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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CIÊNCIAS DO AMBIENTE • Cap Bandeira (SE/2) 2013 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 AULA 8a: MEIO TERRESTRE CIÊNCIAS DO AMBIENTE INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 SUMÁRIO 1. Introdução; 2. Aspectos gerais dos solos; 3. Características importantes dos solos; 4. Erosão; 5. Poluição do solo rural; 6. Resíduos Sólidos Urbanos. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO SOLO RURAL INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO SOLO RURAL PRINCIPAIS POLUENTES: FERTILIZANTES SINTÉTICOS Demanda crescente por alimentos provoca Pressão por produtividade agrícola DEFENSIVOS AGRÍCOLAS Níveis de produção primária do solo devem ser assegurados Consumo cresce, em média, 6x a cada 20 anos. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO SOLO RURAL FERTILIZANTES SINTÉTICOS: • Até a industrialização, fertilizantes vinham da produção local: • Restos vegetais decompostos; • Excrementos animais (estrume). Produtos Naturais: não causavam desequilíbrios. Produção de adubo comercial derruba Barreiras físicas e econômicas Crescem os riscos de acumulação ambiental até concentrações tóxicas. • MACRONUTRIENTES: • Principais: N, P e K. • Secundários: Ca, Mg e S. • MICRONUTRIENTES: Fe, Cu, Zn, B, Mb, Cl. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO SOLO RURAL FERTILIZANTES SINTÉTICOS: Lei econômica dos rendimentos decrescentes: A cada novo acréscimo da quantidade de fertilizantes empregado, o acréscimo da produção primária é menor. Eficiência cai e quantidades crescentes são incorporadas ao ambiente e não à planta. • Contaminação da flora e da fauna; • Eutrofização de corpos hídricos. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS: GRUPO EXEMPLOS CARACTERÍSTICAS Inseticidas Organoclorados: DDT, Aldrin, Dieldrin, Heptacloro. + 40% pode permanecer após 15 anos. Proibido em alguns países. Organofosforados: Parathion, Malathion, Phosdrin. Degradam-se com maior rapidez. Seletivos para alguns insetos. Carbamatos: Aldicarb, Carbofuran. Baixa toxidez para vertebrados de sangue quente. Fungicidas Sais de cobre. Organomercuriais. Uso mais antigo. Uso restrito às sementes. Herbicidas Derivados do arsênico e do ácido fenoxiacético. Uso decrescente e limitado. (Agente laranja). POLUIÇÃO DO SOLO RURAL INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS: Caminhos alternativos POLUIÇÃO DO SOLO RURAL Manejo integrado de pragas Introdução de um predador para controle populacional das pragas em níveis economicamente aceitáveis. Manipulação genética Ou “melhoramento tradicional”. Consiste no cruzamento de espécies para obter características desejáveis. Biotecnologia Inserção de genes específicos, sem alteração do restante da cadeia de DNA a fim de obter maior segurança sobre o resultado desejado. • Restrição de grandes mercados (UE, Japão); • Lei das Patentes; • Falta de pesquisas de efeitos crônicos. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO SOLO RURAL SALINIZAÇÃO: Ocorrência • Irrigação eleva o nível d’água com sais em solos susceptíveis. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO SOLO RURAL SALINIZAÇÃO: Controle • Instalação de drenos para rebaixamento do lençol e drenagem de material lixiviado. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS POLUIÇÃO DO SOLO URBANO: Aspectos Gerais Fase sólida Manifestação mais intensa. Grandes quantidades e pouca mobilidade dificultam transporte pelo meio ambiente. • Provém dos resíduos gerados pelas atividades econômicas típicas das grandes cidades (indústria, comércio e serviços) e das residências. Fase líquida Fase gasosa São constituídos por efluentes industriais e esgotos domésticos e podem tanto ser parte de procedimento técnico quanto acidente. Grande mobilidade propiciada pela atmosfera reduz as concentrações de poluentes rapidamente. Chega ao solo pela chuva ácida. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DEFINIÇÃO E PROBLEMÁTICA: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS RS são todos aqueles resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam da atividade da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, de serviços, varrição ou agrícola. Incluem-se lodos de ETA e ETE e líquidos que não podem ser lançados na rede de esgoto (NBR 10004/2004 – RS Classificação). Os RSU dão origem a uma complexa e heterogênea massa atingindo um volume tal que a coleta e disposição final vêm sendo um grande transtorno da sociedade moderna. DESAFIO: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CLASSIFICAÇÃO: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ORIGEM Urbano Residencial, comercial, varrição e serviços. Industrial Tóxicos e perigosos. Serviço de Saúde Hospitais, clínicas, farmácias. Radioativos Compete ao CNEN. Agrícolas Vasilhas de agrotóxicos. GRAU DE DEGRADABILIDADE Fácil (FD) Matéria orgânica Médio (MD) Papel, papelão. Difícil (DD) Couro, borracha. Não degradável (ND) Vidro, plástico, metal. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CLASSIFICAÇÃO: Grau de Periculosidade RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS GRAU DE PERICULOSIDADE Classe I Perigosos Classe II A Não perigosos e não inertes B Não perigosos e inertes • É feita com 2 ensaios técnicos e 5 critérios de periculosidade. Ensaios Lixiviação: NBR 10.005/04 Solubilização: NBR 10.006/04 O resíduo é perigoso se suas propriedades físicas, químicas ou infecto- contagiosas trazem danos a: SAÚDE PÚBLICA ou MEIO AMBIENTE. Também é perigoso se possui: • inflamabilidade; • corrosividade; • reatividade; • toxicidade; • patogenicidade. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERIZAÇÃO PARA GERENCIAMENTO DOS RSU: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Produção per capita de lixo Umidade Define as instalações e equipamentos. É medida em (kg/hab*dia). Inclui o facilmente e o dificilmente degradável. Define o tipo de tratamento a adotar. Define o poder calorífico e o tempo de decomposição biológica do lixo. Matéria orgânica Densidade Ap. Define capacidade volumétrica de colta, transporte e disposição final. Teor de combustíveis e incombustíveis Quantidade de materiais que se prestam à incineração e inertes. Quantidade de calor gerada pela queima de 1,0 kg de lixo misto. Avalia a incineração. Poder calorífico INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERIZAÇÃO PARA GERENCIAMENTO DOS RSU: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COMPOSIÇÃO FÍSICA Papel/papelão 21,3% Plástico 8,5% Metal 5,4% Trapos 3,4% Madeira, couro, borracha 2,3% Vidro 1,4% Inertes 1,0% COMPOSIÇÃO QUÍMICA Micro e Macronutrientes Cu, Zn, Mg, Fe, Na, N, P, K, Ca, Mn, S, C/N. Acidez pH Outros Sólidos voláteis MATÉRIA ORGÂNICA 56,7% INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E AMBIENTAIS: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS • A composição do lixo (mal gerenciado) pode provocar problemas de saúde públicae danos ambientais por conter: Matéria fecal humana (fraldas descartáveis, lodo de ETE) Resíduos industriais tóxicos (coletados juntos com domiciliares) Chorume, gases fétidos (H2S) e liberação de elementos químicos Metano (CH4) se estiver em final de decomposição (anaeróbia) Possivelmente, proliferação de animais vetores de doenças INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 TIPOS DE COLETA: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Regular Remoção de resíduos sólidos domiciliar, comercial e industrial de pequeno porte. Especial Varredura pública, resíduos hospitalares, restos de cemitérios, animais mortos, entulhos... Realizada pelo próprio produtor Resíduos de indústrias, restos de obras e outras atividades cuja disposição final seja em locais estabelecidos pelo município. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DIMENSIONAMENTO DA COLETA: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 3. Horário da coleta: • preferência: à noite. 1. Estimativa do volume de RSU a ser coletado: • na ausência de dados: 500g/hab*dia ou 300 kg/m3. 2. Frequência de coleta: • em geral: 3 ou 4x por semana. 4. O Dimensionamento da frota depende de alguns fatores: • Distância Garagem da empresa x Setor de coleta: Dg; • Distância Setor de Coleta x Ponto de descarga: Dd; • Comprimento total das vias no setor de coleta: L; • Velocidade média de coleta: 4,0 < Vc < 6,5 km/h; • Veloc. média Garagem x Coleta e Coleta x Descarga: 15 < Vc < 30 km/h; • Duração útil da jornada de trabalho: J; • Quantidade total de lixo (Q) e capacidade dos caminhões de coleta (C). INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 DIMENSIONAMENTO DA COLETA: 4. Dimensionamento da frota é feito por setor de coleta: C Q JV D V D V L J N t d t g c S 1 22 1 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 5. Definição dos itinerário de coleta: • início da coleta perto da garagem; • término da coleta próximo ao ponto de descarga; • coleta em sentido descendente; • coleta em percurso contínuo nos dois lados da rua. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ESTAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA OU DE TRANSBORDO: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS • Local onde os Resíduos Sólidos Urbanos são: 1. Descarregados em 1ª etapa. 2. Compactados 3. Conduzidos ao aterro. USINA DE TRANSBORDO E COMPOSTAGEM DA LOMBA DO PINHEIRO – PoA/RS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO: Separação RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS MATERIAL COMPOSIÇÃO UTILIZAÇÃO Leves Papel/papelão, plástico e trapos Fabricação de polpa e estopas, reutilização do plástico. Metais ferrosos Latas de chapas estanhadas, sucata Recuperação do estanho, fundição Metais não ferrosos Sucata de alumínio e de cobre Indústria metalúrgica Vidro Triturado ou não Lã de vidro, construção Orgânicos Matéria orgânica Composto, ração, combustíveis Outros Combustíveis e inertes Combustíveis de baixo poder calorífico INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO: Separação RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 • Técnica de engenharia para disposição dos RSU no solo, sem causar danos à saúde pública e minimizando impactos ambientais. TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO: Aterro Sanitário RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Resíduo líquido escuro e mal cheiroso advindo da decomposição da matéria orgânica. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO: Aterro Sanitário RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO: Aterro Sanitário RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS • Cuidados para construção: FATOR RECOMENDAÇÃO Área 4.000 m2/ano por 2m de lixo para cada 10.000 hab. Distância ao centro produtor de lixo Não deve ser superior a 30 km. Acesso Múltiplo, fácil, sem passar por zonas urbanas. Restrições urbanas No mínimo a 2,0 km de qualquer residência. Jazida Cobertura com 50-60% areia. Terra/Lixo (1/4) Poluição 200m de rios e nascentes, 3m acima do lençol Clima Não deve haver chuvas fortes e ventos constantes. Tempo de operação No mínimo 5 anos. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO: Aterro Sanitário RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS • Operação: Método da Área. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO: Aterro Sanitário RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS • Operação: Método da Trincheira. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO: Aterro Sanitário RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS • Operação: Método da Rampa. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 COMPOSTAGEM: RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 AULA 8b: MEIO ATMOSFÉRICO CIÊNCIAS DO AMBIENTE INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 SUMÁRIO 1. Características Gerais da Atmosfera; 2. Principais Poluentes Atmosféricos; 3. Poluição do Ar em Diferentes Escalas; 4. Dispersão de Poluentes na Atmosfera; 5. Padrões de Qualidade do Ar; 6. Controle da Qualidade do Ar. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ATMOSFERA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS COMPOSIÇÃO: Primeira fase: atmosfera continha CO2 e vapor d’água. • surgimento de plantas possibilitou geração de O2. Outros gases: • neônio; • hélio; • criptônio; • xenônio; • hidrogênio; • metano; • dióxido de nitrogênio; • (...) INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS COMPOSIÇÃO: Dimensões da atmosfera: • 1/100 do diâmetro da Terra. • 1/1.000.000 da massa da Terra. Vapor d’água: • de 0 a 4%. Outros constituintes: • cristais de sal (NaCl); • material particulado (orgânico e inorgânico) Núcleos de condensação: COALESCÊNCIA. Aceleram o processo de formação de nuvens e, assim, provocam precipitação. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ESTRUTURA VERTICAL: TROPOSFERA: 95% do ar. Varia com latitude e tempo. Responde pelos fenômenos meteorológicos. (Grad.Térm Padrão = 0,65 ºC/100m) ESTRATOSFERA. Presença da camada de ozônio (ozonosfera). MESOSFERA. Forte decréscimo térmico. Mais baixa temperatura. TERMOSFERA. Presença de íons livres (importante para Telecom). CARACTERÍSTICAS GERAIS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ESTRUTURA VERTICAL: CARACTERÍSTICAS GERAIS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ESTRUTURA VERTICAL: CARACTERÍSTICAS GERAIS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CONVECÇÃO: CARACTERÍSTICAS GERAIS 1. As superfícies se aquecem de maneiras diferentes; 2. O solo transmite calor para as camadas de ar adjacentes mais rápido; 3. Tais camadas se expandem, ficando menos densas; 4. Em movimento ascendente, transferem calor. Massa de ar frio desce; 5. O processo continua, enquanto houver calor. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PRINCIPAIS POLUENTES POLUENTES PRIMÁRIOS: Lançados diretamente no ar CO CO2 Queima incompleta de combustíveis fósseis. SO2 NOx Hidrocarbonetos Queima de combustíveis.Respiração aeróbia. Combustíveis com S. Processos biogênicos. Combustão e descargas elétricas na atmosfera. Queima incompleta, evaporação de combustíveis e de solventes orgânicos. Material Particulado Partículas (sólidas e líquidas) em suspensão. Fuligem, óleo, pólen, metais... INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PRINCIPAIS POLUENTES POLUENTES PRIMÁRIOS: Lançados diretamente no ar HF NH3 Produção de alumínio e fertilizantes. H2S Indústrias químicas e de fertilizantes. Subproduto das indústrias de petróleo, química e de celulose e papel. Processos biogênicos naturais. Resultado de pulverizações nas plantações e solo. Pesticidas e Herbicidas Radiação Calor Som INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PRINCIPAIS POLUENTES POLUENTES SECUNDÁRIOS: Formam-se na atmosfera Oxidantes Fotoquímicos Radiação solar catalisa reações de outros poluentes (HC, NOx). Destacam-se O3 e PAN. SO3 Formado pelo SO2 e O2. H2SO4 Formado pelo SO3 e vapor d’água. O3 Produzido durante smog fotoquímico. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PRINCIPAIS POLUENTES CONCEITO: Poluição do Ar Presença na atmosfera de um ou mais contaminantes (poeiras, fumos, gases, “nevoeiro”, odor ou vapor) em quantidades ou com características, e de duração tal que seja prejudicial à vida humana, animal ou vegetal, a bens ou que interfira desfavoravelmente no confortável desfrute da vida ou dos bens (OMS). Contaminantes de Referência: CO NO2 O3 SO2 PM10 SO2 + PM10 Pb PTS HC INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PRINCIPAIS POLUENTES FONTES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA: Exemplos INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO MODO DE FORMAÇÃO: TIPO MODO DE FORMAÇÃO DIMENSÃO (µm) POEIRAS Partículas sólidas resultantes da quebra por moagem, esmagamento, explosão. 1 a 10.000 FUMOS Partículas sólidas que resultam da combustão incompleta de matéria orgânica 0,5 a 1 VAPORES Partículas formadas pela condensação de metais e materiais diversos 0,03 a 0,3 CINZAS Partículas que se libertam da combustão 1 a 1.000 NÉVOAS Partículas líquidas de condensação ou reações < 10 SPRAY Resulta da atomização de líquidos 10 a 1.000 PRINCIPAIS POLUENTES INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR CARACTERÍSTICAS GERAIS: • Pode ser classificada quanto à dimensão da área atingida pelo problema: ESCALA LOCAL: • “Smog” industrial; • “Smog” fotoquímico. ESCALA GLOBAL: • Efeito estufa; • Depleção da camada de O3; • Chuva ácida. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO GLOBAL: Efeito Estufa • Energia recebida pela Terra: 100 nm ≤ λ ≤ 5000 nm; • 90% está no espectro visível: 390 nm ≤ λ ≤ 770 nm; • Energia emitida pela Terra: λ > 4000 nm. O CO2 em maior grau: Mas também o CH4, N2O, CFC, H2O e COV absorvem a radiação com maior comprimento de onda. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO GLOBAL: Efeito Estufa K S T RSTRE TT 256 4 1 14 4 242 SEM Efeito Estufa: T = -17ºC COM Efeito Estufa: T = +15ºC INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO GLOBAL: Efeito Estufa (Equilíbrio Terra-Atmosfera) INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR • É, portanto, um fenômeno natural. • No entanto, emissões de GEE podem acentuá-lo... • ... elevando a temperatura, causando desequilíbrio energético. POLUIÇÃO GLOBAL: Efeito Estufa INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO GLOBAL: Depleção da Camada de Ozônio • O ozônio estratosférico impede a radiação UV emitida pelo Sol de atingir a superfície terrestre. • Produção e destruição do ozônio (Ciclo de Chapmann): 23 23002003 32 2402 2 2 OOO OOhO MOMOO OhO nmnm nm radiação catalisador Destruição catalítica: 2 23 23 OXXOO OOhO OXOXO Radical: NO, N2O, OH, Cl, ClO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO GLOBAL: Depleção da Camada de Ozônio • CFC: clorofluorcarbonetos; • Um átomo de cloro pode destruir 100 mil moléculas de O3. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO GLOBAL: Chuva Ácida • Devido ao CO2: pH da chuva > 5,5; • pH da precipitação no NE dos EUA: 4,3. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO LOCAL: “Smog” Fotoquímico • Smoke + fog: problema em Londres (década de 50, séc. XX). • Reação dos gases de automóveis em presença da luz solar. MOMOO ONOhNO NOONO NOON nm 32 4102 22 22 22 2 O ozônio gerado na troposfera ataca a borracha e os tecidos pulmonares. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO LOCAL: “Smog” Fotoquímico • O ozônio pode desencadear diversas reações. • Assim, formam-se novos poluentes. PAN: Nitrito de Peroxiacetil é um gás lacrimogêneo forte e que causa dificuldades respiratórias. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 POLUIÇÃO DO AR POLUIÇÃO LOCAL: “Smog” Industrial • Típico de regiões frias e úmidas. • Seus principais componentes são SO2 e MP. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 FIM
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