Buscar

SUSTENTABILIDADE NO MEIO ACADÊMICO: ÓTICA PROFISSIONAL DOS ALUNOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ENG 2510 – Metodologia Científica e Tecnológica
Profa. Ma. Lara Rubia Lopes de Sousa
SUSTENTABILIDADE NO MEIO ACADÊMICO:
ÓTICA PROFISSIONAL DOS ALUNOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
João Pedro Arciprett Oliveira (PUC Goiás) jparciprett@hotmail.com
Mariana Marques Pimenta Bueno (PUC Goiás) marianamarquesbueno@gmail.com
Rhuan Fernandes Nascimento (PUC Goiás) rhuanfnascimento@hotmail.com
Thaynara Cristina Carvalho (PUC Goiás) thaaycarvalho@hotmail.com
RESUMO
	Este artigo foi feito com o objetivo de analisar o grau de interesse sobre sustentabilidade dos estudantes de engenharia civil de duas instituições diferentes, esta análise foi feita por meio de um questionário apresentado à uma amostra igual de alunos de cada uma das instituições. Concluiu-se que uma instituição tem discentes mais comprometidos com esta causa em comparação à outra, embora nenhuma das duas demonstre o comprometimento necessário, devido à gravidade da mesma.
1 INTRODUÇÃO
	Devido ao notável crescimento atual dos problemas ambientais, é necessário que se desenvolva uma mentalidade sustentável na sociedade, visando um estilo de vida que concilie o capitalismo e a preservação do meio ambiente. A forma mais viável de trabalhar essa nova mentalidade sustentável na sociedade é implantá-la no meio acadêmico, uma vez que os universitários serão os futuros profissionais do mercado a usufruir do meio ambiente. A construção civil é uma das áreas profissionais que geram um dos maiores impactos ambientais e merece destaque com relação a implantação dessa nova mentalidade nos estudantes que irão atuar diretamente na área, a saber estudantes de engenharia civil.
	O presente trabalho tem como objetivo a análise da percepção dos alunos, com relação a sustentabilidade na atuação profissional, a partir do sexto período do curso de engenharia civil. Essa análise será realizada através de um questionário composto por dez questões, elaboradas pela turma B01 de Metodologia Científica e Tecnológica, sobre o tema proposto e afins. O questionário será respondido por dez alunos de cada uma das seguintes instituições: Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Instituto Federal de Goiás (IFG).
2 PROBLEMAS AMBIENTAIS	
	Primeiramente, é necessário compreender a realidade dos problemas ambientais, para então perceber a importância de se ter uma percepção com relação a sustentabilidade no meio acadêmico e profissional.
Tomando-se como referência o fato de a maior parte da população brasileira viver em cidades, observa-se uma crescente degradação das condições de vida, refletindo uma crise ambiental. Isto nos remete a uma necessária reflexão sobre os desafios para mudar as formas de pensar e agir em torno da questão ambiental numa perspectiva contemporânea (JACOBI, 2003. p.190)
Urbanamente, a crise atual pode ser percebida através dos problemas ambientais emergentes, de acordo com Silva e Travassos (2008), cerca de 51,7% do total da população urbana brasileira não tem acesso à rede de esgoto, mesmo que a maior parte dos municípios tenham serviço de esgoto eles não costumam realizar o tratamento necessário do material coletado, fazendo com que maior parte das águas que fluem nas áreas urbanas acabem virando esgotos a céu aberto e lugar de despejo de resíduos sólidos. Isso pode acarretar a proliferação de doenças graves, seja pelo consumo ou o contato com essas águas.
Outro agravante para a saúde pública são os resíduos sólidos urbanos, estes podem se transformar em uma ameaça ambiental uma vez que a utilização de lixões como solução final para esses resíduos representa sérios riscos ambientais, que por não receberem tratamento geram substâncias tóxicas que poluem o ar, o solo, os rios e os aquíferos subterrâneos e/ou superficiais.
Mais uma contribuição aos problemas ambientais causada principalmente pela construção civil, se dá pela redução de áreas próprias para a infiltração das águas pluviais o que consequentemente gera o aumento do escoamento superficial da água, que são causados pela falta de áreas verdes e do excesso de impermeabilização do solo, consequentemente há o agravamento de inundações e enchentes em aglomerados urbanos. (SOBRAL; SILVA,1989 apud SILVA; TRAVASSOS,2008)
Por esses e outros problemas ambientais, é perceptível a necessidade de melhor trabalhar o desenvolvimento sustentável no meio acadêmico e na sociedade em geral.
3 CONSTRUÇÃO CIVIL
	De acordo com pesquisadores do SindusCon-SP (Sindicato da Industria da Construção Civil do Estado de São Paulo, 2016) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV, 2016), o setor da construção civil é responsável por 2,327 milhões de empregos, no Brasil, diretos e indiretos. Embora seja um grande responsável pela geração de empregos e tendo grande influência na economia do país, em contrapartida, utiliza-se de 75% da matéria prima, retirada do meio ambiente e é também responsável pelo consumo excessivo de água potável no país, em áreas urbanizadas varia entre 50% e 84% da água fornecida à região, dados da Companhia Espírito Santense de Saneamento (AECWEB, 2016)
	Segundo Diana Scillag, Diretora do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável:
...de tudo o que extrai da natureza, apenas entre 20% e 50% das matérias-primas naturais são realmente consumidas pela construção civil. Dados revelam que o volume de resíduos gerado-entulho de construção e demolição-, chega a ser duas vezes maior que o volume de lixo sólido urbano (AECWEB, 2016. p.1)
	Indicando dessa forma o desperdício gerado nos canteiros de obras, o que leva à análise do descaso com relação às consequências ambientais da má gestão de matéria prima utilizada na área. Barbisan (2011) afirma que, buscando minimizar a quantidade de entulho gerado pela construção existem leis e diretrizes que regem e controlam os impactos gerados por meio de estudos de impacto de vizinhança e ambiental. Atualmente o brasil é responsável por 685 milhões de toneladas de entulho, uma vez que a construção civil usa de materiais não renováveis, assim se dá a preocupação ambiental com relação à área.
	Aryane Spadotto (2011. p.174) faz a seguinte abordagem a respeito dos Estudos de Impacto de Vizinhança:
Como citado na Lei nº 1257, de julho de 2001, Estatuto da Cidade, capitulo 2, seção XII do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo das seguintes questões: 
Adensamento populacional
Equipamentos urbanos e comunitários
Geração de tráfego e demanda por transporte público
Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural
Uso e ocupação do solo
Ventilação e iluminação
	A construção civil responde por cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo um dos segmentos mais representativos da economia brasileira, estando integralmente ligada, dessa forma, ao desenvolvimento econômico das regiões, tendo a dualidade de favorecer a economia e prejudicar o meio ambiente. (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2016)
	Os materiais utilizados na construção civil são responsáveis pela liberação de gases de efeito estufa como o caso do Dióxido de Carbono , liberado na produção do cimento, para cada tonelada de Clinquer produzido, 600 kg de são lançados na atmosfera, dados revelam que essa é a causa de 8 a 9% de todo o emitido no brasil. (AECWEB,2016)
4 SUSTENTABILIDADE
	Compreender a dimensão da sustentabilidade vai muito além do senso comum que defende o meio ambiente acima da economia, como uma definição mais refinada, é possível considerar a citação da obra de Leonardo Boff (1938. p. ):
Sustentável é a sociedade ou o planeta que produz o suficiente para si e para os seres do ecossistema onde ela se situa; que toma da natureza somente o que ela pode repor; que mostra um sentido de solidariedade generacional, ao preservar para as sociedades futuras os recursos naturais de que elas precisarão. 
Essa linha de pensamento melhor se enquadra à essênciada sustentabilidade científica, pois apresenta de forma racional o objetivo e o sentido real de se buscar uma sociedade cada vez mais sustentável.
No mundo atual, as pessoas não possuem responsabilidade ambiental com relação ao consumo de matérias primas, desperdício de água entre outros fatores que se enquadram como limitações físicas para o desenvolvimento dos sistemas econômicos vigentes. Existe a ilusória ideia de que o homem conseguirá manter o padrão de consumo dos bens naturais, da forma com que vem desenfreadamente sendo feito, por mais cem anos. Clóvis Cavalcanti compara essa projeção com a ideia absurda de pensar que o Brasil poderia, em 32 anos, alcançar o nível econômico atual dos Estados Unidos da América. (1994)
O grande desafio da economia da sustentabilidade é exatamente desenvolver métodos para integrar princípios ecológicos e limites físicos no formalismo dos modelos econômicos prevalecentes (MANSSON,1992 apud CAVALCANTI, 1994. p.21)
	Cavalcanti (1994) defende que, uma vez que o processo econômico é um processo de dimensão irrecorrivelmente ecológico, é necessário desenvolver formas de conciliar ambos os lados, o ecológico e o econômico, evitando que um prejudique o outro. 
Apesar de terem sidos realizados vários encontros para discutir a sustentabilidade, como a Conferência RIO-92, que se dizem preocupados com o assunto, em muitas das vezes quase não há, ou não há, atividades listadas no programa oficial das reuniões com o assunto focado objetivamente na sustentabilidade em si, mostrando descaso comum com o que seria um dos mais importantes assuntos da atualidade. (CAVALCANTI, 1994)
Em seguida, foi realizado um congresso em São Paulo organizado pelo projeto Eco-Eco, em setembro de 1993, com o seguinte tema: “Economia Ecológica para o Desenvolvimento Equitativo”, onde pela primeira vez no Brasil discutiu-se o sentido e a aplicação de conceitos da economia ecológica. Um ano depois, em Pernambuco, houve um workshop de tema semelhante: “A Economia da Sustentabilidade: Princípios, Desafios, Aplicações”, contando com a presença de vários pesquisadores e estudiosos com plurais perspectivas disciplinares e diversas posições teóricas. Relevando assim, um maior interesse brasileiro sobre temas relacionados à economia vinculada à sustentabilidade.
4.1 Sustentabilidade na Construção Civil
	De acordo com Duarte (2009) o crescimento sustentável é um desafio, mas ele tem estimulado a arquitetura quanto a engenharia desenvolver novos métodos e prescrições para a construção civil, este setor resulta em grandes impactos na economia, sociedade e meio ambiente. Assim resulta na necessidade de desenvolver o desempenho em tal setor.
	“As atividades do Ser Humano exigem o consumo de materiais e energia, recursos naturais, que são fundamentais para sua sobrevivência e subsistência” (DUARTE ibid.), a construção é a principal consumidora dos recursos naturais. O seu desenvolvimento é uma alteração da biosfera, sendo que os piores agravantes nessa área são: a poluição, por comprometer a vida e os recursos de um local e sua capacidade de recuperação; e o desperdício, por consumir muitos recursos sem a necessidade do tal. O ser humano tem a necessidade de utilizar esses finitos recursos naturais, provocando uma séria pressão sobre a natureza e sobre o que já está construído.
	De acordo com Corrêa (2009), na história, o homem sempre utilizou da construção para suprir suas necessidades imediatas sem nunca antes se preocupar com a técnica utilizada naquele momento. A principal característica que nos diferencia dos demais animais é a nossa capacidade de produzir e transformar nossas técnicas através da observação dos resultados obtidos.
	Segundo Corrêa (2009) as cidades exigem técnicas cada vez mais avançadas qualificadas para que seja mais vantajoso construir edificações mais sustentáveis, dessa forma, surgem construções com responsabilidades sociais, sendo de grande importância que sejam aplicadas tais técnicas que promovam um crescimento de forma mais ecologicamente correta, dentre elas estão:
Condicionamento do ar
Destinação de resíduos sólidos
Esgoto
Posicionamento da fachada em relação ao sol
Deve se levar em conta também:
Análise quanto ao correto uso da edificação
Observação da orientação magnética
Preocupação com questões financeiras construtivas com projeção de custos de manutenção desta edificação
4.2 Sustentabilidade nas Empresas de Construção Civil
	Segundo Yamal, Teixeira e Nääs (2011) as empresas precisam estar atentas ao contexto da sociedade em que estão inseridas, como com relação aos resíduos deixados em construções, se preocupar com isso é financeiramente viável e demonstra preocupação com o meio ambiente junto ao público. Algumas empresas já perceberam a importância de se tornarem ecologicamente corretas, além de passar uma imagem positiva para a sociedade, também valoriza o produto oferecido. Tornando a empresa mais atrativa e competitiva. Para alcançar o desenvolvimento sustentável em uma empresa, primeiramente deve-se mudar o modo de pensar, consumir, viver e produzir. A produção é um conjunto de tarefas que levam à transformação e um bem de baixo valor para outro de maior valor e utilidade. 
Meio ambiente é tudo que se envolve ou cerca os seres vivos ou o que está ao seu redor é o próprio Planeta Terra com todos os elementos, tanto os naturais, quanto os alterados e construídos pelos seres humanos (BARBIERI, 2007 apud YAMAL et al, 2011)
	Algumas empresas demonstram a possibilidade de um concílio entre capitalismo e meio ambiente mesmo que a produção ainda cause danos são tomadas medidas para minimizar as restrições e ameaças causadas por eles. (DONAIRE, 1999 apud YAMAL et al, 2011)	
5 METODOLOGIA
	Com o propósito de compreender a ideia que os alunos do curso de Engenharia Civil possuem sobre sustentabilidade na área em que eles pretendem atuar, foi realizado um questionário com dez perguntas relacionadas ao tema e afins, vinte universitários, a partir do sexto período, sendo eles dez da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e dez do Instituto Federal de Goiás (IFG).
	As respostas foram analisadas e representadas através de gráficos, de forma que possam ser mais facilmente estudadas.
6 ANÁLISE DE RESULTADOS
	O objetivo original da pesquisa era obter dez questionários dos alunos da PUC GO e IFG, respectivamente, porém na PUC, apenas 8 alunos que entram nas especificações responderam à pesquisa e no IFG apenas 8 respostas por e-mail dos questionários enviados foram recebidas. Como o número de questionários respondidos em cada uma das instituições continua sendo o mesmo, é possível obter uma boa análise das porcentagens adquiridas.
	A seguir serão analisadas separadamente cada uma das questões e feito um comparativo entre as duas instituições:
Questão 1 - Qual desses tópicos você considera que melhor se encaixa no conceito de sustentabilidade na construção civil?
Lucro independente dos danos ambientais.
Lucro preservando o meio ambiente.
Lucro com revitalização do dano causado ao meio ambiente.
Preservação do meio ambiente independente do lucro gerado.
Fonte: Próprio autor.
Fonte: Próprio autor.
	Nota-se que na PUC (Fig. 1) os alunos ficaram divididos entre preservar o meio ambiente e revitalizar os danos causados, já no IFG (Fig. 2) a preferência dos alunos foi em preservar o meio ambiente (alternativa das respostas B e D) com 75% das respostas. Assim, conclui-se que os jovens estão levemente mais preocupados em preservar o meio ambiente (62,5%) do que em revitalizar o que já foi destruído (37,5%).
Questão 2 - Qual tipo de construção sustentável você considera melhor aplicável no universo da construção civil atual?
Construção com materiais sustentáveis industriais (ecoprodutos);
Construção com resíduos urbanos reutilizáveis (latas, garrafas PETs);
Construção com materiais de reuso (demolição ou segunda mão);
Construção alternativa (aplicar novas alternativas sustentáveis a materiais comuns, ex: aquecedor solar com peças de forrode PVC);
Construção natural (mais próximo da natureza, ex: tratamento de efluentes por plantas aquáticas).
Fonte: Próprio autor.
Fonte: Próprio autor.
	Nota-se que na PUC GO (Fig.3) os alunos ficaram igualmente divididos entre construção com materiais de reuso e construção alternativa, enquanto no IFG (Fig.4) os alunos também tiveram preferência por essas alternativas, com ênfase na construção com materiais de reuso. Uma justificativa para optar pela reutilização de materiais de construção (alternativa c) é a maior aplicabilidade na área da construção civil, em comparação com as outras alternativas, e a grande escolha pela construção alternativa (alternativa d) se dá pelo baixo custo de implementação dessas técnicas.
Questão 3 - Na última década houve um aumento na execução das chamadas edificações sustentáveis. Na sua opinião, qual o principal motivo?
Porque houve uma maior conscientização por parte dos profissionais/empresas da área.
Porque aumentaram os estudos sobre sustentabilidade na construção civil, e a partir disso, foi possível abaixar alguns fatores como passivo ambiental e tempo.
Porque era de necessidade das empresas conseguir os certificados ISO 21930 e ISO 15392 – Sustentabilidade na construção civil.
Porque na última década a mídia aumentou o número de matérias mostrando os impactos negativos provenientes da construção civil.
Fonte: Próprio autor.
Fonte: Próprio autor.
	Observa-se que na PUC GO (Fig.5) apesar dos resultados terem sido imparciais, os alunos optaram pela alternativa que enfatiza a questão normativa, certificados ISO 21930 e ISO 15392 mostrando maior preocupação com a norma do que o com a questão ambiental propriamente dita.
	Em contrapartida, no IFG é possível constatar que houve uma igual preferência entre o fato de ter havido uma maior conscientização por parte dos profissionais (opção a) e da mídia (opção d), mostrando uma maior preocupação com a questão ambiental por parte destes alunos.
 	
Questão 4 - Nas universidades, como deveriam ser abordados os assuntos voltados ao meio ambiente?
Em todas as disciplinas;
Como uma disciplina obrigatória;
Como disciplina optativa;
Em um curso específico;
Em eventos e em outros projetos.
Fonte: Próprio autor.
Tem-se uma notável preferência a questão da obrigatoriedade da disciplina pelos alunos da PUC GO (Fig.7), prevendo a falta de interesse dos mesmos com a questão ambiental.
Fonte: Próprio autor.
	Ao ser feita a análise dos resultados do IFG (Fig.8), percebe-se, da mesma forma, a preferência pela obrigatoriedade da matéria, como também a significativa opção de que seja feita a abordagem do assunto em todas as disciplinas, o que se trata de uma ideia ilusória visto que não é possível abordar um mesmo assunto em todas as disciplinas da grade curricular.
Questão 5 - Na sua opinião as empresas de construção civil estão mais preocupadas em descartar seus resíduos de forma:
Econômica.
Rápida.
Com responsabilidade ambiental.
Ilegal.
Fonte: Próprio autor.
	Nota-se que os alunos da PUC GO (Fig.9) tiveram preferência pelo descarte econômico e rápido, são duas características que possuem aspectos lucrativos.
Fonte: Próprio autor.
	Percebe-se que os alunos do IFG (Fig.10) tiveram preferência majoritária pelo descarte econômico, eles tiveram essa preferência devido ao fato de já ter sido ministrada.
Questão 6 - Em uma construção civil o que contribui de forma mais efetiva na sustentabilidade? 
Reaproveitamento de resíduos sólidos.
Melhor planejamento, referentes ao consumo energético e de água em obra.
Possuir certificação ISO 14001: Norma com diretrizes básicas para o desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental.
Ter consciência sustentável e praticá-la quando não houver gastos adicionais a construção.
Fonte: Próprio autor.
Nota-se que os alunos da PUC GO (Fig.11) acreditam que um melhor planejamento referente ao consumo de energia e água (alternativa b) é o maior contribuinte para a sustentabilidade, uma vez que acreditam que a sustentabilidade é melhor inserida no contexto da construção civil uma vez que parte do projeto as ideias de aplica-la.
	Já os alunos do IFG (Fig.12) tiveram a análise de que o maior impacto ambiental causado pela construção civil é devido aos resíduos gerados na execução das obras, portanto o melhor meio de contribuir com a sustentabilidade é diminuir o montante de resíduos gerados através do reaproveitamento dos resíduos sólidos (alternativa a).
Questão 7 - Como profissional da área de engenharia e do conhecimento, você pretende avaliar e utilizar novas tecnologias para uma melhor utilização dos recurso do planeta visando a sustentabilidade? Se sim, qual tipo de tecnologia?
Fonte: Próprio autor.
	Os alunos no geral (62,5%) percebem que é necessário utilizar novos métodos e materiais em que se reaproveite matéria prima residual dos processos de execução de uma obra e que se aproveitem de energia limpa (eólica, solar, energia das marés, geotérmica, entre outras) além de investimentos em pesquisas para desenvolver novas tecnologias nessa área. 
Fonte: Próprio autor.
	Os alunos do IFG responderam em sua totalidade sim (Fig.14) com relação a avaliar e utilizar novas tecnologias sustentáveis para o planeta, a maior parte citou o reaproveito de água e energia, uso de materiais de construção ecológicos, asfalto permeável e investimento em pesquisas sobre essas novas tecnologias.
Questão 8 - Numa escala de 0 a 5 (em que 0 = sem interesse e 5= altamente interessado), qual o seu grau de interesse em trabalhar em áreas relacionadas à sustentabilidade?
0
1
2
3
4
5
Fonte: Próprio autor.
Fonte: Próprio autor.
	Analisando as respostas da PUC-GO (Fig.15), percebemos um baixíssimo nível de interesse sobre o tema de sustentabilidade. Enquanto os alunos do IFG (Fig.16) demonstraram um grande interesse, chega-se à conclusão de que a instituição IFG trata com mais ênfase a questão da sustentabilidade.
Questão 9 - Na última avaliação do ENADE qual foi a nota para o seu curso?
Fonte: Próprio autor.
	Pode-se notar que a maioria dos alunos da PUC GO não tem conhecimento sobre qual a nota do curso no ENADE pois todas deveriam ser iguais ou que não sabiam o que é o ENADE, já os alunos do IFG, por ser um curso recente, não realizaram nenhuma prova do ENADE. Houve um erro no questionario, pois não havia opção de “não sei a nota do ENADE”.
Questão 10 - Qual a sua idade?
Fonte: Próprio autor.
A média de idade dos alunos da PUC GO (Fig.18) que responderam ao questionário é 21,25 Anos.
Fonte: Próprio autor.
A média de idade dos alunos do IFG (Fig.19) que responderam ao questionário é 22 Anos.
7 CONCLUSÕES
	Com essa pesquisa pode-se concluir que os alunos da PUC Goiás não demonstram um grande interesse com relação à sustentabilidade na construção civil, enquanto que os alunos do IFG, embora sejam de um curso recente na instituição, apresentam um interesse real sobre o assunto.
	Cerca de 25% da amostra de alunos da PUC GO demonstraram falta de compromisso com a pesquisa uma vez que apresentaram respostas incoerentes e aparentemente aleatórias por se contradizerem.
	Com isso, é possível prever que os alunos do IFG se tornarão engenheiros mais conscientes e dedicados à realidade que o planeta e o meio ambiente vêm se inserindo (a crise ambiental), porém, nenhuma das duas instituições tenha apresentado resultados ideais, pois a percepção dos alunos sobre o tema carece de mais conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CLÓVIS CAVALCANTI (Org.) FURTADO, A; STAHEL, A; RIBEIRO, A; MENDES, A; SEKIGUCHI, C; CAVALCANTI, C; MALMON, D; POSEY, D; PIRES, E; BRÜSEKE, F; ROHDE, G; MAMMANA, G; LEIS, H; ACSELRAD, H; MEDEIROS, J; D’AMATO, J.L; LEONARDI, M.L; TOLMASQUIM, M; SEVÁ FILHO, O; STROH, P; FREIRE, P; MAY, P; DINIZ, R; MAGALHÃES, A.R. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 5. ed. Recife: Cortez Editora, 1994. Fundação Joaquim Nabuco.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar : ética do humano. 19. ed.Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1938.
SILVA, Lucia Sousa; TRAVASSOS, Luciana. Problemas ambientais urbanos: desafios para a elaboração de políticas públicas integradas. 2008. Caderno Metrópole.
DUARTE, Bruno Manuel Andrade. Preocupações de sustentabilidade e especificações técnicas de obras. Porto, Portugal, 2009. 
CORRÊA, Lásaro Roberto. Sustentabilidade na construção civil. Belo Horizonte. 2009. monografia apresentada ao curso de especialização em construção civil da escola de engenharia UFMG.
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de pesquisa, n. 118, p. 189-205, março/ 2003.
SPADOTTO, Ariane; NORA, Dalini; TURELLA, Elisa; WERGENES, Tiago; BASBISAN, Ailson. Impactos ambientais causados pela construção civil. Unoesc & Ciência – ACSA, Joaçaba, v.2, n.2, p.173-180, julho/dezembro 2011.
YEMAL, J.A; TEIXIERA, N.O.V; NÄÄS, I.A. Sustentabilidade na construção civil. São Paulo: 2011. 3º International Workshop Advances in Cleaner Production.
REDAÇÃO AECWEB. Os verdadeiros impactos da construção civil. Disponível em: www.aecweb.com.br, Acesso em setembro de 2016.
REDAÇAO COLUNISTA PORTAL DA EDUCAÇÃO. O que é construção civil?. www.portaldaeducação.com.br
Setembro/2016

Continue navegando