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CCJ0024-WL-A-RA-02-Direito do Trabalho I-Relação de Trabalho e Relação de Emprego

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Direito do Trabalho I
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	Plano de Aula: DIREITO DO TRABALHO I
DIREITO DO TRABALHO I
Título
DIREITO DO TRABALHO I
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
2.
Tema
Relação de trabalho e relação de emprego.
Objetivos
Ao final da aula o aluno deverá se capaz de:
●- Diferenciar relação de trabalho de relação de emprego, compreendendo a relação gênero e espécie existente.
●- Identificar os requisitos de formação do contrato de trabalho.
●- Reconhecer os requisitos de validade do contrato.
Estrutura do Conteúdo
1 - Relação de trabalho x relação de emprego.
- Distinção entre as ditas formas.
- O significado de trabalho consoante a disciplina do art. 114 da CRFB/88.
- As interpretações existentes em relação à expressão trabalho. O trabalho do servidor público e do militar.
- Requisitos de formação do contrato de trabalho:
- Pessoalidade.
- Subordinação.
- Continuidade.
- Onerosidade.
2 - Espécies de trabalhadores sem vínculo de emprego:
- Diferença do empregado para o servidor público.
- O trabalho autônomo, eventual e avulso.
- Estagiário.
- Empreitada.
- Trabalho voluntário.
- Representante comercial.
Aplicação Prática Teórica
Questão discursiva:
1- Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado no Posto de combustíveis na cidade de Petrolina, três vezes por semana cozinhando salgados. O dono do Posto de combustíveis pactuou que Bruna receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho e que o horário em que ela estaria prestando serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as ordens e executa o serviço. Analisando o caso concreto apresentado, responda aos questionamentos abaixo;
a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários para a configuração da relação de emprego? Fundamente.
RESPOSTA: SIM. Estão presentes todos os requisitos, (art. 3º CLT) quais sejam: Pessoalidade (Bruna é pessoa física e ela mesma prestava o serviço); Continuidade/Habitualidade (Bruna trabalhava três vezes por semana cozinhando salgados no horário das 8:00h às 12:00h no bar localizado no Posto de combustíveis), Subordinação (O tomador de serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as ordens e executa o serviço), Onerosidade (Bruna receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho).
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta situação concreta apresentada?
RESPOSTA: Principio da Primazia da Realidade, o que vale para o Direito do Trabalho é a realidade. Os fatos prevalecem sobre aquilo que foi formalmente pactuado.
Múltipla Escolha:
1- (CESPE) - A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de emprego basicamente pela presença, no tocante à relação de emprego, do requisito da:
Prestação de trabalho por pessoa física;
Prestação de trabalho por pessoa jurídica;
Autonomia na prestação de serviços;
Subordinação na prestação de serviços;
Onerosidade;
RESPOSTA: C. Autonomia na prestação de serviços.
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES)
Caso Concreto 1
OAB/RJ – 28º EXAME – NOV.2005) - Severino, a partir de 2000, passou a frequentar cultos na Igreja Novo Dia. Verificando a exacerbada fé de Severino, o Sacerdote Rolando o convocou em 03/02/2001 para prestar alguns serviços durante o culto, como ajudante. Dada a dedicação e o carisma de Severino, as funções a ele delegadas foram acumulando-se a ponto de ter que, a partir de 12/08/2001, morar nas dependências da Igreja, recebendo alimentação e vestuário do Pastor, além de R$ 300,00 para demais despesas. Severino trabalhava diariamente, em média, durante dez horas, inclusive nos finais de semana, cuidando de tarefas que variavam da faxina e manutenção da Igreja até os preparativos e execução do culto, como a coleta de doações, contabilizadas pelo próprio Severino. Em 15/06/2004 Severino flagrou o Sacerdote desviando dinheiro da Igreja para enriquecimento pessoal e, ao denunciá-lo ao Bispo foi expulso da Igreja. Daí pergunta-se:
a) Há possibilidade de configuração do vínculo de emprego?
RESPOSTA: SIM. Estão presentes todos os requisitos, (art. 3º CLT) quais sejam: Pessoalidade (Severino é pessoa física e ele mesmo prestava o serviço); Continuidade/Habitualidade (Severino trabalhava diariamente, em média, durante 10 horas por dia), Subordinação (era ajudante do Pastor Rolando, era o pastor que decidia o que ele fazia), Onerosidade (recebia alimentação e vestuário do pastor além de trezentos reais para as outras despesas).
b) Qual princípio do Direito do Trabalho justificaria tal pedido de vínculo de emprego?
RESPOSTA: Principio da Primazia da Realidade, o que vale para o Direito do Trabalho é a realidade. Os fatos prevalecem sobre aquilo que foi formalmente pactuado.
Caso Concreto 2
(OAB/CESPE – 2008.3) - Antônio, policial militar, nos horários de folga, presta serviços de segurança para a empresa Irmãos Gêmeos Ltda. Acreditando ter sido despedido injustamente, promoveu reclamação trabalhista pleiteando valores que supostamente lhe seriam de direito. A empresa arguiu que o contrato de trabalho seria nulo, visto que o estatuto da corporação militar, a que Antônio estava submetido, proíbe o exercício de qualquer outra atividade. Na qualidade de advogado (a) contratado (a) por Antônio, apresente a fundamentação jurídica adequada para afastar a argumentação de nulidade do contrato de trabalho do policial militar na referida empresa de segurança.
RESPOSTA: Já sedimentada a Súmula 386 do TST declara que presentes os requisitos do art. 3º (Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário) é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto Militar.
QUESTÕES OBJETIVAS
1ª) (OAB/PB – VUNESP – 2003.1) Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Assim sendo, não são empregados:
Os autônomos, os eventuais, os avulsos, os estagiários, os profissionais liberais, os domésticos, o pequeno empreiteiro.
Os eventuais, os avulsos, os estagiários, os profissionais liberais, os domésticos e o pequeno empreiteiro.
Os avulsos, os estagiários, os profissionais liberais, os domésticos, o pequeno empreiteiro.
Os autônomos, os eventuais, os avulsos e o pequeno empreiteiro.RESPOSTA: D. Os autônomos, os eventuais, os avulsos e o pequeno empreiteiro.
2ª) (OAB/CESPE – 2008.2) Ciro trabalha como taxista para uma empresa que explora o serviço de táxi de um município, sendo o automóvel utilizado em serviço por Ciro de propriedade da mencionada empresa. Em face da situação hipotética apresentada, de acordo com a legislação trabalhista, Ciro é considerado:
Empregado.
Empresário.
Trabalhador avulso.
Trabalhador autônomo.
RESPOSTA: A. Empregado.
==XXX==
Resumo de Aula (Waldeck Lemos)
	
	2ª AULA – Princípios do Direito do Trabalho
	
	I - Direito do Trabalho I – Parte Geral
1. Introdução.
2. Evolução Histórica.
3. Natureza: Privada.
-Teoria de natureza Público => Art. 7° da CF.
-Teoria de natureza Privado => Art. 7° da CF, O estado apenas indica um patamar mínimo, mas existe a Autonomia das Partes (Teoria Adotada).
-Teoria Mista => Sem cabimento, pois não se sabe o que cabe a quem.
4. Relação com outras disciplinas => Ver material da Estácio.
5. Eficácia da Norma Trabalhista.
6. Princípios: As Normas se subdividem em Princípios e Regras. (Eros Roberto Grau).
Princípios: São expressões contidas na Norma que, no Direito do Trabalho, tem a função principal de informar as regras. São condutas que tem como tarefa principal complementar a norma, existem várias funções, no Direito do Trabalho ajuda na interpretação da Norma.
Regras: São acertivas de teor positivo ou negativo eivadas de coercitividade impostas em sistema jurídico para compor a tutela estatal.
6.1 Proteção: É uma carga jurídica dada a parte hipossuficiênte da relação de trabalho, o empregado. Essa carga é dada ao empregado, por si tratar do sujeito vulnerável sócio-economicamente, essa carga será concedida de acordo com as abrangências deste princípio.
Obs: Para viabilizar este princípio, em alguns casos específicos previstos na lei ou na jurisprudência, o ônus da prova será invertido (Ex. jornada de trabalho Súmula 338 do TST).
a) Prevalência da Norma mais benéfica.
b) Prevalência da Condição mais benéfica.
c) “In dubio pro operario”.
6.2 Indisponibilidade ou Irrenunciabilidade: São os direitos previstos no art. 7° da constituição são indisponíveis, salvo quando a própria constituição flexibiliza.
6.3 Primazia da Verdade.
6.5 Inalterabilidade Contratual Lesiva.
6.6 Intangibilidade Salarial.
6.7 Não discriminação.
6.8 Razoabilidade.
6.9 Equidade.
6.10 Boa Fé.
7. Fontes:
7.1 Classificação.
7.2 Hierarquia das Normas.
	P/P/Aula
	LER: Art. 7° da Constituição.
==XXX==
Resumo de Aula (Professor - Aula Mais - Estácio)
	
	2ª AULA – Relação de Trabalho e Relação de Emprego
	
	Direito do Trabalho I
Professora Carla Sendon Ameijeiras
Aula 02
Relação de Trabalho e Relação de Emprego
Conteúdo Programático desta aula
Principais características da Relação de Trabalho e da Relação de Emprego;
Espécies de Trabalhadores; Características.
A ciência do direito enxerga clara distinção entre relação de trabalho e relação de emprego.
A primeira expressão tem caráter genérico: refere-se a todas as relações jurídicas caracterizadas por terem sua prestação essencial centrada em uma obrigação de fazer consubstanciada em labor humano.
A relação de emprego é apenas uma das modalidades específicas de relação de trabalho juridicamente configuradas. corresponde a um tipo legal próprio e específico, inconfundível com as demais modalidades de relação de trabalho ora vigorantes.
RELAÇÃO DE TRABALHO – Relação jurídica de natureza contratual entre trabalhador (sempre pessoa física) e aquele para quem presta serviço (empregador ou tomador de serviços, pessoas físicas ou jurídicas), que tem como objeto o trabalho remunerado em suas mais diferentes formas.
RELAÇÃO DE EMPREGO - Principal espécie do gênero relação de trabalho, caracterizada pela conjugação de quatro elementos básicos, inserto no artigo 3°, da Consolidação das Leis do Trabalho.
IMPORTANTE !!!
NÃO SE CONFUNDE COM:
RELAÇÃO DE CONSUMO – Regida pela Lei 8078/90, cujo objeto não é o trabalho realizado, mas o produto ou serviço consumível, tendo como polos o fornecedor (art. 3°) e o consumidor (art. 2°), que podem ser pessoas físicas ou jurídicas.
RELAÇÃO ESTATUTÁRIA – Regida pela Lei 8112/90, que não possui natureza contratual, mas de vínculo estável entre o servidor público e o órgão estatal, no qual ocupa cargo ou função para a prestação de serviço público.
ESPÉCIES DE TRABALHADORES:
Trabalhador é a pessoa física que, mediante seu esforço físico ou intelectual, oferece um serviço ou obra a outrem, seja pessoa física ou jurídica, de forma remunerada ou graciosa.
Segue abaixo algumas espécies de trabalhadores:
►Empregado – Aquele que presta serviços de natureza continuada a empregador, tanto público quanto privado, sob dependência deste e mediante salário.
►Eventual – Também chamado de ocasional, ou temporário, é aquele que é exigido em caráter absolutamente temporário, ou transitório, cujo exercício não se integra na finalidade da empresa. Eventual é a forma típica do trabalhador que não recebe serviços habitualmente, com alguma constância. Desfigura-se o eventual quando ele passa a ter serviço repetidamente, de tal maneira que se forme o hábito de vir procurar trabalho na empresa, com a vinda da pessoa para atribuir-lhe tarefas; quando isso acontece, surge a figura do empregado. O hábito gera relação de emprego. O trabalho deixa de ser eventual desde que seja demorado; o conceito prático de eventualidade está diretamente relacionado com a curta duração do trabalho!
►Avulso – Aquele que, através de mediação de terceiro agenciador dos serviços, presta serviços de curta duração, mediante remuneração paga basicamente em forma de rateio procedimento pelo agenciador dos serviços.
OGMO OU SINDICATO
 
►Autônomo – Aquele que presta serviços por conta própria. Assume os riscos do seu trabalho. Inexiste subordinação.
►Aprendiz – O estudante maior de 14 anos e menor de 24 anos, com ensino fundamental concluído, que presta serviços em entidade que propicie a aprendizagem profissional (artigos 428 até 433, CLT e ECA).
►Temporário – Aquele que presta serviços à empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços (Lei 6019/74).
►Doméstico – Aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou a família no âmbito residencial destas (Lei 5859/72).
►Rural – Aquele que presta serviços de natureza não eventual em propriedade rural ou prédio rústico a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário (Lei 5889/73).
►Cooperado – Aquele que, integrando uma cooperativa de trabalho legalmente constituída, coloca sua força de trabalho através de ente cooperado, com remuneração recebida a forma de rateio procedido pela cooperativa (Lei 5764/71).
►Estagiário – (Lei 11.788/2008):
Características básicas: é uma modalidade especial de contrato de qualificação profissional com objetivos pedagógicos e de formação de profissional nas diferentes áreas de conhecimento. Trata-se de uma relação jurídica triangular que tem como centros de imputação da norma jurídica o estagiário, a instituição escolar, a empresa concedente - assim denominada aquela em que o estágio é feito e, quando participa da aproximação entre o estagiário e a empresa concedente, o agente de integração (CIEE).
A lei limita o número de estagiários por empresa: de um a cinco empregados, um estagiário; de seis a dez, dois estagiários; de onze a vinte e cinco, cinco estagiários; acima de vinte e cinco até 20% de estagiários, percentuais aplicáveis a cada unidade da empresa, limitações que não se aplicam aos estágios de nível superior ou de nível médio profissional.
Duração máxima – 2 anos.
Exceção: estagiários portadores de deficiência!!!!
Jornada de trabalho – 6 horas diárias reduzidaspara 4 horas diárias para estudantes da educação especial e os anos finais do ensino fundamental.
É firmado um termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando.
Direitos do Estagiário:
- Se o estágio tiver duração de pelo menos um ano, recesso anual remunerado de 30 dias.
- Auxílio transporte.
- Seguro contra acidentes pessoais.
- Bolsa ou outra contraprestação ajustada com o estagiário.
- Inscrição facultativa no INSS.
- Seguindo a política de proteção aos portadores de deficiência, a nova lei fixou cotas de 10% das vagas de estagiários para deficientes.
►Trabalho Voluntário - Legislação: lei 9608/98 - É aquele prestado sem fins lucrativos, gratuito, sem salário, e para fins cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social.
Não há relação de emprego!!!!
►Representante Comercial Autônomo – A representação comercial é uma importante atividade de apoio às vendas das indústrias e do comércio atacadista, devendo, entretanto ser tratada com alguns cuidados legais.
Esta atividade é regulamentada pela Lei n.º 4.886/65, alterada pela Lei n.º 8.420/92, que além de definir o que é representação comercial, traz ainda algumas obrigações a serem observadas pelos representantes comerciais e pelas empresas que se utilizem dos seus serviços.
Definição de representação comercial: De acordo com essa legislação, a representação comercial é uma modalidade de intermediação de negócios mercantis, ou seja, os representantes comerciais têm a função de facilitar os negócios envolvendo a venda de produtos ou mercadorias de seus clientes, chamados de empresas representadas. Esta intermediação envolve de um lado as empresas representadas, indústrias e/ou empresas dedicadas ao comércio atacadistas, e de outro lado seus clientes, outras empresas atacadistas ou varejistas. Dessa forma cabe ao representante comercial fazer a ponte entre a empresa representada e seus, de modo a aumentar o número de negócios entre elas.
Vale lembrar também que a intermediação de negócios envolvendo prestação de serviços não é considerada pela lei como representação comercial, ou seja, ela se limita apenas à intermediação de negócios mercantis.
Algumas obrigações legais:
A legislação que regulamenta a atividade dos representantes comerciais estabelece uma série de obrigações, tanto para o representante como para as empresas representadas, entre as quais destacamos:
 Não deve haver subordinação entre o representante comercial e a empresa representada, devendo o representante comercial possuir autonomia para o exercício de suas atividades. A existência de subordinação ou poder de mando da empresa representada sobre o representante comercial pode criar entre eles vínculo empregatício, transformando o representante comercial em empregado da empresa representada, com todos direitos e garantias estabelecidos pela legislação trabalhista em vigor;
As atividades de representação comercial podem ser prestadas tanto por pessoas físicas (autônomos) como por pessoas jurídicas (empresas), sendo obrigatório seu registro junto ao Conselho Regional de Representação Comercial do estado onde elas exerçam suas atividades;
Deverá existir contrato escrito de representação comercial entre o representante comercial e suas empresas representadas;
Um ponto importante a ser destacado, que muitas vezes é desconhecido pelas empresas em geral, é que o representante comercial tem direito à indenização especial no caso do rompimento do contrato por parte da empresa representada sem justa causa. Esta indenização não poderá ser inferior a 1/12 (um doze avos) do valor total de comissões recebidas pelo representante comercial durante o tempo em que ele exerceu sua representação.
►Empreiteiro – A noção legal de empreitada atende simplesmente ao requisito do resultado e ao critério da autonomia.
No contrato de empreitada, o empreiteiro não é um subordinado do dono da obra, mas antes um contraente que atua segundo a sua própria vontade, embora ao resultado ajustado, não existindo, por isso, entre eles o vínculo próprio das relações entre comitente e comissário. Os sujeitos do contrato de empreitada têm as designações legais de empreiteiro e de dono da obra.
PERGUNTAS!!!
Gabriela laborava na casa do Sr. Jucá, “olhando” seus filhos. Gabriela dedicou sua vida, a zelar pela casa do Sr. Jucá. Porém, após 4 (quatro) anos laborando para Jucá (período de 2002/2006), Gabriela descobriu que estava grávida. Após, comunicar o fato a Jucá foi logo dispensada, sem justa causa. Gabriela procurou o escritório modelo de uma faculdade e perguntou se a luz da Legislação vigente é considerada como empregada doméstica?
RESPOSTA: SIM. Aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou a família no âmbito residencial destas (Lei 5859/72).
Pedro foi admitido em 01/09/1999, na função de apontador, laborando de segunda a sexta-feira, das 8:00 às 17:00 h, com intervalo de 1 hora para alimentação e repouso. Contudo, o seu empregador procedeu a anotação de sua CTPS em 01/09/2000, passando a partir desta data a assinar os controles de freqüência, recibos de salários e demais documentos decorrentes da relação de emprego.
Pergunta-se:
a) Pode Pedro pleitear o vínculo empregatício pelo tempo em que trabalhou sem o devido registro? À luz dos dispositivos legais aplicáveis à espécie fundamente a sua resposta.
RESPOSTA: SIM. Pedro poderá pleitear o vinculo empregatício pelo tempo que permaneceu sem o devido registro na CTPS, uma vez que a CLT prevê em seu artigo 29 que é obrigatório ao empregador a anotação da data admissão do empregado no dia em que começa a laborar na empresa e tem quarenta e oito horas para devolver a CTPS ao empregado devidamente assinada sob as penalidades cabíveis se não o fizer. De tal modo tal pleito será cabível sob a luz do Principio da Primazia da Realidade sob a Forma.
b) Há algum princípio do Direito do Trabalho que ampare a pretensão do empregado?
RESPOSTA: SIM. Pedro será amparado pelo Princípio da Proteção que decorre da hipossuficiência do empregado em relação ao empregador, e também pelo Princípio da Primazia da Realidade sobre a forma (fato precede a forma).
==XXX==
Leitura Complementar - 01
	
	ESPÉCIES DE TRABALHADOR
	
	http://entendeudireito.blogspot.com.br/search/label/ESP%C3%89CIES%20DE%20TRABALHADOR
	
	Mapa Mental => 02-MM-ED-Espécies de Trabalhadores
	Mapa Mental => 02-MM-ED-Empregado - Requisitos
	
	ESPÉCIES DE TRABALHADOR
Empregado
É a pessoa física que presta pessoalmente a outrem serviços não eventuais, subordinados e assalariados. “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário” (CLT, art. 3º).
Requisitos legais do conceito
Pessoa Física: empregado é pessoa física e natural;
Continuidade: empregado é um trabalhador não eventual;
Subordinação: empregado é um trabalhador cuja atividade é exercida sob dependência;
Salário: empregado é um trabalhador assalariado, portanto, alguém que, pelo serviço que presta, recebe uma retribuição;
Pessoalidade: empregado é um trabalhador que presta pessoalmente os serviços.
Diferença entre empregado e trabalhador autônomo
O elemento fundamental que os distingue é a subordinação; empregado é trabalhador subordinado; autônomo trabalha sem subordinação; para alguns, autônomo é quem trabalha por conta própria e subordinado é quem trabalha por conta alheia; outros sustentam que a distinção será efetuada verificando-se quem suporta os riscos da atividade; se os riscos forem suportados pelo trabalhador, ele será autônomo.
Diferença entre empregado e trabalhador eventual
Há mais de uma teoria que procura explicar essa diferença: Teoria do evento, segundo a qual eventual é o trabalhador admitido numa empresa para um determinado evento; dos fins da empresa, para qual eventual é o trabalhador que vai desenvolver numa empresa serviçosnão coincidentes com os seus fins normais; da descontinuidade, segundo a qual eventual é o trabalhador ocasional, esporádico, que trabalha de vez em quando; da fixação, segundo a qual eventual é o trabalhador que não se fixa a uma fonte de trabalho; a fixação é jurídica.
Trabalhador avulso
São características do trabalho avulso:
A intermediação do sindicato do trabalhador na colocação da mão-de-obra;
A curta duração do serviço prestado a um beneficiado e;
A remuneração paga basicamente em forma de rateio procedido pelo sindicato; pela CF/88, art. 7º XXXIV, foi igualado ao trabalhador com vínculo empregatício.
Trabalhador temporário
É aquele que prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou acréscimo extraordinário de serviços (art. 2º, da Lei 6.019/74); completa-se com outro conceito da mesma lei (art. 4º), que diz: compreende-se como empresa de trabalho temporário a pessoa física ou jurídica urbana, cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores devidamente qualificados, por elas remunerados e assistidos.
Terceirização
É a transferência legal do desempenho de atividades de determinada empresa, para outra empresa, que executa as tarefas contratadas, de forma que não se estabeleça vínculo empregatício entre os empregados da contratada e a contratante; é permitida a terceirização das atividades-meio (aquelas que não coincidem com os fins da empresa contratante) e é vedada a de atividades-fim (são as que coincidem).
Estagiário
Não é empregado; não tem os direitos previstos na CLT aplicáveis às relações de emprego.
Empregado doméstico
É qualquer pessoa física que presta serviços contínuos a um ou mais empregadores, em suas residências, de forma não eventual, contínua, subordinada, individual e mediante renumeração, sem fins lucrativos; a Lei 5.589/72 fixou como seus direitos, a anotação da CTPS, férias anuais de 20 dias e previdência social; a Lei 7.195/84 prevê a responsabilidade civil da agência de colocação de empregado doméstico, pelos danos que este acarretar aos patrões; a CF/88 ampliou os direitos atribuídos por lei ordinária, sendo os seguintes: salário mínimo; irredutibilidade da remuneração; 13º salário; repouso semanal remunerado; aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, no mínimo de 30 dias; licença maternidade (120 dias); licença paternidade; férias com remuneração acrescida em 1/3; aposentadoria.
Empregado rural
É o trabalhador que presta serviços em propriedade rural, continuadamente e mediante subordinação ao empregador, assim entendida, toda pessoa que exerce atividade agro-econômica; o contrato de trabalho rural pode ter duração determinada e indeterminada; são admitidos contratos de safra; seus direitos que já eram praticamente igualados aos do urbano, pela Lei 5.889/73, foram pela CF/88 totalmente equiparados; o trabalhador da indústria situada em propriedade rural é considerado industriário e regido pela CLT e não pela lei do trabalho rural (TST, Enunciado nº 57).
Empregado em domicílio
As relações de emprego são desenvolvidas no estabelecimento do empregador e fora dele; estas são cumpridas em locais variados, denominando-se “serviços externos”, ou na residência do empregado, quando têm o nome de “trabalho em domicílio” (CLT, art. 6º); a prestação de serviços externos não descaracteriza o vínculo empregatício.
Empregado aprendiz
Surge da relação jurídica desenvolvida na empresa, visando à formação de mão-de-obra, em que a lei admite a admissão de menores quando observadas certas formalidades, para que prestem serviços remunerados recebendo os ensinamentos metódicos de uma profissão; a CLT (art. 80, § único) define aprendiz como o menor de 12 a 18 anos sujeito à formação profissional metódica do ofício em que exerça o seu trabalho.
Cargo de confiança
É aquele no qual o empregado ocupa uma posição hierárquica elevada na qual tenha poderes de agir pelo empregador nos seus atos de representação externa; é aquele existente na alta hierarquia administrativa da empresa, conferindo ao ocupante amplo poder de decisão; difere do empregado comum apenas pelas restrições de direitos trabalhistas que sofre.
http://www.scribd.com/doc/39990414/TIPOS-DE-EMPREGADOS-CLT-CONSTITUICAO-FEDERAL
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MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0024/Aula-002/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0024/Aula-002/WLAJ/DP
RELAÇÃO DE TRABALHO X RELAÇÃO DE EMPREGO
RELAÇÃO DE TRABALHO
RELAÇÃO DE EMPREGO
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA

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