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CCJ0052-WL-B-RA-01-TP Redação Jurídica-Tipos de Raciocínio-Silogismo Dedução e Indução

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
1 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
Plano de Aula: Teoria e Prática da Redação Jurídica 
TEORIA E PRÁTICA DA REDAÇÃO JURÍDICA 
Título 
Teoria e Prática da Redação Jurídica. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
1. 
Tema 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução. 
Objetivos 
●- Identificar a relação entre fato e norma; 
●- Diferenciar dedução de indução; 
●- Produzir parágrafos argumentativos por meio das duas formas de raciocínio. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Tipos de raciocínio: 
1.1. Dedução. 
1.2. Indução. 
 
2. Silogismo: 
2.1. Premissas Maior e Menor. 
2.2. Dedução. 
2.3. Indução. 
 
3. Raciocínio Argumentativo. 
 
4. Ponderação de interesses. 
Aplicação Prática Teórica 
 
O Direito caracteriza-se por ser um conjunto de regras que visam à organização da vida social e pacificação 
dos conflitos de interesse eventualmente existentes. Portanto, na área jurídica, fato social e norma são elementos 
indissociáveis. 
É relevante que um advogado, ao produzir suas peças processuais, considere a necessidade de convencer 
seu auditório (1) da tese que pretende sustentar. Para tanto, esse profissional tem à sua disposição dois métodos 
por meio dos quais poderá desenvolver seu raciocínio e, assim, persuadir seu interlocutor. São eles o método 
dedutivo e o indutivo. 
A dedução, própria do silogismo, é uma inferência que parte do universal para o particular. Considera-se 
que um raciocínio é dedutivo quando, a partir de determinadas afirmações (premissas) aceitas como verdadeiras, 
o advogado chega a uma conclusão lógica sobre uma dada questão discutida no processo. 
Dito em outras palavras, a dedução parte de uma verdade geral (premissa maior), previamente aceita, para 
afirmações particulares (premissas menores). A aceitação da conclusão depende das premissas: se elas forem 
consideradas verdadeiras, a conclusão será também aceita. Por isso, toda informação da conclusão deve estar 
contida, pelo menos implicitamente, nas premissas. 
Assim, considere o caso de uma mulher cujos dois filhos, gêmeos, recém-nascidos, morreram em uma 
maternidade, no Pará, por infecção hospitalar, onde, em apenas uma semana, mais 17 crianças faleceram pelo 
mesmo motivo. Qual o raciocínio que essa mãe? ou o advogado que a representa - deveria seguir para chegar à 
conclusão de que faz jus à indenização por danos morais? 
 
Tabela 01 
PREMISSA MAIOR 
(Norma) 
O Código de Defesa do Consumidor estabelece, em seu art. 14, que “o 
fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de 
culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos 
relativos à prestação dos serviços” 
PREMISSA MENOR 
(Fato) 
Os dois filhos da autora e mais 17 crianças morreram em decorrência de 
infecção hospitalar. 
CONCLUSÃO 
(Junção das Premissas) 
A clínica tem o dever de indenizar a autora, mesmo que não tenha agido 
com culpa, porque houve defeito na prestação de seus serviços. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
2 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
 
Você deve ter percebido que houve, no gráfico anterior, a subsunção do fato à norma, ou seja, buscaram-se 
os fatos que se "encaixassem" à norma "adequada" para defender a tese escolhida. Esse procedimento é 
dedutivo. Mas será que esse método é sempre o mais apropriado para redigir parágrafos argumentativos? 
Veremos que não. 
Suponha que um advogado pretendesse sustentar, em juízo, no ano de 2002, que seu cliente - com 75 anos 
de idade e com grau de escolaridade elevado - foi ludibriado ao assinar um contrato de concessão de crédito em 
um banco que faz propagandas na televisão, oferecendo altas taxas de juros, com facilidade de crédito para os 
aposentados. O advogado pretende conseguir a anulação do contrato, sem o pagamento dos juros pactuados no 
momento de sua assinatura. 
Por que deve o negócio jurídico ser desfeito? Que tipo de vício foi observado? A proposta argumentativa do 
advogado é sustentar que, em decorrência da idade do contratante, ele era mais vulnerável que outra pessoa mais 
jovem. Lembre que o Estatuto do idoso (2) somente foi sancionado pelo Presidente da República em outubro de 
2003 (3). 
 
A argumentação seguiria o seguinte raciocínio: 
 
Tabela 02 
a) O Estado protege de maneira peculiar as mulheres nas relações de 
trabalho (4) porque há situações específicas em que ela está em 
desvantagem em relação aos homens. 
b) O Estado protege, com maiores garantias, as crianças e os 
adolescentes (5) porque são mais fracos que os adultos. 
c) O Estado protege os consumidores (6) nas relações de consumo porque 
há situações específicas em que eles estão em desvantagem 
relativamente às empresas. 
Então.... 
 
É papel do Estado proteger 
os mais fracos, tal como é 
o caso dos idosos. 
 
(1) Sobre esse assunto, leia FETZNER, Néli Luiza Cavalieri; TAVARES Jr., Nelson Carlos; VALVERDE, Alda da 
Graça Marques. Lições de argumentação jurídica: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Forense, 2012. 
(2) Estudo interdisciplinar: após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em 
setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no mês seguinte, ampliando os direitos dos 
cidadãos com idade acima de 60 anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei de 1994 que 
dava garantias à terceira idade, o estatuto impõe penas severas para quem desrespeitar ou abandonar 
cidadãos da terceira idade. Disponível em: <http://www.serasa.com.br/guiaidoso/20.htm> Acesso em: 03 fev. 
2008. 
(3) Estudo interdisciplinar: leia sobre a questão da aplicação da lei no tempo. 
(4) Estudo interdisciplinar: leia, a esse respeito, o artigo 7º da Constituição e seus incisos; a CLT também reúne 
dispositivos no mesmo sentido. 
(5) Estudo interdisciplinar: a melhor fonte para verificar essa afirmação é o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA). 
(6) Estudo interdisciplinar: o Código de Defesa de Consumidor brasileiro ainda é visto por muitos como a 
legislação mais completa e bem produzida, no mundo, para tutelar os interesses do consumidor e evitar os 
abusos dos prestadores de serviços e fornecedores de produtos. 
 
QUESTÃO 
 
Agora que você já compreendeu o que caracteriza a dedução e a indução, leia o caso concreto que se 
segue e produza um texto argumentativo por indução, de cerca de quinze linhas, que se posicione sobre se 
houve ou não publicidade enganosa. 
 
Caso Concreto 
 
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ajuizou ação civil pública em face de Bebidas S/A, com 
objetivo de impedir a comercialização dos seguintes produtos, sem a adequação das informações em seus rótulos: 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
3 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
1) Cerveja com a mensagem "Sem Álcool", já que contém álcool em sua composição, o que viola a 
informação adequada; 
2) Bebida energética denominada Sorte com a mensagem "Beba Sorte e pratique Esportes!", por se tratar de 
propaganda abusiva; 
3) Caipirinha em lata, destinada ao mercado exterior, com a mensagem "A Melhor do Brasil", por setratar de 
propaganda enganosa. 
 
Citada, a ré oferece contestação alegando, preliminarmente, que o MP não possui legitimidade para o 
pleito, por se tratar de direitos disponíveis, e que, caso os consumidores se sintam lesados, devem ajuizar ações 
individuais. No mérito, argumenta, em síntese, que: 
 
1) a legislação vigente (art. 1.º e 2.º da Lei n.º 8.918/94 e 38, III, "a", do Decreto n.º 6.871/2009), diz 
expressamente que não é obrigatória a declaração, no rótulo, do conteúdo alcoólico para definir a cerveja 
em que o conteúdo de álcool se apresente em patamar igual ou inferior a 0,5% do volume e, portanto, não 
a impede de fazer constar do rótulo da cerveja a expressão "sem álcool", mesmo porque esta é a 
expressão empregada pela legislação de regência, sendo que a cerveja comercializada possui 0,30 g/100g 
e 0,37g/100g de álcool em sua composição; 
2) o nome e slogan da bebida energética é uma estratégia de propaganda para difundir sua ideologia de que 
a bebida energética melhora o desempenho nos esportes e, consequentemente, captar clientes; 
3) sua caipirinha industrializada foi considerada a melhor por pesquisa de satisfação feita pela própria ré em 
diversos Estados do Brasil. Além disso, a ré considera seu produto o melhor do Brasil, sendo inegável que 
gosto não se discute. 
 
Se você fosse o juiz da causa, como decidiria? 
 
Para facilitar sua compreensão sobre a discussão, leia as fontes a seguir: 
 
"Não se confundem publicidade e propaganda, embora, no dia-a-dia do mercado, os dois termos sejam utilizados 
um pelo outro. A publicidade tem um objetivo comercial, enquanto a propaganda visa um fim ideológico, religioso, 
filosófico, político econômico ou social. Fora isso, a publicidade, além de paga, identifica seu patrocinador, o que 
nem sempre ocorre com a propaganda." (BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcelos. Código de Defesa do 
Consumidor Comentado pelos autores do Anteprojeto. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001, p. 270). 
 
Art. 6º do CDC: São direitos básicos do consumidor: 
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de 
quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem. 
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem 
como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. 
 
Art. 30 do CDC: Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio 
de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer 
veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. 
 
RESPOSTA: A Propaganda veiculada pela empresa Bebidas S/A da sua Cerveja com a mensagem "Sem Álcool", 
já que contém álcool em sua composição, é Enganosa pois viola a informação adequada. Embora a já referida 
Empresa tenha baseado sua defesa na legislação vigente (art. 1.º e 2.º da Lei n.º 8.918/94 e 38, III, "a", do Decreto 
n.º 6.871/2009), diz expressamente que não é obrigatória a declaração, no rótulo, do conteúdo alcoólico para 
definir a cerveja em que o conteúdo de álcool se apresente em patamar igual ou inferior a 0,5% do volume e, 
portanto, não a impede de fazer constar do rótulo da cerveja a expressão "sem álcool", mesmo porque esta é a 
expressão empregada pela legislação de regência, sendo que a cerveja comercializada possui 0,30 g/100g e 
0,37g/100g de álcool em sua composição. Tal Norma não deva ser levada em consideração, haja visto, 
conforme a nova Legislação de Trânsito, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado 
onde a tolerância de álcool é zero, e dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool pode ser 
considerado crime, acarretando ao motorista infrator pena de 6 a 12 anos de prisão, além de multas e da 
proibição de dirigir, se o acidente resultar em lesão corporal. No caso de morte, o infrator será condenado à prisão 
pelo prazo de 8 a 16 anos, ficando igualmente proibido de obter habilitação para conduzir veículos. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
4 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
Com relação à Bebida energética denominada Sorte com a mensagem "Beba Sorte e pratique Esportes!". 
Sua propaganda é enganosa e abusiva. Embora a já referida Empresa tenha baseado sua defesa alegando que 
o nome e slogan da bebida energética é uma estratégia de propaganda para difundir sua ideologia de que a 
bebida energética melhora o desempenho nos esportes e, consequentemente, captar clientes. Tal Alegação não 
deva ser levada em consideração, haja visto, que pode induzir o consumidor ao consumo deste produto sem as 
necessárias informações de sua composição, o que fere o Art. 6º do CDC: São direitos básicos do consumidor: 
Em seus incisos: “III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação 
correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem” 
e “IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem 
como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços”. 
Com relação à Caipirinha em lata, destinada ao mercado exterior, com a mensagem "A Melhor do Brasil". 
Sua propaganda é enganosa e abusiva. Embora a já referida Empresa tenha baseado sua defesa alegando 
que, sua caipirinha industrializada foi considerada a melhor por pesquisa de satisfação realizada pela mesma em 
diversos Estados do Brasil. Além disso, a mesma considera seu produto o melhor do Brasil, sendo inegável que 
gosto não se discute. Tal Alegação não deva ser levada em consideração, haja visto, que sua pesquisa pode 
não refletir a realidade, como a própria relatou ter sido realizada pela mesma, e não por uma fonte confiável, 
conforme dita o Art. 30 do CDC: Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer 
forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o 
fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. 
 
 
==XXX== 
 
 
E-mail: 
carlosksobral@gmail.com 
 
 
Livros Recomendados: 
01- FETZNER, Néli Luiza, Cavalieri; TAVARES JUNIOR, Nelson Carlos; VALVERDE, Alda da Graça Marques. 
Lições de Argumentação Jurídica: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 
02- FETZNER, Néli Luiza, Cavalieri; PALADINO, Valquíria; Et. All. Argumentação Jurídica. Rio de Janeiro: Freitas 
Bastos,2006. 
03- FETZNER, Néli Luiza, Cavalieri; TAVARES JUNIOR, Nelson Carlos; MACEDO, Iraélcio. Lições de gramática 
aplicadas ao texto jurídico. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 
 
 
RESUMO DE AULA (WALDECK LEMOS) 
 
1ª AULA – Parecer Jurídico 
 
Parecer Jurídico 
 
Ementa: ATO ILÍCITO (3 a 5 conectivos). 
 
Relatório: Narrativa Simples (Cronológica). 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
5 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
Fundamentação: Embasamento Normativo. 
 
Conclusão: 
 
Autenticativa: 
 
 
Raciocínio Dedutivo e Indutivo 
 
Dedutivo: => Quando existe a norma. Fazer o Raciocínio na ordem da Hierarquia das Normas. 
P. Maior = Norma. 
P. Menor = Fato. 
Conclusão = Aplicação da Norma ao Caso.Indutivo: => Quando não existe a norma, existe uma Lacuna da Lei, uso de Analogia. Fazer o Raciocínio na 
ordem da Hierarquia das Normas. Hipóteses de aplicação: Lacunas na Lei e Contestação de Norma. 
P. Maior = Indutivo Particular. 
P. Menor = Geral. 
Conclusão = Aplicação do Geral ao Particular. 
 
URGENTE: 
COBRAR INDICAÇÔES BIBLIOGRÁFICAS E WEB AULA DO PROFESSOR. 
 
Ponderação de interesses: 
O coletivo acima do individual, escolha de qual vai beneficiar mais a sociedade. 
 
 
==XXX== 
 
 
RESUMO DE AULA (PROFESSOR - AULA MAIS - ESTÁCIO) 
 
1ª AULA – Tipos de raciocínio: silogismo - dedução e indução 
 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Professora Alda da Graça Marques Valverde 
Aula 01 
 
Tipos de raciocínio: silogismo - dedução e indução. 
 
BIBLIOGRAFIA PARA A DISCIPLINA 
 
 
LIÇÕES DE ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA: Néli Cavalieri, Alda Valverde, Nelson Tavares. 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
6 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
 
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA: Néli Cavalieri, Valquíria Paladino, Outros autores. 
 
 
LIÇÕES DE GRAMÁTICA APLICADAS AO TEXTO JURÍDICO: Néli Cavalieri, Nelson Tavares, Iraélcio Macedo. 
 
Objetivos da aula: 
 
- Identificar a relação entre fato e norma; 
- Diferenciar dedução de indução; 
- Produzir parágrafos argumentativos por meio das duas formas de raciocínio. 
 
Caso concreto 
 
Considere o caso de uma mulher cujos dois filhos, gêmeos, recém-nascidos, morreram em uma 
maternidade, no Pará, por infecção hospitalar, onde, em apenas uma semana, mais 17 crianças faleceram pelo 
mesmo motivo. Qual o raciocínio que essa mãe – ou o advogado que a representa - deveria seguir para chegar à 
conclusão de que faz jus à indenização por danos morais? 
 
PREMISSA MAIOR 
(norma) 
PREMISSA MENOR 
(fato) 
CONCLUSÃO 
(junção das premissas) 
O Código de Defesa do 
Consumidor estabelece, em seu 
art. 14, que “o fornecedor de 
serviços responde, 
independentemente da 
existência de culpa, pela 
reparação dos danos causados 
aos consumidores por defeitos 
relativos à prestação dos 
serviços”. 
Os dois filhos da autora e mais 
17 crianças morreram em 
decorrência de infecção 
hospitalar. 
A clínica tem o dever de 
indenizar a autora, mesmo que 
não tenha agido com culpa, 
porque houve defeito na 
prestação de seus serviços. 
 
Outro caso concreto 
 
Suponha que um advogado pretendesse sustentar, em juízo, no ano de 2002, que seu cliente – com 75 
anos de idade e com grau de escolaridade elevado - foi ludibriado ao assinar um contrato de concessão de crédito 
em um banco que faz propagandas na televisão, oferecendo altas taxas de juros, com facilidade de crédito para 
os aposentados. O advogado pretende conseguir a anulação do contrato, sem o pagamento dos juros pactuados 
no momento de sua assinatura. 
Por que deve o negócio jurídico ser desfeito? Que tipo de vício foi observado? A proposta argumentativa do 
advogado é sustentar que, em decorrência da idade do contratante, ele era mais vulnerável que outra pessoa mais 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
7 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
jovem. Lembre que o Estatuto do idoso somente foi sancionado pelo Presidente da República em outubro de 
2003. 
 
A argumentação seguiria o seguinte raciocínio: 
 
O Estado protege de maneira peculiar as mulheres nas relações de trabalho porque há situações 
específicas em que ela está em desvantagem em relação aos homens. 
O Estado protege, com maiores garantias, as crianças e os adolescentes porque são mais fracos que os 
adultos. 
O Estado protege os consumidores nas relações de consumo porque há situações específicas em que eles 
estão em desvantagem relativamente às empresas. 
Então... 
É papel do Estado proteger os mais fracos, tal como é o caso dos idosos. 
 
CASO CONCRETO PARA DISCUSSÃO E PRODUÇÃO DE PARÁGRAFO ARGUMENTATIVO 
 
Quinta-feira, fevereiro 12, 2009. 
 
Se consentida, não configura estupro relação sexual constante e com pré-adolescente de 12 anos. Com 
esse entendimento, a 6ª Câmara Criminal do TJRS manteve sentença que absolveu da acusação o namorado de 
20 anos da jovem. 
Inconformado com o juízo da Comarca de Lavras do Sul, o Ministério Público recorreu ao tribunal. 
Argumentou que houve crime, cometido por violência presumida, e que a vítima não possuía condições de 
“autodeterminação de seu comportamento sexual”. 
O caso foi exposto quando a família percebeu atraso no ciclo menstrual da pré-adolescente e desconfiou de 
uma possível gravidez. 
Segundo o Desembargador Mario Rocha Lopes Filho, houve provas incontestáveis das diversas relações 
sexuais entre os jovens, por outro lado não se encontrou nos depoimentos da menina qualquer denúncia de 
coação física ou psicológica. Ela admitiu, inclusive, que o rapaz era seu namorado, situação conhecida e aceita 
pela mãe e pelo padrasto. 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. 
 
Art. 4o - O art. 1o da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, Lei de Crimes Hediondos, passa a vigorar com a 
seguinte redação: 
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o); 
 
Art. 217 – A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: 
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. 
 
Algumas questões 
 
1) Conforme o raciocínio dedutivo, o fato ocorrido deveria sofrer sanção penal? 
 
RESPOSTA: VER. VER. 
 
2) O juízo da Comarca de Lavras do Sul adotou tal raciocínio? Justifique. 
 
RESPOSTA: VER. VER. 
 
3) O raciocínio que prevaleceu, na hipótese analisada foi o dedutivo ou o indutivo? Justifique. 
 
RESPOSTA: VER. VER. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
8 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
 
Proposta: 
 
Com base no caso concreto apresentado, adotem uma tese. Em seguida, formulem um parágrafo 
argumentativo, defendendo sua tese. 
Defina se fez uso do raciocínio dedutivo ou indutivo. Depois, expliquem por que o escolheu. 
 
Tarefa de casa 
 
Agora que você já compreendeu o que caracteriza a dedução e a indução, leia o caso concreto que se 
segue e produza um texto argumentativo por dedução, de cerca de quinze linhas, em que se realize uma 
ponderação entre os seguintes interesses: 
 
“Proteção da segurança do consumidor na prestação de serviços” versus “interesse público na concessão e 
na manutenção do serviço de transportes”. 
 
Caso concreto 
 
Mariana Costa encontrava-se dentro de coletivo da empresa Transporte Amigo S/A que faz o trajeto Centro-
Campo Grande. Assim que entrou na Avenida Brasil, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro, um 
passageiro daquele ônibus anunciou o assalto e subtraiu, de todos os passageiros, carteiras, relógios, bolsas e 
aparelhos celulares. 
Mariana, que passou por grande susto, teve crise nervosa que lhe levou a ser atendida em hospital próximo 
ao local do roubo. Dessa passageira, o agressor levou R$ 1.500,00 que seriam usados para pagamento de 
crediário na Loja Mais Mais; carteira com todos os documentos; aparelhode telefone celular avaliado em R$ 
800,00. 
Na semana seguinte ao evento, Mariana Costa ajuizou ação indenizatória. Pediu ressarcimento pelos danos 
patrimoniais, calculados em R$ 2.300,00, e pelos danos morais – R$ 20.000,00. Assevera que ficou na mira de um 
revólver por cerca de 15 minutos e correu risco de morte. Afirma que a prestadora de serviço de transporte não 
lhe garantiu um direito básico do consumidor, qual seja, a segurança. Diz ainda que os assaltos naquele ponto do 
itinerário são frequentes. 
A ré, em resposta, sustenta tratar-se de caso fortuito a ocorrência de assalto. Não há como prever onde e 
quando atuarão os assaltantes, o que impede a empresa de atuar de forma repressiva. Aliás, tal obrigação é do 
Estado, único responsável pela segurança pública. 
A ré anexou também diversos julgados do Tribunal de Justiça Fluminense, em que se reflete sobre a 
possível inviabilidade da atividade econômica e a função social que prestam essas empresas de transporte. 
Em tabela demonstrativa, indica que a Segurança Pública do Estado registrou, no mês anterior à 
propositura da ação. 323 assaltos naquela cidade. Considera que, em média, 30 passageiros são vitimados por 
cada evento. Pondera, enfim, que se todos esses passageiros ajuizarem ação judicial em face das empresas, o 
gasto com indenizações supera, em muito, os lucros da atividade. 
Sustenta que haveria desinteresse geral pela concessão do direito de transportar e isso geraria um caos 
urbano que precisa ser considerado pela nocividade evidente. 
Consultado sobre a questão, consultor especializado garante que cada Tribunal de Justiça vem se 
posicionando de maneira distinta, ou seja, há aqueles que reconhecem o direito à indenização nesses casos e 
aqueles que negam tal direito. 
Não há uma resposta “fechada” para a questão, mas é importante que, na ponderação de interesses, a 
argumentação sopese qual o prejuízo menor, ou seja, limitar o direito de os consumidores receberem indenização 
por uma prestação de serviços deficiente (os assaltos eram frequentes, razão pela qual não eram tão 
imprevisíveis) ou viabilizar a viabilidade de transporte público (interesse econômico das empresas) sem a qual 
seria observado um caos urbano. 
 
RESPOSTA: VER. VER. 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
9 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
==XXX== 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR - 01 
 
Como elaborar um Parecer Jurídico 
http://rdagostin.blogspot.com.br/2011/04/como-elaborar-um-parecer-juridico.html 
 
Elaborando um Parecer Jurídico 
 
 
 
Não existe forma obrigatória, pré-definida, mas a estrutura apresentada a seguir é um modelo indicado para 
todos os casos. 
 
Elementos que o Parecer Jurídico deve comportar: 
 
1. Endereçamento 
 
Não é obrigatório, todavia, é melhor fazer para tornar o parecer mais técnico. É direcionado à autoridade ou 
à pessoa que contratou os serviços de quem irá fazer o parecer. É chamada de consulente a pessoa jurídica de 
direito privado, pessoa física ou autoridade administrativa que contrata um jurista para dar sua opinião sobre certa 
tese ou problema. Exemplo de endereçamento: 
 
Ilustríssimo Senhor Diretor do Departamento de Gestão de Pessoas 
 
Obs.: O termo Excelentíssimo se utiliza somente para magistrados. Para outras autoridades administrativas 
utiliza-se o termo Ilustríssimo. No caso de pessoa jurídica de direito privado ou pessoa física serem os 
consulentes, usar somente o termo à empresa... a fulano de Tal. 
 
2. Ementa 
 
Demonstra a técnica profissional do advogado, do consultor jurídico. Para tanto é necessário possuir ótima 
noção de direito. A grande dica é que a ementa deve ser o último tópico a ser desenvolvido na elaboração do 
parecer, até porque a ementa é o resumo do que consta do parecer inteiro. Não utilizar mais do que 5 linhas na 
sua elaboração, da qual deve constar de 10 a 15 palavras-chaves do que foi tratado no parecer. Exemplo de 
ementa: 
 
Direito Administrativo (descrever o ramo do direito objeto da consulta). Contrato de Concessão (tema 
específico trazido). Artigo 35, “caput”, Lei 9.074/95 (dispositivo legal tratado no parecer que fundamenta a opinião). 
Criação de benefícios tarifários por Decreto. Impossibilidade. Ressarcimento ao concessionário. Possibilidade 
(Conclusões do parecerista). 
 
3. Parte Discursiva do Parecer 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
10 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
1 – Relatório do Parecer: É o primeiro item descritivo do parecer (equivale ao item dos fatos na peça processual): 
se limita a descrever os fatos objeto da consulta. Não se pode inventar dados. Só relatar os fatos trazidos pelo 
consulente. Exemplo de relatório: 
 
“Trata-se de consulta formulada por (ex: empresa X, pelo prefeito, etc...), acerca de 
(possibilidade/legalidade/viabilidade – o que o enunciado pedir. Copiar os dados trazidos pelo consulente)”. No 
caso de mais de um problema, fazer assim: “Informa o consulente que (...)”. Para finalizar o relatório, fazê-lo desta 
forma: “É o relatório. Passa-se a opinar”. 
 
3.2 – Fundamentação: (equivale ao item do direito de uma peça judicial e é a parte mais importante do parecer). 
Deve se iniciar com o chamamento da Norma que respalda a argumentação. Exemplo de início de 
fundamentação: 
 
No caso de a questão trazida não ser tratada em lei, recorrer à doutrina e à jurisprudência principalmente, 
pois, nessa última hipótese o assunto já foi tratado por algum tribunal, cujos argumentos podem ser utilizados na 
fundamentação do parecer. 
 
“Estabelece o ordenamento jurídico pátrio: “transcrever a norma (artigos da Constituição, de leis, etc.)” 
 
Uma vez feita a transcrição da norma, ou a evocação do princípio jurídico que fundamenta a tese, vem a 
interpretação do ordenamento jurídico com relação ao tema que foi colocado pelo consulente. A isso se dá o nome 
de subsunção, isto é, o enquadramento do fato apresentado pelo cliente à situação de direito que se está 
demonstrando na fundamentação. Exemplo de fórmula para iniciar o dito enquadramento: 
 
No caso sub exame (...); ou No caso em comento (...); ou No caso concreto (...) a situação mencionada é 
viável/inviável (...). 
 
Após a subsunção, deve-se fazer o chamamento à doutrina com a respectiva transcrição. Exemplo: 
 
A argumentação encontra respaldo no magistério do ilustre Doutrinador “transcrever a Doutrina com recuo 
de página e citação de fonte” 
 
E também o chamamento à jurisprudência com a respectiva transcrição. Exemplo: 
 
Ainda nesse diapasão, a Jurisprudência é firme nesse sentido: “transcrever o julgado com recuo de página e 
citação de fonte”. 
 
A partir disto, deve se tratar do direito material envolvido na elaboração do parecer exaustivamente com 
base na doutrina e jurisprudência. Ainda, é importante mencionar que se no desenvolvimento da fundamentação, 
o problema trazido apresentar mais de uma solução é melhor dividir a fundamentação em itens a, b e c. 
 
3.3 – Conclusão: É o posicionamento adotado pelo parecerista, o qual pode ser favorável ou contrário ao 
problema/tese trazido pelo consulente. Sempre deve ter a coerência com o que foi exposto na fundamentação. É 
um erro comum a repetição na conclusão de tudo o que foi argumentado na fundamentação. 
 
Por isso, deve-se saber que a conclusão apenas conclui a opinião do parecerista sobre o problema/tesetrazido com base na fundamentação, ou seja, a conclusão simplesmente responde o que foi questionado pelo 
cliente. Obs.: caso a fundamentação abordada tenha mais de um tema, pode-se fazer a conclusão por tópicos. 
Exemplo de conclusão: 
 
Ante o exposto, opino pela (opina-se pelo que foi perguntado: possibilidade/legalidade/viabilidade do 
problema trazido pelo consulente). É o parecer, salvo melhor juízo. (sempre concluir com essa frase, porque a 
autoridade consulente não está vinculada ao parecer). 
 
Local, data. 
Advogado 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
Aula: 
001 
Assunto: 
Tipos de raciocínio; silogismo: dedução e indução 
Folha: 
11 de 11 
Data: 
23/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aula-001/WLAJ/DP 
OAB 
 
 
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