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PRÁTICA DE QUÍMICA TECNOLÓGICA: MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E DENSIDADE

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Prévia do material em texto

FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP 
ENGENHARIA CIVIL, 2ª SEMESTRE - MANHÃ 
 
 
 
 
PEDRO VICTOR BATISTA DE ALMEIDA 
EDSON PAULINO DE ALCANTARA 
KHALEB LACERDA DO NASCIMENTO MARIANO 
FELIPE JOSÉ LEMOS DE SOUZA 
RUAN MORAIS BORGES DAMASCENO 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA DE QUÍMICA TECNOLÓGICA: 
MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E DENSIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Março 2017 
PEDRO VICTOR BATISTA DE ALMEIDA 
EDSON PAULINO DE ALCANTARA 
KHALEB LACERDA DO NASCIMENTO MARIANO 
RUAN MORAIS BORGES DAMASCENO 
FELIPE JOSÉ LEMOS DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA DE QUÍMICA TECNOLÓGICA: 
MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E DENSIDADE 
 
 
 
 
 
 
Relatório de aula prática de Química Tecnológica 
do curso de Engenharia Civil – Manhã da Faculdade 
Paraíso do Ceará - FAP, sob a supervisão do Prof. 
Mauro Macedo de Oliveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Março 2017 
INTRODUÇÃO 
 
A utilização de vidrarias em laboratórios é indispensável para os estudos da química, 
ciência puramente experimental. Na química, estudamos as diversas transformações de 
substâncias e, para ajudar nessa missão, temos vários tipos de vidrarias que facilitam os estudos 
e análises em ambiente laboratorial. Seja para dissolver substâncias, aquecer amostras ou 
armazenar materiais de laboratório, este item não pode faltar no ambiente de trabalho. 
Em qualquer procedimento de experiência científica, vidrarias são itens indispensáveis 
no manejo das substâncias e na medição de quantidades, por este motivo faz-se necessário a 
obtenção de conhecimento sobre a variedade dessas vidrarias, suas características e fins 
próprios, mas principalmente suas aplicações (LIMA, 2017). 
Neste primeiro contato com a aplicação prática da Química, os alunos puderam 
manusear equipamentos que antes haviam visto apenas em livros e lido sobre suas 
funcionalidades, proporcionando um maior aprendizado. 
 
OBJETIVOS 
• Manipular corretamente as vidrarias utilizadas para determinação de volume; 
• Analisar a exatidão dos recipientes volumétricos; 
• Realizar um experimento e verificar a exatidão das medidas; 
• Medir a Densidade. 
MATERIAIS UTILIZADOS 
 Conhecer os equipamentos usados nos experimentos é uma tarefa precedente à aula 
experimental. Parece difícil para os alunos memorizarem os nomes corretos dos utensílios, mas 
a apresentação de maneira informal pode facilitar a memorização (ALVES, 2017): 
 
Bureta de 50 mL: consiste em um tubo, equipado com uma “torneirinha”, disposto na vertical 
(com escoamento fluido de forma gravitacional), sustentada por um suporte universal; 
Balão de Erlenmeyer de 125 e 50 mL: utilizado para dosagem e manipulação. Pode ser usado 
em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias; 
Béquer de 100 mL: copo para medidas que serve também para fazer reações entre soluções, 
dissolver substâncias solidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos; 
Proveta de 50 mL: bem famoso pelo seu uso no processo de inseminação artificial “bebês de 
proveta”, no laboratório é utilizado para dosar e manipular soluções; 
Balão volumétrico de 50 mL: utilizado para conter líquidos e soluções; 
 Balança semi-analítica: destina-se à análise de determinada grandeza sob certas 
condições ambientais; 
 Esfera metálica: esfera de metal com 23,86 g. 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
I. Medição de volume 
A técnica de medição do volume de uma amostra depende do estado físico da amostra 
(líquido ou sólido) e da sua forma (regular ou irregular). Os resultados obtidos podem ser 
expressos em unidades do SI, sendo as mais utilizadas: mililitro (mL), centímetro cúbico (cm³) 
litro (L) ou decímetro cúbico (dm³) (NUNES, 2008). 
Executando o experimento proposto pelo professor, preparou-se uma bureta de 50 ml 
com água destilada completando seu volume até a indicação zero, tendo o cuidado de se 
verificar o menisco1. Logo em seguida foi despejado sobre um Erlenmeyer graduado de 125 
ml, o volume de 50 ml de água que foi colocado inicialmente na bureta. Depois foi verificado 
se o volume marcado pela bureta coincidiu com a marcação do Erlenmeyer, descartou-se a 
amostra do Erlenmeyer e foram medidos novamente 50 ml de água neste, que, logo em seguida, 
foram transferidos para a bureta a fim de se comparar as marcações. 
 
 
Figura 1. Bureta preenchida com água destilada. 
Fonte: autor 
 
1 Menisco: a linha curva formada na superfície de um líquido que preenche a vidraria. 
 
 
II. Medidas de massa e volume 
Pesaram-se estas vidrarias sem água tendo o cuidado de secá-las completamente, para 
que não houvesse adulteração dos resultados: um béquer de 100 ml, uma proveta de 50 ml e um 
balão volumétrico de 50 ml. A seguir colocou-se 50 ml de água destilada em cada uma destas 
vidrarias: que em seguida foram pesados com esse volume de água. Anotaram-se os resultados 
obtidos na seguinte tabela. 
 
Figura 2. Pesagem de vidrarias 
Fonte: autor 
III. Determinação da densidade dos sólidos 
Pesou-se um Erlenmeyer com tampa, limpo e seco que depois foi cheio com água 
destilada de tal forma que ao tampá-lo, a água transbordasse para garantir que não ficassem 
bolhas de ar entre a tampa e a superfície da água. Enxugou-se bem a parte externa, no intuito 
de que a água aderida na superfície do vidro não viesse a provocar alterações nas pesagens. 
Feito isso se pesou o Erlenmeyer cheio d’água, após a obtenção desta medida considerou-se a 
densidade da água a fim de determinar o volume do Erlenmeyer. Depois se esvaziou o 
recipiente, pesou-se uma esfera metálica numa balança semi-analítica, dentro de um copo 
descartável, em seguida a mesma foi posta, com cuidado, no Erlenmeyer com tampa afim de 
que fosse obtido o peso dos dois, em seguida encheu-se com água, permanecendo o sólido 
dentro do mesmo. Fez-se deslizar a esfera dentro do recipiente, inclinando-o para os lados para 
garantir a ausência de bolhas, então a tampa foi colocada de modo que a água viesse a 
transbordar, depois enxugou-se a parte externa para que fosse levado a pesagem que se 
concretizou logo em seguida. Os resultados obtidos foram anotados na seguinte tabela. 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
A Química como uma ciência exata utiliza constantemente dois termos de confiança no 
exame de incertezas de valores de medidas: exatidão e precisão. Exatidão ou acurácia indica o 
grau de aproximação entre as medidas individuais e o valor correto ou “verdadeiro”. Precisão 
é uma medida do grau de aproximação entre os valores das medidas individuais (BROWN et 
al., 2005). Em qualquer área de estudo, é necessário ter cautela quanto à observação, o manuseio 
do material de medida e principalmente quanto à exatidão e precisão dos dados para evitar 
possíveis alterações e erros no resultado final. 
Algarismos Significativos 
Com exceção dos casos em que todos os números são inteiros, muitas vezes é impossível 
obter o valor exato da quantidade em estudo. Por isso, é importante apontar a margem de erro 
em uma medida indicando claramente o número de algarismos significativos, ou seja, para 
refletir essa indecisão quanto à nossa medida, nós dizemos que os dígitos nos quais temos 
confiança em nossa medida são dígitos certos e que o primeiro dígito em que não temos 
confiança é o duvidoso. Os algarismos significativos são a união dos certos com os duvidosos 
(CHANG, 2010). 
 Em trabalhos de natureza científica, devemos ter cuidado ao registrar o número correto 
de algarismos significativos, pois. De modo geral, é bastante fácil determina-los com base nas 
seguintes regras:➢ Todo digito diferente de zero; 
➢ Zero entre dígitos diferentes de zero; 
➢ Zero além do ponto decimal no final de um número; 
➢ Zero que precedem os primeiros dígitos diferente de zero, não são significativos. 
 
• Experimento I 
Conceituando de forma mais direta, exatidão é o quanto um valor experimental se 
aproxima do valor esperado. 
Foi utilizada uma Bureta com a marca de 50 mL, após adicionar o líquido em seu interior 
até que o menisco fosse atingido, era esperado de fato 50 mL. Entretanto, por variadas razões, 
inclusive relacionadas às características físicas do frasco, na maioria das vezes não é obtido 
exatamente os 50 mL esperados. 
 
• Experimento II 
Depois de efetuar a análise dos dados inseridos na tabela, pode-se perceber que 
realmente não há 100% de exatidão, após a realização de cálculos ficou evidente que existe 
uma margem de erro para cada medição. 
 
 
Recipiente 
 
Massa da 
vidraria seca 
(g) 
Massa da 
vidraria com 
50 mL de 
água 
Volume de 
água (mL) 
d=lg/mL 
 
Diferença 
para 50 mL 
 
Erro 
percentual 
Béquer de 
100 mL 
43,50 91,33 47,83 2,17 4,34% 
Proveta de 
50 mL 
78,09 127,43 49,34 0,66 1,32% 
Balão 
volumétrico 
50 mL 
 
34,07 
 
83,91 
 
49,84 
 
 
0,16 
 
0,32% 
 
• Experimento III 
A densidade é muito utilizada para caracterizar substâncias. É definida como a 
quantidade de massa em uma unidade de volume de substância: 
 
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
 
A densidade de sólidos e líquidos é, em geral, expressa em unidades de gramas por 
centímetro cúbico (g/cm3) ou gramas por mililitro (g/mL) (BROWN et al., 2005). 
 
Massa do Erlenmeyer seco (g) = m1 95,50 
Massa do Erlenmeyer cheio com água (g) = 
m2 
239,59 
Volume do Erlenmeyer (mL) VP = (m2 – 
m1)/dágua 
144,09 
Massa do sólido (g) = m3 23,86 
Massa do sólido + água + Erlenmeyer = m4 260,40 
Volume da água (mL) 
V1 = (m4 – m1 – m3)/dágua 
141,04 
Volume do sólido (mL) Vs = VP – V1 3,05 
Densidade do sólido (g/mL) 
d = m3/Vs 
7,82 
 
CONCLUSÕES 
 A partir dos experimentos e análises dos mesmos, foi possível perceber que pequenos 
erros podem influenciar no resultado final dos experimentos. Esses erros podem ser 
provenientes da execução do experimento ou até mesmo dos equipamentos, pois como foi visto 
a própria vidraria gera uma porcentagem de erro. Portanto, é necessário ter competência ao 
utilizar os instrumentos de medida e também na conferência destas medidas e na realização dos 
cálculos. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALVES, L. Instrumentos de laboratório. 2017. Brasil escola. Disponível 
em:<http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/instrumentos-
laboratorio.htm>. Acesso em: 03 mar. 2017. 
 
BROWN, T.L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. - Química, a Ciência Central, 9 ed. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Cap. 1. 
 
CHANG, R. Química geral: conceitos essenciais. 4 ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. Cap 1. 
NUNES, F. Medição de volumes. 2008. Nota positiva. Disponível em: 
<http://www.notapositiva.com/old/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_qui
mica_trabalhos/medicaovolumes.htm>. Acesso em: 05 mar. 2017. 
 
LIMA, A. C. F. Relatório Prática I: reconhecimento de vidrarias e medidas de volume. 
passeidireto. 2017. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/1697687/relatorio-
pratica-i---reconhecimento-de-vidrarias-e-medidas-de-volume>. Acesso em: 03 mar. 2017.

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