXECUTACORTE RETIRA MP (Matéria Prima) INSPEÇÃO TIRAS PARA ESTOQUE 5 42 3 6 1 b) descrição detalhada de cada fase ou operação m.a.perissinotto - CCQ - 4 DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Graficamente é semelhante ao “Ishikawa” com a diferença que, no lugar de fases ou operações, teremos sempre os espaços referentes aos “quesitos” que interferem no processo. MV MO MA MF MD MQ ME MP PROBLEMA EFEITOCAUSAS BRAINSTORMING ( tempestade de idéias ) É uma técnica usada para encorajar o pensamento criativo, tem como princípio a livre associação. O “brainstorming” só terá validade após todos os membros do grupo terem identificado o problema e terem também todos os dados relacionados com o mesmo. O tempo ideal para uma sessão de “brainstorming” é de 30 a 45 minutos. Nem sempre em uma só sessão se consegue um resultado mais racional, por isso aconselha-se aos membros terem sempre à mão um bloco ( papel ) para anotações, pois entre uma reunião e outra temos aproximadamente 15 dias e como todos nós sabemos, idéias novas se vão tão repentinamente como aparecem. • REGRAS DO BRAINSTORMING: 1. É proibida a crítica 2. A fantasia é ilimitada 3. A quantidade precede a qualidade 4. Não existe direitos autorais (é o grupo) 5. A “carona”, nas idéias dos outros, é permitido m.a.perissinotto - CCQ - 5 • DICAS PARA ESTIMULAÇÃO DE IDÉIAS: Considerar todo e qualquer verbo no particípio passado e fazer a pergunta com esse verbo; “O que pode ser ...... “. ...diminuído? ...adaptado? ...modificado? ...estampado? ...colado? ...etc..ado? ANÁLISE DE VIABILIDADE Muitas vezes a melhor solução técnica não é a mais econômica e por outro lado a mais econômica pode não ser politicamente a mais viável, desta forma os membros do grupo de CCQ precisam estar conscientes que após as proposições das idéias é necessário um estudo de viabilidade, nos seus aspectos: ♦ Técnico ♦ Político ♦ Econômico Somente após as análises, sob os aspectos citados e alguns testes práticos o grupo, com a anuência de todos os setores envolvidos na modificação, poderá obter a aprovação da proposta. __________________________________________________________________________________ PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÃO Deverá ser feito um planejamento com o devido cronograma descrevendo as necessidades e as respectivas datas, sendo responsabilidadedo líder do grupo o “follow up” desse cronograma. __________________________________________________________________________________ RELATÓRIO FINAL Deverá ser feito um relatório, sintético, apresentando o objetivo do trabalho e a solução proposta com os resultados técnicos e econômicos esperados. Esse relatório deverá ser arquivado em uma pasta juntamente com as atas de todas as reuniões, gráficos utilizados, estudos estatísticos ou outros, cronogramas, etc. Essa pasta servirá como “dossiê” da modificação, que deverá ficar à disposição para qualquer eventual consulta. __________________________________________________________________________________ EXERCÍCIO: Propor alteração do pino de articulação do conjunto da próxima página. m.a.perissinotto – FMEA - 1 QUANTO CUSTA UMA MODIFICAÇÃO C U ST O D A M O D IF IC A Ç Ã O NESTE VALOR NÃO ESTA CONSIDERADO O CUSTO INTANGÍVEL DA IMAGEM NEGATIVA QUE SE TEM DA EMPRESA PROJETO ENGª DETALHAMENTO ENGª PROCESSO LOTE PILOTO ASSIST. TÉCNICA DESENVOLVIMENTO FABRICAÇÃO AÇÕES CORRETIVAS OFF LINE ON LINE P = pense E = enquanto N = não S = souber E = executar m.a.perissinotto – FMEA - 2 F.M.E.A. ( Failure Mode and Effect Analysis ) ( TIPO DE FALHA E ANÁLISE DO EFEITO O FMEA é uma técnica analítica utilizada para assegurar que todas as falhas em potencial devido a projeto ou processo tenham sido consideradas e analisadas para que ações preventivas / corretivas sejam tomadas para evitá-las ou minimizá-las. Seu objetivo é reduzir a ocorrência de falhas em serviço, aplica-se tanto no projeto como no processo, ( produto / serviço ) em ambos os casos deverão ser formados grupos de pessoas experientes em projeto, manufatura e controle de qualidade, que de uma forma dinâmica buscam a perfeição do produto. É importante que haja intercâmbio de informações entre os grupos de projeto e processo. Essa técnica requer, além de um profundo conhecimento do projeto e ou do processo, o bom senso de cada participante. Casos básicos de aplicação do FMEA: Caso 1 – Novos projetos, nova tecnologia ou novo processo, logicamente o escopo é o projeto, tecnologia ou processos completos. Caso 2 – Pressupondo a existência de um FMEA, nas modificações em projeto ou processo existentes, o escopo deveria focar as possíveis interações devidas à modificação e histórico de campo. Caso 3 – Pressupondo a existência de um FMEA, no uso de um projeto ou processo existentes, em um novo ambiente, o escopo deveria focar o impacto no novo ambiente ou localização no projeto ou processo existente. Ø GANHOS: ¾ Redução do ciclo de introdução de novos projetos ¾ Redução do volume de alterações / retrabalhos .... ¾ Diminuição progressiva da carga de trabalho necessária no desenvolvimento de novos projetos de produtos / processos ¾ Redução de problemas na produção ¾ Promove a integração e trabalho multifuncional ¾ Minimiza a possibilidade de falhas chegarem ao cliente Para a boa aplicação do FMEA dois pontos são fundamentais 1- Acompanhamento do cronograma definido e, uma efetiva implementação das ações propostas; 2- Realização de revisões periódicas dos estudos. ATENÇÃO: O FMEA DEVE SER UM DOCUMENTO DINÂMICO, DEVENDO SER ATUALIZADO SEMPRE QUE EXISTIREM MODIFICAÕES NOS PRODUTOS / PROCESSOS. m.a.perissinotto – FMEA - 3 F.M.E.A. DE PROJETO (DFMEA) Deverá ser feito durante a execução do projeto do produto, de uma forma dinâmica desde o conceito do projeto, com atualizações a cada modificação e, concluído antes que os desenhos sejam liberados Baseado em experiências anteriores o grupo prevê falhas em potencial. Nesse grupo além dos projetistas é necessária a participação de pelo menos um representante de cada uma das seguintes áreas: Qualidade Manufatura Serviço Técnico afim de que imposições de mercado ou limitações técnicas sejam consideradas, tais como: 1- NORMALIZAÇÃO DE MATERIAIS ª dimensões, temperabilidade, etc 2- NECESSIDADE DE ANGULO DE SAÍDA ª fundição, injeção, diferencial de massa, etc 3- ACABAMENTO SUPERFICIAL ª dificuldade, custo, etc 4- MANUSEIO DE MATERIAIS ª material cancerígeno, poluente, etc. 5- MONTAGEM ª ferramentas, etc 6- MANUTENÇÃO ª espaço, facilidade, etc 7- DISPOSIÇÃO APÓS O USO ª material radioativo, biodegradável, etc m.a.perissinotto – FMEA - 4 ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO - PROJETO 1. PROJETO Nome ( nº ) do produto projetado Descrever o objetivo e a intenção do projeto 2. TIPO DE FALHA - ( falha em potencial ) O grupo deverá prever como o projeto em estudo poderá falhar (não se irá falhar). Essa falha significa que a peça deixa de atender os requisitos de projeto. Devem ser descritos em termos físico e ou técnico, e não como um sintoma evidenciado pelo cliente. Ex.: deformado, solto, vazando, sem sinal, folga excessiva, trincado, etc. Um dos caminhos pode ser a rastreablidade de “eventos mal sucedidos” do passado; Relatórios de problemas; Grupo de brainstorming. Tipos de falhas que poderão ocorrer sob certas condições (ex. calor, frio, poeira, etc.) e ou sob determinadas condições ( ex. acima da quilometragem, terreno acidentado, etc.) devem ser considerados. 3. EFEITO DA FALHA O grupo deverá descrever o efeito da falha e como o cliente poderá “ sentir ” a falha. Ex.: má aparência, barulho, inoperante, instabilidade, vazamento, etc. D SEVERIDADE O grupo deverá estimar a consequência da falha, ou seja, estimar a gravidade do efeito. ATENÇÃO: A redução do índice de severidade só poderá ser conseguido com a modificação do projeto. 4. CAUSA DA FALHA O grupo deverá analisar que condições poderiam provocar esse tipo de falha, listando todas as causas possíveis para cada tipo de falha. Ex.: material inadequado, montagem incorreta, sobrecarga, torque incorreto, etc. D OCORRÊNCIA O grupo deverá estimar a probabilidade de ocorrer a determinada falha, isto é, a probabilidade da causa ocorrer, baseado no conhecimento do sistema. 5. CONTROLES ATUAIS O grupo deverá indicar qual a melhor verificação de projeto existente que possa acelerar ou detectar a ocorrência da causa ou do tipo de falha, sob o ponto de vista de projeto. Ex.: ensaios funcionais (em protótipos), desempenho, rodagem, cargas cíclicas, etc. m.a.perissinotto – FMEA - 5 Existem dois tipos de Controles de Processo a considerar: D DETECÇÃO O grupo deverá estimar a probabilidade da falha ser identificada na verificação do projeto. ÖÖ NPR – NÍVEL POTENCIAL DE RISCO É obtido através das multiplicação dos 3 números SEVERIDADE X OCORRÊNCIA X DETECÇÃO Critérios de priorização para tomada de ações: NPR ≤ 90 91 ≤ NPR ≤ 300 NPR ≥ 301 Ações a longo prazo Ações a curto prazo Ações imediatas Obs.: Essas indicações, apresentadas como sugestão, sem base científica , visam apenas orientar o grupo quanto à priorização na tomada das ações. Atenção: Uma Severidade alta ( 9 ou 10 ) requer uma atenção especial, independente do NPR. 6. AÇÃO RECOMENDADA O grupo objetiva reduzir os índices avaliados anteriormente, através de ações preventivas. 7. RESPONSÁVEL / DATA Deve ser definido um responsável pelo FMEA, para que as resoluções sejam centralizadas, evitando uma dispersão de informações 8. RESULTADO COM A AÇÃO Para se ter uma base do ganho proporcionado com a tomada da ação proposta e implementada o grupo deve definir os novos índices e calcularo novo NPR. PREVENÇÃO – Previne a ocorrência do mecanismo / causa da falha ou o modo de falha, ou reduz seu índice de ocorrência. DETECÇÃO Detecta o mecanismo / causa da falha ou o modo de falha, e conduz à ação corretiva m.a.perissinotto – FMEA - 6 F.M.E.A. DE PROCESSO Deverá ser feito durante a definição do processo de manufatura, aqui o grupo deverá prever falhas em potencial que poderão ocorrer devido a deficiências do processo, estimando o efeito sobre o cliente ( cliente nesse caso poderá ser o CLIENTE final ou o CLIENTE INTERNO = Operaçõe subsequentes ), identificando as causa em potencial, eliminando-as ou, na pior das hipóteses, indicando as variáveis que possam provocar essas causas para orientar a redução da ocorrência e melhorar a detecção. O FMEA de processo é feito para assegurar que o produto final esteja conforme desenho sem necessidade de modificações no projeto para mascarar deficiências da manufatura. ATENÇÃO : O cuidado a ser tomado é o de não fazer do FMEA essencialmente uma ferramenta para definição de um plano de controle. ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO - PROCESSO 1. PROCESSO Nome ou descrição da função do processo Ex.: estampagem, fundição, montagem, etc (Descrever o objetivo do processo) 2. TIPO DE FALHA - ( falha em potencial ) O grupo deverá prever como a peça poderá falhar ( não se irá falhar ) por deficiência do processo, ou seja, o motivo de rejeição em uma operação específica. Ex.; com rebarba, furo deslocado, etiqueta errada, furo faltante, em curto-circuito, trincado, bolha, vazamento, etc. 3. EFEITO DA FALHA O grupo deverá prever o que irá acontecer com o produto se o processo falhar, isto é, o que o cliente percebe, supondo-se que a falha ocorreu. Ex.: Retrabalho, reparo, não monta, não dá aperto, etc. Ä SEVERIDADE O grupo deverá estimar a consequência da falha, isto é, estimar a gravidade do efeito sobre o cliente, a redução desse índice só se dará com a modificação do projeto. 4. CAUSA DA FALHA O grupo deverá analisar que condições do processo poderiam provocar esse tipo de falha, listando todas as causas possíveis para cada tipo de falha, pois nem sempre as causas são exclusivas. Ex.: deficiência de T°T°, mordedura na solda, etc. Ä OCORRÊNCIA O grupo deverá estimar a probabilidade que a determinada falha ocorra baseado no conhecimento do processo. A única maneira de reduzir o índice da ocorrência é impedir que a causa ocorra. O índice de ocorrência é uma estimativa subjetiva, porém se o processo estiver sob controle estatístico teremos uma estimativa bastante confiável. m.a.perissinotto – FMEA - 7 5. CONTROLES ATUAIS O grupo deverá verificar qual a ação ou controle que aplicados poderiam eliminar ou detectar a falha. O objetivo primeiro deverá ser o de implementar algum tipo de “controle” com a finalidade de impedir a ocorrência da falha em questão. Existem dois tipos de Controles de Processo a considerar: Ä DETECÇÃO O grupo deverá estimar a probabilidade da falha ser detectada antes de deixar a área de produção, ou a operação em questão, independente de apresentar índice de ocorrência baixo ou alto. ÖÖ NPR – NÍVEL POTENCIAL DE RISCO Obs.: Verificações periódicas feitas pelo CQ ( ou pelo próprio operador ( auto-controle) não garantem uma detecção confiável É obtido através das multiplicação dos 3 números SEVERIDADE X OCORRÊNCIA X DETECÇÃO Critérios de priorização para tomada de ações: NPR ≤ 90 91 ≤ NPR ≤ 300 NPR ≥ 301 Ações a longo prazo Ações a curto prazo Ações imediatas Obs.: Essas indicações, apresentadas como sugestão, sem base científica , visam apenas orientar o grupo quanto à priorização na tomada das ações. Atenção: Uma Severidade alta ( 9 ou 10 ) requer uma atenção especial, independente do NPR. 6. AÇÃO RECOMENDADA O grupo objetiva reduzir os índices avaliados anteriormente, através de ações preventivas. 7. RESPONSÁVEL / DATA Deve ser definido um responsável pelo FMEA, para que as resoluções sejam centralizadas, evitando uma dispersão de informações 8. RESULTADO COM A AÇÃO Para se ter uma base do ganho proporcionado com a tomada da ação proposta e implementada o grupo deve definir os novos índices e calcular o novo NPR. PREVENÇÃO – Previne a ocorrência do mecanismo / causa da falha ou o modo de falha, ou reduz seu índice de ocorrência. DETECÇÃO Detecta o mecanismo / causa da falha ou o modo de falha, e conduz à ação corretiva m.a.perissinotto – FMEA - 8 Í N D I C E DE S E V E R I D A D E ( sugestão de critérios de avaliação ) ÍNDICE SEVERIDADE CRITÉRIO 1 NENHUMA Sem efeito perceptível 2 IMPERCEPTÍVEL "Clientes mais acurados ( < 25% ) poderão perceber a falha. Ex.: acabamento / chiado / barulho #A falha exigirá uma atenção especial do operador na própria operação. 3 MÍNIMA "Clientes ( ≈ 50% ) poderão perceber que a falha ocorreu. Ex.: acabamento / chiado / barulho #A falha não causa efeito sensível, na produção, nas operações posteriores. 4 MUITO BAIXA "O cliente considera a falha, até certo ponto, aceitável. #A falha exigirá uma atenção especial nas operações seguintes. 5 BAIXA "A falha desperta no cliente uma sensação de desconforto. #A falha provocará um retrabalho na própria linha de produção. 6 MODERADA "Desempenho irregular de um sistema, descontentamento leve do cliente. #Possível interrupção da linha de produção, provocando retrabalho fora da linha de produção. 7 ALTA "Desempenho insatisfatório de um sistema, descontentamento do cliente. #A falha provocará algumas alterações nas operações posteriores. 8 MUITO ALTA "Sistema deixa de funcionar, irritação do cliente. #A falha exigirá reparos nas operações posteriores. 9 PERIGOSA ( Com Advertência ) "Sistema deixa de funcionar pondo em risco a segurança do cliente ou infringindo a lei. #A falha causará interrupção da produção nas operações posteriores e rejeição do produto 10 PERIGOSA ( Sem Advertência ) "Sistema deixa de funcionar pondo em risco a segurança do cliente ou infringindo a lei. #A falha causará interrupção da produção nas operações posteriores e rejeição do produto ( Processos Especiais ) m.a.perissinotto – FMEA - 9 Í N D I C E DE O C O R R Ê N C I A ( sugestão de critérios de avaliação ) ÍNDICE PROBABILIDADE CPK N° DE FALHAS 1 REMOTA (falha improvável) > 1.67 ≤10 ppm* 0,01 por mil 0,001 % 2 MUITO PEQUENA >1.33 100 ppm 0,1 por mil 0,01 % 3 PEQUENA >1.0 500 ppm 0,5 por mil 0,05 % 4 MODERADA ( falhas ocasionais ) <1.0 1000 ppm 1 por mil 0,1 % 5 2000 ppm 2 por mil 0,2 % 6 5000 ppm 5 por mil 0,5 % 7 ALTA ( falhas freqüentes ) 10000 ppm 10 por mil 1 % 8 20000 ppm 20 por mil 2 % 9 MUITO ALTA ( falhas persistentes ) 50000 ppm 50 por mil 5 % 10 ≥100000 ppm 100 por mil 10 % *ppm = peças por milhão m.a.perissinotto – FMEA - 10 Í N D I C E DE D E T E C Ç Ã O ( sugestão de critérios de avaliação ) ÍNDICE PROBABILIDADE Tipos de Inspeção CRITÉRIO % DE DEFEITOS QUE CHEGAM NO CLIENTE A B C 1 MUITO ALTA X Controles certamente detectarão a falha 3Peças discrepantes não podem ser feitas porque o item foi feito a prova de erros pelo projeto do processo / produto 0% a 5% 2 X X Controles quasecertamente detectarão 3Detecção de erros na estação ( medição automática com dispositivo de parada automática ). Não pode passar peça discrepante. 6% a 15% 3 ALTA X X Controles provavelmente detectarão a falha 3Detecção de erros na estação, ou em operações subseqüentes por múltiplos níveis de aceitação: fornecer, selecionar, instalar, verificar. Não pode aceitar peça discrepante 16% a 25% 4 MODERADA MENTE ALTA X X Controles têm boas chances para detectar 3Detecção de erros em operações subseqüentes, ou medições feitas na preparação de máquina e na verificação da primeira peça ( somente para casos de preparação de máquina ). 26% a 35% 5 MODERADA X Controles poderão detectar a falha 3Controle é baseado em medições por variáveis depois que as peças deixam a estação, ou em medições do tipo passa / não- passa feitas em 100% das peças depois que deixam a estação 36% a 45% 6 BAIXA X X Controles poderão detectar a falha 3Controle é alcançado com métodos gráficos, tais como CEP ( Controle Estatístico do Processo ) 46% a 55% 7 MUITO BAIXA X Controles têm pouca probabilidade de detectar a falha 3Controle é alcançado somente com dupla inspeção visual 56% a 65% 8 REMOTA X Controles têm pouca probabilidade de detectar a falha 3Controle é alcançado somente com inspeção visual 66% a 75% 9 MUITO REMOTA X Controles provavelmente não detectarão a falha 3Controle é alcançado somente com verificação aleatória ou indireta 76% a 85% 10 NULA X Controles certamente não detectarão a falha 3Não pode detectar ou não é verificado 86% a 100% Tipos de inspeção A = Prova de erro B = Medição C = Inspeção Visual m.a.perissinotto – FMEA - 11 FOCO DA AÇÃO A SER TOMADA..... PARA REDUZIR VALIDAÇÂO / VERIFICAÇÂO DETECÇÃO REMOÇÃO OU CONTROLE DA CAUSA OCORRÊNCIA REVISÃO / ALTERAÇÃO DO PROJETO (Ex. redundâncias e “ stand by “ ) SEVERIDADE Existem 3 tipos de controles 1 – “Monitora” os efeitos da causa permitindo uma continuidade do “ processo” Ex. O dispositivo “RODOAR” monitora a pressão dos pneus 2 - Detecta a causa e conduz as ações corretivas Ex. Sinal no painel dos automóveis da porta ( traseira esquerda) mal fechada 3 - Detecta o tipo de falha Ex. Luz no painel de problema na temperatura do motor Logicamente a ordem da apresentação dos tipos de controle deve ser a mesma na preferência de utilização. EXEMPLOS: PROJETO PROCESSO ...FALHA ...CAUSA 1 SOFTWARES INTELIGENTES POKA YOKE 2 ENSAIOS COM INDICADORES CAPABILIDADE 3 ENSAIOS INSPEÇÃO m.a.perissinotto – FMEA - 12 EXEMPLOS FMEA - ( TIPO DE FALHA E ANÁLISE DO EFEITO ) - ; - PROJETO � - PROCESSO PROCESSO / FUNÇÃO TIPO DE FALHA POTENCIAL EFEITO POTENCIAL S * CAUSA O CONTROLES ATUAIS: P – Prevençãp D - Detecção D NPR AÇÕES RECOMENDADAS RESPON/ DATA RESULTADO COM A AÇÃO NPR Ação Desenv. S O D Porta Dianteira LH H8HX-01-A - Entrar e sair do veículo - Proteção dos ocupantes contra clima, ruído e impacto lateral - Ancoragem para equipamentos da porta, inclusive espelho, dobradiças, trinco e regulador de janela - Dar acabamento superficial no interior do veículo Corrosão na parte inferior dos painéis da porta Deterioração da vida da porta causando: - Aparência não satisfatória devido à corrosão através da pintura ao longo do tempo - Funcionamento impróprio dos equipamentos da porta 7 A borda superior de aplicação de cera protetora especificada para os painéis de portas está muito pequena 6 D - Teste de durabilidade geral do veículo T-118 T-109 T-301 7 294 Incluir teste acelerado de corrosão em laboratório A.Tate dd/mm/aa dd/mm/aa Teste 1481 – aumentar a borda p/ 125 mm 7 2 2 28 Espessura de cera especificada é insuficiente 4 D - Teste de durabilidade do veículo conforme acima 7 196 Incluir teste acelerado de corrosão em laboratório Idem dd/mm/aa Teste 1481 – Espessura adequada, DOE mostra que variação de 25% na espessura é aceitável 7 2 2 28 Formulação da cera especificada é imprópria 2 D - Teste de laboratório físico / químico 1265 aprovado Relatório n º 538 2 28 Nenhuma Ar retido impede a penetração da cera nos cantos e bordas 5 D - Investigação de auxílio e projeto simulando a pulverização 8 280 Incluir avaliação pela equipe utilizando o equip. de pulverização e a cera especificada Idem 7 1 3 21 A aplicação da cera obstrui os furos de drenagem 3 D - Teste de laboratório aprovado 1 21 Nenhuma Espaço insuficiente entre os painéis para pulverização da cera 4 D - Avaliação do desenho do acesso para a cabeça do pulverizador 4 112 Incluir avaliação pela equipe utilizando auxílio para melhorar o projeto e a cabeça do pulverizador idem dd/mm/aa Avaliação mostrou acesso adequado 7 1 1 7 m.a.perissinotto – FMEA - 13 EXEMPLOS FMEA - ( TIPO DE FALHA E ANÁLISE DO EFEITO ) - � - PROJETO ; - PROCESSO PROCESSO / FUNÇÃO TIPO DE FALHA POTENCIAL EFEITO POTENCIAL S * CAUSA O CONTROLES ATUAIS P / D D NPR AÇÕES RECOMENDADAS RESPO N / DATA RESULTADO COM A AÇÃO NPR Ação Desenv. S O D Aplicação manual de cera dentro da porta Cobre a parte interna da porta nas superfícies inferiores com a mínima espessura de cera para retardar a corrosão Cobertura de cera insuficiente sobre a superfície especificada Deterioração da vida da porta conduzindo a: - Aparência insatisfatória devido a corrosão através de pintura com o tempo - Funcionamento impróprio dos equipamentos da porta 7 Cabeça do pulverizador inserida manualmente em profundidade não suficiente 8 D - Verificação visual da espessura (medidor de profundidade) e cobertura, 1 hora a cada turno 5 280 Adicionar limitador de profundidade ao pulverizador J.Smith dd/mm/aa dd/mm/aa Adicionado “top” para o pulverizador 7 2 5 70 Pulverização automática idem dd/mm/aa Reprovado devido à complexidade de portas diferentes na mesma linha Cabeça do pulverizador obstruída: - Viscosidade demasiado alta - Temperatura muito baixa - Pressão muito baixa 5 P – Teste do jateador no começo do trabalho e após longos períodos sem uso, e programa de manutenção preventiva para limpeza dos bicos D - Testar o padrão de pulverização no início e após períodos de parada e aplicar manutenção preventiva para limpeza das cabeças 5 175 Conduzir experiências de projeto (DOE) para viscosidade x temperatura x pressão idem dd/mm/aa Limites de temperatura foram determinados e controladores de limites instalados diagramas de controle mostram processo sob controle Cpk = 1,85 7 1 5 35 Cabeça do pulverizador deformada devido a impacto 2 P - Programa de manutenção preventiva aplicável às cabeças de pulverização D – Checagem visual a cada 1 hora por turno. Medir profundidade da camada 5 70 Nenhuma Tempo de pulverização insuficiente 8 D - Instruções para o operador e amostragem dos lotes (10 portas /turno) para verificar cobertura das áreas críticas 7 392 Instalar temporizador de pulverização idem dd/mm/aa Temporizador de pulverização automáica instalado - operador inicia a pulverização e o temporizador interrompe – diagramas de controle mostram processo sob controle – Cpk = 2,05 7 1 7 49 m.a.perissinotto – FMEA - 14 IDENTIFICARAS INCONSISTÊNCIAS PROCESSO / FUNÇÃO TIPO DE FALHA POTENCIAL EFEITO POTENCIAL S * CAUSA O CONTROLES ATUAIS P / D D NPR AÇÕES RECOMENDADAS RESPONS. / DATA PREVIS. AÇÕES TOMADAS RESULTADO COM AS AÇÕES NPR S O D CRAVAÇÃO DOS PARAFUSOS NO CUBO DA RODA MONTAGEM DO CONJUNTO DO CUBO DA RODA 1-RECRAVAÇÃO PARCIAL RODA SOLTA PACIALMENTE 9 X -REGULAGEM IMPRÓPRIA DA PRENSA 5 D - INSPEÇÃO HORÁRIA 8 360 -APLICAR “TAGUSHI” P/ DEFINIR REGUL. DA PRENSA B.Tazil –24/11/99 -ELABORADA FOLHA DE PROCESSO 6 b 5 c 1 d 30 2-RECRAVAÇÃO FORA DE ESQUADRO DIFICULDADE PARA MONTAR RODA 8 X -FALTA GUIA NO DISPOSITIVO DE RECRAVAÇÃO 3 m D - INSPEÇÃO HORÁRIA 6 n 144 -ADICIONAR GUIA NO DISPOSITIVO DE MOTAGEM C.Pakol – 10/11/99 -ADICIONADO 4 e 4 f 2 g 32 -DISPOSITIVO E CABEÇOTE DA PRENSA FORA DE PARALELISMO 7 P - INSPEÇÃO DO PARALELISMO DO CABEÇOTE DA PRENSA A CADA 1000 h P – INSPEÇÃO SEMESTRAL DO DISPOSITIVO D - INSPEÇÃO HORÁRIA 8 o 448 -VERIFICAR PARALELISMO NO INÍCIO DE CADA PRODUÇÃO -IMPLANTAR CARTA CEP B.Tazil – 01/11/99 -ADICIONADO NA FOLHA DE PROCESSO -IMPLANTADO CARTA CEP ICP=170 / CPK= 4 9 h 7 i 8 j 504 3-ROSCA DANIFICADA RODA SOTA PARCIALMENTE 7 p X -DISPOSITIVO DE RECRAVAÇÃO DANIFICA A ROSCA 5 P – INSPEÇÃO SEMESTRAL DO DISPOSITIVO D - INSPEÇÃO HORÁRIA 5 q 105 r -REVER PROJETO DO DISPOSITIVO H. Roll – 20/10/99 -REVISTO ANGULOS DOS CHANFROS 5 2 k 1 l 10 FATEC - TIPO DE FALHA E ANÁLISE DO EFEITO - � - PROJETO ; - PROCESSO Peça n º KZ-32A Nome: Parafuso da Roda Equipe: Z. Tacil, C.Pakol, H.Roll Data Original: 01/09/2008 Revisão: 24/07/2010 Nº 35/10 Fol. 1 / 1 m.a.perissinotto – FMEA - 15 EXERCÍCIO - PRODUÇÃO DO PINO DO EXERCÍCIO DO CCQ ( alteração proposta pelo grupo ) FMEA - ( TIPO DE FALHA E ANÁLISE DO EFEITO ) - � - PROJETO ; - PROCESSO PROCESSO / FUNÇÃO TIPO DE FALHA POTENCIAL EFEITO POTENCIAL S * CAUSA O CONTROLES ATUAIS D NPR AÇÕES RECOMEN. RESPON / DATA RESULTADO COM A AÇÃO NPR Ação Desenv. S O D m.a.perissinotto – FMEA - 16 FMEA - ( TIPO DE FALHA E ANÁLISE DO EFEITO ) - � - PROJETO ; - PROCESSO PROCESSO / FUNÇÃO TIPO DE FALHA POTENCIAL EFEITO POTENCIAL S * CAUSA O CONTROLES ATUAIS D NPR AÇÕES RECOMEN. RESPON/ DATA RESULTADO COM A AÇÃO NPR Ação Desenv. S O D m.a.perissinotto - INSP. AMOSTRAGEM - 1 INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM 1-FUNDAMENTO Sobre uma amostra retirada, aleatoriamente, de um lote podemos fazer a avaliação do mesmo, ou seja APROVAR ou REJEITAR o lote. 2-ONDE APLICAR INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM • Inspeção de Recebimento • Inspeção em Estoque Intermediário • Inspeção Final 3- TIPOS DE INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM INSPEÇÃO POR ATRIBUTOS INSPEÇÃO POR VARIÁVEIS É aquela onde a peça é classificada como: defeituosa ou não. Ex.: Calibrador P - NP É aquela onde uma característica da peça é medida numa escala contínua. Ex.: dimensão, temperatura, etc. INSPEÇÃO - 100% X INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM • onerosa ♦ custo pela aceitação de lotes ruins • demorada ( erro amostral ) • resultado questionável • impossível em testes destrutivos ERRO AMOSTRAL → risco do consumidor ( β ) ªum lote de má qualidade pode ser APROVADO → risco do produtor ( α ) ªum lote de boa qualidade pode ser REJEITADO Contudo, esse erro não ocorre de forma descontrolada, pois se por exemplo, dentro de um determinado período forem inspecionados 100 lotes que contenham uma fração defeituosa - p = 3% e o plano de amostragem definindo uma amostra - n = 100 peças e o número de aceitação - Ac = 3, após esse período teríamos provavelmente: 65% dos lotes APROVADOS e 35% dos lotes REJEITADOS 4-TERMOS UTILIZADOS NA INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM 4.1-DEFEITO É a falta de conformidade a qualquer dos requisitos especificados 4.2-NÚMERO DE ACEITAÇÃO - ( Ac ) É a quantidade máxima de defeituosos, em uma amostra de tamanho ( n ), que ainda é permitida a aprovação do lote. 4.3-NÚMERO DE REJEIÇÃO - ( Re ) É a quantidade mínima de defeituosos, em uma amostra de tamanho ( n ), que determinam a rejeição do lote. Portanto: Re ≥ Ac + 1 m.a.perissinotto - INSP. AMOSTRAGEM - 2 4.4-PORCENTAGEM DEFEITUOSA Æ p d n numero de unidades defeituosas numero de unidades inspecionadas = × ⇔ ×100 100 4.5-DEFEITOS POR CEM UNIDADES Æ DCU d n quantidade de defeitos numero de unidades inspecionadas = ⇔ ×∑ 100 Obs.: qualquer unidade do produto poderá conter um ou mais defeitos 4.6-RISCO DO CONSUMIDOR - ( β ) É a probabilidade de um lote de má qualidade ser aceita. 4.7-RISCO DO PRODUTOR - ( α ) É a probabilidade de um lote de boa qualidade ser rejeitado. 4.8-NÍVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL - ( NQA ) É a máxima porcentagem defeituosa ( ou máximo DCU ) que para fins de inspeção por amostragem pode ser considerada satisfatória como média de um processo. .Uso recomendado para entregas contínuas. 4.9-QUALIDADE LIMITE - ( QL ) É o limite mínimo de porcentagem defeituosa ( ou mínimo DCU ), acima do qual o lote é considerado de má qualidade. .Uso recomendado para lotes isolados. 4.10-NÍVEL DE QUALIDADE INDEPENDENTE - ( NQI ) PONTO DE INDIFERENÇA - ( P0,5 ) Com esse número de porcentagem defeituosa a probabilidade de aceitação é de 50%. 4.11-CURVA CARACTERÍSTICA DE OPERAÇÃO - ( CCO ) A “CCO” define, para cada plano de amostragem, a probabilidade ( Pa ) de aceitação do lote, que tenha uma qualidade ( p ) em porcentagem defeituosa, ao ser submetido a inspeção através de uma amostra ( n ), retirada aleatoriamente do lote e, um critério de aceitação ( Ac ). 4.12-QUALIDADE MÉDIA RESULTANTE - ( QMR ) QMR de todo um processo de inspeção por amostragem, incluídos os resultados de todos os lotes aceitos e todos os lotes rejeitados, após estes terem sido inspecionados em 100% e todas as unidades de produtos defeituosos substituídas por não defeituosas. QMR = p * Pa α β NQA QL Por exemplo, se fixarmos o risco do consumidor em 10%, isto significa que em uma série de lotes apresentados, um em cada 10 aceitos será de má qualidade. Por exemplo, se fixarmos o risco do produtor em 5%, isto significa que em uma série de 20 lotes de boa qualidade apresentados, um será rejeitado como sendo de má qualidade. m.a.perissinotto - INSP. AMOSTRAGEM - 3 4.13-NÍVEL DE INSPEÇÃO O nível de inspeção determina a relação entre o tamanho do lote e o tamanho da amostra. São prescritos 3 níveis de inspeção normal → I, II, III. O nível a ser usado deverá ser determinado pelo responsável pela inspeção, quando não houver nenhuma indicação
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