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Introdução a Economia 2 Bimestre

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Capitulo 9 - Mercados de Bens e Serviços
Hipóteses de modelos básicos.
Economia com desemprego de recurso.
O modelo keynesiano supõe que com a existência de desemprego, a economia esteja em equilíbrio abaixo do pleno emprego. Produz abaixo de seu potencial. As empresas estão com capacidade ociosa e uma parcela da força de trabalho esta desempregada.
Nível Geral de preços constantes 
Em um eventual aumento de demanda, as empresas irão elevar sua produção, com a capacidade ociosa que existe no mercado disponível, com os custos relativamente baixos, não havendo assim necessidade de elevarem os preços dos produtos.
Curto Prazo.
É definido como o período em que pelo menos um fator de produção permanece constante. Onde o estoque de fator de produção não se altere a curto prazo, sendo que o que se modifica é apenas o grau de utilização desse estoque. 
Oferta agregada potencial fixada em curto prazo.
Oferta agregada de bens e serviços (AO) – é o valor total de produção de bens e serviços e um determinado período, PIB. A OA varia em função da disponibilidade dos fatores de produção, estoque de capital e nível de tecnologia.
Oferta agregada potencial – quando os fatores de produção estão plenamente empregados, não existe capacidade produtiva ociosa ( mão de obra e tecnologia)
Oferta agregada efetiva – a produção esta sendo efetivamente colocada no mercado. Sendo que pode ocorrer mesmo que os fatores de produção não estejam sendo utilizado plenamente.
A oferta agregada efetiva será igual a potencial quando os recursos estiverem plenamente empregados.
Principio da Demanda Efetiva-
É a soma dos gastos planejados dos 4 agentes da macroecominia: despesas das famílias com bens de consumo, gastos das empresas em investimentos, gostos do governo e despesas liquidas do setor externo.
As flutuações da DA são os responsáveis pela variação do produto e da renda nacional a curto prazo.
A DA é mais sensível e responde mais rapidamente aos instrumentos de politicas econômicas. Já a resposta da OA é mais lenta, pois depende de disponibilidade de recursos , infraestruturas e do ambiente de negócios. 
A renda de equilíbrio é determinada quando a AO é igual a DA de bens e serviços. Sendo que isso pode ocorrer abaixo do pleno emprego. Isso significa que a produção agregada, apenas de abaixo da capacidade potencial, atende as necessidades da demanda. É uma situação com equilíbrio macroeconômico com desemprego, ou equilíbrio abaixo do pleno emprego.
Consumo agregado – decisões de consumo são influenciadas fundamentalmente pela renda nacional disponível. Que pode ser definida como renda nacional menos os impostos.
Poupança agregada – E a parte residual da renda nacional disponível, parcela não gasta com bens de consumo.
Investimento Agregado – é o acréscimo ao estoque de capital que leva ao crescimento da capacidade produtiva ( construção, instalações, maquina).
No curto prazo, o investimento é visto como gastos necessários para a ampliação da capacidade produtiva. No longo prazo será visto como produção e oferta agregada. No curto prazo o investimento afeta apenas a demanda agregada.
O investimento é a principal variável para explicar o crescimento da renda nacional de um pais. Porem apresenta grande instabilidade, pois seu comportamento depende de fatores além de econômicos, como expectativas de futuro e ambiente de negócios.
Vazamento e injeções de renda nacional.
O vazamento de renda ocorre quando uma parcela da renda recebida pelas famílias não é gasta com empresas nacionais. Exemplo: poupança agregada, impostos pagos ao governo e importações.
As injeções de renda são todos os recursos que são injetados no fluxo básico e que não são originadas de venda de bens de consumo as famílias. Exemplo: investimentos, gastos públicos e exportações. 
Mutiplicador Keynesiano de gastos.
Monstra que em uma economia em desemprego de recurso, quando ocorre um aumento na demanda agregada, provoca um aumento na renda nacional mais que proporcional. Isso ocorre por que qualquer injeção de despesas, seja por gastos de consumo, seja por investimentos ou principalmente pelas despesas do governo, provocara um efeito multiplicador em vários setores da economia.
Mas o efeito multiplicador pode ser perverso, caso os gastos caírem, o efeito multiplicador ocorre inversamente ao contrario. 
Quando a economia esta operando abaixo de seu potencial, ou seja, com desemprego, todos os setores produtivos responderão ao menor estimulo de recursos com o aumento de produção. Caso esses setores já estiverem operando em plena capacidade, uma injeção adicional de recurso apenas levaria ao aumento de preços e não do produto, podendo detonar assim um processo inflacionário.
Economia com desemprego de recursos.
Também conhecida como hiato recessivo, é influencia da DA em relação ao produção de pleno emprego. Vale lembrar que a produção agregada potencial, de pleno emprego, não se altera no curto praz, sendo que a politica econômica deve se voltar para a DA. Isso pode ser feito através dos seguintes instrumentos: Aumento dos gastos públicos, diminuição da carga tributaria, subsídios e estímulos as exportações, tarifas e barreiras as importações.
Economia com inflação
Também conhecida como hiato inflacionário, ocorrer quando a DA de bens e serviços supera a capacidade produtiva da economia, ou seja, a procura agregada esta muito aquecida e a oferta de bens e serviços não consegue acompanhar , o que leva a elevação dos preços. Isso se chama inflação de demanda. Os instrumentos utilizados para conter seriam: diminuição dos gastos públicos, elevação da carga tributaria, elevação das importações, pela redução das tarifas e barreiras ( aumento de produtos estrangeiros no mercado acirrando assim a competição de preços, inibido a elevação dos preços internos).
Caso ocorra uma inflação de custo, aumentos dos custos de produção, que retrai a produção agregada.
Capitulo 10 – Lado monetário da Economia.
Conceito de moeda – é um instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, pagamentos de bens e serviços. Essa aceitação é garantida por lei, a moeda tem curso forçado.
Funções e tipos de moedas.
Instrumento ou meio de troca – por te aceitação geral, serve para intermediar o fluxo de bens e serviços e fatores de produção. A posse de moeda representa liquidez imediata. Liquidez é a qualidade da moeda de se transformar em algum ativo sem custos.
Dominador comum monetário – é um padrão de medida que possibilita se expresso em unidades monetários o valor de todos os bens e serviços produzidos no sistema econômico.
Reserva de valor – é a acumulação para a aquisição de um bem ou serviço no futuro. É claro que o requisito básico para que a moeda funcione como uma reserva de valor é a estabilidade diante dos preços, uma fez que a inflação corrói o poder de compra da moeda e a deflação a valoriza.
Tipo de moedas.
Moeda metálica – emitidas pelo BC, pequena parcela da oferta monetária, visam facilitar operações de pequeno valor. Ex.: troco.
Papel-moeda – também emitida pelo BC, e corresponde a uma parcela significativa da quantidade de dinheiro em poder do publico.
Moeda escritural ou bancária - é representada pelos depósitos em conta corrente nos bancos comerciais. 
Oferta de moeda
Conceito de meios de pagamentos – constitui o total de moeda a disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata, ou seja, que podem ser utilizada imediatamente para efetuar transações. Os meios de pagamento são em sua forma tradicional pela soma da moeda em poder do publico e mais os depósitos em conta corrente. É a moeda que não rende juros ou que não esta aplicada em contas ou ativos remunerados.
Monetização e desmonetização da economia.
Desmonetização – diminuição da quantidade de moeda sobre o total de ativos financeiros, em decorrência das pessoas procurarem defender-se da inflação com aplicações financeiras de rendem juros. 
Monetização – é o processo inverso – com inflação baixa, as pessoasmantem mais moeda que não rende juros em relação aos demais ativos financeiros.
Criação e destruição de moeda
Criação – quando há aumento do volume de meios de pagamento. Ex: aumento dos empréstimos ao setor privado, os bancos comerciais tiram de suas reservas e emprestam ao publico.
Destruição – quando há redução do volume de meios de pagamento. Ex: quando os meios de pagamento retornam aos caixas dos bancos.
Oferta de moeda pelo BC
O BC é o responsável pela execução da politica monetária e cambial do país, que tem como objetivo regular o montante de moeda, credito, taxas de juros e câmbios, de forma compatível com o nível de atividade econômica e o equilíbrio do balanço de pagamentos. É responsável por manter a liquidez da economia.
Funções clássicas do BC.
Execução da politica econômica - a principal atribuição é o controle da oferta de moeda e credito.
Banco emissor – emitir papel moeda e moedas metálicas
Banco dos bancos – é o fluxo de caixa dos bancos que podem apresentar insuficiência a ou excesso de recurso. Quando há insuficiência o BC pode socorrer. Quando há excesso os bancos depositam no BC para que não fiquem ociosos.
Banco do governo – cabe ao BC receber depósitos do governo e lhe conceder créditos.
Controle e regulamentação da oferta da moeda – é uma função normativa, regula a moeda e credito do sistema econômico.
Execução da politica cambial – controle das operações das moedas estrangeiras e capitais financeiros externos.
Fiscalização das instituições financeiras
Demanda de Moeda
Corresponde a quantidade de moeda que o setor privado não bancário retém. Os motivos que levam a reter a moeda são três:
Demanda de moeda pra transações: as pessoas e empresas precisam de dinheiro parda suas transações do dia a dia, alimentação, transporte, aluguel etc
Demanda de moeda por precauções: as pessoas e empresas precisam de certa reserva de dinheiro para fazer pagamentos imprevistos ou atrasos de recebimentos.
Demanda de moeda por especulação: faz-se uma reserva para futuros investimentos. Embora não apresente rendimentos, tem a vantagem de ter liquidez imediata e pode viabilizar novas aplicações.
As duas primeiras razoes dependem diretamente do nível de renda. Quanto maior o nível de renda, maior a necessidade de moeda para transações e precauções.
O papel da taxa de juros
A taxa de juros tem um papel estratégico nas decisões dos mais variados agentes econômicos.
Em função da taxa de juros uma empresa pode aumentar ou diminuir seus investimentos, uma vez que a taxa de juros é o que regula o custo de manutenção de bens ativos.
De a mesma forma ira acontecer com os consumidores, quanto maior a taxa de juros, por exemplo, mais caro será o credito para o consumo de bens duráveis, reduzindo assim o seu consumo, e o inverso também é verdadeiro. 
Taxa de juros nominais e taxa de juro real
A taxa de juros nominal é o preço pago ao poupador por sua decisão em poupar, ou seja, de transferir o consumo presente para o futuro, a taxa de juros real mede o retorno de uma aplicação em termos de quantidades de bens, isto é, já descontada a taxa de inflação.
Teoria quantitativa da moeda: relação entre volume de moeda e lado real da economia.
Velocidade-renda da moeda: número de vezes que o estoque de moeda passa de mão em mão, em certo período, gerando produção e renda.
Moeda e políticas de expansão do nível de atividade
A politica monetária pode elevar o novel de atividade e de emprego da economia a curto prazo. Evidentemente trata-se de promover uma politica monetária expansionista, o que pode ser feito utilizando vários instrumentos.
# reduzir taxa de juros básicos, 
# aumentar a emissão de moeda, na exata medida das necessidades dos agentes econômicos, para não gerar inflação.
# diminuir a taxa do compulsório, diminuir o percentual dos depósitos que os bancos devem reter ao Banco Central, o que permitirá elevar o credito bancário,
# recomprar títulos públicos;
# diminuir a regulamentação no mercado de créditos.
A relação entre a oferta monetária e o processo inflacionário:
A politica econômica deve centrar-se mais no controle da demanda agregada através dos seguintes instrumentos:
# aumento da taxa de juros,
# controle das emissões pelo Banco Central;
# venda de títulos públicos
# elevação sobre a taxa sobre as reservas compulsórias;
# alteração das normas e regulamentação de concessão de credito.
Eficácia das políticas monetária e fiscal:
Ela pode ser avaliada a parti da velocidade de implementação, pelo grau de intervenção na economia e pela importância das taxas de juros e do multiplicador keynesiano.
Quanto a velocidade de implementação Sabemos que as politicas monetárias é mais eficaz que a fiscal, pois as decisões das autoridades monetárias podem ser aplicadas de imediata, enquanto decisões fiscais devem ser aprovadas pelo poder legislativo. 
Quanto ao grau de intervenção na economia, a politica fiscal é mais profunda que a monetária, pois a criação de um novo imposto, ou a elevação de uma alíquota afetara muito mais o setor privado do que qualquer medida monetária. 
A eficácia das politicas econômica também depende do papel da taxa de juros, em particular a sensibilidade:
# quanto maior a sensibilidade dos investimentos em relação a taxa de juros = maior a eficácia da politica monetária. 
# quanto maior a sensibilidade da demanda especulativa relativa a taxa de juros = menor a eficácia da politica monetária
# quanto maior o valor do multiplicador keynesiano de gastos, maior a eficácia da politica fiscal.
O Sistema financeiro
Um sistema financeiro forte e bem diversificado é condição necessária para atrair poupanças, sejam elas nacionais ou internacionais.
Seguimentos do sistema financeiro
As operações do sistema financeiro podem ser agregadas em cinco grande mercados
Mercado monetário – são feitas operações de curto prazo com a finalidade de suprir as necessidades de caixas dos agentes econômicos.
Mercado de credito - são operações para atender a necessidade de recurso de curto, médio e longo prazo, principalmente para demanda de credito para aquisição de bens de consumo duráveis e da demanda de capital de giro das empresas.
Mercado de capitais – são operações para atender recursos de médio e de longo prazo, principalmente com vistas a realização de investimentos em capital. São típicos desse mercado os Derivativos.
Mercado Cambial – compra e venda de moeda estrangeira para atender a diversas finalidades.
Mercado de seguros, capitalização e previdência privada – são coletados recursos financeiros ou poupanças destinadas a cobertura de finalidades especificas.
Mercado primário e Secundario - são, respectivamente, aqueles em que se realiza primeira compra/venda de um ativo recém-emitido e aqueles que negociam ativos financeiros já negociados anteriormente.
Mercado a vista, futuros e de opções - à vista: negociam apenas ativos com preços à vista;
 futuros: negociam os preços esperados de certos ativos e mercadorias para certa data futura;
 de opções: negociam opções de compra/venda de determinados ativos em data futura.
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Capitulo 11 – Setor Externo.
Do ponto de vista econômico, o mundo se apresenta crescentemente interligado, seja por fluxos comerciais, seja por fluxos financeiros.
Fundamentos do comercio Internacional: a teoria das vantagens comparativas.
O principio das vantagens comparativas, sugere que cada país deva se especializar na produção da mercadoria em que é relativamente mais eficiente ( ou que tenha um custo relativamente menor), essa será a mercadoria exportada. Por outro lado esse mesmo país devera importa bens cuja produção implica um custo relativamente maior ( produção relativamente menos eficiente). Assim ocorreriam as trocas entre eles.
Determinação da taxa de cambio.
Conceito de Cambio – a taxa de cambio é a medida de conversão da moeda nacional em moeda de outro país. 
A determinação da taxa de cambio pode ocorrer deduas maneiras, institucional ( por decisão das autoridades econômicas com sua fixação periódicas – taxas fixas de cambio) ou pelo funcionamento do mercado, no qual a taxa de cambio flutuam de acordo com as pressões de oferta e demanda.
A demanda de divisas é constituída pelos importadores que precisam delas para pagar suas compra no exterior.
A oferta de divisa é realizada tanto pelos exportadores, que recebem moeda estrangeira, como pela entrada de capitais financeiros internacionais.
A desvalorização cambial indica que o preço da divisa estrangeira esta alta, ou que a moeda nacional esta desvalorizada. A valorização cambial indica que a moeda nacional esta mais forte, precisando de menos reais para por dólar.
A taxa de cambio esta intimamente relacionada com os preços dos produtos exportados e importados.
Taxa de câmbio e inflação
Valorização cambial e inflação: a primeira permite ancorar os preços internos e reduzir a taxa de inflação.
Desvalorização cambial e inflação: efeito contrário ao anterior.
Efeito da elevação da inflação interna sobre a taxa de câmbio: pode gerar um círculo vicioso. 
Valorização real e valorização nominal do câmbio: o primeiro é igual à valorização nominal, menos a taxa de inflação do período.
Competitividade no comércio exterior: deve ser avaliados a partir do câmbio real.
Politica Externa
Politica Cambial – as politicas cambiais dependem do tipo de regime cambial é adotado pelo país.
Regime de taxas fixas de cambio.
O regime de taxa de cambio fixo foi adotado por países com elevadas taxas de inflação nas décadas de 80 e 90, uma vez que, fixado o valor da moeda estrangeira, o preço das mercadorias importados não se elevaria com as variações cambiais.
Regime de taxas flutuantes ou flexíveis de cambio
A taxa de cambio é determinada pelo mercado de divisas, ou seja, pela oferta e procura da moeda estrangeiras. Nesse caso o banco central não é obrigado a disponibilizar reservas, como no caso do sistema de cambio fixo.
Na verdade mesmo dentro de um regime de cambio flutuante, o banco central interfere indiretamente na determinação da taxa de cambio, por meio de compra e venda de divisas no mercado, mantendo dentro dos níveis que julgar adequado, a isso se da o nome de flutuação suja.
Politica Comercial
Alterações das tarifas sobre importações – é a politica adota para proteger a produção interna. Isso normalmente é feito com a elevação de impostos, tributos, taxas sobre os produtos importados. No caso oposto, as tarifas sobre os produtos são diminuídas.
Regulamentação do comercio exterior - entraves burocráticos que dificultam as transações com o exterior, bem como o estabelecimento de proibições de importações de determinados produtos.
Fatores determinantes do comportamento das exportações e importações
Exportações: são influenciadas por diversas variáveis.
 preços externos em dólares;
 preços internos em reais;
 taxa de câmbio;
 renda mundial;
 subsídios e incentivos às exportações.
Importações: principais fatores determinantes.
 preços externos em dólares;
 preços internos em reais;
 taxa de câmbio;
 renda e produto nacional;
 tarifas e barreiras às importações.
A estrutura do balanço de pagamentos: registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes de um país com os residentes dos demais países.
Transações da conta Haveres e Obrigações no Exterior:
 divisas;
 ouro monetário;
 direitos especiais de saque.
Divisões do balanço de pagamentos:
 balança comercial;
 balanço de serviços e rendas;
 transferências unilaterais correntes;
 balanço de transações correntes;
 conta capital e financeira: contrapartidas financeiras das exportações e importações de mercados e serviços, exceto de transferências unilaterais; e transações financeiras puras.
Erros e omissões: diferença entre saldo do balanço de pagamentos e o financiamento do resultado.
O balanço de pagamentos no Brasil: o país apresentava balança comercial superavitária, historicamente, mas um balanço de serviços e rendas deficitário, devido ao pagamento de juros da dívida externa e à remessa de lucros e pagamentos de fretes, seguros e royalties.
Após 2003, houve grande aumento de exportações principalmente de commodities para o Sudeste da Ásia e houve a entrada de capital financeiro associado à elevada taxa de juros do país, gerando saldo positivo na Balança Comercial e Transferências Unilaterais Correntes, superando o saldo negativo da Conta de Serviços e Rendas.
Organismos internacionais
Fundo Monetário Internacional (FMI): criado para evitar possíveis instabilidades cambiais e garantir estabilidade financeira; e socorrer os países a ele associados quando da ocorrência de desequilíbrios transitórios em seus balanços de pagamento.
Banco Mundial (Bird): criado com intuito de auxiliar a reconstrução de países devastados pela guerra e para promover crescimento dos países em desenvolvimento. 
Organização Mundial do Comércio: primeiramente, conhecido por Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), criado para buscar redução das restrições de comércio internacional e liberalização do comércio multilateral.
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Capitulo 12 – Inflação
A inflação é definida como um aumento continuo e generalizado no índice dos preços.
As fontes da inflação costumam diferir em função das condições de cada país:
A – tipo de estrutura de mercado – ( oligopolista) que condiciona a capacidade dos vários setores de repassar aumento de custos aos produtos;
B – Grau de abertura da economia ao comercio exterior – quanto mais aberta à economia a competição externa maior a concorrência e menores os preços dos produtos
C – Estrutura das organizações trabalhista – quanto maior o poder de barganha dos sindicatos, maior a capacidade de obter reajustes de salários acima do índice de produtividade e maior a preço dos preços. 
As causas da inflação
Inflação de demanda – refere-se ao excesso de demanda agregada em relação a produção de bens e serviços. Pra combater um processo de inflação de demanda, a politica econômica deve basear-se em instrumentos que provoquem redução da procura agregada de bens e serviços, como a redução dos gastos do governo, aumento da carga tributaria, controle de créditos e elevação da taxa de juros.
Inflação de custo – pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de produção aumentam. As causas mais comuns para o aumento dos custos de produção:
# aumento do custo da matéria prima
# aumentos salarias acima da produtividade
# estrutura de mercado
Inflação Inercial – é o processo automático de realimentação de preços. Ou seja, a inflação de hoje é decorrente da inflação do passado.
Efeitos provocados por taxas elevadas de inflação: os piores efeitos ocorrem da distribuição de renda, nos investimentos empresariais e crescimento econômico, no balanço de pagamentos e nas finanças públicas.
Distorção mais séria provocada por altas taxas de inflação: piora da distribuição de renda devido à redução do poder aquisitivo da classe trabalhadora dependente de rendimentos fixos, com prazos legais e reajustes. Afirma-se que a inflação é um “imposto sobre o pobre”.
Imposto inflacionário: espécie de taxação que o BC impõe à coletividade pelo fato de deter o monopólio das emissões.
A política econômica brasileira de combate à inflação
 Necessidade de o governo fornecer infraestrutura para que o setor privado produza o volume de bens/serviços desejados pela sociedade.
 Baixa produtividade dos serviços do governo e consequente ineficiência na aplicação de seus recursos, associadas à impossibilidade de o governo aumentar a carga tributário dado o baixo nível de renda per capita da população.
Tratamento de choque: rígida política monetária, fiscal e salarial que mudou o patamar da inflação de cerca de 100%, em 1964, para perto de 30%, em 1967.
1964-1973 uso da linha de pensamento econômico ortodoxa para diagnosticar as causasda inflação brasileira, atribuindo ao excesso da demanda e ao desequilíbrio das contas públicas a causa da inflação.
Inflação inercial: todos os negócios eram firmados com base em um índice que procurava garantir a correção monetária dos valores envolvidos. Os aumentos de preços eram captados pelo índice e automaticamente repassados para os demais preços da economia realimentando a inflação.
Plano Cruzado: rompeu com o mecanismo de propagação da inflação ao congelar preços, salários e câmbio.
Plano Bresser e Plano Verão e Plano Collor: congelaram os preços e salários para tentar conter o processo inflacionário brasileiro.
Plano real: reconhece que as principais causas da inflação brasileira estavam no desequilíbrio do setor público e nos mecanismos de indexação.
Âncora cambial: valorização da moeda nacional ao lado de um regime de bandas cambiais para baratear o custo dos produtos importados.
Âncora monetária: elevação das taxas de juros e da taxa de reservas compulsórias dos bancos comerciais, com o objetivo de controlar a demanda agregada.
Metas inflacionárias: cumprir metas de inflação estabelecidas para o ano corrente e próximo com tolerância e desvio de 2% para cima ou para baixo.
A corrente estruturalista: supõe que a inflação em países em via de desenvolvimento é essencialmente causada por pressões de custos, derivadas de questões estruturais:
 estrutura agrícola;
 estrutura do comércio internacional;
 estrutura oligopólica dos mercados.
Conflitos distributivos: são responsáveis pelas causas da inflação, pois se estabelecem na tentativa de os vários setores da sociedade buscar se mantiver ou elevar sua parcela de renda nacional.

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