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CCJ0014-WL-C-SIA- Contratos - Formação

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Formação dos Contratos - Fases
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
- Negociações Preliminares
- Proposta ou Oblação
- Contrato Preliminar
- Contrato Definitivo
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Negociação Preliminar - Puntuação
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	É a fase que antecede a formalização da proposta, não havendo previsão no Código Civil de 2002.
	Na primeira análise não existe responsabilização das partes, porém, ela poderá existir se analisada a luz da violação da boa-fé objetiva.
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Negociação Preliminar
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 No ensinamento de Flávio Tartuce (Direito Civil Vol. 3, Método, p 151) boa-fé objetiva é aquela que está relacionada com a conduta dos contratantes e com deveres anexos (responsabilidade pré-contratual).
	Deveres anexos: de cuidado, de colaboração ou cooperação, de informar, de respeito a confiança, de lealdade ou probidade, de agir conforme a razoabilidade, equidade e boa razão.
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Negociação Preliminar
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 Na mesma linha o Prof. Roberto Senise Lisboa entende que “não se verificando o negócio jurídico, não há qualquer responsabilidade a ser assumida. Essa regra, no entanto, encontra exceção quando um dos negociantes prévios assume as despesas de locomoção, de estadia ou mesmo de implementação do futuro contrato em razão da atitude da outra parte, que indica uma proximidade de fechamento do negócio”.
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Proposta ou Oblação
Art. 427 a 435 do CC
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	 É a manifestação de uma das partes em contratar, solicitando a outra sua concordância.
	Nos comentários de Silvio Venosa (código civil interpretado), na proposta existe uma declaração de vontade pela qual uma pessoa propõe a outra os termos para a conclusão de um contrato.
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Proposta ou Oblação
Art. 427 a 435 do CC
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	 “Proposta é a declaração unilateral formal dirigida a outra pessoa (o policitado) na qual o emissor (o proponente ou policitante) se dispõe a celebrar negócio jurídico, nos termos por ele elaborados.”
	O proponente se vincula aos termos da proposta, durante o período no qual esta possui vigência; ou, na falta de prazo fixado pelo policitante, durante prazo razoável” (Roberto Senise Lisboa, 2010).
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Proposta ou Oblação - Denominações
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
 Policitação: proposta ou oferta;
 Proponente, policitante ou 	solicitante: pessoa que efetua a oferta;
 Oblato, policitado ou solicitado: pessoa que recebe e poderá aceitar a oferta;
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Proposta ou Oblação - Requisitos
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Séria;
Completa;
Clara;
Dirigida à pessoa a quem se destina;
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Formação
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Contrato entre presentes: quando presente a facilidade de comunicação; aceitação ocorre diretamente entre os contratantes, imediatamente; Ex. Telefone. 
Contrato entre ausentes: quando inexiste a facilidade de comunicação; não houver possibilidade de o policitante vir a obter imediata resposta do policitado. Ex. carta, e-mail, etc.
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Teoria da Congnição
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	Teoria na qual o contrato é considerado formado quando o proponente toma conhecimento da aceitação. 
	Esta teoria é conhecida também como da Informação.
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Teoria da Agnição
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	Teoria na qual o contrato é aperfeiçoado pela declaração do oblato.
 Declaração: oblato declara sua aceitação, momento da exteriorização da vontade;
 Recepção: proponente recebe a aceitação do oblato;
 Expedição: oblato expede sua aceitação ao policitante.
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Não Vinculação da Proposta
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a) quando na proposta estiver facultado ao policitante o direito de retratação. Esta hipótese não é admitida nos contratos de consumo;
b) quando for da natureza da proposta ou quando as circunstâncias do caso assim determinarem. Obscuridade da legislação;
c) se a retratação chegar antes ou ao mesmo tempo que a proposta;
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Não Vinculação da Proposta
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d) nas propostas entre presentes feitas sem prazo, quando o oblato não aceita imediatamente (contratos com declaração consecutiva);
e) nas propostas entre ausentes, quando há tempo razoável (prazo moral) para a chegada da resposta do oblato (contratos com declaração intervalada);
f) quando a proposta é feita com prazo (proposta entre ausentes) e a aceitação não é expedida em tempo hábil.
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Contrato Preliminar
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	O contrato preliminar é de igual conteúdo ao definitivo, com exceção de sua forma (art. 462 CC) não sendo obrigatória a sua existência.
	Não se confunde o contrato preparatório com as negociações, nas quais as partes não assumem obrigações, mas sim, chegar a um denominador comum com relação ao conteúdo da avença que pretendem celebrar.
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Contrato Preliminar
FACULDADE DE DIREITO – PROF. ANDREI BRETTAS GRUNWALD
	O prof. Lisboa ensina que se no “contrato preliminar não contiver a previsão do exercício do direito de arrependimento, qualquer das partes poderá exigir o cumprimento da obrigação de celebrar o contrato definitivo. Inexistindo prazo previsto no contrato preparatório para tanto, a pessoa que tomar a iniciativa deverá proceder á notificação da outra, fixando-se prazo para a celebração do negócio.”
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Contrato Preliminar – Responsabilidade Civil
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 Recusa de Contratar: injustificadamente possibilita ao prejudicado o seu desfazimento e a percepção de indenização por perdas e danos. Princípios do artigo 186 e 187 do CC. Ver artigo 35 do CDC.
 Rompimento das negociações preliminares: frustração da contratação. 
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Contrato Definitivo - Conclusão
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	Em estando os contratantes de acordo com todas as condições estabelecidas, firma-se o contrato definitivo.
	O contrato definitivo gera a responsabilidade civil plena (art. 389 a 391 do CC).
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Formação - Local
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	 O artigo 435 do Código Civil estabelece que o contrato é considerado celebrado no local em que foi proposto.
	 Em virtude do princípio da autonomia das partes contratantes, podem elas escolher o foro competente e a lei aplicável ao instrumento.
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Contrato Eletônico
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	Nos contratos eletrônicos aplicam-se as regras previstas no Código Civil e Código de Defesa do Consumidor.
	Neste contrato, admite-se a sua formação como previsto anteriormente (presentes e ausentes), sendo aplicado a teoria da recepção para o último.

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