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¹ Docente na Universidade Estadual do Oeste do Pa e Sociedade (GEDUS) e professora orientadora ped ²Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadu da UNIOESTE - Laboratório de Educação Sexual Ado ³ Especialista em Supervisão, Orientação e Gestão E Campus de Francisco Beltrão e pedagoga da Prefeit Adolescer, ligada ao GEDUS. rosangelaroza@hotma 4 Graduanda do terceiro ano do Curso de Pedagogi Municipal de Francisco Beltrão, atua no projeto de 5 Graduanda do quarto ano do Curso de Pedagogia Municipal de Francisco Beltrão, atua no projeto de alanaskibinski@hotmail.comCly_negri@hotmail.co ⁶Graduanda do quarto ano do Curso de Pedagogia Municipal de Francisco Beltrão, atua no projeto de LABORATÓRIO D a diversidade se Grupo Temático nº: GT8 SEXUALIDADE RESUMO O artigo apresenta o trabalh no projeto de extensão Labo pela UNIOESTE – Universida prefeitura Municipal de Fran promoção e garantia do res materialismo histórico dialé escola deve ser um espaço d todos os que a constituem. poder que produzem e r heteronormatividade. Nele expressa através do despr instituições de ensino não s em nossa sociedade e defe alunos e das alunas é prob homossexuais dentro da esc valores heteronormativos q empírico-bibliográfico e te o Paraná (UNIOESTE), Campus de Francisco Beltrão. Doutora em Educação. Membro e pedagógica do projeto NEDDIJ.giseligagliotto@ig.com.br tadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Pedagoga da Prefeitura Municipal de Francisc l Adolescer, ligada ao GEDUS.xlpimentel@hotmail.com.br tão Escolar e graduada em pedagogia. Professora Colaboradora na Universidade Estad efeitura Municipal de Francisco Beltrão, atua no projeto de extensão da UNIOESTE - otmail.com.br gogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)Campus de Francisc de extensão da UNIOESTE – Laboratório de Educação Sexual Adolescer, ligada ao GED ogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)Campus de Francisco de extensão da UNIOESTE – Laboratório de Educação Sexual Adolescer, ligada ao GED il.com gia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)Campus de Francisco B de extensão da UNIOESTE – Laboratório de Educação Sexual Adolescer, ligada ao GED IO DE EDUCAÇÃO SEXUAL ADOLESCER: e sexual em foco Giseli Gis 8 - DIVERSIDADE SEXUAL: DIFERENTES FO balho realizado com adolescentes da Escola Ofi Laboratório de Educação Sexual Adolescer. O pr rsidade Estadual do Oeste do Paraná e financiad Francisco Beltrão – PR. Esse trabalho prevê açõe respeito à diversidade sexual e adota como b dialético, a fim de efetivar uma educação sexu aço de promoção da igualdade, de valorização d m. Porém, o cotidiano escolar se encontra perm e reproduzem o preconceito e a política ele, as inter-relações omitem, consentem e en esprezo à homossexualidade. O que deve se ão sejam apenas meras reprodutoras do preco efendidas ao extremo pelo poder hegemônico problema da escola? E o preconceito e discrim escola? Como o professor pode contribuir para os que classificam e excluem indivíduos? A p e tem por objetivo propor reflexões sobr bro efetivo do Grupo de Pesquisa Educação cisco Beltrão, atua no projeto de extensão stadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Laboratório de Educação Sexual cisco Beltrão. Estagiária da Prefeitura GEDUS. Val.devina.costa@hotmail.com isco Beltrão. Estagiária da Prefeitura GEDUS. sco Beltrão. Estagiária da Prefeitura GEDUS. alanaskibinski@hotmail.com iseli Monteiro Gagliotto 1 Gisele Arendt Pimentel² Rosangela Roza ³ Valdevina da Costa 4 Nathiele Negri 5 Alana Skibinski 6 FORMAS DE VIVER A Oficina Adelíria Meurer O projeto é desenvolvido nciado, atualmente, pela ações que possibilitam a o base metodológica o sexual emancipatória. A ão das singularidades de ermeado de relações de ica educacional para a e ensinam a homofobia ser feito para que as econceito tão presentes nico? A sexualidade dos criminação sofridos por para a superação desses A pesquisa é de cunho sobre os limites e as possibilidades de uma açã homofobia na escola. Apre princípios da dignidade, da mais, especificamente, os d ações voltadas para a forma que valoriza a democratizaçã Palavras-chave: Sexualidade RESUMEN El artículo presenta el trabaj proyecto Laboratorio Adol UNIOESTE - Universidad Esta Prefectura Municipal de Fra promover y garantizar el re histórico dialéctico metodol La escuela debe ser un lugar lo constituyen. Sin embargo poder que producen y heteronormatividad. En e homofobia expresada a trav que las instituciones educ omnipresente en nuestra so de los estudiantes y los a discriminación que sufren maestro para la superación las personas? La investigaci reflexiones sobre los límites vulnerabilidad a la violencia maestro pueda trabajar con igualdad para garantizar l sexuales. Los resultados apu las personas y la construcci conocimiento y la Palabras clave: Sexualidad, E ação educativa na redução da vulnerabilida presenta caminhos para o professor trabalha da liberdade e da igualdade que garantam os os direitos sexuais. Os resultados apontam a r rmação integral dos indivíduos e construção de ização do conhecimento e da existência e relaçõ ade, Educação Sexual, Diversidade Sexual, Escol abajo con los adolescentes de la Escuela Taller A dolescer Educación Sexual. El proyecto es Estadual del Oeste de Paraná y actualmente con Francisco Beltrán - PR. Este trabajo ofrece acc el respeto a la diversidad sexual y adopte la ba dológico con el fin de efectuar una educación s ugar de la igualdad, la valoración de la singularid argo, la rutina de la escuela está permeado p y reproducen los prejuicios y la política n ella, las interrelaciones omiten, consenti través de desprecio por la homosexualidad. ¿Qu ducativas no sean sólo las reproductoras de ra sociedad y corroborado por el poder hegemó s alumnos de las escuelas es un problema? en los homosexuales en la escuela? Qual es ión de estos valores heteronormatividad que cl igación es la naturaleza empírica y bibliográfica ites y posibilidades de una acción educativa e ncia y la homofobia en las escuelas. Presenta r con los estudiantes, los principios de la digni ar los derechos humanos y más específicam apuntan la posibilidad real de acciones para la f ucción de una ciudadanía plena que valora la la existencia de las relaci ad, Educación Sexual, Diversidad Sexual, Escuela 2 ilidade à violência e à alhar com os alunos, os os direitos humanos e a real possibilidade de de uma cidadania plena lações humanas. scola. ller Adelíria Meurer en el es desarrollado por la con la financiación de la acciones que permitan la base del materialismo ón sexual emancipadora. laridad de cada uno que do por las relaciones de lítica educativa de la entimiento y enseñan ¿Qué debe hacerse para de los prejuicios tan emónico? La sexualidad ma? Y el prejuicio y la l es la contribuición del e clasifican y excluyen a áfica y pretende ofrecer va en la reducción de la nta formas para que el ignidad, la libertad y la ficamente los derechos la formación integral de a la democratización del elaciones humanas. uela. 1 LABORATÓRIO DE EDUCA e garantia do respeito à d Maravilha é saber que s outro. (...) Maravilha é la em mim mesmo(a), mente. (NAUMI DE VAS O Laboratório de E Universidade Estadual do O Beltrão/PR. Implementado 2012, esse projeto atende a e 17 anos de idade. Os integ temas diversificados dentro proporciona um ambiente a a escuta de crianças e ado sexualidade e busca interven psicanalítica e emancipatória O local destinadop Adolescer foi cedido pela p Escola Oficina Adelíria Me pedagógicos, materiais para sexuada, kit de planejame próteses de silicone das gen custeados com recursos da Prefeitura Municipal de adolescentes e as temáticas interação entre os professor vez que além do ambient emancipatória, o que traz si O conceito emancipa Aparecido Nunes e Sonia educação sexual. Nesse s compreensão da sexualidad saudável. Realizar uma edu adolescentes autonomia atr na transformação, com o sexualidade humana, tornan A prática pedagógica dos adolescentes por meio aprendizagem, a sociabilida lúdica, envolvendo filmes, ví UCAÇÃO SEXUAL ADOLESCER: ações que poss o à diversidade sexual ue sou dono da minha sexualidade, que ela está semp a é ter fé em si e em sua própria sexualidade. Isso me (a), a brincar com ela, a permitir que ela se mostre e VASCONCELOS, 1993, p.345 caput FIGUEIRÓ, 2001, p.1 e Educação Sexual Adolescer é um projeto d o Oeste do Paraná - UNIOESTE e Prefeitura Mu do e coordenado pela Profª Dra. Giseli Monte de atualmente 120 crianças e adolescentes com ntegrantes participam de encontros semanais em ntro da perspectiva da educação sexual emancip te acolhedor, formativo, informativo em educaç adolescentes sobre suas curiosidades e inter rvenções para esclarecimentos acerca da mesm tória. do para a execução do projeto Laboratório d la prefeitura municipal de Francisco Beltrão- Meurer. O espaço dispõe de uma televisão para planejamento como vídeos, coleções de liv amento familiar, álbum de sexualidade, mod genitálias feminina e masculina, entre outros. E s da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensin de Francisco Beltrão e possibilitam uma ticas abordadas. É importante considerar que a ssores e os alunos constitui-se como uma prop iente diferenciado faz-se necessário uma abo z significado ao espaço e à proposta do projeto. cipatório está fundamentado na pedagogia freir nia Maria Martins de Melo na construção d e sentido, a educação sexual emancipatóri lidade humana e o seu exercício de forma n educação sexual emancipatória significa propor através de um trabalho articulado entre escola o intuito de construir ações, saberes e hab rnando-a plena e libertadora. gica promove a participação, a cidadania e a res meio de atividades que possibilitam a expres ilidade e a proteção social. As atividades são s, vídeos educativos, música, teatro, literatura e 3 ossibilitam a promoção empre comigo e não com o me leva a querer descobri- tre em meu corpo e minha , p.103) to de integração entre Municipal de Francisco onteiro Gagliotto desde com faixa etária entre 10 is em que são abordados ancipatória. Esse projeto ucação sexual. Possibilita nteresses no campo da esma numa abordagem, rio de Educação Sexual -PR e está situado na visão, multimídia, jogos e livros, família colchete modelo pélvico acrílico, . Esses materiais foram nsino Superior (SETI) e a interação entre os a própria dinâmica de roposta inovadora, uma abordagem pedagógica jeto. freiriana e inspirou César o de uma proposta de tória contribui para a a natural, consciente e oporcionar às crianças e scola e família, centrado habilidades, acerca da a responsabilidade social pressão, a interação, a são realizadas de forma ra e dinâmicas de grupo. Todas as ações contribuem nos estudos em psicanálise. A equipe que atende Sexual-Adolescer é constituí da UNIOESTE. Entendemos parceria os caminhos possív construção. Os professores q no Laboratório Adolescer valores e conhecimentos cie compreender as manifesta psicanalítica. Assim sendo, Grupo de Estudos e Forma teórico - metodológica para coordenado pela professora O trabalho realiza continuamente auxiliar as sexualidade, numa perspe educação sexual emancipat outras temáticas. Todas as d refletir e fazer a diferença n pautados no respeito ao out plena, repleta de prazer e direitos humanos e sexuais p As ações realizadas violência e ao preconceito, que independente das carac merecemos ter nossos dire outro, possibilitando assim discriminações. 2 O materialismo histórico Segundo Figueiró (19 de uma aula pontual realiz sistematizada em forma de maioria dos adultos quando 1 Este grupo foi criado a partir sexualidade e educação sex adolescentes que frequentam relações entre SEXUALIDADE, em para o processo de humanização dos indiví lise. nde as crianças e adolescentes do projeto Labo tituída por duas pedagogas e três acadêmicas do mos a necessidade de que professores e alu ossíveis em educação sexual, uma vez que ess res que se propõe a trabalhar com a educação s er precisam manter-se em constante auto- s científicos acerca da temática, conhecer a histó estações da sexualidade das crianças e adole do, a formação continuada desta equipe é rea rmação: "Sexualidade, Adolescência e Psicaná para a educação sexual emancipatória de adol sora doutora Giseli Monteiro Gagliotto. lizado no Laboratório de Educação Sexua as crianças e adolescentes a construírem c rspectiva psicanalítica, possibilitando uma fo ipatória, discutindo afetividade, diversidade sex as discussões têm o intuito de provocar as crian ça na construção de sua própria personalidade outro, no crescimento pessoal para o exercício r e responsabilidade. As atividades buscam ain ais para todos os indivíduos, sem exceção. das no Laboratório Adolescer abarcam também ito, principalmente no que tange a diversidade aracterísticas individuais de cada um, todos som direitos respeitados, bem como, necessitamos r ssim, uma convivência mais humanitária, se rico dialético e a perspectiva da educação sexua (1999), ao pensar em educação sexual, de ime ealizada por um professor ou profissional da a de palestra ou concentrada nas semanas fin ndo questionados dizem não ter recebido educ rtir da necessidade em desenvolver um trabalho teóric sexual emancipatória como forma de intervenção n tam o Laboratório de Educação Sexual ADOLESCER com o DE, ADOLESCÊNCIA E PSICANÁLISE. 4 divíduos e são pautadas Laboratório de Educação s do curso de pedagogia alunos construam em essa é um processo de ão sexual emancipatória -avaliação, rever seus história da sexualidade e olescentes na vertente realizado por meio do análise: fundamentação adolescentes”1, também exual Adolescer busca m conceitos acerca da a formação básica em sexual, violência, entre rianças e adolescentes a dade, dos valores éticos cício de uma sexualidade ainda fazer vigorar os bém o enfrentamento á ade sexual, enfatizando somos seres humanos e os respeitar o direito do , sem desigualdades e exual emancipatória imediato vem a imagem l da saúde, planejada e s finais do ano letivo. A ducação sexual em suas eórico-metodológico sobre a o na educação sexual dos m o objetivo em estabelecer famílias e escolas, pois ning entre outros. No entanto, todos n desde que nascemos, comportamentos ditos fem repassadas durante a infânc pela sociedade, pela mídia, (2000) definem educação se regras, determinações, simb da identidade sexual de hom A educação sexual, p ideológica, é todo comporta Segundo Gagliotto (2009, p.4 Autores como H afirmam que a seguidos, ficand seu temperame sociedade. A educação sexual, a sendo construídos pelas pe específicas de cada época. que os mais jovens possam sexual está presente em nos e a todo o tempo, mesm sexualmente, educando pa (FIGUEIRÓ, 2009) em uma d A Educação S planejamento p isto é, aproveit e, ensinar a par Por tanto Educação sempre existiu, inicialment perpassam outros grupos so da instrumentalização quant De acordo com os es sala de aula: Relações de gêde respeito às diferenças pedagógico por volta de 19 ninguém lhes falou sobre menstruação, relação os nós somos educados sexualmente, ao lon através das orientações de gênero, r femininos e masculinos; através das normas q fância e a adolescência. Somos educados sexua dia, pela religião, não há como fugir a essa dim o sexual como um conjunto de representaçõ simbologias pessoais, existenciais, coletivas que homem e de mulher. al, portanto, é uma construção social, histórica, p ortamento aprendido, de modo independente d p.41), mo Highwater (1992), Vasconcelos (1971), Nunes (199 ue a cultura de cada sociedade determina os pad icando claro que não é o sexo do indivíduo que determ amento, seu papel na sociedade, mas sua circunscrição al, ao longo do tempo, assume formas diferen s pessoas e correspondem às necessidades e . Essa educação, por sua vez, é ensinada às sam se apropriar da cultura e se inserir no mei nossas vidas e em nosso cotidiano, ela acontec esmo quando não falamos sobre sexualidade para o medo, para o constrangimento, po a de suas obras prefere classificar a educação se Sexual formal, que equivale a ensinar “dentro da to prévio e a Educação Sexual informal, que equivale veitar, de forma espontânea, um fato, uma pergunta partir daí. (p.146) ção Sexual não é nenhuma novidade para o ente no contexto familiar como valores e n s sociais e em seguida na escola através da dis uanto ao sistema sexual reprodutor suas funçõe s estudos da autora Jimena Furlani, em sua obra e gênero, orientação sexual e igualdade étnico as (2011), a educação sexual passou a fazer e 1920. A pesquisadora apresenta a trajetória 5 ção sexual, preservativo, longo de nossas vidas, , roupas, brinquedos, as quanto a sexualidade exualmente pela família, dimensão. Nunes e Silva ções, vivências, valores, que envolvem a questão ica, política, econômica e te da questão biológica. (1996), Nunes e Silva (2000) padrões sexuais a serem termina sua personalidade, rição à cultura adotada pela erentes, os modelos vão s e expectativas sociais às novas gerações para meio social. A educação ntece em vários espaços ade estamos educando por exemplo. Figueiró ão sexual em dois tipos: da programação”, fazendo vale à “extra-programação”, nta, uma situação ocorrida a o espaço escolar, ela e normas sexuais que a disciplina dos corpos e ções e características. obra Educação Sexual na ico-racial, uma proposta fazer parte do trabalho ória da educação sexual escolar no Brasil. Nesse per higienistas2, os primeiros ap Nessa perspectiva, a doenças sexualmente transm qualidade. A preparação da outro objetivo presente nes reprimir os desejos sexuais e escola por sua vez, acolheu ensinando uma suposta éti medicina. A partir do início da d período anterior à ditadur educacional’, as críticas so aplicadas em escolas exper educação sexual voltou ao d requisitos da medicina em f transmitir valores e pregar evidencia, no entanto, não preocupação exclusiva era c Com o golpe militar d específicas de educação se conseguiam resistir ao contr Entre as décadas de de gays e lésbicas, as cobran sob a escola. A escola pass ações que buscavam a red como uma proposta liberta fortalecer como campo espe da saúde e da biologia ocu descompressiva apontava p à quantidade. Nas duas décadas qu na educação, na medida em contra a epidemia. Desta fo fundamental para a veiculaç 2 A sexualidade passa a ser e implicava na existência d formados se lhes fossem atitudes que resultassem Higiene e raça como projet Estadual de Maringá, 2003) período começaram a surgir, por influência da s apontamentos para uma educação sexual. a, apresentaram-se os conceitos de combate ansmissíveis, almejando o “sexo saudável” para da mulher para o exercício de seu “papel” com nessa proposta. Quanto a igreja, era notória u ais e induzir os fiéis quanto às noções de promis lheu os desejos de ambos valorizando uma e ética sexual, subvertendo-se à influência da da década de 1960, o modelo médico – biologis adura militar, quando nosso país vivia um c s sobre os sistemas educativos começavam xperimentais. Foi justamente nesse período qu ao discurso pedagógico de forma mais metódica em favor de uma saúde sexual. O objetivo do tr egar os bons costumes. A valorização da vida não havia uma preocupação com as singularida ra com o corpo, com a saúde e com as regras mo itar de 1964, a ditadura reprimiu com veemênci o sexual entre outras experiências educativas ontrole da ditadura tornaram-se referenciais nas de 1970 e 1980 os movimentos pelos direitos c branças étnico-raciais e as ações feministas, imp passou a ser percebida como um espaço privil redemocratização e a educação sexual começ ertadora dos corpos. Com efeito, a educação s específico da área da saúde. Assim, no início do cupara por completo esse espaço. O modelo va para a liberdade dos corpos e para a valoriza s que seguem, a epidemia de HIV/AIDS teve um a em que, crescia o modelo da informação com a forma, a escola, no início dos anos 90, foi tom ulação de informações sobre o ‘sexo seguro’, as ser estudada a partir do que preconizava o higienis ia de indivíduos mentalmente saudáveis. Melho sem asseguradas possibilidades para que tivessem em em indivíduos sadios mental e fisicamente (B rojeto: higienismo e eugenismo no Brasil. Maringá 003). 6 a das correntes médico- ate à masturbação e às para uma reprodução de como mãe e esposa era ia uma preocupação em omiscuidade e pecado. A a educação moralista e da igreja católica e da logista teve início em um m clima de ‘renovação am a ser formuladas e o que a discussão sobre dica atendendo ainda os do trabalho consistia em vida humana estava em ridades dos indivíduos a s morais. ência algumas iniciativas tivas. As iniciativas que s nas décadas seguintes. tos civis, os movimentos imprimiram suas marcas rivilegiado para acolher meçou a ser entendida ão sexual começou a se dos anos 80, o discurso elo de educação sexual rização do sexo atrelada e uma grande influência como meio de combate i tomada como um lugar ’, as quais incluíam, além enismo: uma saúde sexual elhores cidadãos seriam ssem comportamentos e te (BOARINI, M. L. (org.). ingá: Ed. da Universidade do contágio do HIV/AIDS especialistas repredentava Por fim, destacamos César Nunes em sua tese d prática pedagógica como a apresentadas anteriormente [...] a emancipa integral, histór potencialidades realizadora. Tra ético-social. (p. Tal modelo é inspir brasileira mais consciente e “[...] se torna um momento igual participação dialógica d Nessa perspectiva a é muito mais do que mera transmissíveis e gravidez na a sexualidade humana com esclarecimento das dúvidas Partimos do principi com quem estamos trabalha relacionadas á sexualidade precisa acontecer continuam um processo histórico. Nós m A parceria entre Uni enfrentamento das problem relacionadas a situações de violência, exploração e violê estamos em contato com u adolescente é único e tra aprofundamento teórico c singularidades de cada um. dessa história, enquanto mu se realizar educação sexual Adolescer é a concretização 3 ESCOLA E RELAÇÕES D singularidades e/ou prod IDS e outras DSTs, a ‘gravidez na adolescê um ‘problema pedagógico’ importante. mos o modelo de Educação Sexual Emancipató se de doutorado. Essa abordagem, a qual de o a superação dos modelos e concepções ente. Nunes e Silva (2000) consideram que ncipação pode ser entendida como a formação para istórica, ética, estética e psicossocialmente significa ades sexuais humanas e sua vivência subjetivae soc . Trata-se da qualificação ontológica da sexualidade hu (p.17) spirado no ideial freireano e propõe a luta te e menos desigual. Nesse sentido, a educaçã nto da experiência dialética total da humanizaç ica de educador e educando” (GADOTTI, 1996). a a abordagem da Educação Sexual Emancipató eramente falar do sistema reprodutor, de d z na adolescência; uma verdadeira educação sex como um todo, superando o senso comum das de forma compreensiva e amigável. cipio de que primeiramente é necessário conh alhando, suas dúvidas e dificuldades, seus ansei ade que trazem impressas em sua história. E uamente, haja vista que os alunos não são todo ós mudamos diariamente. Universidade e Escola tem sido de fundamenta lemáticas vivenciadas pelos adolescentes. Estas de vulnerabilidade social, preconceito e diversi violência sexual, afetividade, conflitos familiare m uma diversidade cultural, familiar, econômic traz as marcas de uma história singular, é o constante para compreender e atender ess um. Para nós enquanto professores é muito gra muitos estão, apenas discutindo a possibilidade xual emancipatória nas escolas, o Laboratórios ção disso. ES DE PODER: instituição democrática e d produtora e reprodutora do preconceito à diver 7 escência’, que para os patória apresentado por defendemos em nossa es de educação sexual para a compreensão plena, ificativa e consciente das socialmente responsável e e humana e sua construção uta por uma sociedade cação para Paulo Freire ização dos homens, com . patória, educação sexual e doenças sexualmente sexual precisa abranger um e possibilitando o conhecer o adolescente nseios e quais as noções a. Esse reconhecimento todos iguais, e que isso é ental importância para o stas problemáticas estão versidade sexual, drogas, iliares entre outros. Nós ômica, social enfim cada r, é necessário buscar essas complexidades e gratificante fazer parte dade e as dificuldades de rios de Educação Sexual e de valorização das iversidade sexual Desde que a espécie se meios para transmitir os é uma ação humana, é a construção do conhecimen 5.000 anos a. C. num períod um equipamento de transm Ponce defende é que enqua serviço da manutenção da possível em uma sociedade do capital (MÉSZÁROS, 2005 de contribuir na mudança so Educação, trata da posição que ‘adequadas’ e a nesse terreno. Embora Mészáros enfatiza o potencial da educ dos indivíduos para a não a que Ele alerta, poré para tirar das s reconhecida no educacional nã principalmente jogo não é ape agravam o apar perpetuar uma p.11-12). O conhecimento é tr da reprodução de padrões legitimando relações de pod A escola configura- qual e em torno do qual exis milhões de crianças, jovens família, da comunidade es constituiu historicamente c decisivo para a longa camin écie humana organizou-se passou a viver coletiv r os conhecimentos acumulados às novas geraçõ é a possibilidade de hominizar-se no proce ento. Segundo Ponce (PONCE, 2005) a escol ríodo que antecede a revolução agrícola e funci nsmissão das desigualdades sociais. Neste senti quanto a sociedade estiver organizada em class da divisão de classes. Uma escola propagador ade socialista. Istévan Mészaros em sua obra A e 005, p.55), discorre sobre o papel da educação a social ou na manutenção da sociedade. Para e trata-se de uma questão de ‘internalização’ pelos ind que lhes foi atribuída na hierarquia social, juntamente ’ e as formas de condutas ‘certas’, mais ou menos, exp no. faça uma crítica ao modelo de educação v ducação como um meio de transformação socia ão alienação. Emir Sader ao apresentar a obra orém, que o simples acesso à escola é condição neces as sombras do esquecimento social milhões de pesso a nos quadros estatísticos. E que o deslocamento do l não se dá mais principalmente na questão do nte dentro dela, por meio das instituições de educação apenas a modificação política dos processos educaci apartheid social - mas a reprodução da estrutura de va ma concepção de mundo baseada na sociedade merc é transmitido e repassado também na escola e rões sociais, disseminando concepções, valore poder e hierarquização. -se como um lugar de opressão, discriminaçã l existe um preocupante quadro de violência a q vens e adultos. E isso se faz com a participaç e escolar, da sociedade e do Estado. Perceb te como um espaço disciplinador e normati minhada rumo à desestabilização dessa lógica. 8 letivamente, instituíram- rações. Portanto, educar rocesso de aquisição e scola surgiu a cerca de unciona até então como entido a tese que Aníbal classes, a escola estará a adora da igualdade só é A educação para além ção e suas possibilidades ra esse autor indivíduos, da legitimidade ente com suas expectativas , explicitamente estipuladas ão vigente, ele também ocial, de conscientização bra de Mészáros afirma cessária mas não suficiente essoas cuja existência só é o do processo de exclusão do acesso à escola, mas ação formal. O que está em cacionais – que praticam e e valores que contribui para mercantil (MÉSZÁROS 2005, la e isso ocorre por meio lores e padrões sociais, ação e preconceitos, no a que estão submetidos ipação ou a omissão da rceber que a escola se matizador, é um passo ica. A educação por si só não é a redentora dos males possível. Os processos de prec se refere ao exercício da s sexual. A intolerância no sexualidade. Precisamos en humanos e problematizar a de uma sociedade e uma esc São dificuldades qu constrangimentos, ameaças sido uma constante na vid profissionais da educação v uma “pedagogia do insu insinuações, expressões des dominação simbólica. Junqu homofobia no contexto esco A pesquisa “Pe de 2002, em to professores da é inadmissível tampouco gost JUNQUEIRA, 20 O autor ainda complem Outra pesquisa Federal, fornec níveis fundame - o percentual relativos à hom - acreditam ser Belém, Recife Janeiro e Goiân - não gostariam masculino de B Paulo, Goiânia, - pais de estud colegas de seus Janeiro e Salvad - estudantes m seis exemplos d JUNQUEIRA, 20 ales da sociedade, mas tão pouco sem ela uma reconceito e descriminação tornam-se ainda m da sexualidade, nas relações de gênero, orien no espaço escolar é ainda mais agravante q s enfrentar as dificuldades que temos, para p ar a homofobia, no sentido de validar e contribu a escola mais justas, solidárias, livres de preconc que se entrelaçam nos tratamentos precon aças, medidas discriminatórias e agressões físic a vida de toda a comunidade escolar. Aluno ão vitimizados pela homofobia vêem-se desde insulto”, constituída de piadas, brincadeira desqualificantes – poderosos mecanismos de unqueira (2009) menciona em seu trabalho al escolar “Perfil dos Professores Brasileiros”, realizada pela Un todas as unidades da federação brasileira, na qual fo da rede pública e privada, revelou, entre outras coisa ível que uma pessoa tenha relações homossexuais gostariam de ter vizinhos homossexuais (UNESCO, , 2009 p. 16). lementa que uisa, realizada pelo mesmo organismo em 13 capitais rneceu certa compreensão do alcance da homofobia amental e médio). Constatou-se, por exemplo, que: tual de professores/as que declaram não saber co homossexualidade em sala de aula vai de 30,5% em Be ser a homossexualidade uma doença cerca de 12 % ife e Salvador, entre 14 e 17% em Brasília, Maceió oiânia e mais de 20% em Manaus e Fortaleza; riam de ter colegas de classe homossexuais 33,5% d de Belém, entre 40 e pouco mais de 42% no Rio de nia, Porto Alegre e Fortaleza e mais de 44% em Maceió studantes de sexo masculinoque não gostariam que seus filhos: 17,4% no Distrito Federal, entre 35% e 39 lvador, 47,9% em Belém, e entre 59 a 60% em Fortalez s masculinos apontaram “bater em homossexuais” co los de uma lista de ações violentas (ABRAMOVAY ET a 2009 p. 14). 9 ma mudança social seria a mais evidentes no que orientação e identidade te quando o assunto é ra promover os direitos tribuir para a construção onceito e discriminação. econceituosos, ofensas, físicas ou verbais e têm lunos e professores ou sde cedo às voltas com eiras, jogos, apelidos, s de silenciamento e de o alguns dados sobre a Unesco, entre abril e maio al foram entrevistados 5 mil oisas, que para 59,7% deles xuais e que 21 ,2% deles CO, 2004: 144, 146 apud itais brasileiras e no Distrito bia no espaço escolar (nos r como abordar os temas Belém a 47,9% em Vitória; 12 % de professores/as em ceió, Porto Alegre, Rio de 5% dos estudantes de sexo de Janeiro, em Recife, São ceió e Vitória; que homossexuais fossem e 39% em São Paulo, Rio de taleza e Recife; s” como o menos grave dos ET al., 2004: 277-304 apud Assim, é admissível s alunado. Neste ambiente (e produção de identidades he especialmente entre os men A escola também é novos padrões de aprendiz desde que nela sejam q representações e práticas, qualquer ordem inclusive perspectiva emancipatória c de práticas pedagógicas com direitos humanos em uma p 4 CONTRIBUIÇÕES EDUCA HETERONORMATIVOS A educação sexual individuo ao longo de sua tr como a escola, família, no am maneira dissociada e frag sexualidade é algo recente perspectivados direitos hum de 1988, que lançou as base Embora haja transfo observa-se que muitas da biologizante da sexualidad pontual, ou como resposta adolescência, namoro, violê jovem e adolescente educa Estatuto da Criança e dos Ad Diretrizes e Bases da Educa Nações Unidas sobre m Desenvolvimento, auxiliaram fundamentariam as políticas A primeira iniciativa transversal que deve ser di publicação dos Parâmetros C esclarecendo que a educ sociológicas e fisiológicas, se importância às discussões fr vel supor que, na escola, a homofobia produza te (e não só aqui), os processos de constituição s heterossexuais produzem e alimentam a homo meninos e os rapazes. é um espaço no qual e a partir do qual pod ndizado, convivência, produção e transmissão questionados, problematizados e refutado icas, associados a preconceitos, discriminaçõ ive homofóbica. Assim, a abordagem da edu ria contribui criticamente para articulações pol comprometidas com o avanço da democracia e a perspectiva teórico metodológica verdadeiram UCATIVO-PEDAGÓGICAS PARA A SUPERAÇ ual se caracteriza como toda e qualquer exp a trajetória, presente nos mais variados context o ambiente de trabalho, mídia. Essa educação n fragmentada. A inserção de temas específi nte no campo educacional, sobretudo se obse humanos. Um grande marco constituído foi a ases para uma configuração mais inclusiva e am nsformações comportamentais e sociais no cam das iniciativas educativas apresentam um d idade, abordando tal tema de forma assiste osta as situações presenciadas no ambiente violência). Nesse âmbito a legislação brasileir ducação e proteção do Estado, foi reforçada p Adolescentes de 1990 e em 1996 pela criação ducação Nacional. Ainda na década de 1990 a mulher e a Conferencia Internacional s iaram para a materialização dos conceitos de ticas brasileiras no campo da sexualidade e gêne tiva do governo federal a fim de incluir a sexu r discutido e abordado na escola, ocorreu no ros Curriculares Nacionais (PCN) para o ensino fu educação sexual deveria englobar as dime s, seguindo uma perspectiva mais ampla e inte es frente às relações de gênero e os demais enfo 10 uza efeitos sobre todo o ição dos indivíduos e de omofobia e a misoginia, l podem ser construídos issão de conhecimento, tados valores, crenças, nações e violências de educação sexual numa políticas e a construção ia e da consolidação dos eiramente libertadora. ERAÇÃO DE VALORES experiência vivida pelo textos e espaços sociais, ão no entanto, ocorre de ecíficos relacionados à observarmos a partir da i a Constituição Federal ampliada de cidadania. campo da sexualidade, m discurso cientifico e sistemática, aleatória e te escolar (gravidez na ileira que assegura aos a pela promulgação do ação de uma nova Lei de 90 a IV conferencia das l sobre população e de direitos sexuais que ênero. sexualidade como tema no ano de 1997, com a o fundamental e médio, dimensões psicológicas, integral do tema, dando enfoques que abrangem a sexualidade, estimulando o direitos humanos e cidadani papeis estabelecidos a hom mesmos. No ano de 2003 f caracterizado como princip esse se constituiu com a p UNESCO, sociedade civil e saúde e educação, atendend estivessem matriculados em escolar como meio para for mudanças sociais. Outra iniciativa evid constitui como um conjunto sexual e ao combate às d promovendo ações para g segurança, cultura entre o inclusão e garantia da igua medidas a educação que ef através da formação conti pesquisa, a produção de ma que auxiliem no combate a h A escola não é apena um espaço para a const questionamento da hetero desigualdades tão presentes a vida individual, social e his O projeto Laboratóri de muitos preconceitos prin pelo direito de igualdade. O adolescentes se expressam houve uma mudança, de co assuntos relativos à sexualid termo sexualidade apenas á muito além disso, de sexo, d bem, com saúde, com respo Será que nós, enqua escolar de braços cruzado violência física, verbal ou intolerância ao diferente. O refeitório ou no banheiro nã do o debate e a reflexão critica das questões rel dania, promovendo questionamentos, analises e homens e mulheres, partindo para a valorização 03 foi criado o Projeto Saúde e Prevenção ncipal projeto de educação sexual proposto pe a parceria do Ministério da Educação, saúde il e os setores do governo a fim de efetivar um dendo crianças, adolescentes e jovens de 10 a 2 s em escolas públicas, reconhecendo em suas di formação integral e para o exercício da cidada evidenciada no Brasil é o Programa Brasil sem junto de ações para efetivar a promoção do re s diversas formas de violência e violação do ra garantia da cidadania e as demandas d re outros, reconhece-se a necessidade de pro igualdade de direitos, sendo um dos meios p e efetivara ações para o combate a homofobi ontinuada na área da sexualidade para prof materiais e avaliação dos mesmos, e a difusão e a homofobia. penas um local de adquirir conhecimentos e apr nstrução de uma ética de respeito à dive eronormatividade, buscando um rompimento ntes no ambiente escolar entendendo que a sex histórica dos sujeitos. tório Educação Sexual Adolescer tem contribuí principalmente no que se refere ao resgate da e. O resultado deste trabalho é visível na for m. É possível perceber a partir das falas do e comportamento, de posicionamento, de com alidade. Muitos alunos tinham vergonha no com as á relação sexual, hoje a compreensão é de xo, de corpo. Sexualidade está relacionada ao pr sponsabilidade. quanto educadores, podemos assistir ao desre zados? Podemos permanecer passivos e ind l ou psicológica? Violência essa muitas vez te. O que acontece com os alunos no pátio, o não reflete no desenvolvimento do aluno em s 11 s relativas à sexualidade, es e debates a cerca dos ação e flexibilização dos ção nas Escolas (SPE) o pelo governo federal, aúde, UNICEEF, UNFPA, r uma integração entre a 24 anos de idade, que as diretrizes a instituição adania possibilitandoas sem Homofobia que se o respeito à diversidade dos direitos humanos, s de saúde, educação, promover políticas de s para se objetivar tais fobia e a discriminação, professores, estimulo a usão dos conhecimentos aprendizagem, mas sim diversidade humana e nto das transmissões de a sexualidade esta ligada ibuído para a superação da auto-estima e à luta forma como crianças e s dos participantes que compreensão acerca dos começo, ou atribuíam o de que sexualidade vai prazer de viver e viver esrespeito no cotidiano indiferentes perante a vezes justificada pela tio, nos corredores, no m sala de aula? Provavelmente ainda sexual no atual contexto e sexualidade do ponto de vis sexual. Assim, talvez possam norma culturalmente estabe escolas pode ser compree principalmente no que se re A escola pode prom direitos humanos, estimul redonda, simpósios e sem superação, de práticas auto velhas práticas de intimida alternativas podem se const humanos. A Educação em D escola, permitindo que as textos legalmente reconhec formal e não formal e se m cidadania. Encerramos esse possível intervir pedagógica um direito humano de se ex na escola. inda tenhamos que perceber que, contraditóri to escolar possa ser um espaço para entend e vista dos nossos mecanismos de exclusão e de ssamos resistir aos mecanismos de produção abelecida. Se isso acontecer, a educação sexua preendida como um ato político contra a v e refere à diversidade sexual. romover e apoiar espaços para o fortalecimen mulando, a realização de debates, encontro seminários como estratégia de enfrentame utoritárias, de violência simbólica e/ou física. N idação, culpabilização, exposição, vergonha e onstituir como um auxílio, revigorando assim, a m Direitos Humanos precisa fazer parte da prát as temáticas de igualdade e de dignidade hu hecidos, sejam internalizadas pelos sujeitos que se manifestem nas suas práticas cotidianas e esse texto, mas não a reflexão, na certeza de gicamente para a garantia do exercício da dive e expressar e de existir em todo e qualquer cont 12 itóriamente, a educação endermos a história da e de produção da norma ção e reprodução dessa exual emancipatória nas a violência e exclusão mento dos princípios de ntros, palestras, mesa- amento, com vistas à . Na tentativa de abolir ha e humilhação, essas m, a cultura dos direitos prática e do currículo da e humana, inscritas em que atuam na educação s e no exercício da sua de que é necessário e diversidade sexual como contexto, principalmente REFERÊNCIAS BENEVIDES, Maria V. Edu Internacional (USP), v. 6, p. 4 BRASIL. Constituição da Rep BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 Oficial da União, Brasília, DF BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 Diário Oficial da União, Brasí BRASIL. Programa Nacional BRASIL, Comitê nacional de em Direitos Humanos. Brasí BRASIL. Secretaria de Educa quarto ciclos: apresentação DIAS, Adelaide A. A escola c In: ZENAIDE, Maria N. Direi Edufpb, 2008, p. 157-162. FACCO, Lucia. Era uma vez u literária infanto-juvenil. - São FEIJÓ, Caio. A sexualidade e São Paulo: Novo Século Edit FERNANDES, Angela V.; PALU escola contemporânea. Cad. FIGUEIRÓ, Mary Neide Dam Londrina: UEL, 2009. FIGUEIRÓ, Mary Neide Dami FURLANI, Jimena. Educação igualdade étnico-racial, num Editora, 2011. 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