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sistema predial hidro-sanitário pdf

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(1) Instalação Predial de Água Fria
(2) Instalação Predial de Esgoto Sanitário
(3) Instalação de Água Pluvial 
(4) Instalação de Combate a Incêndio 
(5) Instalações Prediais de Água Quente
 NBR 5626/1998 – Instalações Prediais de Água Fria
 NBR 7198/1993 – Projeto e Execução de Instalações
Prediais de Água Quente
 NBR 8160/1999 - Instalações Prediais de
Esgotamento Sanitário
 NBR 10844/1989 - Instalações Prediais de Água
Pluvial
 NBR 13714/2000 – Instalações Hidráulicas Contra
Incêndio, sob comando, por hidrante e mangotinho
 Fornecimento contínuo de água aos usuários e
em quantidade suficiente
 Limitações de certos valores de pressões e
velocidades (evitar vazamentos e ruídos nas
canalizações e aparelhos)
 Preservação da qualidade da água
 Sistema composto:
- tubos
- reservatórios
- peças de utilização
- equipamentos e outros componentes
 Destinado: a conduzir água fria da fonte de
abastecimento aos pontos de utilização.
 Funcionamento: continuo, conduzindo água em
quantidade e qualidade suficientes aos pontos de consumo
de água.
 Norma pertinente: NBR 5626:1998 – Instalação predial
de água fria (ABNT, 1998).
(1) Concepção do projeto
(2) Determinação de vazões
(3) Dimensionamento
- Tipo do prédio e sua utilização
- Capacidade atual e futura
- Fonte de abastecimento de água
- Pontos de utilização
- Sistema de distribuição
- Localização dos reservatórios
- Canalizações e aparelhos
- Consultar projetos arquitetônico, 
elétrico, estrutural e de fundação.
consiste na determinação das vazões das 
canalizações constituintes do sistema, que 
é feita através de dados e tabelas da 
Norma.É realizado utilizando os fundamentos 
básicos da Hidráulica 
Memorial descritivo
Memorial de cálculo
Norma de execução
 Especificações dos materiais e equipamentos a 
serem utilizados
 Plantas (esquemas hidráulicos, esquemas 
isométricos e outras que se fizerem necessários)
 Sistema de distribuição direta
 Sistema de distribuição indireta 
- Sistema hidropneumático
 Sistema misto
Ramal predial
Alimentador predial
Reservatório inferior
Reservatório elevado
 Instalação de recalque
 Barrilete
Coluna de distribuição
Ramais de distribuição
 Sub-ramais
Tubos 
- aço galvanizado 
- cobre
- ferro fundido
- PVC rígido 
- outros
 Classificação dos tubos de PVC rígido (indicadas 
pela pressão de serviço)
- classe 12 (6 kgf/cm2 ou 60 mca) 
- classe 15 (7,5 kgf/cm2 ou 75 mca) 
- classe 20 (10 kgf/cm2 ou 100 mca) 
 Normas brasileiras:
- tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água 
(EB-183) são de classe 12, 15 e 20
- tubos de PVC rígido para instalações prediais de 
água fria (EB-892) são de classe 15
CD = consumo diário (L/dia); P = número de 
ocupantes, Tabela 2; C = consumo, Tabela 3.
Tabela 2 - Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local 
(Macintyre, 1996).
Tabela 3 - Estimativa de 
consumo diário de água 
(Macintyre, 1996).
Consumo diário (Alguns autores apud
Macintyre, 1996)
- Meio rural = 50l/hab/dia
- Pequena cidade = 50 a 100 l/hab/dia
- Cidade média = 100 a 200 l/hab/dia
- Grande cidade = 200 a 300 l/hab/dia
 De um modo geral, o diâmetro do ramal predial é fixado
pela Concessionária de água local.
 NBR 5626/98
SDD SDI
- Q é em l/s;
- C é o coeficiente de descarga = 0,30 l/s;
- P é a soma dos pesos correspondentes a todas as peças de
utilização alimentadas através do trecho considerado
(Anexo A da NBR 5626);
- CD consumo diário em l/dia
Uma vez conhecida a vazão do ramal predial,
tanto no caso de distribuição direta ou indireta,
o serviço de água deverá ser consultado
para a fixação do diâmetro.
Geralmente, na prática, adota-se, para o ramal
predial, uma velocidade igual a 0,6 m/s, de tal
modo a resultar um diâmetro que possa garantir
o abastecimento do reservatório mesmo nas
horas de maior consumo.
REDE NOVA
- Colocação de um T na própria rede para 
instalar o ramal predial (tomada direta).
REDE EXISTENTE
- Com colar
Com colar
(1)
(2)
(3)
 Deve possuir resistência mecânica para suportar a
pressão máxima proveniente da rede pública de
abastecimento.
 Dotado em sua extremidade a jusante de torneira
de bóia.
 Assentamento: Aparente, enterrado, embutido
ou recoberto.
 Enterrado:
- distância mínima horizontal de 3,0 m de qualquer
fonte potencialmente poluidora (fossas negras,
sumidouros, valas de infiltração, etc.)
- Mesma vala: tubulação de esgoto e ramal interno
30 cm
Ramal interno
Tubulação de esgoto
Comumente utilizados para compensar a falta 
de água na rede pública
 Influência na qualidade da água 
 NBR 5626/98 recomenda que a reservação total a
ser acumulada:
- Reservatórios inferiores e superiores - não
deve ser inferior ao consumo diário e não deve
ultrapassar a três vezes o mesmo.
 Reservatórios com capacidade > 1000L
(compartimentados e comunicantes através de um
barrilete, a fim de que o sistema de distribuição não
seja interrompido durante uma operação de
limpeza).
 Norma (válido quando Vtmín = CD):
- Volume útil do RI = 3/5 (60% volume total)
- Volume útil do RS = 2/5 (40% volume total)
 Volume total Vt > CD (consumo diário)
- O valor acima do CD deverá ser acrescentado no RI
 Recomendações de Macintyre (1996)
- RS: atenda ao consumo diário
- RI: 1,5 vezes a capacidade do RS
 Reserva para combate a incêndio– acrescentar aos
reservatórios para obter a capacidade total dos mesmos.
Corte de um reservatório inferior 
Detalhes de um reservatório superior 
Corte de um reservatório superior
Diâmetro
Onde: 
A – área em planta de um compartimento (m2) 
t – tempo de esvaziamento ( ≤ 2 h) 
h – altura inicial de água (m) 
S – seção do conduto de descarga (m2) 
Composto: 
- 1 tubo horizontal; 
- 1 joelho; 
- 1 tubo vertical com cerca de 50 cm e 
- tela de proteção contra insetos. 
 Diâmetro mínimo > Diâmetro de entrada do
reservatório superior; nunca inferior a 19 mm.
Q = Cd . A . (2.g.h)1/2
Onde:
Q = vazão que alimenta o reservatório superior (m3/s)
A = Área da seção transversal do extravasor (m2)
h = lâmina de água sobre o eixo da tubulação do
extravasor (m)
Cd = coeficiente de descarga (Cd ~ 0,60)
g = aceleração da gravidade (m2/s).
 Período de funcionamento da bomba (NF): 
NBR 5626/98 recomenda (item 5.3.3): 
– Pequenos reservatórios – tempo de enchimento < 1h 
– Grandes reservatórios – tempo de enchimento < 6h 
 Vazão de recalque (Qr) = CD/NF (m3/h)
 Diâmetro da canalização de recalque (NBR 5626/98)
Dr=diâmetro de recalque (m); Qr=vazão de recalque (m3/s); X é n°
de horas de funcionamento da bomba por dia.
X = NF/24 horas
 Diâmetro da canalização de sucção (Ds)
- Dsmín = diâmetro nominal superior ao Dr
– Para evitar a entrada de ar na tubulação de
sucção da bomba:
– Para evitar arraste do material de fundo:
 Escolha da bomba
- Conhecer: Qr, e Hm
Hm = Hg + Hs + Hr
Onde:
Hm = altura manométrica;
Hg – desnível entre o nível mínimo no R.I. e a
saída de água R.S.;
Hr – perda de carga total no recalque e
Hs – perda de carga total na sucção.
Figura 21 – Representação isométrica de uma instalação de bombeamento de 
um prédio (Fonte: MACINTYRE, 1996) 
Potência da bomba
Onde: 
N – potência (C.V.) 
- peso específico da água (kgf/m3) 
η- rendimento do conjunto elevatório 
 Conceito: tubulação que liga duas seções do
reservatório superior, e da qual partem as
derivações correspondentes às diversas colunas de
alimentação.
 Solução: limitar as ligações ao reservatório.
 Traçado:depende exclusivamente da localização
das colunas de distribuição.
 Opções de barrilete:
(1) Utilizar o sistema unificado ou central;
(2) Utilizar o sistema ramificado.
 Do barrilete ligando as duas seções do reservatório
partem diretamente todas as ramificações,
correspondendo cada qual a uma coluna de
alimentação.
(Fonte: MACINTYRE, 1996) 
 Do barrilete saem ramais, os quais por sua vez dão
origem a derivações secundárias para as colunas de
alimentação.
(Fonte: MACINTYRE, 1996) 
 Diâmetros das colunas: função das vazões nos
trechos e dos limites de velocidade.
 Uma coluna:
- pode ter dois ou mais trechos com diâmetros
diferentes pois a vazão de distribuição diminui a
medida que se atinge os pavimentos inferiores.
- Economia - ao se subdividir a coluna em vários
diâmetros.
 As colunas abastecem os pavimentos através das
derivações dos sub-ramais.
Diâmetros mínimos desses sub-ramais são
apresentados na Tabela 9 transcrita da NBR
5626.
Tabela 9– DIÂMETROS MÍNIMOS DOS SUB-RAMAIS 
 Suposições para o dimensionamento de um
ramal:
1ª Hipotese: consumo simultâneo máximo possível
- Descarga total no início do ramal = soma das
descargas em cada um dos sub-ramais
- Utilização e aplicação: fabricas, estabelecimentos
de ensino e quartéis.
- Escolha do diâmetro: toma-se como base o tubo
de 15mm (1/2”) de modo que a seção do ramal em
cada trecho seja equivalente ao número de
encanamentos de 15mm com a mesma capacidade.
Diâmetro dos
canos
(polegada)
1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4
N° de canos de ½” 
com a mesma 
capacidade
1 2,9 6,2 10,9 17,4 37,8 65,5 110,5 189
Tabela: Diâmetro dos ramais pelo método das seções equivalentes
 Suposições para o dimensionamento de um ramal:
2ª Hipotese: consumo simultâneo máximo provável
- baseia-se no fato de ser pouco provável o funcionamento
simultâneo dos aparelhos e peças de um mesmo ramal;
- não faz distinção quanto a natureza do prédio, tipo de
ocupação e regime de horário;
- Consiste em atribuir pesos às várias peças de utilização para
definir suas demandas:
Q = 0,3 . (∑p)1/2
Onde:
Q = vazão em cada trecho (l/s)
p = soma dos pesos das peças ligadas à tubulação que está
dimensionado
Válvula de descarga 1,10m
Caixa tipo Montana 2,0m
Caixa tipo acoplada ao vaso 0,40 m
 Banheira 0,55m
 Bidê 0,30
Chuveiro 2,0 a 2,20
 Lavatório 0,60m
Máquina de lavar 0,75m
Tanque 0,90m
 Filtro 2,00m
 Pia de cozinha 1,00m
Q = 0,3 . (∑p)1/2
Onde:
Q = vazão em cada trecho (l/s)
p = soma dos pesos das peças ligadas à
tubulação que está dimensionado
NBR 5626/98 – Vmáx = 3 m/s
Pe = ∑hv
Onde: Pe = pressão estática- mca (s/ escoamento) e hv = 
somatória das verticais - m(nível mínimo de água no RS e o 
ponto considerado)
Pd = Pe - ∆h
NBR 5626/98
Pemáx = 400 kPa (40 mca)
Pd ≥ 10 kPa (0,1 mca) – nos pontos de utilização
Excessão:
Ponto da caixa de descarga – Pd ≥ 5KPa
Ponto da válvula de descarga ≥ 15 kPa
Ponto de utilização (chuveiro) ≥ 100 kPa = 1 mca
 Tubos rugosos (aço carbono galvanizado)
 Tubos lisos (PVC, cobre)
 Onde: J = perda unitária (kPa/m); Q = vazão 
estimada (l/s) e D = diâmetro interno (mm).
6
6
Determinar o comprimento total (Lt)
Lt = Lr + Leq
Lr = comprimento real do trecho
Leq = comprimento equivalente no trecho
(tabelado)
 Perda de carga total no trecho (∆h)
∆h = J x Lt
comprimentos equivalentes PVC
Se a pressão máxima de serviço for maior que 40 mca, será necessário 
instalar uma válvula redutora de pressão:
Figura A - Válvula redutora de pressão 
situada em andar intermediário Figura B- Válvula redutora de pressão 
situada no Sub-solo
ESTAÇÃO EM COBRE
1- "Te" (3 un.)
2- Cotovelo (2 un.)
3- Conector macho (4 un.)
4- Registro gaveta/esfera (4 un.)
5- Válvula de Controle Redutora de Pressão 
(VRP) (2 un.)
6- Rede de alta pressão (entrada)
7- Rede de pressão reduzida (saída)
8- Registro gaveta/esfera p/dreno (opcional)
ESTAÇÃO EM COBRE
1- "Te" (4 un.)
2- Conector macho (4 un.)
3- Registro gaveta/esfera (4 un.)
4- Válvula de Controle Redutora de Pressão 
(VRP) (2 un.)
5- Registro gaveta/esfera p/dreno (opcional) 
(2 un.)
6- Rede de alta pressão (entrada)
7- Rede de pressão reduzida (saída)
ESTAÇÃO EM COBRE
1- "Te" (2 un.)
2- Cotovelo (2 un.)
3- Conector macho (4 un.)
4- Registro gaveta/esfera (4 un.)
5- Válvula de Controle Redutora de Pressão 
(VRP) (2 un.)
6- Rede de alta pressão (entrada)
7- Rede de pressão reduzida (saída)
ESTAÇÃO EM COBRE
1- "Te" (2 un.)
2- Cotovelo (2 un.)
3- Conector macho (4 un.)
4- Registro gaveta/esfera (4 un.)
5- Válvula de Controle Redutora de Pressão 
(VRP) (2 un.)
6- Rede de alta pressão (entrada)
7- Rede de pressão reduzida (saída)
Foto 1 - Válvula redutora de 
pressão situada no sub-solo de um 
edifício de 18 andares
Foto 2 - Proteção da Estação Redutora de 
Pressão
Fonte: NBR 5626/98
Tabela 01: Planilha de cálculo para o dimensionamento de colunas de
distribuição

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