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* Litíase Urinária * Litíase Urinária Fisiopatologia Tipos de Cálculos Composição, morfologia, dimensões Localização Aparelho urinário superior Aparelho urinário inferior Abordagem diagnóstica Anamnese Exames de imagem Outros exames Opções Terapêuticas Terapêutica Médica Terapêutica minimamente invasiva Terapêutica Cirúrgica Endoscópica “Aberta” Prevenção * Fisiopatologia (geral) Supersaturação concentração do soluto carga iónica pH urinário infecção * Fisiopatologia - Oxalato de Cálcio pH>6 hiperoxalúria dietética entérica hipercalciúria idiopática hiperabsorção jejunal reabsorção (hiperparatiroidismo) * Fisiopatologia Ácido úrico pH <5.5 hiperuricosúria Cistina Defeito genético, autosomico recessivo (crom. 2p.16 e mais recentemente 19q13.1) - Absorção anormal, intestinal e tubular renal de aminoácidos dibásicos, como a cistina, ornitina, lisina e arginina (COLA) * Fisiopatologia - Fosfato amoníaco-magnesiano - pH > 7.2 bactérias desdobradoras de ureia Proteus mirabilis Pseudomona spp (mas não a E. coli) * Localização * Clínica assintomática relacionada com: obstrução infecção a cólica renal * Cólica renal quase sempre a causa é litiásica... mas pensar também em outras causas de obstrução: necrose papilar coágulo tumor * Pródromos frequentes náuseas e vómitos hipotensão hipersudorese Características típicas carácter ondulante sem posição de alívio localização mal definida, visceral piora com a ingesta hídrica l Cólica renal * Cólica renal Leucocitose ligeira frequente Infecção grave requer terapêutica imediata leucocitose com neutrofilia febre alta com arrepios piúria * Avaliação diagnóstico de litíase caracterização da litíase diagnóstico da obstrução despiste da infecção associada identificação de factores de risco * Ecografia Melhor método para identificar Pode mostrar: repercussão crônica existência de infecção do parênquima, do excretor ou peri-renal presença de factores predisponentes * Ecografia * “RX simples de abdomen” “KUB” – incluir sempre toda a bacia! Método mais simples para avaliar: a natureza química da litíase (presumível) correctamente a massa litiásica radiopaca a progressão dos cálculos a eficácia das terapêuticas * Urografia Intra-Venosa * permite avaliação grosseira da função renal correcta avaliação do excretor identificação de cálculos radiotransparentes identificação de imagens duvidosas Urografia Intra-Venosa * Tomografia Axial Computadorizada (TAC) Normalmente não é necessária a administração de qualquer contraste, inclusive endovenoso Permite a visualização de cálculos “radiotransparentes” como os de ácido úrico e a localização de cálculos em todo o trajecto do ureter * Análise sumária de urina cheiro e urina turva, típicos de infecção hematúria eliminação da cálculos ou cristais pH urinário leucocitúria ou piúria presença de bactérias * Laboratório (hematologia / bioquímica) ureia e creatinina leucograma glicemia ionograma * Cólica Renal A abordagem imediata depende de: tamanho do cálculo e probabilidade de eliminação espontânea complicações médicas obstrução grave infecção sintomatologia * Indicações para hospitalização hidronefrose com cálculo >10 mm febre > 38 º anúria insuficiência renal sintomatologia grave dor vómitos com desiquilíbrio Cólica Renal * Tratamento da dor da obstrução da insuficiência renal da infecção do cálculo (normalmente diferido, mas com uma progressiva tendência a poder ser resolvido na urgência em algumas situações) Cólica Renal * DOR analgésicos redução da diurese relaxantes musculares antiespasmódicos Cólica Renal - Tratamento * OBSTRUÇÃO nefrostomia percutânea cateterização ureteral INSUFICIÊNCIA RENAL alívio da obstrução é fundamental considerar hemodiálise correcção electrolítica controle da diurese pós-obstrutiva Cólica Renal - Tratamento * INFECÇÃO alívio da obstrução é fundamental antibioterapia dirigida drenagem de colecções purulentas Cólica Renal - Tratamento * Litotrícia por ondas de choque extracorporais (LOCE) Fonte de energia geradora de ondas de choque Focagem das ondas Sistema de localização * electromagnética piezoelectrica electrohidráulica LOCE * LOCE * Acoplagem LOCE * Localização ecografia Rx LOCE * Resultados 80-90% de sucesso nos cálculos renais < 2cm 50-60 % de sucesso nos cálculos do ureter médio A taxa de sucesso eleva-se a valores muito mais elevados, próximos dos 100% quando associada a outras modalidades terapêuticas LOCE * Contraindicações (Relativas) - hemorrágia gravidez insuficiência renal obesidade extrema obstrução distal LOCE * LASER Extrema facilidade na “entrega” da energia, que é trasmitida por fibra óptica, muito flexível Permite o uso de endoscópios flexíveis * Litotrícia Mecânica Antigamente realizada quer “às cegas” quer “sob visão” no tratamento da litíase vesical. Presentemente interesse muito limitado. * Vias de Abordagem Uretero(reno)scopia – Abordagem retrógrada Nefrostolitotomia percutânea * Ureteroscopia Uretero-renoscópios rígidos semi-rígidos flexíveis * Ureteroscopia * Ureteroscopia * Ureteroscopia É uma excelente abordagem para os cálculos distais do ureter, permitindo elevadas taxas de sucesso imediato Também pode ser usada nos cálculos proximais do ureter embora com mais riscos que a LOCE * Ureteroscopia com litotrícia in situ – LASER Holmium * Ureterolitoextracção * Ureteroscopia Taxas de Sucesso 99% nos cálculos distais 70-80% nos cálculos médios 70% nos cálculos proximais * Nefrostolitotomia Percutânea * Nefrostolitotomia Percutânea Nefrostomia Dilatação do trajecto * “Kit” de Punção/Dilatação/Acesso Agulhas de punção Dilatadores fasciais calibres progressivos Bainha de Amplatz Nefrostolitotomia Percutânea * Nefrostolitotomia Percutânea * Cirurgia Aberta Ureterolitotomia Pielolitomia Nefrolitotomia anatrófica e radiária Cistolitotomia suprapúbica transuretral * Ureterolitotomia Cirurgia Aberta * Lombotomia Cirurgia Aberta * Nefrolitotomia radiária Nefrolitotomia anatrófica Pielolitotomia Cirurgia Aberta * Cistolitotomia suprapúbica Cistolitotomia transuretral Cirurgia Aberta * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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