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CCJ0020-WL-D-AMMA-08-AV1

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DIREITO CONSTITUCIONAL II
Aula 7- Poder Judiciário
PODER JUDICIÁRIO– AULA 8
DIREITO CONSTITUCIONAL II
Conteúdo Programático desta aula
 Organização do Poder Judiciário.
 Elaboração dos exercícios.
PODER JUDICIÁRIO– AULA 8
DIREITO CONSTITUCIONAL II
ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO (ART. 92, CF):
I – Supremo Tribunal Federal
Ia – Conselho Nacional de Justiça
II – Superior Tribunal de Justiça
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes
Federais
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais
VI – os Tribunais e Juízes Militares
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito
Federal e Territórios.
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STF
STJ
Justiça Federal
Comum
Justiça
Estadual
CF, arts. 102 a 105
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TRF
Juízes
Federais
Turmas
Recursais
Juizados
Especiais
Justiça Federal comum
CF, arts. 106 a 110
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TRF’s
Juízes
Federais
Turmas
Recursais
Juizados
Especiais
Justiça Federal comum
CF, arts. 106 a 110
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TST
TRT’S
Juízes do Trabalho
Justiça Federal 
especializada:
Justiça do Trabalho
CF, arts. 111 a 117
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STM
Juízes e Tribunais
Militares
Justiça Federal
especializada
Justiça Militar
CF, arts. 122 a 124
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TSE
TRE’s
Juízes Eleitorais
Juntas Eleitorais
Justiça Federal 
Especializada
Justiça Eleitoral
CF, arts. 118 a 121
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TJ’s
Justiça
Militar
Juízes
de Direito
Turmas
Recursais
Juizados
Especiais
Justiças dos Estados-
membros
(comum)
CF, arts. 125 a 126
A Justiça do Distrito Federal e
Territórios é organizada e mantida
pela União Federal (CF, art. 21,
XIII)
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA (ART. 93, CF)
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz
substituto, mediante concurso público de provas e títulos,
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em
todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no
mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se,
nas nomeações, à ordem de classificação;
II - promoção de entrância para entrância,
alternadamente, por antigüidade e merecimento,
atendidas as seguintes normas:
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três
vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de
merecimento;
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA (ART. 93, CF)
II -
b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de
exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a
primeira quinta parte da lista de antigüidade desta,
salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o
lugar vago;
c) aferição do merecimento conforme o desempenho e
pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no
exercício da jurisdição e pela freqüência e
aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de
aperfeiçoamento;
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA (ART. 93, CF)
II -
d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente
poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto
fundamentado de dois terços de seus membros,
conforme procedimento próprio, e assegurada
ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a
indicação;
e) não será promovido o juiz que,
injustificadamente, retiver autos em seu poder
além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao
cartório sem o devido despacho ou decisão;
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA (ART. 93, CF)
III - o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por
antigüidade e merecimento, alternadamente, apurados
na última ou única entrância;
IV - previsão de cursos oficiais de preparação,
aperfeiçoamento e promoção de magistrados,
constituindo etapa obrigatória do processo de
vitaliciamento a participação em curso oficial ou
reconhecido por escola nacional de formação e
aperfeiçoamento de magistrados;
(...)
VII – o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo
autorização do tribunal;
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA (ART. 93, CF)
III - o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por
antigüidade e merecimento, alternadamente, apurados
na última ou única entrância;
IV - previsão de cursos oficiais de preparação,
aperfeiçoamento e promoção de magistrados,
constituindo etapa obrigatória do processo de
vitaliciamento a participação em curso oficial ou
reconhecido por escola nacional de formação e
aperfeiçoamento de magistrados;
(...)
VII – o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo
autorização do tribunal;
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA (ART. 93, CF)
IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a
presença, em determinados atos, às próprias partes e a
seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais
a preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação;
X - as decisões administrativas dos tribunais serão
motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares
tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus
membros;
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA (ART. 93, CF)
XI - nos tribunais com número superior a vinte e cinco
julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o
mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros,
para o exercício das atribuições administrativas e
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal
pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a
outra metade por eleição pelo tribunal pleno;
XII - a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo
vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo
grau, funcionando, nos dias em que não houver
expediente forense normal, juízes em plantão
permanente;
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ESTATUTO DA MAGISTRATURA (ART. 93, CF)
XIII - o número de juízes na unidade jurisdicional
será proporcional à efetiva demanda judicial e à
respectiva população;
XIV - os servidores receberão delegação para a
prática de atos de administração e atos de mero
expediente sem caráter decisório;
XV – a distribuição dos processos será imediata em
todos os graus de jurisdição.
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QUINTO CONSTITUCIONAL (ART. 94, CF)
ART. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais
Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal
e Territórios será composto de membros, do Ministério
Público, com mais de dez anos de carreira, e de
advogados de notório saber jurídico e de reputação
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade
profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de
representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal
formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo,
que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus
integrantes para nomeação.
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CNJ
• É órgão do Poder Judiciário (art. 92, I-A)
• Realiza controle interno do Poder Judiciário
• Não tem função jurisdicional
• Realiza o controle da atividade administrativa e
financeira do Poder Judiciário
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CNJ – Composição
• Observar a Emenda Constitucional nº 61/09.
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1) O Conselho Nacional de Justiça é um órgão que faz parte da estrutura
do Poder Judiciário, foi criado pela EC n° 45 e exerce o controle financeiro
e disciplinar da magistratura. Acerca deste órgão responda as questões
formuladas abaixo, segundo a jurisprudência do STF:
a) Suas decisões são jurisdicionais ?
b) Exerce o controle externo do Poder Judiciário ?
c) Suas competências de controle alcançam o Supremo Tribunal Federal ?
d) Estado membro poderia criar Conselho de Justiça estadual ?
2) São órgãos do Poder Judiciário, exceto:
a) Supremo Tribunal Federal
b) Juízes Federais
c) Tribunal de Contas da União
d) Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
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1) Com o advento da EC n° 45 foi criado um órgão de natureza administrativa
na estrutura do Poder Judiciário. Resposta letra a): O entendimento da
jurisprudência do STF é no sentido de que o as decisões do CNJ são de
natureza meramente administrativas e não jurisdicionais. Resposta letra b): O
controle exercido pelo CNJ é interno e não externo ao Poder Judiciário, em
homenagem aos princípios da imparcialidade e da independência do Poder
Judiciário. Resposta letra c):Acerca de suas atribuições de controle, estas não
alcançam o Supremo Tribunal Federal, mas apenas os órgãos situados
hierarquicamente abaixo do STF. Por fim, a resposta letra d): Os Estados 
membros não são dotados de comepetência para a instituição de órgão de 
controle interno ou externo do Judiciário. “Aça ̃o direta. EC 45/2004. Poder 
Judicia ́rio. Conselho Nacional de Justiça. Instituiça ̃o e disciplina. Natureza 
meramente administrativa. Orga ̃o interno de controle administrativo, 
financeiro e disciplinar da magistratura. Constitucionalidade reconhecida. 
Separaça ̃o e independência dos Poderes. Histo ́ria, significado e alcance 
concreto do princı ́pio. Ofensa a cla ́usula constitucional imutável (cláusula 
pétrea).
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Inexiste ̂ncia. Subsiste ̂ncia do núcleo polı́tico do princı́pio, mediante preservação da 
função jurisdicional, tı́pica do Judiciário, e das condições materiais do seu exercı́cio 
Imparcial e independente. Precedente e Súmula 649. inaplicabilidade ao caso. 
Interpretação dos arts. 2º e 60, § 4º, III, da CF. (...) São constitucionais as normas 
que, introduzidas pela EC 45, de 8-12-2004, instituem e disciplinam o CNJ, como órgão 
administrativo do Poder Judiciário nacional. Poder Judiciário. Caráter nacional. 
Regime orgânico unitário. Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Orgão 
interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estado‐membro.
Inadmissibilidade. Falta de compete ̂ncia constitucional. Os Estados-membros carecem 
de compete ̂ncia constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do 
Judiciário, conselho destinado ao controle da atividade administrativa, financeira ou 
disciplinar da respectiva Justiça. Poder Judiciário. CNJ. Orgão de natureza 
exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, 
financeira e disciplinar da magistratura. Compete ̂ncia relativa apenas aos órgãos e 
juı́zes situados, hierarquicamente, abaixo do Supremo Tribunal Federal. Preemine ̂ncia 
deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e 
decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Intelige ̂ncia dos arts. 102, caput,
I, letra r, e 103‐B, § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma compete ̂ncia sobre o STF e 
seus Ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele 
está sujeito.” (ADI 3.367, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 13-4-2005, Plenário,
DJ de 22‐9‐2006.)
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2) A resposta que aponta um órgão que não faz parte da
Estrutura do Poder Judiciário é a opção c). Isto porque os
Tribunais de Contas não estão no rol do Art. 92 da Constituição
Federal.

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