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GEOLOGIA TRABALHO COM IMAGENS

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QUESTÃO 01 (1P). NO QUE SE REFERE AOS MÉTODOS INDIRETOS DE INVESTIGAÇÃO 
APLICADOS NA ENGENHARIA CIVIL, EXPLIQUE OS PROCESSOS E COMENTE AS DIFERENÇAS 
ENTRE A SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL (SEV) E O CAMINHAMENTO ELÉTRICO. QUAIS AS 
CARACTERÍSTICA GEOLÓGICAS DE SUBSUPERFÍCIE ESSES DOIS MÉTODOS GEOFÍSICOS 
PODEM DETERMINAR? REPRESENTE POR MEIO DE ILUSTRAÇÕES. 
DIFERENÇAS ENTRE A SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL (SEV) E O 
CAMINHAMENTO ELÉTRICO 
A Sondagem Elétrica Vertical (SEV) e o Caminhamento Elétrico (CE) ambos métodos indiretos 
de sondagem (onde não há extração direta do testemunho do solo), diferenciam-se no que se 
diz respeito ao modo de trabalho, finalidade, área do terreno, custo e tempo de aplicação: 
 Modo de trabalho 
A Sondagem Elétrica Vertical (SEV) é mais simplificada e menos elaborada que o 
Caminhamento Elétrico (CE), justamente por sua locação pontual na área a ser 
estudada, enquanto que o caminhamento elétrico é mais trabalhoso pelo fato de ser 
necessário o estaqueamento dos perfis do terreno. 
 
 Finalidade 
A finalidade é basicamente definida por um fator onde os métodos são bem 
divergentes, a profundidade. Com ela podemos determinar qual usar em função do 
projeto a que se destina as sondagens, por exemplo, em barragens a investigação 
geofísica do site deverá ser mais profunda e portanto exige a utilização da Sondagem 
Elétrica Vertical (SEV) e em estradas e fundações rasas poderá ser usado o 
Caminhamento Elétrico (CE). 
 
 Área do terreno 
Essa diferenciação das sondagens é caracterizada pela rapidez com que se obtém com 
o uso do Caminho Elétrico (CE) em relação a Sondagem Elétrica Vertical (SEV) para se 
atingir a sondagens de área mais extensas. 
 
 Custo 
De acordo com tabelas de referências de pesquisas de preços da construção civil, o 
valor da hora de trabalho do Caminhamento Elétrico (CE) é superior ao da Sondagem 
Elétrica Vertical (SEV), justificado pelo seu grau de elaboração e preparação superior. 
Abaixo um exemplo da tabela de preços da AGEPAR – ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL 
DOS GEÓLOGOS DO PARANÁ: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tempo de aplicação 
No caminhamento elétrico o tempo gasto para realização do processo é bem mais 
produtivo que a sondagem elétrica vertical, em se tratando de áreas, pois a SEV é 
instalada em um ponto e o analisa isoladamente, por exemplo: se o objeto consiste em 
uma área relativamente ampla o caminho elétrico, por analisar diversos pontos 
consecutivos, se torna mais viável e rápido. 
 
PROCESSO DE SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL (SEV) 
1. Primeiramente a aplicação da Sondagem Elétrica Vertical (SEV) tem como finalidade 
principal identificar estratos geoelétricos de cada tipo de rocha e solo presente no local a 
ser estudado, para isso é utilizado por meio de software com um computador acoplado 
com os seguintes materiais: 
 
 
2. O processo de Sondagem Elétrica Vertical (SEV) se principia na definição do local e 
profundidade a ser investigada geologicamente: inicialmente com uma pequena distância 
entre os eletrodos A e B (dois metros), que vão sendo afastados simetricamente nesse 
alinhamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Os captores M e N são responsáveis pela coleta dos dados, aumentados gradativamente 
com o aumento do campo elétrico formado pelos eletrodos A e B, onde o resistivímetro 
RESISTIVÍMETRO 
registra a resistência do solo no raio de alcance do campo elétrico, podendo chegar a 300 
metros de profundidade: 
 
 
 
 
4. Através da polarização induzida, é possível a determinação dos estratos geoelétricos, e 
através destes, a identificação da resistência elétrica do solo/rocha em relação a 
profundidade da rocha, podendo assim identificar o tipo de rocha (com sua extensão de 
profundidade) e nível do lençol freático (saturação), conforme ilustração abaixo: 
 
 
Dist
ânc
ia 
(m) 
Resistência (Ohms•m) 
5. Finalmente após a coleta dos dados referentes ao estratos geoelétricos, identificam-se 
então quanto ao tipo de rocha/solo de acordo com as diferenças entre os graus de 
resistência característicos de cada zona. Onde um padrão é pré-estabelecido por ensaios 
de laboratórios, podendo ser constatado com precisão o tipo de rocha ou solo e analisar a 
profundidade de ambos com o campo elétrico: 
 
 
PROCESSO DE CAMINHAMENTO ELÉTRICO (CE) 
1. O material utilizado no Caminhamento Elétrico (CE) é bem semelhante ao Sondagem 
Elétrica Vertical (SEV), diferenciando se nos aparelhos de medição e estaqueamento dos 
perfis por onde se faz o caminhamento elétrico, como também a utilização do 
Resistivímetro acoplado ao um equipamento móvel, observe: 
 
 
 
 
 
2. Ao iniciar o Caminhamento Elétrico (CE), é definido o sentido e a área do caminhamento, 
por meio de trena ou aparelhos de medição horizontal e estacas para marcação dos 
perfis, desenvolvendo assim, o ensaio ao longo desses perfis estaqueados com 
espaçamento constante, em função das profundidades de investigações requeridas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Após a disposição do arranjo no terreno, e obterem-se as leituras pertinentes, todo o 
arranjo é deslocado para a estaca seguinte e efetuadas as leituras correspondentes, 
continuando esse procedimento até o final do perfil a ser levantado. Considerando que 
tanto o espaçamento de eletrodos quanto o número de eletrodos utilizados regulam as 
profundidades de investigações atingidas de 10 até 100 metros de profundidade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. As leituras obtidas das medições do Caminhamento Elétrico (CE) indicam como são 
afetados os parâmetros de resistividade dos materiais presentes no solo e rochas. Estes 
parâmetros são afetados principalmente por quatro fatores: composição mineralógica; 
porosidade; teor em água; quantidade e natureza dos sais dissolvidos. Onde, com esses 
dados, é definido o padrão do solo inspecionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICA GEOLÓGICAS DE SUBSUPERFÍCIE 
DETERMINADOS ATRAVÉS DO O CAMINHAMENTO 
ELÉTRICO (CE) E SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL (SEV) 
 Caracterização de sedimentos, solos e rochas; 
 Determinação da profundidade do nível de água e lençol freático; 
 Determinação de fraturas, fissuras e recalques; 
 Determinação de plumas de contaminação no solo; 
 Exploração mineral; 
 Avaliação de infiltrações em barragens; 
 Determinação da profundidade de topo rochoso; 
 Determinação de espessura de camadas litológicas; 
 Determinação do nível da água; 
 Mapa da superfície piezométrica. 
 
 
QUESTÃO 02 (1P). COM O ADVENTO DA TECNOLOGIA, FORAM CRIADOS MUITOS MÉTODOS 
ESPECIAIS DE PERFURAÇÃO NAS OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL, EM TRABALHOS DE 
FUNDAÇÕES. ENTRETANTO, AS SONDAGENS AINDA PODEM SER DIVIDIDAS EM TRÊS 
GRANDES CATEGORIAS: ROTATIVAS, PERCUSSIVAS E A TRADO. DESCREVA SOBRE AS 
CARACTERÍSTICAS DESSES TRÊS TIPOS DE SONDAGENS? REPRESENTE-AS POR MEIO DE 
FIGURAS. 
SONDAGENS ROTATIVAS 
1. Definição 
 
Sondagem rotativa é um método de investigação geológico-geotécnica que consiste no 
uso de um conjunto moto-mecanizado, com a finalidade de obter amostras de materiais 
rochosos, contínuas e com formato cilíndrico, através da ação perfurante dada 
basicamente por forças de penetração e rotação que conjugadas, atuam com poder 
perfuro-cortante. 
 
Nas sondagens rotativas as rochas perfuradas são cortadas pelo movimento de rotação 
de um elemento cortante (broca, trépano ou coroa), que fica em contato direto com as rochas. 
O material é trazido para a superfície graças a um fluido de perfuração (água, lama ou ar), que 
circula sobpressão no interior do furo, ou fica retido em tubos especiais (barriletes), que são 
retirados periodicamente dos furos, recuperando-se desta forma cilindros das formações 
atravessadas que constituem os testemunhos de sondagens. 
A escolha do método de sondagem depende das propriedades físico-mecânicas das 
rochas que deverão ser atravessadas, principalmente a sua dureza, abrasão, consistência e 
grau de fraturamento. A sondagem rotativa é ideal pra rochas que apresentam alta dureza e 
apresenta grande rapidez na execução de furos a grandes profundidades. Na sondagem 
rotativa é possível a execução de furos inclinados, verticais, descendentes, ascendentes (no 
caso de túneis). 
Em geral são necessárias quando a sondagem de simples reconhecimento atinge estrato 
rochoso, matacões ou solos impenetráveis à percussão. Em outras palavras, são usadas 
quando no curso de uma perfuração se encontra solo de alta resistência. Os solos geralmente 
são dispostos na natureza como no esquema abaixo, os testemunhos são retirados para 
testificar a disposição do solo: 
 
 
 
 
2. Sondagem Rotativa a Diamante 
Na sondagem a diamante o processo de perfuração é realizado em geral com auxílio 
de uma coroa de forma anelar, contendo inúmeros diamantes encravados, que girando a alta 
velocidade, corta o terreno segundo uma seção circular, separando um cilindro do material 
penetrado do resto da rocha. 
 
Na sondagem a diamante os furos podem ser verticais ou inclinados e com 
profundidade variando entre alguns metros até mais de mil metros. As máquinas utilizadas 
na perfuração dos furos com pequeno diâmetro e com uma profundidade de até 500 
metros, geralmente são portáteis e podem ir montadas em caminhões e em reboques 
apropriados. 
TESTEMUNHO 
Para um melhor entendimento, na figura abaixo é mostrado um esquema da 
instalação de Instalação típica de uma sonda não-portátil para exploração geológica, 
constituída de: 
(1) máquina de perfuração composta do motor, embreagem e caixa de câmbio; 
(2) bomba d’água conectada a coluna de perfuração e ao depósito d’água; 
(3) tripé de sustentação contendo a alça, o eixo, a roldana e o andaime, sendo que 
pela roldana passa um cabo de aço ligado ao guincho e que tem na extremidade um 
tornel para içamento da composição; 
(4) coluna de perfuração constituída de cima para baixo das hastes, barrilete, 
calibrador e coroa diamantada e que é acoplada ao cabeçote da máquina pelo 
mandril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SONDAGENS A TRADO 
A sondagem a trado é uma perfuração manual de pequeno diâmetro, para a 
investigação de solo de baixa a média resistência. O trado geralmente é constituído por uma 
concha metálica dupla ou uma espiral (helicoidal) que perfura o solo enquanto guarda em seu 
interior o material perfurado. O equipamento é acionado por hastes de aço rosqueáveis e 
composto, em seu topo, por uma cruzeta para aplicação de torque. 
 
A coleta de amostras é feita a cada metro de avanço ou quando ocorre mudança do tipo do 
material perfurado, para que seja identificada uma possível mudança de horizontes 
pedológicos ou de camadas geológicas. É muito importante coletar a última amostra retirada 
do furo e anotar o motivo da paralisação da perfuração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A sondagem a trado geralmente penetra somente os horizontes de solo (baixa a média 
resistência) e acima do nível d'água. Todavia, camadas argilosas plásticas situadas abaixo do 
nível d'água podem ser amostradas com trado tipo espiral (trado pistão). Camadas de seixos 
ou blocos de rocha impedem o avanço deste tipo de sondagem. A investigação a trado 
geralmente utilizada para o estudo de áreas de empréstimo de solo, de subleitos de rodovias e 
para avaliação de jazidas de argila, talco e outros minerais de baixa dureza. 
 
 
 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
http://www.agepar.org/tabela-de-honorarios/ 
 
http://altaresolucao.com.br/sondagemeletrica.php 
SONDAGENS A PERCUSSIVAS 
Nas sondagens a percussão o furo progride graças à ação de um elemento pesado (trépano), 
que é deixado cair em queda livre no fundo do poço, quebrando a rocha que está sendo furada 
em pequenos fragmentos, que são retirados do poço com auxílio de caçambas amostradoras 
ou bombas de areia. 
 
 
Na sondagem a percussão só é possível a realização de furos verticais descendentes. Sendo 
limitada a terrenos com fraturas e rochas que apresentam baixa dureza sendo mais rápida 
para a perfuração de pequenas profundidades. 
 
 
 
Na sondagem manual, a equipe de perfuração é constituída por um tripé, contendo roldana ou 
polia na parte superior, por onde passa uma corda grossa ou um cabo de aço, que se liga a um 
peso de bater, contendo uma haste guia. Esta é introduzida na haste de percussão através de 
um cabeçote de bater, atarrachado à primeira haste, que contém um orifício, para 
ultrapassagem da haste guia. 
 
Estas sondagens são as mais frequentes na engenharia e usualmente executadas para: 
 Perfil geológico das camadas do subsolo; 
 Determinação da capacidade de carga das diferentes camadas do subsolo; 
 Coleta de amostras das diversas camadas; 
 Determinação do nível do lençol freático; 
 Determinação da compacidade ou consistência das camadas do subsolo em solos arenosos 
ou argilosos, respectivamente, e também para a determinação de eventuais linhas de 
ruptura que possam ocorrer em subsuperfície. 
 
 
 
 
QUESTÃO 03 (1P). EXPLICAR SOBRE O MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO DIRETA DO SUBSOLO 
MAIS APROPRIADO PARA OBTENÇÃO DE AMOSTRAS POUCO PROFUNDAS E 
INDEFORMADAS? REPRESENTE ATRAVÉS DE FIGURAS. 
O método de investigação direta do subsolo indicado para obtenção de amostras 
pouco profundas e indeformadas são os poços de inspeção. Onde uma amostra indeformada 
pode ser retirada do solo que se corta, acondicionando-se com as menores alterações 
possíveis. Essas amostras são utilizadas para, entre outros fins, verificar em laboratório a 
densidade (peso unitário) e a resistência do solo indeformado, seja pelo ensaio CBR ou pelo 
ensaio de compressão não confinada. 
 
 
O bloco deverá ser envolto por fita gazes e em 
seguida parafinado, para que assim possa 
garantir o mínimo esforço possível ao bloco. 
A amostra indeformada é o solo que se corta, 
retira-se e acondiciona-se com as menores 
alterações possíveis. Deverá orientar o bloco 
com o norte magnético e indicar topo, base e 
lateral para cada vértice da amostra 
indeformada. 
 
Este tipo de sondagem é comum em 
estudos de áreas de jazida. Executados 
de forma simples, rápida e de baixo 
custo. E pode ser retiradas tanto 
amostras indeformadas quando 
deformadas: Amostra deformada: 
extraída pela raspagem ou escavação, 
implicando na destruição da estrutura e 
na alteração as condições de 
compacidade ou consistência naturais. 
Amostra indeformada: extraída com o 
mínimo de perturbação, procurando 
manter sua estrutura e condições de 
umidade e compacidade ou consistência naturais. 
 
QUESTÃO 04 (1P). EM SOLOS COM PRESENÇA DE MATACÕES, QUAL O TIPO DE FUNDAÇÃO 
PROFUNDA RECOMENDADA EM FUNÇÃO DA PRODUTIVIDADE E CUSTO? JUSTIFIQUE SUA 
RESPOSTA E REPRESENTE COM FIGURAS. 
 A perfuração em 
terrenos arenosos, constituídos de 
pedregulhos e matacões, com nível 
d’água elevado, são praticamente 
impossíveis para os métodos de 
perfuração convencionais. Porém a 
estaca raiz é um tipo de fundação 
indireta mais usada na presença de 
matacão, justificada por sua 
característica de poder ser executada 
tanto em solo quanto em rocha, ainda 
que atinjam grandes profundidades 
com sua capacidade de perfurar rochas 
de elevada dureza. 
Outras vantagens do uso da estaca raiz é sua particularidade de poder serexecutada em 
lugares de difícil acesso, em razão do tamanho reduzido do equipamento, como também a 
capacidade de provocar poucas vibrações e evitar a poluição sonora. 
 
Entretanto, para avaliar o emprego da 
fundação tipo estaca raiz é preciso analisar seu 
custo benefício, uma vez que, o alto consumo de 
cimento e ferragens, combinados com o grande 
desperdício de água, alagamento da área de 
escavação e necessidade de um equipamento 
especial, geram um custo elevado para a 
execução. 
 
QUESTÃO 05 (1P). COM RELAÇÃO ÀS OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES E ENCOSTAS, 
DESCREVA SOBRE A TÉCNICA DENOMINADA SOLO GRAMPEADO. EXEMPLIFIQUE ESSA 
TÉCNICA COM FIGURAS. 
A técnica de solo grampeado tem 
origem na técnica de execução de suportes de 
galerias e túneis denominada NATM (“New 
Austrian Tunneling Method”), aplicada na 
engenharia de minas. Onde suporte flexível é 
aplicado para permitir que o terreno se 
deforme, ocorrendo uma formação de uma 
região plastificada no entorno da escavação, 
que pode ser reforçada através de 
chumbadores. Logo após a escavação, a cavidade que está submetida ao efeito do peso de 
terras e tensões confinantes, é estabilizada com um revestimento flexível de concreto 
projetado (espessura entre 10 e 30 cm), tela metálica, cambotas e chumbadores curtos radiais 
introduzidos na zona plástica. 
 
 
O solo grampeado é uma técnica bastante eficaz no que diz respeito ao reforço do solo 
“in loco” em taludes naturais ou taludes resultantes de processo de escavação. O 
grampeamento do solo é obtido através da inclusão de elementos lineares passivos, 
semirrígidos, resistentes à flexão composta, denominados grampos. Os grampos podem ser 
barras ou tubos de aço ou ainda, barras sintéticas de seção cilíndrica ou retangular. Estes 
elementos de reforço são posicionados horizontalmente ou inclinados no maciço, de forma a 
introduzir esforços resistentes de tração e cisalhamento. Sua função é minorar os 
deslocamentos do maciço terroso pelo acréscimo de forças internas contrárias ao sistema 
natural de acomodação de massa. 
 
Quando a técnica é utilizada como estrutura de contenção ou em estabilização de 
escavações, os grampos são geralmente posicionados horizontalmente e os esforços são 
principalmente de tração. Ao contrário, quando esta técnica é utilizada para a estabilização de 
taludes naturais, os elementos de reforço podem ser verticais ou perpendiculares à superfície 
potencial de ruptura e os esforços de cisalhamento e momentos fletores não devem ser 
desprezados. 
 
 
 
CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO 
 
Dentre as diversas aplicações da técnica de solo grampeado, deve-se citar: 
 
Estabilização de taludes naturais – Inclusão de reforços em taludes, possivelmente 
instáveis, com inclinações da ordem de 45° a 70°. 
 
 
Contenção de escavações temporárias ou permanentes – Associadas às fundações de 
edifícios, escavações para vias subterrâneas (estacionamentos ou metrô), cortes para 
implantação de sistemas viários e escavações para portais de túneis. 
 
 
Recuperação de estruturas de contenção – Consistem em cortinas de terra armada 
(substituição de tiras ou conexões danificadas por sobrecarga), muros de concreto armado 
(antes ou logo após as rupturas causadas pela deterioração do muro ou de movimentos a 
montante) e cortinas atirantadas (após o colapso de ancoragens protendidas, por 
carregamento excessivo ou por corrosão dos tirantes) reporta o uso da técnica na recuperação 
de estruturas instáveis que apresentavam uma condição de possível ruptura. 
 
 
 
 QUESTÃO 06 (2,5P). AS FIGURAS QUE SEGUEM REPRESENTAM A BARRAGENS DE TERRA E 
BARRAGEM DE CONCRETO EM ARCO, OBRAS DE ENGENHARIA MUITO IMPORTANTES PARA 
O DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE. 
 -Descreva sobre as características desses dois tipos de barragens, explicando principalmente 
sobre os processos construtivos, os tipos de fundações empregadas, em quais tipos de solos 
ou rochas podem ser assentados, suas finalidades, etc. 
 
BARRAGENS DE TERRA 
As barragens de terra e/ou enrocamento são aquelas construídas com materiais 
naturais tais como argilas, siltes e areias ou com materiais produzidos artificialmente tais como 
britas e enrocamentos. No caso de 
barragens de contenção de rejeitos, os 
próprios rejeitos podem ser utilizados 
como materiais de construção e, assim, 
estas estruturas são denominadas 
barragens de rejeitos. Um exemplo de 
barragem de terra aqui no Piauí é a 
barragem de algodões no município de 
Cocal-Pi, onde foi registrado seu 
rompimento em 2009 deixando nove 
mortos e centenas desabrigados, 
evidenciando ainda mais a importância 
do estudo dessas estruturas geológicas, 
conforme a figura: 
 
As barragens de terra/enrocamento destinadas ao armazenamento permanente de 
água devem possuir um elevado grau de estanqueidade (presença de um elemento de 
vedação). Estas barragens são 
construídas, por via de regra, 
com materiais oriundos de 
áreas de empréstimo, 
devidamente selecionadas, 
que são transportados, 
lançados e compactados, com 
equipamentos especiais, sob 
um rigoroso processo de 
controle executivo. 
 
Possuem comumente um sistema de drenagem interna eficiente (presença de um 
elemento drenante) e coeficientes de segurança elevados, tanto para a possibilidade de 
ocorrência de erosão interna como para possibilidade de ruptura por cisalhamento (presença 
de um elemento estabilizante). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As barragens de terra/enrocamento devem ter sistemas de EXTRAVASAMENTO bem 
dimensionados que lhes confiram elevados coeficientes de segurança contra a possibilidade de 
galgamento. 
PROPRIEDADES - BARRAGENS DE TERRA 
 
 Barragens mais comumente utilizadas 
 Utilizam materiais naturais com um mínimo 
de processamento 
 Podem ser utilizadas em condições de 
fundações menos resistentes 
 Maciço constituído por solos compactados 
em camadas sucessivas 
 Podem ser homogêneas ou zonadas 
 
 
 
 
BARRAGENS DE TERRA SÃO CARACTERIZADAS PELOS SEGUINTES ELEMENTOS 
PRINCIPAIS: 
 
ZONA DE VEDAÇÃO (NÚCLEO) 
 
 
SISTEMA DE DRENAGEM INTERNA 
 
ZONA RESISTENTE (ESPALDARES) 
 
 
FUNDAÇÕES DAS BARRAGENS DE TERRA 
 
Na locação das fundações de barragens de terra, pode ser considerados 2 problemas principais 
que requererem tratamento: 
 Deformabilidade das Fundações: 
Pode ser controlada no projeto e na construção: 
Uma investigação geológica detalhada identificando regiões deformáveis nas ombreiras e 
leito do rio; 
Escavação das ombreiras, leito, removendo materiais deformáveis; 
Repara de trincas e fissuras (transversais e longitudinais) na barragem (preenchimento, 
injeção). 
 
 Permeabilidade e Fluxo nas Fundações: 
Pode ocorrer de forma errática e consequentemente imprevisível: 
 
Formações geológicas não aparentes e/ou não detectáveis podem gerar fluxos intensos 
após o enchimento da barragem; 
Previsões difíceis e controle do fluxo; 
Medidas de Reparo mais difíceis, caras, e de resultados incertos; 
 
Medidas de Tratamento devem atender ao princípio básico de barragens: 
 
Impermeabilizar a montante (tapetes de montante, cut off, septos.); 
Drenar a jusante (trincheiras drenantes, drenos invertidos, poços de alivio). 
 
 
 
BARRAGENS EM ARCO 
 
 
 
São construídas em vales mais apertados, podendo desta forma a altura ser maior que a 
largura. A dupla curvatura, vertical e horizontal, aliada à grande altura pode conferir-lhes 
grande espetacularidade. A curvatura horizontal permite a transmissão da força da impulsão 
da água da albufeira às margens. 
 
 
 
Esta estrutura possui um pequeno volume e o empuxo da água é transmitido em arqueamento 
horizontal para as ombreiras. As pressões exercidas na fundação são 8 elevadas, e portanto, 
requer ombreirase fundação, ambas, em rocha sã com alta resistência e rigidez, maior que nos 
outros tipos de barragem (SAYÃO, 2009). E o concreto armado utilizado na estrutura deve ser 
de alta resistência. 
 
 
 
 
As barragens em arco são indicadas para regiões com vales estreitos e profundos, onde a 
barragem ficará “encaixada”, como é o caso da barragem de Gordon mostrada na figura 
abaixo: 
 
 
Existem ainda as barragens de arcos múltiplos que são utilizadas em vales menos estreitos. 
Estas barragens são compostas por arcos individuais de pequeno raio, apoiados em 
contrafortes. Um dos exemplos desse tipo de barragem no Brasil é a de Santa Luiza, em Minas 
Gerais, mostrada na figura abaixo: 
 
 
BARRAGEM EM ARCO - SISTEMA CONSTRUTIVO 
As barragens em arco podem ser basicamente: 
 
Barragem em Arco em concreto convencional. É alternativa para sítios com relação 
comprimento/altura menor que 6. A redução de volume comparada a barragem de gravidade 
convencional dependerá da relação acima e pode chegar a 35%. 
 
Barragem em Duplo Arco em concreto convencional. É alternativa para sítios estreitos, com 
relação comprimento/altura menor que 3. Exige boas condições geológicas e leva a redução de 
volume da ordem de 50% a 55% em relação a barragem gravidade convencional. É necessário 
um concreto mais rico e o prazo de execução é maior que os para as barragens gravidade. 
Permite sistemas de desvios mais curtos. A Barragem em Arco com Dupla Curvatura, é 
alternativa a ser construída em vales estreitos, com geologia de boa qualidade. Por suas 
características técnicas é dentre todas as alternativas, a que requer o menor volume de 
concreto. Sua estrutura é em massa de concreto, não armado, em blocos com largura da base 
aproximadamente igual a 25% da altura e distância entre juntas de aproximadamente 18 
metros. A sua geometria é complexa e a dupla curvatura é utilizada para aperfeiçoar a 
distribuição dos esforços, limitando ao máximo as zonas de tração e minimizando o volume de 
concreto. Muitas barragens de gravidade têm uma ligeira curvatura em planta, não só porque 
muitas vezes é exigida pela topografia local, mas também é projetada com a finalidade de 
provocar pressões tangenciais no arco, sob o efeito da pressão d’água do reservatório, de tal 
forma que possam compensar a retração do concreto. 
 
CUIDADOS PARA A FUNDAÇÃO DAS BARRAGENS EM ARCO 
•Análises de percolação da água através do aterro e das fundações da barragem (traçado de 
redes de fluxo em meios porosos); 
• Dimensionamento dos filtros, drenos e transições da barragem • Análises da estabilidade dos 
taludes da barragem 
• Análises do Comportamento Tensão – Deformação da barragem (prevenção a fissuramentos 
internos) 
À esquerda foto da barragem de Alqueva (Portugal) e à direita da Barragem Kölnbrein(Austria) 
onde se observa a seqüência de execução pelo sistema de líderes e seguidores 
 
QUESTÃO 07 (2,5P). DESCREVA SOBRE OS PROCEDIMENTOS DA SONDAGEM DE CONE (CPT) E 
DO ENSAIO DE PIEZOCONE (CPTU) E SUAS APLICAÇÕES EM OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL. 
CITE 8 PROPRIEDADES QUE A SONDAGEM PIEZOCONE DETERMINA: 
 
 
SONDAGEM DE CONE (CPT) 
O ensaio CPT consiste na cravação estática lenta de um cone mecânico ou elétrico que 
armazena em um computador os dados a cada 20 cm. O cone alocado nesta bomba hidráulica 
é penetrado no terreno a uma velocidade de 2 cm por segundo. O próprio equipamento, por 
ser hidráulico, crava o cone no terreno e funciona como uma prensa. Após cravado ele adquire 
os dados de forma automática e o próprio sistema captura os índices e faz o registro contínuo 
dos mesmos ao longo da profundidade. 
Esse método fornece a resistência de ponta (qc), a resistência do atrito lateral (fs) e a 
correlação entre os dois (Fr, medida em %) que permitem a identificação do tipo de solo. 
De acordo com a norma ABNT NBR 12069:1991 - Ensaio de penetração de cone in situ (CPT), as 
ponteiras do cone podem ser mecânicas ou elétricas. A ponteira elétrica possui um ou mais 
elementos elétricos para medir dentro da própria ponteira um dos componentes de resistência 
à penetração. A ponteira mecânica possui a mesma função, só que essa resistência é medida 
por meio de hastes internas. A norma relata como funciona todo o procedimento da execução 
do ensaio. 
Geralmente, é necessário que o terreno tenha condições de acessibilidade para receber o 
equipamento que pode estar montado sobre um caminhão. Dentro da equipe que acompanha 
esse procedimento é necessário que haja algum engenheiro geotécnico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O método de ensaio CPT consiste na utilização de um equipamento hidráulico para empurrar 
uma ponta do cone instrumentado para dentro do solo através de várias hastes. Ele mede 
continuamente a resistência necessária para penetrar no solo a uma velocidade constante de 
dois centímetros por segundo. A força total que atua sobre o cone é chamada de resistência de 
cone e verifica a qualidade de seu solo. A força que age sobre as hastes de sondagem fornece a 
fricção total. Medidas com um cone elétrico, equipado 
com uma luva de atrito, fornecem a resistência ao atrito 
lateral local (CPT-E). 
Quando o nível exato do lençol freático precisa ser 
monitorado, um piezômetro é rapidamente instalado 
para coletar dados de pressão da água. A capacidade de 
pressão do equipamento de sondagem é fornecida pelo 
lastro de um caminhão ou por buchas para atingir uma 
reação extra. 
A informação coletada é usada para calcular os seguintes 
parâmetros geotécnicos: 
 Ângulo de atrito efetivo 
 Coeficiente de adensamento 
 Capacidade de rolamento 
 Comportamento do assentamento de uma fundação 
Esse conjunto detalhado de cálculos nos permite 
oferecer um relatório completo com as recomendações certas para garantir a adequação dos 
seus projetos de fundação. 
Usamos apenas as técnicas mais modernas de CPT, incluindo: 
 Penetrômetro de cone mecânico- fornece os cálculos para a construção de fundações, 
medindo a resistência de cone em intervalos regulares de 20 centímetros. Usamos o cone 
holandês com um manto cônico e o cone Begemann com medição do atrito lateral. 
 Penetrômetro de cone elétrico - coleta informações mais completas, que permitem 
uma melhor classificação das camadas de solo (por exemplo, pode detectar uma fina camada 
de turfa em solos argilosos). O atrito e a resistência lateral do cone são medidos 
continuamente a cada dois centímetros, permitindo o cálculo da taxa de atrito. Um 
computador registra as medidas, que são transmitidas pelo cone elétrico para a superfície, 
através de um cabo que fica dentro das hastes do penetrômetro. 
 Piezocone (CPT-U)- coleta dados adicionais sobre a pressão da água nos poros. 
 SoniCPT- baseado no "sonic samp drill", o SoniCPT é um sistema único que 
desenvolvemos usando vibrações para tornar o solo mais fluido. As vibrações são usadas para 
deixar o solo mais fluido e reduzir o atrito, permitindo que o sistema sônico atravesse camadas 
duras da superfície ou sedimentos soltos. Quando o CPT sofre um bloqueio, o Sonic pode 
atravessar e continuar a medir, poupando um tempo valioso. 
Para cada investigação apresentamos um relatório detalhado, ilustrando claramente as 
medições e os parâmetros calculados em tabelas e gráficos. Fornecemos uma descrição e a 
interpretação dos locais de ensaio, sua estratigrafia e relatórios sobre as águas subterrâneas. 
Você receberá um plano detalhado do local, com recomendações de como adaptar suas 
fundações (onde necessário) e obter força de suporte máxima. 
 
 
 
 
ENSAIO DE PIEZOCONE 
Além das medidas elétricas qc e fs, permite a contínua monitoração das pressões 
neutras (pressão de água) geradas durante o processo de cravação. Este monitoramento da 
pressão neutra permite,quando ocorre o excesso de pressão neutra, a realização do Ensaio de 
Dissipação, que consiste na paralisação da cravação da ponteira cônica e visualização da 
variação da Poro-pressão com o tempo (dado fornecido = coeficiente de adensamento). 
 
 O equipamento de cravação consiste de uma estrutura de reação sobre o qual é montado 
um sistema de aplicação de cargas. Sistemas hidráulicos são normalmente utilizados para esta 
finalidade, sendo o pistão acionado por uma bomba hidráulica acoplada a um motor a 
combustão ou elétrico. Uma válvula reguladora de vazão possibilita o controle preciso da 
velocidade de cravação durante o ensaio. A penetração é obtida através da cravação contínua 
de hastes de comprimento de 1m, seguida da retração do pistão hidráulico para 
posicionamento de nova haste (automaticamente).O conjunto pode ser montado sobre um 
caminhão, utilitário ou reboque, cuja capacidade varia entre 10 T (Penetrômetro Sondagel) e 
20T. A reação aos esforços de cravação é obtida pelo peso próprio do equipamento e/ou 
através de fixação ao solo de trado de ancoragem (Penetrômetro Sondagel). 
Sistemas automáticos de aquisição de dados são usualmente empregados em ensaios de cone. 
Programas de computador permitem o gerenciamento do processo de aquisição e 
armazenamento das medidas “in situ”, através da interação entre um conversor 
analógico/digital e um computador. SISTEMA INDEPENDE DO FATOR HUMANO! 
 
 
Em conclusão os principais atrativos do ensaio são o registro 
contínuo da Resistência à penetração, fornecendo uma descrição 
detalhada da estratigrafia do subsolo, informação essencial à 
composição de custos de um projeto de fundações e a eliminação de 
qualquer interferência do operador nas medidas de resistências do solo. 
Os (ensaios de cone e piezocone, conhecidos pela sigla CPT (cone 
penetration test) e CPTU piezocone penetration test) respectivamente, 
vêm se caracterizando internacionalmente como uma das mais 
importantes ferramentas de prospecção geotécnica. Resultados de 
ensaios podem ser utilizados para determinação estratigráfica de perfis 
de solos (tipo de solos), determinação de propriedades dos materiais 
prospectados, particularmente em depósitos de argilas moles, e previsão 
da capacidade de carga de fundações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Contribuição da Geofísica Aplicada para a Locação de Poços Tubulares Profundos. 5° 
Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica., Resumos Expandidos, 
SBGf, Florianópolis-SC, 1997. 
 
DNPM, Carta Metalogenética de Joinville. Folha SG.22-Z-B, CPRM, 1983, escala 1: 
250.000. 
 
APPARAO, A., Geoelectric Profiling. Geoexploration,.Elsevier Science Publishers 
B.V.Amsterdan, 1991, 27: 351-389. 
 
GALLAS, José Domingos Faraco, Principais Métodos Geoelétricos e suas Aplicações 
em Prospecção Mineral, Hidrogeologia, Geologia de Engenharia e Geologia Ambiental, 
Tese de Doutorado, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Campus de Rio 
Claro – SP, 2000. 
 
INTERPEX, RESIX V3, Resistivity Data Interpretation Software. Manual de 
Processamento e Interpretação, Golden, Colorado, USA, 1993. 
 
LOKE, M.H. RES2DINV ver. 3.3. for Windows 3.1 and 95 – Rapid 2D resistivity and 
IP Inversion using the last-squares method. Penang:M.H. Loke Software User’s 
Manual, 1976. 
 
STEVANATO, Rodoilton, FERREIRA, Francisco J. F., ROSA, Ernani F. Filho e 
HINDI, Eduardo C. Imageamento Elétrico 2-D Aplicado a Exploração de Água 
Subterrânea no Embasamento da Bacia de Curitiba (PR). Anais do XII Congresso 
Brasileiro de Águas Subterrâneas. ABAS, Florianópolis – SC, 2002. 
 
Links 
http://ngg.com.br/sondagem-eletrica-vertical/ 
http://geoanalisys.com/servicos/sondagem-eletrica-vertical/ 
Secretaria de estado da infra-estrutura departamento estadual de infra-estrutura – Estado de 
Santa catarina 
RICARDO, HÉLIO DE SOUZA; CATALANE, GUILHERME. Manual prático de escavação, 
terraplenagem e escavação de rocha. São Paulo, Ed. Pini, 2007. 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Tipos de sondagem. Disponível em 
http://www.civil.uff.br/mecanicadossolos/downloads/sondagem%20.pdf/. 
http://www.geocompany.com.br/ftp/fundacoes122009.pdf 
SLIDES DO PORTAL ACADÊMICO

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